Invasão da Ucrânia

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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5595 em: Fevereiro 04, 2024, 07:42:30 am »
Este ano vai ser o ano dos ataques ao que faz doer o regime Russo...o bolso!

Uma jogada muito inteligente da Ucrânia e que pode dar-lhes dividendos muito maiores do que destruir toda uma coluna militar Russa como vi à 15 minutos atrás.
Eu já tinha alertado que a Rússia iria sentir muitas dificuldades em proteger todo o seu território de ameaças aéreas...

Uma pequena correção... são ameaças terroristas
Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5596 em: Fevereiro 04, 2024, 07:49:49 am »

O milhazes zuca, é um nojo.

Mas sigam esse salafrario , mais os outros dois na sic....
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Viajante

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5597 em: Fevereiro 04, 2024, 10:20:47 am »
Este ano vai ser o ano dos ataques ao que faz doer o regime Russo...o bolso!

Uma jogada muito inteligente da Ucrânia e que pode dar-lhes dividendos muito maiores do que destruir toda uma coluna militar Russa como vi à 15 minutos atrás.
Eu já tinha alertado que a Rússia iria sentir muitas dificuldades em proteger todo o seu território de ameaças aéreas...

Uma pequena correção... são ameaças terroristas

Os putinianos fazem cada contorcionismo! A rúSSia invade um país vizinho, destrói as insfraestruturas Ucranianas, Centrais eléctricas, dinamita barragens, assalta centrais nucleares, destrói hospitais, escolas....... mas não é terrorismo! A Ucrãnia responde, e muito bem, destruindo alvos russos na própria rússia, com quem está em guerra, note-se, mas aí já é terrorismo!?!?!!?

Patético! Tal e qual como o patriota..... russo que previa que a rússia ía moer o exército Ucraniano até não sobrar nada! Realmente temos visto isso, mesmo com grupos terroristas a apoiar o czar, munições vindas da Coreia do Norte e do Irão (ainda há quem afirme sem se rir que o stock russo não tem fundo)!

Como dizia o Agostinho, agora é aguentar, qualquer russo já sabe que se vai parar à Ucrãnia, o mais certo é não voltar, assim como os sistemas de armas que para lá levem! É aguentar e rezar por mais um dia de cada vez!
 
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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5598 em: Fevereiro 04, 2024, 12:15:35 pm »


Durante a II guerra mundial, a propaganda do III Reich, considerava que os "regimes" da judiaria inglesa e americana, efetuavam bombardeamentos de terror sobre as inocentes populações alemães e sobre pacíficas fábricas de salsichas (convertidas para produzir munições, claro)


Os regimes agressivos, como o da Alemanha nazi e o da Russia fascista, foram para a guerra, a acreditar que não haveria praticamente resposta por parte do outro lado.
Hitler tinha-se habituado aos territórios ocupados, às anexações e a uma guerra, em aliança com a Russia contra a Polónia.
Putin tinha-se habituado à invasão da Georgia, da Crimeia e do Don Bass.

Em 1940/1941, quando a coisa começou a sério e o inimigo eram os americanos e os ingleses, eles passaram a ser considerados terroristas.
Os russos, com a Ucrânia a aumentar a quantidade de drones, vão pelo mesmo caminho...

Não nos devemos espantar por o raciocinio dos nazi-fascistas, sejam russos seja alemães ser basicamente o mesmo ...
« Última modificação: Fevereiro 04, 2024, 12:17:34 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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CruzSilva

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5599 em: Fevereiro 04, 2024, 12:16:02 pm »
Este ano vai ser o ano dos ataques ao que faz doer o regime Russo...o bolso!

Uma jogada muito inteligente da Ucrânia e que pode dar-lhes dividendos muito maiores do que destruir toda uma coluna militar Russa como vi à 15 minutos atrás.
Eu já tinha alertado que a Rússia iria sentir muitas dificuldades em proteger todo o seu território de ameaças aéreas...

