É bastante difícil e exige uma rede de defesa anti-aérea que ajude o avião a fazer a intercepção.Mas se escolherem Mistral podemos ter Mistral AAA, Mistral Ar-Ar em helicópteros e a OGMA a adaptar no Super Tucano e Mistral Naval.
Se a Ukrânia tivesse Super Tucanos com Mistral, estariam agora a proteger cidades de misseis cruzeiro e drones iranianos.
Seria interessante ver como aviões turboprop, com velocidade inferiores a 600km/h, se colocariam em posição de tiro contra mísseis cruise que atingem mais de 800km/h...
Além de nem transportarem radar interno.
Isto é a brincar, certo? Alguém me diga que isto é a brincar. Como é que um heli estacionário, um gajo parado com um Stinger ou um moço com uma AA montada numa Pickup conseguem solução de tiro em aviões supersónicos? Alguém lhes diz de onde vem o avião e posicionam-se em sítios favoráveis para os interceptar.
Como é que um Viggen conseguiu uma solução de tiro a um SR-71? Como é que aviões que atingem Mach 1.4 conseguem abater aviões que atingem 2.25M? Se calhar é por causa da velocidade dos mísseis e não do avião.
Sempre que analisamos estes casos devemos ter em conta a velocidade do alvo e não apenas a capacidade de ser supersónico. Se é supersónico mas está a voar a 600 KM/H então de pouco lhe vale essa capacidade.
Verdade. E podemos discutir também sobre o grau de dificuldade de conseguir uma solução de tiro. Mas o meu ponto mantém-se qual é a admiração de um avião a 600kms/h abater um alvo a 800kms/h? Com mísseis que podem atingir Mach 2.5 e sabendo onde os Cruise vão estar, é assim tão difícil?
Se algum de vocês não sabe a Ucrânia chega a saber com horas, HORAS de antecedência quando são disparados os mísseis de cruzeiro. Especialmente os lançados de forma aérea sobre o Sul da Ucrânia. Não sabem que muitos são lançados do Mar Cáspio a mais de 1000 kms de distância da Ucrânia? Não sabem que os bombardeiros russos quando levantam emitem um sinal rádio que embora codificado pode ser detectado? Não viram notícias de Mig-29 terem abatido Cruise missiles? Os Mig tem radar e por isso são claramente melhores que os ST mas o radar tem uma varredura tão estreita que só estando imediatamente à frente ou atrás do alvo o consegue detectar. O que significa que eles sabem muito bem onde os mísseis estão e conseguem posicionar-se para os abater. Até houve um Ucraniano que abateu um com um Manpad e anda aí o vídeo.
Agora se ataques são a Kharkiv ou a Kyiv (pelo Norte) aí é muito mais difícil de fazer a intercepção porque os tempos de aviso são mais pequenos e as rotas de entrada podem ser mais imprevisíveis.
Se algum de vocês não sabe a Ucrânia chega a saber com horas, HORAS de antecedência quando são disparados os mísseis de cruzeiro. Especialmente os lançados de forma aérea sobre o Sul da Ucrânia. Não sabem que muitos são lançados do Mar Cáspio a mais de 1000 kms de distância da Ucrânia? Não sabem que os bombardeiros russos quando levantam emitem um sinal rádio que embora codificado pode ser detectado?
Não viram notícias de Mig-29 terem abatido Cruise missiles? Os Mig tem radar e por isso são claramente melhores que os ST mas o radar tem uma varredura tão estreita que só estando imediatamente à frente ou atrás do alvo o consegue detectar.
Até houve um Ucraniano que abateu um com um Manpad e anda aí o vídeo.Sim e foi durante o dia. Se for durante a noite o uso da maioria dos MANPADS não é viável. E esse abate foi feito numa altura em que as rotas dos mísseis russos eram muito mais prevísiveis. Esse tipo de episódios atualmente são uma raridade.
Devido à conversa/discussão sobre a substituição das VdG (https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=12409.3150) estar a fugir do tópico optei para criar este para debatermos a defesa do nosso espaço aéreo.
