Invasão da Ucrânia

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PTWolf

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1215 em: Janeiro 16, 2023, 07:42:44 pm »
Citar
O objectivo da URSS, e mais tarde da Rússia, não era ganhar a Guerra Fria, mas sair de um confronto militar entre Oriente e Ocidente que poderia ter terminado numa catástrofe nuclear. Moscovo, juntamente com Washington, encontrou esta saída, fazendo progressos não tanto no seu próprio interesse como no do mundo como um todo.
Este resultado não foi de todo sobre a absorção do Oriente pelo Ocidente ou a subjugação económica, legal e cultural do espaço pós-soviético. Tratava-se de uma cooperação igualitária e da construção conjunta de uma nova realidade política e económica.

Convenhamos que a Alemanha de forma muito ingénua tentou de facto estabelecer uma relação de cooperação e aproximar a Rússia do espaço e valores europeus.

A guerra desencadeada pela Rússia contra a Ucrânia deita toda a narrativa da publicação que fez por agua a baixo. 
 

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LuisPolis

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1216 em: Janeiro 16, 2023, 07:43:29 pm »
Neste vídeo sobre a utilização de uma peça Francesa de 155 [mm] o apontador usa um telemóvel (lanterna) para iluminar os comandos (coordenadas do alvo). Isso é normal ou falta aí um dispositivo qualquer?

https://s2.cdnstatic.space/wp-content/uploads/2023/01/TRF.mp4?_=2
 

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embaixada

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1217 em: Janeiro 16, 2023, 08:23:32 pm »
As West Sends More Armor to Ukraine, Why "Turning the Tide" is still Fantasy
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1218 em: Janeiro 16, 2023, 08:28:45 pm »
Sanctions are working

Russia’s gas supplies to China via Power of Siberia hit 15.5 bcm in 2022, says Novak
https://tass.com/economy/1562675
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1219 em: Janeiro 16, 2023, 11:26:42 pm »

Na Síria era garrafas de gás...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1220 em: Janeiro 16, 2023, 11:55:41 pm »
Sanctions are working

Russia’s gas supplies to China via Power of Siberia hit 15.5 bcm in 2022, says Novak
https://tass.com/economy/1562675

Desconversa 4.0... As sanções não são da China, toda a gente sabe que a rússia se está rapidamente a converter numa estação de abastecimento low cost chinesa e num estado seu dependente.

Sobre as sanções do Ocidente, não sei se funcionam ou não, mas a insistência e a frequência com que as correias de transmissões aputinadas têm necessidade de vir dizer que não funcionam e que não fazem sentido diz-me que alguma mossa devem provocar.
« Última modificação: Janeiro 17, 2023, 01:02:14 am por HSMW »
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1221 em: Janeiro 17, 2023, 12:22:17 am »
E a Europa está a tornar-se num estado dependente de quem? E a que preço? Quem diria que passado quase um ano desde a OME a economia europeia está no estado que está? A Russia mostrou que tem alternativas válidas ao mercado Europeu. Em que é que as sanções condicionaram a política militar russa ainda está por descobrir.
« Última modificação: Janeiro 17, 2023, 12:27:23 am por embaixada »
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1222 em: Janeiro 17, 2023, 01:22:22 am »
Talvez a memória do Caro Fraz não seja fiável. Para desfazer as dúvidas de quantos himars a Russia reivindicou ter destruido o melhor é colocarem aqui o link ( ou citação) do ministério da defesa Russo.
Como disse, terás que somar todas as declarações de HIMARS abatidos... que são práticamente semanais, ainda há dias abateram mais 2 em Krematorsk (segundo a propaganda da mãe russa..)

Por exemplo, a 2 de agosto:
https://www.kyivpost.com/russias-war/pentagon-claims-that-the-destruction-of-himars-by-russian-army-are-false.html

(...)
The United States Pentagon claims a statement made on August 2 by Russian Defense Minister Sergei Shoigu that six American HIMARS multiple launch rocket launchers (MLRS) were destroyed in Ukraine is “patently false,” insisting that the Ukrainian army is successfully using provided weapons extremely effectively.
(...)
HIMARS, or High Mobility Artillery Rocket System, is an American-supplied missile system that Ukraine has used to deprive Russia of a critical advantage in recent months. According to Ukrainian authorities, in the middle of July, the U.S. provided 6 HIMARS rocket systems to Ukrainian Armed Forces, and 30 additional HIMARS systems are on their way.
(...)

