Agora, o que tenho visto e ouvido das chefias da FAP, é que querem estar "inseridos" no cerne da NATO, no que toca ao "air power", veja-se como fomos postos de lado em 1999, pois os nossos F-16A, eram mesmo isso...A, limitamos-nos a escoltar KC-135 e KC-10
Atenção que os nossos Block 15 OCU na Allied Force levaram a cabo missões importantes, precisamente protegendo HVA (High Value Assets) como os aviões cisterna e os AWACS. Na altura ainda continuavam principalmente vocacionados para Defesa Aérea, e foi só com a retirada de serviço do A-7P nesse mesmo ano de 1999, e no ano seguinte com a ida ao Red Flag, que passaram a cumprir também missões ASFAO.
E em determinada ocasião foram orientados pelo "Magic" (E-3) para interceptar um MiG-29A sérvio, só que o Fulcrum regressou à base por falta de combustível. Portanto não eram assim tão inúteis, até porque em 1999 haviam somente umas poucas dezenas de F-16MLU ao serviço da EPAF.
Sim, também acho que quando atiram o nome do Eurofighter para o ar é para desviar atenções, para não dizer gozar com a cara da pessoa, pois seria o pior negócio possível. Mesmo se fossem os Tranche 3A (a um preço exorbitante), não são adequados à nossa realidade. O JAS-39E/F é um caça perfeitamente encaixável na FAP e, se quiséssemos ir mais longe, o Rafale F4 seria qualquer coisa de extraordinário com todas as capacidades e armamento à sua disposição, além de que ambos podiam ser reabastecidos pelo KC-390.
Mas sendo a doutrina da FAP fortemente orientada pela influência norte-americana, primeiro F-16V e depois logo se verá. Com Espanha e Alemanha como potenciais novos utilizadores do F-35, provavelmente a realidade a partir de 2030/35 será o Lightning II em primeira ou segunda-mãos.