Guerra contra o terrorista Kadafi

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PereiraMarques

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #255 em: Maio 05, 2011, 02:40:36 pm »
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Os oficiais superiores dos rebeldes libios venderam ao Hezbollah e ao Hamas milhares de obuses quimicos

Obus é diferente de Granada de Obus. :roll:
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #256 em: Maio 05, 2011, 11:33:58 pm »
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #257 em: Maio 07, 2011, 10:55:33 pm »
Itália vai fornecer armas aos rebeldes Líbios




"(Os italianos) vão fornecer-nos armas e nós vamos recebê-las muito  em breve", declarou à imprensa Abdel Hafiz Ghoga, o vice-presidente do Conselho  Nacional de Transição (CNT), órgão político dos rebeldes.  

Em Roma, fontes do ministério dos Negócios Estrangeiros precisaram que  a Itália vai fornecer "material de auto-defesa" aos rebeldes, no quadro  da resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU.  

A Itália não fornecerá armas de assalto, acrescentaram as fontes, sem mais pormenores.  

Os rebeldes reclamam regularmente armas para enfrentar as forças governamentais,  que combatem desde meados de fevereiro.  

Tal como a França e o Reino Unido, a Itália já enviou alguns conselheiros  militares para Benghazi (leste), sede do CNT, para ajudar os rebeldes a  organizar-se. Segundo Gogha, o número de combatentes rebeldes a lutar em todo o país não ultrapassa neste momento as 3000 pessoas.  

O vice-presidente do CNT indicou também que os ataques dos pró-Kadhafi  estão a intensificar-se, um sinal, segundo ele, de que a pressão internacional  está a dar os seus frutos: "Parece que quanto mais desesperado está Kadhafi,  mais descarrega no seu povo", observou.  

Os rebeldes perderam pelo menos nove dos seus combatentes hoje em violentos  confrontos perto de Zenten, nas montanhas a sudoeste de Tripoli  e mais cerca de 50 pessoas ficaram feridas, várias com gravidade, segundo fontes médicas citadas pela agência AFP no local.  

O conflito na Líbia já fez milhares de mortos, segundo o procurador  do Tribunal Penal Internacional, Luís Moreno-Ocampo.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #258 em: Maio 09, 2011, 02:38:48 pm »
Ataques de Kadhafi em Misrata podem constituir crimes de guerra


Alguns dos ataques das forças do líder libio, Muammar Kadhafi, na cidade de Misrata podem constituir crimes de guerra e contra a humanidade, disse hoje Donatella Rovera, representante da Amnistia Internacional (AI) em Benghazi. Rovera realizou uma investigação de uma semana no final de Abril em Misrata, e, segundo ela, reuniu provas de que alguns dos ataques das tropas governamentais contra a população civil da terceira maior cidade da Líbia podem ser considerados crimes de guerra.

«As tropas de Kadhafi estão a usar armas de forma indiscriminada, como os mísseis russos Grad (de longo alcance) e projécteis de artilharia e morteiros, que têm uma grande margem de erro», disse.

Estas armas só podem ser usadas em campo de batalha, não sobre regiões densamente povoadas, acrescentou Rovera, que também destacou que estão a ser utilizadas bombas de fragmentação, que são ilegais e letais para a população civil.

As forças governamentais têm atacado e bloqueado a cidade de Misrata há dois meses, bombardeando de forma sistemática e arbitrária regiões habitadas com  artilharia pesada e mísseis de longo alcance, segundo várias organizações internacionais, a NATO e testemunhas.

Rovera denunciou ainda a tentativa das forças de Kadhafi de isolar os cerca de 400 mil habitantes de Misrata, que só é acessível por mar, impedindo ou limitando a entrega de ajuda humanitária e a evacuação dos feridos, que não podem receber tratamento no local.

«Nas últimas duas semanas e de forma cada vez mais intensa, os ataques estão dirigidos especialmente ao porto de Misrata, além de continuarem os bombardeamentos indiscriminados que estão a matar e ferir civis» afirmou a representante da AI.

