http://espectivas.wordpress.com/2011/05 ... -portugal/perspectivas Terça-feira, 17 Maio 2011
Os traidores serão julgados, ou a traição acabará com PortugalO escritor inglês, G. K. Chesterton, escreveu que a resposta para alguém que fale em “excesso de população”, é a de perguntar-lhe se faz parte desse excesso de população; e se essa pessoa disser que não faz parte do excesso de população, pergunte-se-lhe, então, como é que ela sabe que não participa desse excesso.
O professor João César das Neves escreveu um artigo (
http://jesus-logos.blogspot.com/2011/05 ... r-das.html) que chama à atenção para o facto de Portugal ter hoje a taxa de fertilidade mais baixa da Europa ocidental. Ainda há três anos atrás, só a Espanha estava pior do que nós; hoje, a Espanha de Zapatero e a Espanha do aborto legal para meninas de 16 anos, conseguiu mesmo ultrapassar a nossa taxa de fertilidade.
Portugal está hoje a ser vítima de um ataque brutal à sua existência, como nunca aconteceu na sua História. Mesmo durante a ocupação filipina do nosso país, a população portuguesa cresceu sempre e, portanto, tinha uma garantia de futuro que se veio a materializar na recuperação da nossa independência em 1 de Dezembro de 1640. O ataque contemporâneo à existência de Portugal assume uma forma definitiva e diabólica: a da extinção progressiva da sua população.
Quem são os responsáveis pela actual situação?
Em primeiro lugar, a esmagadora dos membros da nossa classe política é responsável. Uma grande parte dos membros da nossa classe política deverá ser levada a tribunal e julgada por crimes lesa-Pátria. Estou convencido de que esse julgamento se fará, quanto mais não seja, pela História.
Por detrás do inverno demográfico português que se agiganta, está a acção da Esquerda política, que inclui o Partido Socialista e mesmo o Partido Social Democrata. Enquanto existe uma esquerda mais radical, composta essencialmente pelo Partido Comunista e pelo Bloco de Esquerda; o Partido Socialista e o Partido Social Democrata fazem parte da chamada “esquerda fabiana” (
http://en.wikipedia.org/wiki/Fabian_Society)— são apenas dois partidos políticos, mais ou menos liberais na área económica, mas que se constituem como um momento do processo revolucionário (
http://espectivas.wordpress.com/2010/07 ... m-liberal/).
Portanto, a Esquerda que mina e destrói a família portuguesa, através de leis como as do aborto livre, gratuito e a pedido da mulher, a lei do gaymónio, a lei do divórcio unilateral e “na hora”, através de uma sobrecarga de impostos sobre as pessoas casadas e favorecendo, neste particular, as pessoas que “vivem juntas”, etc. — essa Esquerda e esses partidos políticos são responsáveis pela ameaça de desaparecimento da nação portuguesa, e os seus dignitários serão, num dia que poderá não estar longe, julgados criminalmente e encostados ao paredão da nossa História.
Em segundo lugar, por detrás da acção da nossa classe política, está a maçonaria. É bom que se comece a fazer o inventário dos maçons notáveis e dignitários, porque chegará o momento em que a justiça se fará. E se não se fizer essa justiça necessária, será porque Portugal terá desaparecido como país e sobretudo como nação. Portanto, a probabilidade de essa escumalha ser levada tribunal e julgada por crimes de alta traição, é muito elevada.
Em terceiro lugar, os interesses da União Europeia em relação a Portugal não coincidem, em praticamente nada, com os interesses da nação portuguesa e com o seu futuro (iberismo). Pelo menos desde o tempo de Napoleão que a Europa decidiu que Portugal deveria desaparecer como país e também como nação; o que se passa hoje é apenas um prolongamento desse desígnio oriundo da Europa central e continental. Portugal conseguiu contrariar essa força aniquiladora europeia dirigida contra o nosso país, através do apoio das potências atlânticas, como os Estados Unidos e a Inglaterra.
Portanto, e paradoxalmente,
a única forma de Portugal estar hoje na União Europeia, é estando lá fisicamente mas não estando espiritualmente. É exactamente isto o que alguns países da União Europeia estão a fazer, nomeadamente a Lituânia, a Irlanda, Malta, entre outros: estão formalmente dentro da União Europeia, mas informalmente recusam a cultura emanada do directório europeu que pretende ser imposta de uma forma coerciva às pequenas nações da Europa.