Lembra alguma coisa?
Era de desconfiar que não desse em nada. O programa holandês pensava em navios como os Crossover para substituir os LPDs
e os OPVs Holland. O programa britânico provavelmente está feito a pensar em LPDs clássicos, mais na ordem de uns San Antonio (ou até mesmo algo mais parecido com um LHD), do que de uns Crossover. Eram simplesmente ideias diferentes.
Para quê esquadras bem estruturadas se o NRP D. João II será um navio hidrográfico?...
Eu acho que hoje estou a trolar demasiado...
O CEMA não trata o navio como hidrográfico... Tanto que fala no navio como base para o conceito do que ele acha que irá substituir fragatas. Assim depreende-se que a intenção é ficar sem escoltas para ter vários mini-LHDs carregados de drones, apesar de que todas as marinhas do mundo, excepto a portuguesa, sabem que porta-drones e navios não tripulados farão parte das suas frota no futuro, mas que continuam a ser necessárias escoltas convencionais (mas modernas, não chaços).
No nosso caso, mais grave ainda, é a lógica usada para o futuro da MGP. Se o PNM vira um sucesso (sem atrasos, sem aumento dos custos, e tudo funciona na perfeição), a Marinha poderia optar por 2 MPSS9000 militarizados, e aqui seria:
-opção lógica: adquirir os MPSS para substituir/para a função de um LPD clássico/NAVPOL
-opção da Marinha: manter a ideia do NAVPOL, e adquirir os MPSS para substituir fragatas
A diferença entre uma boa ideia, e uma ideia de m*rda, por vezes é a execução, e no nosso caso é, que navios seriam substituídos no caso acima.