Ou seja, a 2 de Agosto havia 6 systemas HIMARS na Ucrânia e o Defense Minister Sergei Shoigu afirmava ter abatido as 6 em 6... nem sei porquê os americanos as continuaram a enviar se a Rússia as abatia todas...

Já a 30 de Agosto um diplomata americano:
https://mezha.media/en/2022/08/30/russians-destroyed-wooden-mock-ups-of-himars-systems-with-kalibrs/

(...)
Regarding the Russians’ almost daily reports of downed HIMARS, as one American diplomat put it: “They claimed to have hit more HIMARS than we even sent.” The same situation was with the destruction of 100,500 UAVs Bayraktar TB2 , with documented 2-3 defeats, as well as the destruction of the entire aviation of Ukraine in the first days of the war.
(...)

Tens a certeza que a 2 de Agosto só havia 6 himars cedidos à ucrânia?

A 22 de julho o business insider escrevia isto
https://www.businessinsider.com/russia-not-destroyed-himars-in-ukraine-despite-claims-pentagon-2022-7?r=US&IR=T

The HIMARS, short for High Mobility Artillery Rocket System, has proved crucial in attempts to hold back Russia's advance in the eastern Donbas region, where it is focusing its troops.

The truck-like mounted units can fire precision-targeted heavy artillery about 50 miles, depending on the rounds used.

The US has given Ukraine 12 units so far, with another four on the way, Milley said.

Quanto à alegação de que a Russia não destruiu nenhum desses sistema, o ministério da defesa Russo divulgou pelo menos dois videos a afirmar o oposto. Um deles foi mostrado no briefing do dia 17 de julho. Há quem suspeite da qualidade do video, mas não vou entrar nessa discussão.

A partir de 55s

Morning briefing of the Ministry of Defense of Russia (July 17, 2022)
O numero de 6 unidades é o numero referido no artigo, esse outro artigo refere 12... acho que cresceu até 18.
A discrepância pode ter a ver com o numero de unidades já operacionais no momento, não sei...

Quanto ao video, obrigado por me poupares os primeiros 50 segundos, vi o resto e não vi nenhum HIMARS a ser destruido, ouvi apenas (tradução) as referencias do porta-voz e imagens de reconhecimento do que poderá ser 1 HIMARS (???)

mas depois cheguei ao minuto 3:23 e aqui em casa foi gargalhada geral, a Rússia a declarar que abateu 260 aviões e 160 helicópteros de uma Força Aerea inimiga que tinha em Fev.2022: 220 aeronaves

a Rússia é mesmo um estado surreal.

Nota, os números de aeronaves abatidas confirmadas rondam os 170 para a Ucrânia e 180 para a Rússia.

Concordo que os números de aviões que os russos dizem ter abatido parecem elevados, mas há que ter vários factores em consideração a)  frota ucraniana era maior do que oficialmente se sabia antes da guerra b) Russia pode estar a contar aviões que foram danificados e depois de reparados novamente postos a operar c) doações que têm vindo a ocorrer ao longo da guerra

Neste último ponto a Bloomberg destapou recentemente um pouco do véu. Isto deve ser apenas a ponta do iceberg. De certeza que a ucrânia também tem vindo a receber migs do Leste europeu.

Ukraine Seeks Weapons to Beat Back Russia: Here’s What It’s Got
https://news.yahoo.com/ukraine-seeks-weapons-beat-back-091516367.html

Aircraft

-14 Russian-made Su-25 ground-attack jets purchased from Bulgaria by NATO states and delivered to Ukraine.

-Four Su-25s from North Macedonia.
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1223 em: Janeiro 17, 2023, 01:45:07 am »
Os Su-25 da Macedónia vem noticiado num artigo da AFM # 415 de Outubro de 2022. Página 10.

