Indústria Automóvel

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #150 em: Agosto 11, 2023, 01:06:18 pm »
Portugal está a ter grandes vendas de componentes automóveis.

https://www.razaoautomovel.com/noticias/industria-automovel-exportacao-componentes-afia/?fbclid=IwAR3MUmGddg8wiizChy7KGDi6RnPPkPIMl1UmUU268A0wH_0fQLui-6E_Aus

Infelizmente parece que o governo despreza completamente o sector! Estamos a falar de exportações mensais de mais de 1000 milhões de euros, só de peças!!!!!

Se somarmos os mais de 300 000 carros produzidos em Portugal, em que 97% é para exportar, podemos ver a importância deste sector que dá tanto dinheiro a ganhar ao país e temos problemas para armazenar e escoar tanto carro!!!!!

https://www.razaoautomovel.com/noticias/producao-automovel-portugal-2022/
« Última modificação: Agosto 11, 2023, 01:06:39 pm por Viajante »
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #151 em: Outubro 10, 2023, 09:52:34 pm »
Uma prenda do Costa para todos os portugueses, ou compram um carro novo para combaterem as alterações climáticas (e por acaso, mas só por acaso pagam mais uma fortuna de IVA, IA, taxas e taxinhas) ou vão ter um agravamento no IMI para os carros mais idosos!

Toda a gente sabe que os portugueses não trocam mais frequentemente de carro porque adoram andar de clássicos (o parque automóvel nacional tem uma média de idade de 15 anos!!!!! https://www.escapelivre.com/2023/01/a-idade-media-do-parque-automovel-europeu-e-nacional-todos-os-numeros/)

Ligeiros de passageiros e motas com mais de 16 anos terão IUC agravado até 25 euros

Esta reforma ambiental do IUC terá um limite de 25 euros por veículo em 2024, sendo este valor progressivamente aumentado até que a taxa de IUC represente a totalidade da tributação relativa ao CO2 emitido.



Além de incluir na proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024) o incentivo ao abate de veículos em final de vida (matriculados até 2007), com um impacto orçamental estimado de 129 milhões de euros para o abate de 45 mil veículos no próximo ano, o Governo quer introduzir também uma "reforma ambiental do IUC - Imposto Único de Circulação".

Estão abrangidos três milhões de veículos ligeiros de passageiros e 500 mil motociclos, com um impacto orçamental de 84 milhões de euros. Ainda no IUC, o Governo prevê que em 2024 todas as categorias sofrerão atualizações à taxa de inflação prevista, com uma estimativa de crescimento da receita deste na ordem dos 98,2 milhões de euros (+20,1%, para os 587 milhões) que reflete também a criação desta componente ambiental, no âmbito da fiscalidade verde.

O objetivo, diz a proposta de Orçamento do Estado entregue esta terça-feira, é "onerar os contribuintes na medida do custo ambiental e viário que estes provocam" através do pagamento do respetivo IUC. Assim, os proprietários de veículos ligeiros de passageiros mais recentes, com matrícula posterior a 2007 (categoria B do IUC) serão tributados em 2024 com base na cilindrada e nas emissões de CO2 (componente ambiental).

No entanto, os veículos ligeiros de passageiros (categoria A) e os motociclos (categoria E) com matrícula anterior a 2007 serão tributados em IUC exclusivamente com base na cilindrada, sem se considerar a componente ambiental.

De acordo com o Governo, esta reforma ambiental do IUC terá um limite de 25 euros por veículo em 2024, sendo este valor progressivamente aumentado até que a taxa de IUC represente a totalidade da tributação relativa ao CO2 emitido por estes veículos.

"Esta medida conjuga-se com a criação de um incentivo ao abate de veículos antigos, que visa promover a renovação do parque automóvel e a descarbonização do transporte de passageiros", sublinha o Governo, acrescentando: "Com a reforma proposta, a tributação dos veículos da categoria A e E passa agora a cumprir as exigências ambientais que o Governo pretende acautelar, através da introdução da componente ambiental (emissões de CO2) também para estes veículos".

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/automovel/detalhe/ligeiros-de-passageiros-e-motas-com-mais-de-16-anos-terao-iuc-agravado-ate-25-euros

Tudo em nome do Ambi€nt€  :mrgreen:
« Última modificação: Outubro 10, 2023, 09:52:57 pm por Viajante »
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #152 em: Outubro 11, 2023, 04:47:12 pm »
Incentivo ao abate de carros com mais de 16 anos deverá rondar os 3 mil euros

Após anos de reivindicação do setor automóvel, o Governo incluiu na proposta de Orçamento do Estado para 2024 um incentivo ao abate de veículos com matrículas anteriores a 2007. O montante do incentivo deverá rondar os três mil euros.