Uma pequena correção... são ameaças terroristas
Até dás pena. ::)
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raphael

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5600 em: Fevereiro 04, 2024, 12:40:59 pm »
A RUS invade a UKR, legitima-se ao fazê-lo, é a força opressora, ataca todo o território da UKR.
A UKR com apoio ocidental em meios materiais defende-se, reforça-se e inicia contra ataque, começa nas zonas ocupadas do seu território, vê os russos a manterem a componente logística na linha da frente, atacam atrás da linha de frente, vão às reservas, têm de retirar aos russos a vontade e os meios para combater.

se há ameaça terrorista da UKR face à RUS que dizer da RUS desde o inicio que invadem de forma ilegítima um Estado soberano, já em 2014, quanto mais em 2022...

toca a ceder é mais Scalp, Stormshadow, sistemas Patroit, Himars e MLRS...pode ser que como os alemães não fornecem Taurus, os próximos dos ingleses e franceses já venham desbloqueados dos 250km de alcance...e com apoio de reapers e awacs e satelites consigam forçar o Putin a saltar de Moscovo para S. Petersburgo e depois levar umas fogachadas do mar...

Um dia destes ainda temos o Medvedev na Duma na Sibéria...
Um abraço
Raphael
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Lusitano89

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5601 em: Fevereiro 04, 2024, 01:18:50 pm »
 

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Apone

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5602 em: Fevereiro 04, 2024, 02:50:13 pm »
Se há coisa "fofa", cute e engraçada.. é os russos (e todos os seus defensores ignorantes) fazerem-se de vítimas quando são bem enrab**** pelos ucranianos.

Esta semana foi um fartote; uma corveta transformada em coral artificial, ataques em bases aéreas na crimeia, ataques em depósitos de munições e refinarias em território russo, uma série de ataques banzai russos completamente destroçados em kreminna, novomykhailivka, yampolivka etc, etc,

Ah, e não se esqueçam, repitam comigo;

Citar
"A russia está a ganhar e a ucrãnia já perdeu a guerra".

Agora vocês;...
 

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Lusitano89

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5603 em: Fevereiro 05, 2024, 01:38:25 pm »
 

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Malagueta

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5604 em: Fevereiro 05, 2024, 04:43:21 pm »
Três maneiras combinadas para derrotar a Rússia em 2024 (um artigo de Valery Zaluzhny)

https://cnnportugal.iol.pt/guerra/russia/tres-maneiras-para-derrotar-a-russia-em-2024-um-artigo-de-valerii-zaluzhnyi/20240202/65bbcf69d34e371fc0bca09a

OPINIÃO || Comandante-em-Chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Valerii Zaluzhnyi, expõe a sua estratégia para derrotar a Rússia e os desafios que impedem o seu país de avançar militarmente

Chefe do exército ucraniano: a configuração da guerra mudou
Nota do editor: Valery Zaluzhny é Comandante-em-Chefe das Forças Armadas da Ucrânia desde 2021. Este artigo foi escrito antes do anúncio previsto da sua demissão. As opiniões expressas neste comentário são da sua exclusiva responsabilidade.

 

A Segunda Guerra Mundial terminou há quase 80 anos, mas o seu legado na definição da visão estratégica da guerra persiste até aos dias de hoje.

Quaisquer que tenham sido os notáveis avanços nos domínios da aviação, da tecnologia de mísseis e dos meios espaciais, por exemplo, o conceito de vitória permanece inalterado: destruir o inimigo e capturar ou libertar território.

E, no entanto, cada guerra é única.

E não há maior desafio para um comandante militar, na minha opinião, do que compreender - em tempo útil - como cada guerra é moldada de forma diferente.

Em primeiro lugar, pelo progresso tecnológico, que determina o desenvolvimento de armas e equipamentos.

E, em segundo lugar, pelas condições políticas internas e externas e pelo ambiente económico.

A vitória requer uma estratégia única e segue uma lógica única.

Atualmente, sabe-se que um dos principais motores desta guerra é o desenvolvimento de sistemas de armas não tripuladas.

Estes estão a proliferar a um ritmo alucinante e o âmbito das suas aplicações é cada vez maior.

Fundamentalmente, são estes sistemas não tripulados - como os drones -, juntamente com outros tipos de armas avançadas, que constituem a melhor forma de a Ucrânia evitar ser arrastada para uma guerra de posição, em que não temos vantagem.

Mas embora o domínio dessas tecnologias seja fundamental, não é o único fator que influencia a estratégia atual.

Temos de nos confrontar com uma redução do apoio militar dos nossos principais aliados, que se debatem com as suas próprias tensões políticas.

Os stocks de mísseis, interceptores de defesa aérea e munições de artilharia dos nossos parceiros estão a esgotar-se, devido à intensidade das hostilidades na Ucrânia, mas também devido a uma escassez global de cargas propulsoras.