Também no mesmo numero temos na página 14, um artigo sobre a Letónia doar dois Mi-2MSB e dois Mi-8MTV-1.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1224 em: Janeiro 17, 2023, 06:30:20 am »
Ucrania ya tiene en servicio una batería de ocho obuses 105/14 donada por España



https://www.infodefensa.com/texto-diario/mostrar/4138544/ucrania-tiene-servicio-bateria-ocho-obuses-105-14-donada-espana
A España servir hasta morir
 

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Hammerhead

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1225 em: Janeiro 17, 2023, 08:01:57 am »
Entender o conflicto Russo-Ucraniano!  Sem dúvida dos melhores artigos jornalístico que pude ler até hoje sobre a crise ucraniana.
Artigo original em francês, tentei traduzir da melhor forma possível para o português. Dividi em três partes dadas as restrições do FD (máximo 20.000 caracteres).

A Síndrome Ucraniana. A anatomia do confronto militar moderno
por Victor Medvedchuk

Ouvindo muitos políticos ocidentais, é totalmente impossível compreender a natureza e os mecanismos do conflito na Ucrânia moderna. O Presidente dos EUA Biden nega qualquer envolvimento directo dos militares americanos no conflito, mas ao mesmo tempo anuncia repetidamente que os EUA estão a fornecer biliões de dólares de armas à Ucrânia. Se estão a ser gastos milhares de milhões nas necessidades militares da Ucrânia, então parece que os interesses ucranianos são excepcionalmente importantes para os EUA. Mas se os militares americanos não querem lutar lá, então talvez não sejam tão importantes. E estes carregamentos multi-biliões de dólares, o que são? Ajuda gratuita? Uma actividade com fins lucrativos? Um investimento? Algum tipo de combinação política? Sem resposta, é tudo um borrão.
Ou as recentes revelações da ex-Chanceler alemã Angela Merkel de que os acordos de Minsk eram apenas um adiamento para a Ucrânia, implicando que ninguém iria fazer a paz. Acontece então que a Rússia foi enganada. Mas para que fim? Para proteger a Ucrânia ou para atacar a Rússia? E porque teriam preferido fazer batota quando poderiam simplesmente ter implementado o que a própria Alemanha tinha recomendado? Ou será que a Alemanha recomendou antecipadamente o que era impossível de fazer? Pode-se chegar ao ponto de nos perguntarmos se os trapaceiros políticos serão esmurrados nas suas caras mentirosas, mas agora parece muito mais importante começar a limpar o nevoeiro que rodeia a situação. Afinal de contas, aconteceu desta forma e de mais nenhuma outra. O que levou a isso, quais foram as razões? E como podemos sair desta situação cada vez mais perigosa? Comecemos então a nossa análise com as origens dos acontecimentos.

Como é que a Guerra Fria terminou?

O início de qualquer nova guerra é normalmente no fim da última. O conflito ucraniano foi precedido pela Guerra Fria. A resposta à questão de como acabou realmente vai ajudar-nos a compreender a natureza do actual conflito, que não se limita à Ucrânia, mas envolve muitos países. O facto é que os países ocidentais e os países pós-soviéticos, especialmente a Rússia, têm uma percepção diferente dos resultados desta guerra.
O Ocidente reivindica inequivocamente a vitória, enquanto que a Rússia é considerada o perdedor. E uma vez que a Rússia é supostamente derrotada, o território da antiga União Soviética e do campo socialista é o prémio legítimo dos Estados Unidos e da NATO que, de acordo com o princípio do "ai dos derrotados", é tomado pelo Ocidente. A Ucrânia é, portanto, um território de influência dos EUA, da NATO e, de forma alguma, da Rússia. Por conseguinte, todas as alegações russas de ter qualquer influência na política ucraniana, para defender os seus interesses na região, são "infundadas", um claro ataque aos interesses dos EUA e da NATO. "Já não precisamos de olhar para o mundo através do prisma das relações Leste-Oeste. A Guerra Fria acabou", disse Margaret Thatcher no início dos anos 90. Ou seja, a posição do Leste, da Rússia, já não é importante. Há apenas um vector, apenas um mestre do mundo, apenas um vencedor.
A Rússia vê este processo de forma muito diferente. Não se vê a si próprio como um perdedor por qualquer meio. A sua saída da Guerra Fria foi desencadeada por reformas democráticas nas esferas política e económica, e o confronto militar foi substituído pelo comércio e integração com o Ocidente. Ou seja, se o seu antigo inimigo se tornou seu amigo hoje, não será isso uma vitória? O objectivo da URSS, e mais tarde da Rússia, não era ganhar a Guerra Fria, mas sair de um confronto militar entre Oriente e Ocidente que poderia ter terminado numa catástrofe nuclear. Moscovo, juntamente com Washington, encontrou esta saída, fazendo progressos não tanto no seu próprio interesse como no do mundo como um todo.
Este resultado não foi de todo sobre a absorção do Oriente pelo Ocidente ou a subjugação económica, legal e cultural do espaço pós-soviético. Tratava-se de uma cooperação igualitária e da construção conjunta de uma nova realidade política e económica. Assim, vemos claramente duas abordagens para o fim da Guerra Fria: o triunfo dos vencedores, por um lado, e a construção de um novo mundo, de uma nova civilização, por outro. É aqui que as coisas vão mudar.