O porto está a ser o principal alvo dos ataques das tropas do regime, já que representa a única via de acesso à cidade e é de vital importância para a sobrevivência tanto dos milicianos rebeldes como dos civis.

Há duas semanas, as tropas de Kadhafi retiraram-se da região habitada e agora estão posicionadas nos arredores de Misrata, de onde bombardeiam a cidade de forma intermitente, utilizando armas de longo alcance pouco precisas.

«O facto de as forças de Kadhafi não estarem mais no centro (de Misrata) é positivo por um lado, mas por outro lado estão a atacar com mais força e indiscriminadamente porque os seus homens já não estão na cidade», afirmou Rovera.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #259 em: Maio 09, 2011, 07:10:17 pm »
Mulher líbia que denunciou violação foge para o Qatar


A mulher líbia que em Março denunciou ter sido violada e torturada por membros das forças leais ao regime de Muamar Kadhafi conseguiu fugir da Líbia e está no Qatar, indicou hoje um representante da oposição. «Iman Al Obeidi conseguiu sair da Líbia, graças à ajuda dos rebeldes, através da região de Al Jabal Al Gharbi», uma zona montanhosa a sudoeste de Trípoli, perto da fronteira com a Tunísia, disse a fonte.

Al Obeidi está em Doha, e nos próximos dias falará em conferência de imprensa.

No dia 26 de Março, Iman Al Obeidi entrou no hotel Rixos de Trípoli, onde estão hospedados membros da imprensa internacional, pedindo ajuda aos jornalistas, afirmando que tinha sido violada e torturada várias vezes por homens de Kadhafi.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #260 em: Maio 23, 2011, 08:14:44 pm »
Soldados capturados dizem que Kadhafi ordenou violações colectivas


Acusações de que as forças do líder líbio Muammar Khadafi estão a promover violações colectivas durante batalhas contra rebeldes foram confirmadas por dois soldados a um correspondente da BBC no país. Detidos em Misrata, no noroeste da Líbia, os militares afirmaram que foram forçados a violar quatro mulheres e deram pormenores da suposta campanha de Khadafi na região.

O Tribunal Penal Internacional (TPI), que pediu a prisão do líder líbio por crimes contra a humanidade, já disse estar a analisar provas sobre a ocorrência de violações em massa no país.

Segundo o jornalista da BBC Andrew Harding, os soldados tinham 17 e 21 anos e foram capturados pelos rebeldes há duas semanas.

«Fomos trazidos para Misrata e disseram-nos que a cidade estava sob ataque de mercenários argelinos e egípcios. Eles diziam que estávamos aqui para libertar Misrata», disse, sob condição de anonimato, o militar de 17 anos ao repórter.

Ele conta que após entrar na casa de uma família, o grupo em que estava amarrou e atirou na perna do pai, da mãe e de três meninos.

«Depois, os comandantes levaram as meninas para o andar de cima e disseram-nos para subirmos ao telhado (para vigiar) enquanto eles acabavam de violá-las. Daí, mandaram-nos violar as meninas também», contou.

«Fiquei com medo. Mas quando a gente se recusou, eles começaram a bater-nos. Eram quatro raparigas, de 20 a 24 anos. Elas estavam conscientes. Eu violei uma», acrescentou."

Segundo o militar, as jovens não diziam nada. Estavam cansadas e feridas, e já tinham sido violadas por cerca de outros 20 militares.

Contou ainda que a violação colectiva durou cerca de uma hora e meia e que, enquanto as raparigas eram violadas, os militares ouviam música, dançavam e fumavam.

«Não estou feliz pelo que fiz, mas não tenho medo, quero deixar claro que os comandantes nos obrigaram a violá-las. Disseram-nos que se fizéssemos isso, eles nos dariam dinheiro. E ganhámos 10 dinares (cerca de 6 euros). Foi a primeira vez que fiz sexo. Eu tenho quatro irmãs», disse ainda.

