Não os vi a gozar tanto com a anterior ministra, que apenas apostou na igualdade de género e nas mulheres nas FA...
Enfim.
Calma, também não é assim.
O facto é que a detentora anterior da pasta tinha uma agenda clara (agenda essa que continua hoje em dia a manter, mas que agora já não interessa para nada), e quer se queira, quer não, o atual detentor não parece ter para já agenda de espécie alguma, fora aquela patacoada do serviço militar para jovens delinquentes que o obrigou a dar o dito pelo não dito, e mesmo a ir explicar-se ao parlamento.
E o problema é que não é conhecida grande capacidade e alcance no pensamento de Nuno Melo, seja sobre que aspeto for, o que neste caso específico é trágico para o nosso país e Forças Armadas nos tempos que correm. O estado de graça deste Governo foi tão efémero que ao fim de 1 mês e pouco de governação já se desvaneceu e muito por culpa do PM e restante executivo, entre os quais se inclui o MDN. E se ao invés de haver uma rutura com a estagnação do passado for para continuar tudo na mesma, e/ou com aquisições impulsionadas por motivos político-económicos e não por requisitos operacionais, então as críticas ainda se tornarão mais válidas.
Acho difícil este Governo conseguir tirar coelhos da cartola - entenda-se aquisições de vulto -, até porque a postura é de confronto e saneamento onde for possível, o que tem tudo para correr mal com uma minoria. Mas se fizer um brilharete, ou porventura consiga lançar as bases para um novo rumo na Defesa Nacional (o que duvido), aqui estarei para dar a mão à palmatória sem problema nenhum e até com muito agrado.