Vou começar por responder ao Visitante123 (https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?action=profile;u=10342) (que utiliza como base a Guerra Russo-Ucraniana) por partes:Se algum de vocês não sabe a Ucrânia chega a saber com horas, HORAS de antecedência quando são disparados os mísseis de cruzeiro. Especialmente os lançados de forma aérea sobre o Sul da Ucrânia. Não sabem que muitos são lançados do Mar Cáspio a mais de 1000 kms de distância da Ucrânia? Não sabem que os bombardeiros russos quando levantam emitem um sinal rádio que embora codificado pode ser detectado?
Sei disso tudo mas como os mísseis e os Geran-2 podem ser programados através de pontos de navegação os russos criam rotas imprevisíveis que evitam que estas munições passem no alcance de defesas anti-aéreas, permitindo a penetração no espaço aéreo ucraniano e ataques no seu interior. Portanto a possibilidade de saber horas antes que vão ser feitos ataques aéreos acaba por ser uma vantagem não tão importante. E é aqui que se torna importante ter caças para defesa aérea devido à resposta rápida a este tipo de ameaças.
Não viram notícias de Mig-29 terem abatido Cruise missiles? Os Mig tem radar e por isso são claramente melhores que os ST mas o radar tem uma varredura tão estreita que só estando imediatamente à frente ou atrás do alvo o consegue detectar.
Pois mas os MiG-29 são supersónicos - não só a sua velocidade máxima é muito maior que a do Tucano mas também a sua aceleração permtindo mais rapidamente interceptar um míssil cruzeiro evitando assim que este chegue ao alvo. Os nossos F-16 ainda têm a vantagem de dispararem AMRAAM com muito mais alcance que um Mistral e possibilidade de disparar o míssil, aguardar uns segundos e passar para outro alvo. Aliás esta é uma das razões de os ucraniandos quererem o F-16 (melhor radar e melhores mísseis ar-ar guiados por radar). O Tucano foi desenhado para apoio aéreo próximo e não para defesa de espaço aéreo.
Até houve um Ucraniano que abateu um com um Manpad e anda aí o vídeo.
Sim e foi durante o dia. Se for durante a noite o uso da maioria dos MANPADS não é viável. E esse abate foi feito numa altura em que as rotas dos mísseis russos eram muito mais prevísiveis. Esse tipo de episódios atualmente são uma raridade.
Resumindo: o A-29/Tucano está longe de ser a melhor opção para defesa do espaço aéreo de um qualquer país quando o adversário utiliza munições aéreas de longo alcance capazes de atingir altas velocidades.
O presente tópico tem como objetivo discutir não só equipamento que podemos adquirir para defendermos o nosso espaço aéreo mas também a forma/estratégia de/para o fazer.
Usar turboprops para defesa aérea, especialmente contra misséis cruise, é como usar P-51s Mustang para interceptar bombardeiros Arado Ar 234.
De certeza que, de vez em quando, os Mustang vão apanhar um ou outro Arado, mas a maioria vai passar.
A velocidade é um dos elementos fundamentais da intercepção aérea - desde sempre.(https://i.postimg.cc/zD2W2K3m/arado-ar-234-blitz-reaktivnyi-bombardirovshchik-p-51d-p-51-m.jpg) (https://postimages.org/)
No entanto um míssil de cruzeiro é já uma munição disparada. Aí a intercepção só precisa de ocorrer antes do local do impacto e não antes do local de disparo. Nesse sentido a velocidade não é tão relevante. É desejável mas não imperiosa.
Não venho aqui há uns dias e já me perdi. Mas não sou o único a achar mau cheiro na conversa de alguém de diz os outros serem uma seita que aqui vêm, só porque defendem o melhor para o País, em vez de negociatas com quem até no passado deu cambalacho e fantasias de almirantes mais políticos que militares, o que é o inverso do que se esperaria deles.
De repente dou assunto com tucanos a defenderem sei lá o quê.
A maconha já chegou aqui. Deve ter sido trazida por maconheiros importados ou aculturados que se mexem por cá, ou ambos os casos.
Enfim....
Além das fantasias navais passa haver também fantasias aéreas. Pode ser comparado a um Circo. Até parece que estamos na América do Sul e a Venezuela nos vai invadir
O que vale é ainda haver quem leve isto a sério. A tal "seita"
Questão: alguém consegue um bom mapa que ilustre todo o nosso espaço aéreo?
Questão: alguém consegue um bom mapa que ilustre todo o nosso espaço aéreo?
