Bom dia,
Posso entrar na vossa cessão de terapia de grupo?
Concordo com o que dizem.
Mas coloco uma questão que parece não estarem a considerar:
A doutrina da NATO, aplicável a Portugal e, de certo modo, á Ucrânia diz (penso eu...) que CAS deve ser feito num ambiente em que as nossas forças têm domínio do espaço aéreo sobre o campo de batalha.
E com isso, ter a capacidade de suprimir as defesas AA do inimigo.
Considerando que Portugal está a actuar num cenário desses (atingido com o uso de nossos F-16 ou por meios aéreos amigos)...
Considerando que temos no terreno uma companhia (Como a da Roménia), ou então, porque a situação é mesmo muito grave, reforçamos essa companhia com a companhia que está na RCA...
NOTA:
Só acredito na existência dessas duas forças - não vejo mais nada que esteja operacional ...
ENTÃO:
O que é melhor para CAS?
1) - Dispor de 6 helicópteros de atáque AH1-V muito complexos (não conseguimos comprar mais, certo?)...
2) - Dispor de 12 A29Ns relativamente simples.
Obviamente, aepsar de a situação da falta de pessoal ser critica (o que coloca um grande entrave à operação de unidades de escalão brigada) existem mais unidades operacionais e continua a existir a capacidade de operar um batalhão reforçado. (o que está previsto é que o exercito tenha a capacidade de operar e sustentar em simultaneo com 3 unidades de combate de escalão batalhão reforçado).
Alias, a composição da FRI em prontidão imediata:
1 SOTG
1 companhia de paraquedistas.
Em prontidão alargada a composição alarga-se a
-FOE (varios SOTG + CCA)
-Um dos BIPARA (aqui entram algumas questoes: apesar de doutrinariamente dever ser, por exemplo, 1 Companhia do 1º BIPARA em prontidão imediata e o 2º BIPARA em prontidão alargada, devido às dificuldades de Pessoal e a possivel presença de uma companhia na RCA, a organização é variavel para que seja sempre garantido um batalhão em prontidão.
- 1 FFZ
Este é o "core" da FRI. Depois consoante a natureza da operação são adicionadas unidades do AgrISTAR, BOAP, GAC10,5, CEng, NOTP e obviamente os navios e aeronaves necessarias.
Do ponto de vista operacional, o maior desafio não estaria no envio das forças. Estaria na sua sustentação e rotação caso fosse exigida uma missão mais prolongada no tempo que exigisse rotação de tropas a este nivel de dimensão ou caso fosse necessario operar forças mais pesadas recorrendo à BrigInt e BrigMec.
Sobre o que disse da companhia que está na RCA: FRI é uma coisa e FND é outra. A compisição de uma é independente da outr. Quando se faz o planeamento das FND, é feito tambem o da FRI de forma a que a ambas as missões sejam possiveis. Recordo que aqui nem sequer entra em equação a companhia que está na Romenia uma vez que a BrigInt não faz parte da FRI.