...

Obrigado por nos dar a conhecer este artigo. Vou tentar ler esta noite se tiver tempo. E aproveito para partilhar consigo e restante comunidade este texto fundamental do presidente Russo para entender o presente conflito. O texto de meados de 2021 é longo e quem não é adepto de História vai achar a primeira parte algo enfadonha. A segunda parte é actual e toca-nos diretamente. Putin articula os seus pontos de vista com clareza de pensamento e conhecimento. Leitura essencial para quem procura entender as causas do que ocorre hoje na ucrânia.

Article by Vladimir Putin ”On the Historical Unity of Russians and Ukrainians“
July 12, 2021 17:00
http://en.kremlin.ru/events/president/news/66181

Obrigado, vou entao aproveitar os ultimos dias de férias par ler o artigo.

Aproveito e deixo aqui algumas informaçoes no que diz respeito a Ucrania:

Defesa búlgara afirma não saber nada sobre um lote de 14 aviões Su-25 que Sofia teria entregue à Ucrânia de acordo com a Bloomberg

Esquema de roubo de alimentos do exército em grande escala descoberto na Ucrânia, informa Bureau de Investigação do Estado da Ucrânia
Os investigadores apreenderam mais de 7 toneladas de alimentos, dezenas de veículos e aproximadamente $ 109.000 em várias moedas. Estes são os rendimentos de atividades ilegais.

De acordo com comunicações interceptadas, após divergências de posicionamento tático, há relatos de confrontos entre tropas ucranianas. Nos ultimos dias, ocorreram confrontos no eixo Zaporozhye entre membros da defesa territorial ucraniana e membros dos batalhões nacionalistas Azov e Kraken, de acordo com Vladimir Rogov, sete soldados morreram e outros 18 ficaram feridos durante os confrontos.

Kyiv retirou parte de suas tropas do setor de Zaporozhye para enviá-las a Soledar e Artemovsk, segundo um membro da administração regional de Zaporozhye.

General ucraniano Krivonos: "Se perdermos Bakhmut [Artiomovsk], os russos podem continuar sua ofensiva contra Slaviansk e Zaporozhye"
Segundo ele, também existe o risco de cerco das tropas ucranianas no Donbass.
Artiomovsk, que os ucranianos chamam de Bakhmout, está localizada no território da República Popular de Donetsk controlada por Kiev, ao norte de Gorlovka. É um importante centro de transporte que abastece o exército ucraniano no Donbass. A cidade de Soledar, recentemente tomada pelos russos, está localizada a 10 km de Artiomovsk.


Cerca de 100 soldados ucranianos chegaram em solo americano esta noite - eles logo começarão a treinar no sistema de mísseis Patriot em Fort Sill, OK. @ZelenskyyUa diz que o sistema fará uma diferença significativa no reforço das defesas de Kyiv contra a Rússia. @FoxNewsMMR


Um míssil russo que voava sobre a cidade de Dniepro foi abatido, disse Alexei Arestovitch, conselheiro do presidente ucraniano.
"Ele explodiu quando atingiu o prédio", observou ele.



« Última modificação: Janeiro 17, 2023, 08:45:43 am por Hammerhead »
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1226 em: Janeiro 17, 2023, 09:50:37 am »


Antes que o Embaixada diga, que a Rússia está bem boa, um russo que ganhe o salário mínimo pode adquirir 362l de combustível com o seu salário. Um português que receba o ordenado mínimo pode adquirir 450l. Sendo a Rússia um dos principais produtores de petróleo, isto só demonstra o quão desastrosa é a gestão da economia russa.
« Última modificação: Janeiro 17, 2023, 09:50:56 am por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Hammerhead

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1227 em: Janeiro 17, 2023, 12:27:12 pm »


Antes que o Embaixada diga, que a Rússia está bem boa, um russo que ganhe o salário mínimo pode adquirir 362l de combustível com o seu salário. Um português que receba o ordenado mínimo pode adquirir 450l. Sendo a Rússia um dos principais produtores de petróleo, isto só demonstra o quão desastrosa é a gestão da economia russa.