Só se for isto:
(https://external-content.duckduckgo.com/iu/?u=https%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-QOtKl-TfKCA%2FXS95ntMd_BI%2FAAAAAAAAgB8%2F6g9i6x21W9wJVXtW4-EKA-M6Fh7BFthqACLcBGAs%2Fs1600%2Fespacoportugues.jpg&f=1&nofb=1&ipt=22a29cc2b4eb7914c822ecd94ee7bcd126ad372029faec86928c5379dd5a3b2c&ipo=images)
De resto, este tópico: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=8255.msg280661#msg280661
Reúne alguma informação sobre os radares utilizados e os seus alcances.
No Domingo o amigo Rogeiro falou na falta de um sistema de Defesa aérea além dos F-16...Sem dúvida...SAMP/T parece ter mísseis de relativamente pouco alcance comparado com o que precisamos.
Mas para quem manda, gastar 500 milhões em 2 baterias SAMP/T é simplesmente horroroso...
No Domingo o amigo Rogeiro falou na falta de um sistema de Defesa aérea além dos F-16...Sem dúvida...SAMP/T parece ter mísseis de relativamente pouco alcance comparado com o que precisamos.
Mas para quem manda, gastar 500 milhões em 2 baterias SAMP/T é simplesmente horroroso...
Olha a novidade. Podes elaborar melhor?No Domingo o amigo Rogeiro falou na falta de um sistema de Defesa aérea além dos F-16...Sem dúvida...SAMP/T parece ter mísseis de relativamente pouco alcance comparado com o que precisamos.
Mas para quem manda, gastar 500 milhões em 2 baterias SAMP/T é simplesmente horroroso...
SAMP/T com Aster 30 é mais do que suficiente para PT. E um salto estratosférico para aquilo que temos.
Olha a novidade. Podes elaborar melhor?No Domingo o amigo Rogeiro falou na falta de um sistema de Defesa aérea além dos F-16...Sem dúvida...SAMP/T parece ter mísseis de relativamente pouco alcance comparado com o que precisamos.
Mas para quem manda, gastar 500 milhões em 2 baterias SAMP/T é simplesmente horroroso...
SAMP/T com Aster 30 é mais do que suficiente para PT. E um salto estratosférico para aquilo que temos.
Interessante.Olha a novidade. Podes elaborar melhor?No Domingo o amigo Rogeiro falou na falta de um sistema de Defesa aérea além dos F-16...Sem dúvida...SAMP/T parece ter mísseis de relativamente pouco alcance comparado com o que precisamos.
Mas para quem manda, gastar 500 milhões em 2 baterias SAMP/T é simplesmente horroroso...
SAMP/T com Aster 30 é mais do que suficiente para PT. E um salto estratosférico para aquilo que temos.
Já disse mais acima.
Repito:
***2 SAMP/T garantem radar 100% do território e proteção a mísseis cruzeiro, drones e aeronaves em 90% do território. E proporcionam tbm defesa balística a Lisboa, Porto, Ovar e ao Arsenal do Alfeite.***
Se considerarmos a distância entre os launchers, 4 launchers por radar e os Aster 30 o território fica quase todo protegido. Só a proteção balística é limitada. O raio de intercepção é só de 15 Kms, mas com os launchers espalhados consegue-me proteger os alvos mais importantes. Só Monte Real ficaria nos limites da proteção e poderíamos sempre optar por cobrir Monte Real e expor um pouco mais o Sul.
No Domingo o amigo Rogeiro falou na falta de um sistema de Defesa aérea além dos F-16...Sem dúvida...
Mas para quem manda, gastar 500 milhões em 2 baterias SAMP/T é simplesmente horroroso...
Olha a novidade. Podes elaborar melhor?No Domingo o amigo Rogeiro falou na falta de um sistema de Defesa aérea além dos F-16...Sem dúvida...SAMP/T parece ter mísseis de relativamente pouco alcance comparado com o que precisamos.
Mas para quem manda, gastar 500 milhões em 2 baterias SAMP/T é simplesmente horroroso...
SAMP/T com Aster 30 é mais do que suficiente para PT. E um salto estratosférico para aquilo que temos.