Uma das novidades que constam da proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024) apresentada terça-feira pelo Governo é a introdução de um incentivo ao abate de veículos em final de vida, ou seja, automóveis ligeiros, de passageiros ou de mercadorias, com matrículas até 2007.

A medida não foi ainda detalhada, mas o Ministério das Finanças estima um impacto orçamental de 129 milhões de euros e que beneficiem deste apoio 45 mil veículos.

Contas feitas, o valor médio do incentivo ronda os três mil euros. Mais precisamente 2.867 euros por veículo.

O incentivo pressupõe que os beneficiários entreguem um veículo com mais de 16 anos e que cumpram uma das seguintes condições:

- a aquisição de um veículo de zero emissões novo ou usado, com um máximo de quatro anos;
- a aquisição de um veículo novo a combustão interna com emissões reduzidas (sendo que terá de ser fixado o limite das emissões de CO2 para esta classificação);
- a aquisição de bicicletas de carga;
- adote a opção de depósito em Cartão da Mobilidade (que poderá ser utilizado para a aquisição de serviços de transporte público e mobilidade partilhada).

O valor dos incentivos não deverá ser idêntico para todos os casos, cabendo ao Governo determinar o montante dos incentivos para cada um dos casos, bem como o número de incentivos a atribuir em cada uma das situações.

Assim, quem entregue para abate um carro com 16 ou mais anos e compre um veículo de zero emissões novo deverá receber um incentivo mais elevado, desconhecendo-se, para já, até que montante poderá ascender. No caso da aquisição de um carro de zero emissões usado o incentivo poderá ser um pouco inferior.

O benefício pecuniário para quem opte pela compra de um veículo novo a combustão interna (gasolina ou diesel) com emissões reduzidas deverá ser menor do que nos casos anteriores, enquanto na compra de bicicletas de carga e da opção do "saldo em Cartão da Mobilidade" o valor deverá ser ainda mais baixo.

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas-publicas/orcamento-do-estado/detalhe/incentivo-ao-abate-de-carros-com-mais-de-16-anos-devera-rondar-os-3-mil-euros

O Costa é um comercial cheio de recursos!
Ainda não se sabe o valor atribuído por exemplo, para o abate de um carro a combustão com 16 ou mais anos (ainda falta publicar legislação, mas pela média estamos a falar em 3000€ de incentivos, pode ser superior, se o carro a comprar não tiver emissões de CO2........ carros eléctricos portanto).

Se fizerem as contas a um eléctrico barato, estilo Dacia Spring, o mesmo custa a passar os 20.000€ e.... em IVA são quase 4.000€!
Grande Costa! Se toda a gente aderir, o Costa fica a ganhar! É um génio!
 

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sergio21699

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #153 em: Outubro 13, 2023, 11:05:28 am »
O problema é que o aumento não é de 25€ nem nada que se pareça... A minha Scenic de 2001 passa de 55€ para 160€ e embora em 2024 o aumento não possa ser superior aos tais 25€ nada impede que em 2025 não tenha já o aumento total.

E viva o Costa ... 🤑🤡
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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Malagueta

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #154 em: Maio 11, 2024, 01:35:17 pm »
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/automovel/detalhe/adamastor-furia-supercarro-portugues-sera-produzido-em-matosinhos-num-investimento-de-17-milhoes

damastor Furia: “Supercarro” português será produzido em Matosinhos num investimento de 17 milhões
"Vamos apresentar no dia 14 a versão de estrada, mas duas versões foram desenhadas e vão entrar em produção: a versão de estrada, limitada a 60 unidades, e a versão de competição, que em princípio não terá limite”, anunciou o empresário Ricardo Quintas.



O Adamastor Furia, novo 'supercarro' português fruto de 17 milhões de euros de investimento e com produção estimada em 60 veículos de estrada, será apresentado na terça-feira e produzido em Matosinhos, disse à Lusa um responsável pelo projeto.

"É um veículo de alta 'performance' [prestação] todo construído e desenvolvido em Portugal", começou por dizer à Lusa Ricardo Quintas, cofundador e gerente da Adamastor, empresa automóvel portuguesa cuja origem remonta a 2012.