 :mrgreen:

Ridículo, não significa absolutamente nada já que os preços não são fixos e dependem de vários fatores... agora compare o preço da energia (kwh) so para eu rir...
E pergunto agora, não é que a gestão da economia Portuguesa/Europeia é desatrosa?!?
O verdadeiro sinal de inteligência não é o conhecimento, mas sim a imaginação.

 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1228 em: Janeiro 17, 2023, 12:46:35 pm »
Sanctions are working

Russia’s gas supplies to China via Power of Siberia hit 15.5 bcm in 2022, says Novak
https://tass.com/economy/1562675

Sim é verdade, aumentou a exportação de gás para a China, mas a preços muito mais baixos que recebia da Alemanha e foi obrigada a receber na moeda chinesa. No fundo estão a transformar-se num estado vassalo da china.

Você acredita mesmo que estão melhor agora?
 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1229 em: Janeiro 17, 2023, 04:51:57 pm »
Citação de: embaixada da Russia
Sanctions are working

Russia’s gas supplies to China via Power of Siberia hit 15.5 bcm in 2022, says Novak

Não é só desconversa, é mentira pura e manipulação ao melhor estilo fascista

Olhando para os dados, poderia parecer que a Russia gloriosa e vencedora está por cima da carne seca, o busilis da questão, explicado em vários forums internacionais, é que a Russia não depende da venda de petroleo e gás natural só por si.

A Russia depende do dinheiro que recebe em troca.

Neste momento, os russos estão a vender milhões de barris de petroleo à China e à India, já abaixo do preço maximo imposto pelas democracias de 60 dolares por barril.

E o problema é que os russos estão a vender muito petroleo, mas não estão a receber muito dinheiro por ele.
No caso do petróleo os russos não têm capacidade de armazenagem e não podem parar de extrair o petroleo na Siberia, porque mesmo no verão, é petróleo na camada chamada de permafrost.
Se os russos deixarem de bombar petroleo, o petroleo pára nos tubos e com a temperatura, começa a expandir, e ao expandir rebenta com os tubos.
Isto já aconteceu, após o colapso da União Soviética, e as reparações só terminaram em 2020... Sim... trinta anos para reparar.

Quanto ao gás, neste momento, a Europa continua a representar a grande parte dos lucros que os russos têm com a venda de gás.
As vendas para outros países estão a ser feitas ao preço da chuva, por isso, por muito que a Russia venda, é gás quase dado...

Ou seja, vender muito gás quase dado, não dá aos russos assim tanto dinheiro. E Europa continua hoje a ser a fonte da mais de 85% do dinheiro que a Russia recebe pelo gás, segundo um analista que publica um blog sobre economia (procurar Joe Blogs).

O valor apontado pelo camarada embaixada 15.5 bcm (milhões de metros cúbicos), representa 10% (dez por cento) do que a Europa comprava à Russia antes da guerra e que era 150 mil milhões de metros cubicos, isto segundo a Reuters ...
https://www.reuters.com/business/energy/russian-gas-exports-eu-will-fall-by-50-bcm-this-year-ifx-cites-deputy-pm-2022-09-15/

A juntar a isto, há o problema de não ser possível substituir um comprador por outro, quando a Russia está ligada aos gasodutos europeus, mas tem uma ligação muito menor com a China.
É possivel construir gasodutos, mas a ligação à China, só poderá substituir a Europa dentro de três a cinco anos, se os russos deixarem os chineses construir os pipelines.

A questão que se coloca, é o que pretendem os russos ?
Será que acreditam que vão ganhar a guerra com mentiras ?

Por alguma razão, a mais terrivel das possibilidades pode neste momento estar mesmo a ser considerada ao mais alto nível nas capitais europeias e no Estados Unidos...

O que fazer se, de um dia para o outro, a Russia entrar em colapso (como aconteceu quase sempre durante a sua história)
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
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