Para nós, ter NASAMS ou IRIS-T SLM com uma maior quantidade de baterias, seria suficiente. Ter uma ou duas baterias SAMP/T seria bom, mas sozinhas seria muito limitado (apenas dois radares por destruir, número limitado de lançadores, custo elevado por cada bateria), ao qual acresce o facto de termos 2 arquipélagos, e ser impossível desdobrar 2 baterias em 3 locais completamente distintos.
Depois temos a questão dos preços. O custo estimado de cada bateria SAMP/T, rondará os 500 milhões, isto há alguns anos atrás. Hoje não se sabe ao certo, pode ser mais ainda. E é aqui que se deve começar o debate: com 500 milhões, ou mesmo 1000 milhões, quantas baterias/sistemas/radares/lançadores/mísseis, de médio ou longo alcance, se consegue comprar?
Se 500 milhões comprarem 3 baterias IRIS-T SLM e apenas uma SAMP/T, será que esta última compensa?
https://www.reuters.com/business/aerospace-defense/germany-plans-purchase-six-iris-t-air-defence-units-source-2023-06-13/
Se 500 milhões comprarem 2 ou 3 baterias NASAMS, compensa no seu lugar ter só uma SAMP/T?
https://en.defence-ua.com/news/nasams_for_ukraine_first_official_purchase_of_air_defense_system_abroad_raises_price_considerations-6812.html
De frisar que neste último, não se sabe o conteúdo real de cada bateria mencionada. As que são para a Ucrânia, um país em guerra, poderão contar com um número muito maior de mísseis que um sistema normalmente vendido para um país em tempo de paz, e portanto ficar mais caro.
Eu fazia como os Alemães, virava-me para os Israelitas:
:arrow: https://www.iai.co.il/sites/default/files/2020-05/Arrow%20Brochure_0.pdf
:arrow: https://www.iai.co.il/p/barak-mx-system
Vai dos 15-20 km de alcance com o BARAK 5 SRAD até aos 150 km de alcance com o BARAK ER (com capacidade de interceptar misseis balísticos).
Já agora, e por curiosidade ...
Todos esses mísseis servem para nos proteger exactamente contra que tipo de ameaça ?
As armas, são normalmente resultado de uma ameaça potêncial e a sua compra deve obedecer a uma quantidade de pressupostos, de entre os quais se realça a ameaça latente, provável ou possível.
Neste caso, eu diria que a primeira coisa a fazer quando se discutem os sistemas de armas, seria determinar qual é o inimigo ...
Só assim podemos determinar se as soluções se adequam à resolução do problema.
Ainda ontem no programa do Rogeiro, o jornalista questionava se os Patriot dos espanhóis nos defendem de alguma coisa.
Isto dá a impressão de que o jornalista está a pensar num ataque vindo do leste.
Meste momento, pelo que se sabe, a produção dos principais fabricantes está completamente comprometida durante anos. Não só por um aumento dos pedidos e encomendas dos países europeus, mas também com as encomendas de material para entregar aos ucranianos.
Até as futuras FNDs poderão precisar de sistemas AA.
Já agora, e por curiosidade ...A ideia é considerar que a ameaça embora não existindo de momento, poderá eventualmente aparecer. Falando específicamente em sistemas de armas, são os mísseis balísticos e de cruzeiro que se estão a proliferar (para já ainda devagar mas poderão acelerar em breve) que serão claramente a maior ameaça. Assim, uma bateria de defesa antiaérea de longo alcance com capacidade para abater estes dois tipos de mísseis seria o ideal, criando "escola" para este tipo de sistemas. Obviamente tal equipamento é caríssimo, não só a sua compra mas também a sua manutenção, pelo que até ver a sua aquisição não passa de uma miragem.
Todos esses mísseis servem para nos proteger exactamente contra que tipo de ameaça ?
As armas, são normalmente resultado de uma ameaça potêncial e a sua compra deve obedecer a uma quantidade de pressupostos, de entre os quais se realça a ameaça latente, provável ou possível.
Neste caso, eu diria que a primeira coisa a fazer quando se discutem os sistemas de armas, seria determinar qual é o inimigo ...
Só assim podemos determinar se as soluções se adequam à resolução do problema.
Ainda ontem no programa do Rogeiro, o jornalista questionava se os Patriot dos espanhóis nos defendem de alguma coisa.
Isto dá a impressão de que o jornalista está a pensar num ataque vindo do leste.
