Creio que o motor dos Pandur é a versão mais potente e, não faria sentido algum escolher o motor de 280 cv se depois o veículo não conseguisse suportar o peso da blindagem extra. A verdade é que actualmente a proteção dos Pandur é insuficiente, mesmo para cenários como a RCA, onde existem 14,5 russas.
Ainda quanto a peso máximo, um morteiro tipo o NEMO não será mais pesado (cerca de 1500kg) que a torre dos IFV, pelo que o problema maior será mesmo o número insuficiente para reconversão nas versões em falta.
Está correto. Chegou a haver algumas questões quanto a motorização, porque a motorização base anunciada ainda no tempo da Steyr era de motor de 280cv, podendo no entanto ser instalado um motor mais potente.
Os dados que estão disponíveis apontam para um só motor nas viaturas, pelo que deverá ser neste caso o motor mais potente de aproximadamente 450cv.
Eu não vi os motores, e quando perguntados, naquelas demonstrações que o exército faz, nem os militares sabem.
Neste caso, é uma boa notícia, porque as Pandur poderão receber um upgrade na sua blindagem, sem grandes problema (diferença vai-se notar sempre, como é óbvio).
É de notar que eu não acredito que seja possível converter uma viatura blindada Pandur-II para viatura porta-morteiro em torre.
Não só nunca esteve prevista pelo fabricante, nunca foi testada e nunca foi considerada.
Portugal não tem capacidade para o fazer, e neste momento quem a teria seriam os checos, que criaram uma empresa que agora é na prática a única a desenvolver a viatura.
E seguramente que, uma torre com um morteiro seria sempre mais pesada, isso é óbvio e nunca poderia ser posto em causa.
O problema é que os "Remote Weapon Systems" não servem para a mesma coisa.
Eu referi-me aos problemas apresentados nos videos divulgados na Internet sobre a operação do contingente de forças portuguesas, das Nações Unidas.
O que notei foi que, a força não tinha apoio de fogo e não tinha nenhum tipo de arma mais pesada que pudesse utilizar.
Caso contrário não seria necessário pedir apoio aéreo, que pelo que vi, chegou mas não foi utilizado.
Provavelmente o ruido de um helicóptero é mais eficiente que o armamento que transporta.
Os lança-granadas de 40mm, neste tipo de terreno são de utilização duvidosa. Em campo aberto, são uteis, mas onde existe vegetação mesmo que não seja muito cerrada, são um problema.
O que vemos é a utilização de um morteirete de 60mm que já se utilizava na Guiné.
E nós introduzimos ao serviço viaturas Panhard-AML com morteiro de 60mm de retrocarga, com capacidade para tiro direto... por alguma razão foi...
Passados estes anos todos, andámos para trás. Um morteiro de retrocarga numa torre, pode funcionar para tiro direto. O morteirete não pode.
Além da falta de morteiros auto-propulsados, faria falta algum tipo de sistema de apoio de fogo que pudesse fazer tiro direto.
Neste caso teriamos o V-150 Commando com peça de 90mm. Ainda que... Não sei em que estado estariam.