Harding afirma que a sua impressão era a de que a história contada pelos militares era verdadeira, mesmo tendo em mente o interesse dos rebeldes em retratar Khadafi da pior maneira possível - o que poderia incentivar os militares a mentir.

Salientou também ter indicações de que os relatos não são histórias isoladas, mas fazem parte de uma campanha sistemática contra civis.

«(As violações) ocorreram muitas vezes. A maior parte dos que violentaram famílias estavam nas forças especiais. Ouvimos no rádio (no sistema de comunicação dos militares) que cerca de 50 famílias foram violadas», disse o militar de 17 anos.

Os rebeldes que actualmente controlam Misrata afirmam que há centenas de vítimas, mas até agora nenhuma fez uma queixa formal.

De acordo com Harding, uma das razões para isso é o facto de muitas famílias terem sido obrigadas a deixar a cidade - e outras estarem desaparecidas. Também cita a possibilidade de o número de violações ser bem menor do que o sugerido pelos rebeldes.

Mas, segundo o repórter, a causa mais provável está na cultura extremamente conservadora da Líbia - em Misrata principalmente - que considera violação uma grande vergonha para toda a família e algo que não deva ser mencionado em público.

«Essa é uma questão muito delicada», diz Ismael Fortia, obstetra que vive em Misrata e integra uma comissão para investigar as acusações de violações colectivas e tenta ajudar as vítimas.

«Ninguém disse nada até agora, mas esperamos que após uma ajuda psicológica, elas venham conversar conosco», disse Fortia, que também acredita que haja centenas de vítimas.

«Isso (a violência sexual) afectou o povo de Misrata mais do que qualquer outra coisa durante os confrontos», disse. O médico confirmou duas histórias ouvidas por Harding na cidade. A primeira é a de que alguns rebeldes estão a oferecer-se ara casar com as as vítimas «para livrar a família da vergonha».

A segunda diz respeito a vídeos das violações, gravados pelos militares com os telemóveis, que estão a circular pela cidade.

Em poder dos rebeldes, Misrata está cercada pelas forças de Kadhafi há mais de dois meses.

Cumprindo uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, a NATO está a realizar ataques aéreos para tentar proteger a população civil do conflito entre as forças do governo e os insurrectos. Em todo o país, cerca de 750 mil pessoas já fugiram da Líbia desde o início dos combates.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #261 em: Maio 25, 2011, 09:55:57 pm »
NATO aumenta ataques a Trípoli e descarta paralelo com o Iraque


Aviões de guerra da NATO atacaram Trípoli hoje intensamente pelo segundo dia consecutivo, aumentando a pressão militar sobre Muammar Kadhafi, enquanto crescem os esforços diplomáticos para exigir a saída do líder após 41 anos.
Seis fortes explosões foram ouvidas na capital no final desta tarde num espaço de 10 minutos, na esteira de ataques intensos um dia antes incluindo um sobre o complexo de Kadhafi, que as autoridades líbias disseram ter morto 19 pessoas e pelos quais a TV estatal culpou os «cruzados colonizadores».

Um responsável da NATO disse que a aliança atingiu um bunker de armazenamento de veículos, um depósito de mísseis e um centro de comando e controlo nos arredoers de Trípoli. Alvos do governo próximos do bastião rebelde de Misrata, no oeste, também foram atingidos.

«Estivemos bastante activos nas últimas 24 horas e continuaremos assim», disse o responsável.

A agência de notícias líbia Jana diz que a NATO atacou uma estação de telecomunicações em Zlitan, a oeste de Misrata, de terça para quarta-feira, causando «perdas materiais e humanas».

O ministro Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, descartou receios de que os países ocidentais estejam a mergulhar num conflito ao estilo iraquiano. «É muito diferente do Iraque, porque obviamente no caso do Iraque havia grande quantidade de tropas terrestres mobilizadas pelas nações do Ocidente», disse hoje Hague à rádio BBC.

França, Grã-Bretanha e Estados Unidos conduzem os ataques aéreos, que começaram no dia 19 de Março depois de o Conselho de Segurança da ONU autorizar «todas as medidas necessárias» para proteger os civis das forças de Kadhafi, que procurava sufocar o levantamento contra o seu governo de 41 anos.