Meste momento, pelo que se sabe, a produção dos principais fabricantes está completamente comprometida durante anos. Não só por um aumento dos pedidos e encomendas dos países europeus, mas também com as encomendas de material para entregar aos ucranianos.
Já agora, e por curiosidade ...A ideia é considerar que a ameaça embora não existindo de momento, poderá eventualmente aparecer. Falando específicamente em sistemas de armas, são os mísseis balísticos e de cruzeiro que se estão a proliferar (para já ainda devagar mas poderão acelerar em breve) que serão claramente a maior ameaça. Assim, uma bateria de defesa antiaérea de longo alcance com capacidade para abater estes dois tipos de mísseis seria o ideal, criando "escola" para este tipo de sistemas. Obviamente tal equipamento é caríssimo, não só a sua compra mas também a sua manutenção, pelo que até ver a sua aquisição não passa de uma miragem.
Todos esses mísseis servem para nos proteger exactamente contra que tipo de ameaça ?
As armas, são normalmente resultado de uma ameaça potêncial e a sua compra deve obedecer a uma quantidade de pressupostos, de entre os quais se realça a ameaça latente, provável ou possível.
Neste caso, eu diria que a primeira coisa a fazer quando se discutem os sistemas de armas, seria determinar qual é o inimigo ...
Só assim podemos determinar se as soluções se adequam à resolução do problema.
Ainda ontem no programa do Rogeiro, o jornalista questionava se os Patriot dos espanhóis nos defendem de alguma coisa.
Isto dá a impressão de que o jornalista está a pensar num ataque vindo do leste.
Meste momento, pelo que se sabe, a produção dos principais fabricantes está completamente comprometida durante anos. Não só por um aumento dos pedidos e encomendas dos países europeus, mas também com as encomendas de material para entregar aos ucranianos.
Bom quando falamos de drones de longo alcance ao estilo do Shahed 136 na verdade estamos a falar básicamente de munições semelhantes a mísseis de cruzeiro. A rota é configurada em terra e a munição é lançada. Um drone é diferente pois é possível controlar o mesmo remotamente, mudando-lhe a direção e altitude em tempo real.
A questão das bases militares é relevante mas como a tecnologia militar está novamente a ganhar impulso pelo mundo, os mísseis e outros tipos de munições convencionais vão cada vez ter mais alcance. Se considerarmos os meios navais e aéreos que permitem "dar mais alcance" a estas munições, a necessidade de defesa anti-aérea de longo alcance com mobilidade em terra parece-me que vai cada vez ser mais importante, mas esta capacidade por via naval não deve nada ser descurada, sobretudo para países como o nosso. Devemos também começar a pensar em sistemas de guerra eletrónica que desviam os projéteis dos seus alvos.
Outra questão é que ramo, o EP ou a FAP, deverão operar sistemas de defesa anti-aérea de longo alcance terrestres.
Já agora, e por curiosidade ...
Todos esses mísseis servem para nos proteger exactamente contra que tipo de ameaça ?
Antes de mais, bem-vindo!Bom quando falamos de drones de longo alcance ao estilo do Shahed 136 na verdade estamos a falar básicamente de munições semelhantes a mísseis de cruzeiro. A rota é configurada em terra e a munição é lançada. Um drone é diferente pois é possível controlar o mesmo remotamente, mudando-lhe a direção e altitude em tempo real.
A questão das bases militares é relevante mas como a tecnologia militar está novamente a ganhar impulso pelo mundo, os mísseis e outros tipos de munições convencionais vão cada vez ter mais alcance. Se considerarmos os meios navais e aéreos que permitem "dar mais alcance" a estas munições, a necessidade de defesa anti-aérea de longo alcance com mobilidade em terra parece-me que vai cada vez ser mais importante, mas esta capacidade por via naval não deve nada ser descurada, sobretudo para países como o nosso. Devemos também começar a pensar em sistemas de guerra eletrónica que desviam os projéteis dos seus alvos.
Outra questão é que ramo, o EP ou a FAP, deverão operar sistemas de defesa anti-aérea de longo alcance terrestres.
Este é o meu primeiro post portanto peço desculpa por algum erro de formatação.
Concordo com o que escreveu, no entanto penso que temos de avaliar as nossas prioridades.