Segundo Ricardo Quintas, o automóvel, cuja velocidade máxima pode ir até aos 300 quilómetros por hora, "é todo ele construído em carbono, com um motor de posição central e tração traseira", sendo fruto de um investimento que rondou os 17 milhões de euros desde 2019 até este ano.

Nós vamos apresentar, no dia 14 [terça-feira] a versão de estrada, mas duas versões foram desenhadas e vão entrar em produção: a versão de estrada, limitada a 60 unidades, e a versão de competição, que em princípio não terá limite, porque as equipas podem sofrer acidentes e ter que necessitar de reparar ou substituir chassis", explicou à Lusa o empresário.

A opção comercial da empresa, que conta atualmente com 14 trabalhadores, foi "atacar num mercado de nicho e fazer séries limitadas, direcionadas para um mercado específico", conjugando um custo industrial "não muito alto", por não haver produção em série, com um investimento maior na investigação.

"Adquirimos um espaço [em Perafita, Matosinhos], dotámos o espaço de todas as máquinas e equipamentos necessários, alguns dos equipamentos foram desenhados e produzidos por nós.


O Adamastor Furia, novo 'supercarro' português fruto de 17 milhões de euros de investimento e com produção estimada em 60 veículos de estrada, será apresentado na terça-feira e produzido em Matosinhos, disse à Lusa um responsável pelo projeto.

 


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"É um veículo de alta 'performance' [prestação] todo construído e desenvolvido em Portugal", começou por dizer à Lusa Ricardo Quintas, cofundador e gerente da Adamastor, empresa automóvel portuguesa cuja origem remonta a 2012.

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Segundo Ricardo Quintas, o automóvel, cuja velocidade máxima pode ir até aos 300 quilómetros por hora, "é todo ele construído em carbono, com um motor de posição central e tração traseira", sendo fruto de um investimento que rondou os 17 milhões de euros desde 2019 até este ano.

 

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A opção comercial da empresa, que conta atualmente com 14 trabalhadores, foi "atacar num mercado de nicho e fazer séries limitadas, direcionadas para um mercado específico", conjugando um custo industrial "não muito alto", por não haver produção em série, com um investimento maior na investigação.

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"Adquirimos um espaço [em Perafita, Matosinhos], dotámos o espaço de todas as máquinas e equipamentos necessários, alguns dos equipamentos foram desenhados e produzidos por nós.

 

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Todo o 'tooling' [equipamentos para produção, como moldes] deste carro foi desenvolvido por nós internamente e produzido parcialmente por nós, e outras partes produzidas fora", no caso componentes como o motor, travões, jantes, pneus, eletrónica ou a matéria prima do 'tooling'.

Para "alguns componentes em metal" houve recurso a parceiros nacionais, mas o desenho, fabricação dos moldes, é totalmente nacional, fazendo com que "90% do valor acrescentado do projeto seja português", segundo o responsável.

O processo de desenvolvimento contou inclusivamente com recurso à realidade virtual: "os nossos engenheiros enfiavam uns óculos e, na sala que nós tínhamos, eles conseguiam ver se havia algum conflito" técnico, algo que "ajudou a poupar muito dinheiro no desenvolvimento do carro", partilhou.

 

"Como o carro foi criado de raiz, tudo teve que ser reinventado. Nós reinventámos todo o processo produtivo", com recurso a compósitos, ao invés de aço e alumúnio (como sucede na indústria automóvel), produzindo moldes "muito mais rapidamente" e podendo corrigi-los muito mais rapidamente.

 

O motor estará "preparado para usar combustíveis sintéticos" e também etanol, não permitido para já em Portugal.

 

De acordo com Ricardo Quintas, o projeto é "viável com uma produção anual de 25 carros, mais a versão de competição e peças de reposição", e, "consoante a reação do mercado", a empresa poderá ser equipada com "mais meios ou menos meios produtivos".

 

A empresa fez "um estudo de mercado para identificar a dimensão do mercado e as exigências desse mercado", e imediatamente após isso o carro começou a ser desenhado sob o princípio da "função definir a forma".

"Nós quando fizemos o estudo de mercado não olhámos para Portugal, olhámos para o mundo inteiro", disse à Lusa, tendo já sinalizados mercados como o europeu e os Emirados Árabes Unidos como os inicialmente mais atrativos para a venda, e, numa fase seguinte, decorrendo das homologações, "Américas, Oceania e Ásia".

Detalhes como o preço do veículo, o seu 'design' e demais características serão revelados na terça-feira.