A Rússia, tomando nota da forma como os desenvolvimentos no Médio Oriente desviaram a atenção internacional, poderá procurar provocar novos conflitos noutros locais.

A fragilidade do regime de sanções internacionais significa que a Rússia, em parceria com alguns outros, ainda é capaz de utilizar o seu complexo militar-industrial para levar a cabo uma guerra de desgaste contra nós.

Temos de reconhecer a vantagem significativa de que o inimigo goza na mobilização de recursos humanos e como isso se compara com a incapacidade das instituições estatais na Ucrânia para melhorar os níveis de efectivos das nossas forças armadas sem recorrer a medidas impopulares.

Por último, continuamos a ser prejudicados pelas imperfeições do quadro regulamentar do nosso país, bem como pela monopolização parcial da indústria da defesa. Estes factores conduzem a estrangulamentos na produção - em munições, por exemplo - que aprofundam ainda mais a dependência da Ucrânia dos seus aliados em termos de fornecimentos.

A nossa experiência de combate, especialmente desde 2022, é única - mas, no interesse da vitória, temos de encontrar constantemente novas formas e novas capacidades que nos ajudem a ganhar vantagem sobre o inimigo.

Talvez a prioridade número um neste domínio seja o domínio de todo um arsenal de veículos não tripulados (relativamente) baratos, modernos e altamente eficazes e de outros meios tecnológicos.

Esses meios já permitem aos comandantes monitorizar a situação no campo de batalha em tempo real, de dia e de noite, e em todas as condições meteorológicas.

Mas não é só isso.

Eles fornecem informações em tempo real que permitem o ajustamento do fogo 24 horas por dia, sem pausa - dando-nos a capacidade de efetuar ataques de alta precisão contra alvos inimigos em posições avançadas e em profundidade.

Em suma, isto significa nada menos do que a reformulação total das operações no campo de batalha - e o abandono de um pensamento ultrapassado e estereotipado.

As novas operações podem incluir a criação de campos digitais, o controlo do ambiente radioeletrónico ou uma operação combinada que utilize drones de ataque e recursos cibernéticos.

Estas operações serão coordenadas e conduzidas sob um único conceito e plano.

De forma crucial, o objetivo nem sempre será apenas o combate.

Poderá procurar reduzir as capacidades económicas do inimigo, isolá-lo ou desgastá-lo.

As operações de ataque podem ter objectivos psicológicos.

Dito isto, para já, a prioridade continua a ser a melhoria da situação no campo de batalha.

E, neste domínio, a tecnologia tem uma superioridade incontestável sobre a tradição.

O controlo remoto destes meios significa menos soldados em perigo, reduzindo assim o nível de perdas humanas.

Oferece a oportunidade de reduzir (embora certamente não eliminar) a dependência de material pesado nas missões de combate e na condução geral das hostilidades.

E abre a possibilidade de infligir ataques súbitos e maciços contra instalações de infraestruturas críticas e centros de comunicações sem utilizar mísseis dispendiosos ou aviões tripulados.

Outras vantagens tornar-se-ão evidentes com o tempo, embora, como é óbvio, o inimigo esteja sempre à procura de formas de se defender contra essas operações e de tomar ou recuperar a iniciativa.
Assim, os sistemas de defesa também precisam de ser constantemente melhorados, tal como as contramedidas que visam a utilização de novas tecnologias pelo inimigo.

O desafio para as nossas forças armadas não pode ser subestimado.

Trata-se de criar um sistema estatal de rearmamento tecnológico completamente novo.

Tendo tudo em conta neste momento, pensamos que a criação de um sistema deste tipo pode ser concretizada em cinco meses.

Os nossos parceiros são da mesma opinião.

Este tempo será gasto na criação de uma estrutura organizacional adequada, no preenchimento e equipamento de posições, na formação e apoio, na construção de infra-estruturas de apoio e logística e no desenvolvimento de um quadro doutrinário.

Em conclusão, em 2024, temos de concentrar os nossos principais esforços em três áreas.

Criar um sistema para dotar as nossas forças armadas de meios de alta tecnologia.

Introduzir uma nova filosofia de treino e de guerra que tenha em conta as restrições dos meios e a forma como podem ser utilizados.

E dominar novas capacidades de combate o mais rapidamente possível.

Já possuímos capacidades para eliminar o inimigo e assegurar a existência de um Estado.

O nosso objetivo tem de ser aproveitar o momento - maximizar a nossa acumulação das mais recentes capacidades de combate, o que nos permitirá afetar menos recursos para infligir o máximo de danos ao inimigo, pôr fim à agressão e proteger a Ucrânia da mesma no futuro.
 