A NATO já nos disse que só gastamos 1.48% do nosso PIB em defesa, e segundo os programas dos partidos, quer um governo do (PS,BE,PCP,LIVRE) ou (AD,IL), transmitem a mensagem que iram aumentar a execução orçamental para 2% de modo a atingir a quota da NATO.
Isto significaria um aumento de execução de +/- 500 milhões de euros, e eu pergunto-me se com o aumento previsto da nossa ZEE não seriam melhor gastos neste setor.
Se de facto investisse-mos na compra de defesa antiaérea, como estamos apertados em dinheiro ;D , aconselharia o sistema VAMPIRE (Vehicle-Agnostic Modular Palletized ISR Rocket Equipment) que é barato e já se provou efetivo contra drones e misseis cruzeiros na frente ucraniana, e para defesa de "médio alcance" teríamos de gastar um bocado mais com a aquisição do sistema IRIS-T SLM.
E a defesa de longo alcance? Para isso temos imensas igrejas onde podemos ir rezar.
Gostava de receber a vossa opinião quanto ao que devemos comprar com o nosso budget.
O Barak MX parece-me cada vez mais interessante quanto mais pesquiso sobre ele. Especialmente numa perspectiva custo/benefício.
O Barak MX parece-me cada vez mais interessante quanto mais pesquiso sobre ele. Especialmente numa perspectiva custo/benefício.
Eu vejo muito esse sistema, mas para a nossa Marinha (nos navios).
Mas vocês querem isso para quê?
(https://www.economist.com/sites/default/files/20201107_EUM909_0.png)
O Barak MX parece-me cada vez mais interessante quanto mais pesquiso sobre ele. Especialmente numa perspectiva custo/benefício.
Eu vejo muito esse sistema, mas para a nossa Marinha (nos navios).
Podiam adquirir em tandem para a Marinha e Exército. A Colômbia comprou 2 baterias por 130€M. Nada caro.
Mas vocês querem isso para quê?
(https://www.economist.com/sites/default/files/20201107_EUM909_0.png)
Ahhh os russos não têm mobilidade naval...deve ser por isso que esse mapa não mete nada fora das fronteiras maritimas russas...se se colocar é linhas por todo o lado...resumindo a terra é plana e os russos não têm mobilidade é?
Mas vocês querem isso para quê?
(https://www.economist.com/sites/default/files/20201107_EUM909_0.png)
Bom, se é para partir do princípio que os navios e subs russos não chegam cá perto então também não precisamos de fragatas. Ou de caças. Ou Helis. Ou de FAs até.
Ahhh os russos não têm mobilidade naval...deve ser por isso que esse mapa não mete nada fora das fronteiras maritimas russas...se se colocar é linhas por todo o lado...resumindo a terra é plana e os russos não têm mobilidade é?Exatamente. É preciso considerar sempre que, caso aconteça o pior, os russos poderão ter navios e submarinos espalhados pelo mundo e assim terem a capacidade começar ataques aéreos sob os seus adversários de forma diferente do que está explicado no mapa.
Basta os russos terem algum país aliado em África, que lhes dê "abrigo" a navios, submarinos e aeronaves, para complicarem logo aquele "mapa".Quando estalou a 2º Guerra Mundial, a Alemanha já tinha submersiveis e couraçados de bolso no Atlântico prontos a entrar em ação. Qualquer conflito com a Rússia terá necessariamente o mesmo início e para além do mais os russos têm um excelente porto no Extremo Oriente.
Mas a questão da defesa aérea, nem sequer precisa de estar associada aos russos. É uma necessidade que temos a todos os níveis da defesa nacional, inclusiva na protecção de força de unidades destacadas.
SHORAD (opcional):
-algo na classe do IRIS-T SLS, Barak SRAD, NASAMS com AIM-9X, SPYDER SR, mais capazes que os VSHORAD, não alocados a uma brigada específica, mas sim servindo para apoio geral (incluindo defesa de locais estratégicos em território nacional ou no TO, FOBs)
HIMAD:
-algo de médio alcance já não era mau, na classe do IRIS-T SLM, Barak MR/LR, NASAMS, SPYDER MR/LR, KM-SAM (defesa territorial e de bases aéreas, destacáveis nos arquipélagos ou em FND caso a ameaça/conflito justifique).