Por acaso tenho que concordar que a profissionalização das forças armadas foi uma palhaçada, por varias razões.
Uma delas é a redução (ao invés de aumento) do tempo de serviço máximo, o que cria nas forças armadas vários problemas, um deles é a instrução, pois para se tirar rendimento de alguém que só vai estar nas fileiras no máximo 6 anos, não se pode dar uma formação aprofundada com a duração superior a um ano. e isto criou outro problema, que é quando os militares começam a ser proficientes, é quando se vão embora (e na engenharia isto é muito chato, pois o curso de formação de operadores de equipamento de engenharia dura, por volta de uma ano, para se mandar pessoal que se sabe que é competente, tem que se enviar pessoal preferencialmente com mais de 2 anos de serviço e isso cria um problema, pois um operador só deixa de estragar material ao fim de um ou dois anos de operar equipamentos e só se torna proficiente depois de vários anos a opera-los).
Outra delas é a falta de regalias reais e palpáveis, que possam ser usadas pelos militares quando saírem das fileiras (por exemplo para mim, para desempenhar qualquer função na protecção civil, forças de segurança, quadros médios e inferiores dos organismos do estado e poder concorrer a qualquer curso para oficiais do quadro quer militares quer policiais quer dos bombeiros, deveriam ter pelo menos 2 a 4 anos de serviço militar e por cada ano a mais teriam mais probabilidades de entrar para algo e quem terminasse o contrato teria isso garantido), e mais não digo, pois preciso de pessoal para trabalhar

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estas duas razões anteriores criam a terceira razão que é falta de voluntários e a maioria destes tem pouca qualidade, o que resulta no baixar da fasquia de qualidade exigida por militares profissionais (e a fasquia a nível de instrução baixou muito desde que acabou o SMO).