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LuisPolis

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5605 em: Fevereiro 05, 2024, 04:50:37 pm »
...

Temos de reconhecer a vantagem significativa de que o inimigo goza na mobilização de recursos humanos e como isso se compara com a incapacidade das instituições estatais na Ucrânia para melhorar os níveis de efectivos das nossas forças armadas sem recorrer a medidas impopulares.

Por último, continuamos a ser prejudicados pelas imperfeições do quadro regulamentar do nosso país, bem como pela monopolização parcial da indústria da defesa. Estes factores conduzem a estrangulamentos na produção - em munições, por exemplo - que aprofundam ainda mais a dependência da Ucrânia dos seus aliados em termos de fornecimentos.

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Então é por causa disso que o poder político quer correr com o gajo.
 

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os_pero

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5606 em: Fevereiro 05, 2024, 05:02:27 pm »
...

Temos de reconhecer a vantagem significativa de que o inimigo goza na mobilização de recursos humanos e como isso se compara com a incapacidade das instituições estatais na Ucrânia para melhorar os níveis de efectivos das nossas forças armadas sem recorrer a medidas impopulares.

Por último, continuamos a ser prejudicados pelas imperfeições do quadro regulamentar do nosso país, bem como pela monopolização parcial da indústria da defesa. Estes factores conduzem a estrangulamentos na produção - em munições, por exemplo - que aprofundam ainda mais a dependência da Ucrânia dos seus aliados em termos de fornecimentos.

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Então é por causa disso que o poder político quer correr com o gajo.

Eu desconheço nem estou muito interessado na história dos 2, mas acho que é normal haver um certo atrito quando existe 2 pessoas com personalidade forte e que sabem o que querem, de um lado temos o um militar que está centrado e focado em encontrar soluções para o conflito onde está, no outro lado acredito que está um politico (no bom sentido da palavra) onde para além de ter que dar as melhores condições ao militar para ganhar a guerra também tem de garantir e se preocupar com outras (A Mobilização não é um tema simples pois se o Putin que comando uma quase ditadura tem algum cuidado na maneira como as coisas são feitas, imagem numa democracia) coisas que para o militar podem ser insignificantes.
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5607 em: Fevereiro 05, 2024, 05:11:40 pm »
...

Temos de reconhecer a vantagem significativa de que o inimigo goza na mobilização de recursos humanos e como isso se compara com a incapacidade das instituições estatais na Ucrânia para melhorar os níveis de efectivos das nossas forças armadas sem recorrer a medidas impopulares.

Por último, continuamos a ser prejudicados pelas imperfeições do quadro regulamentar do nosso país, bem como pela monopolização parcial da indústria da defesa. Estes factores conduzem a estrangulamentos na produção - em munições, por exemplo - que aprofundam ainda mais a dependência da Ucrânia dos seus aliados em termos de fornecimentos.

...


Então é por causa disso que o poder político quer correr com o gajo.

Eu desconheço nem estou muito interessado na história dos 2, mas acho que é normal haver um certo atrito quando existe 2 pessoas com personalidade forte e que sabem o que querem, de um lado temos o um militar que está centrado e focado em encontrar soluções para o conflito onde está, no outro lado acredito que está um politico (no bom sentido da palavra) onde para além de ter que dar as melhores condições ao militar para ganhar a guerra também tem de garantir e se preocupar com outras (A Mobilização não é um tema simples pois se o Putin que comando uma quase ditadura tem algum cuidado na maneira como as coisas são feitas, imagem numa democracia) coisas que para o militar podem ser insignificantes.

Numa democracia até poderá ser mais fácil visto que a liderança poderá ter mais legitimidade, no entanto depende do contexto. Existem ditaduras que são autênticas casas de papel.
"Se servistes à pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma." - Padre António Vieira
 

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dc

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5608 em: Fevereiro 06, 2024, 12:15:10 am »
O cuidado do Putin a nível do recrutamento limita-se a uma parte da população. As minorias foram essencialmente obrigadas a ir.

Entretanto, era mais que sabido que a Rússia teria sempre mais potencial em termos de recrutamento, desde logo por ter uma população consideravelmente maior. No entanto, não só os seus números não são infinitos, como os meios disponíveis também não.
 

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Viajante

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5609 em: Fevereiro 06, 2024, 02:25:56 am »