Lusa
 

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Cabeça de Martelo

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Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #263 em: Maio 30, 2011, 12:03:36 pm »
Britânicos usarão bombas de uma tonelada para atacar Kadhafi


O Reino Unido vai acrescentar as chamadas bombas «bunker-busting» ao arsenal que os seus aviões estão a usar sobre a Líbia, visando enviar uma mensagem clara a Muammar Kadhafi de que é hora de desistir. As «bunker-bustings» (destruidora de edificações) pesam uma tonelada cada uma e podem penetrar no interior de prédios. Elas já teriam chegado à base italiana de onde os aviões britânicos partem para a Líbia.

Os britânicos e outros países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) intensificam a acção militar contra a Líbia para tentar terminar com o impasse actual, pelo qual Kadhafi se mantém no poder apesar de semanas de ataques aéreos e ações de rebeldes.

«Não estamos a tentar atingir fisicamente pessoas do círculo de Kadhafi, mas estamos a enviar mensagens cada vez mais claras», disse em comunicado o ministro da Defesa britânico, Liam Fox.

«Kadhafi pode não ser capaz de ouvir, mas os que estão em volta dele podem ser sábios o suficiente para isso», afirmou.

A aliança militar diz que actua sob mandato das Nações Unidas para proteger civis de ataques das forças de segurança de Kadhafi. No entanto, as tácticas mais agressivas podem causar divisões na coligação e também acabar por empurrar a NATO para algo perto de uma intervenção terrestre, algo que ela procura evitar.

A rede de TV Al Jazeera transmitiu imagens do que alegadamente estavam forças estrangeiras, possivelmente britânicas, perto da cidade de Misrata, reduto rebelde na Líbia. Os homens estavam armados, com óculos escuros e cobriam a cabeça ao estilo árabe.

Para intensificar os ataques, britânicos e franceses disseram que usarão helicópteros, que, no entanto, são mais vulneráveis a artilharia terrestre do que os aviões.

Kadhafi nega atacar civis e diz que a intervenção da NATO é uma agressão colonial para capturar o petróleo líbio.

Jacob Zuma, líder sul-africano, é esperado em Tripoli nesta segunda-feira, a sua segunda visita desde que o conflito começou, para tentar um acordo de cessar-fogo, em que é intermediário em nome da União Africana.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #264 em: Junho 01, 2011, 08:37:58 pm »
Veteranos das forças especiais britânicas apoiam rebeldes


Veteranos das forças especiais britânicas, contratados por empresas de segurança privadas, estão em Misrata, na Líbia, para aconselharem os rebeldes no terreno e fornecerem informações à NATO, noticiou hoje o diário britânico The Guardian.

Antigos membros das forças especiais britânicas fazem chegar ao comando das operações da NATO, em Nápoles, informações sobre a localização e movimentos das tropas fiéis a Muammar Kadafi, disseram fontes militares citadas na edição de hoje do The Guardian.

Segundo as mesmas fontes citadas por aquele diário, os antigos militares britânicos encontram-se na Líbia com a autorização do Reino Unido, França e de outros países membros da Aliança Atlântica e as forças de coligação disponibilizaram-lhes equipamentos não ofensivos.

O ministro da Defesa britânico desmentiu a possibilidade de aqueles antigos militares estarem a ser pagos pelo governo britânico e insistiu não ter tropas combatentes na Líbia.

O The Guardian afirma que aqueles conselheiros poderão estar a ser pagos por países árabes, como o Qatar.

Londres aprovou na semana passada a utilização de helicópteros de ataque Apache na Líbia e as informações recolhidas pelos conselheiros dos rebeldes deverão ser utilizadas pelos pilotos britânicos e franceses para missões previstas para esta semana.

Lusa
 

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borisdedante

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #265 em: Junho 04, 2011, 06:55:19 am »
 

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borisdedante

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #266 em: Junho 04, 2011, 06:09:36 pm »
Libya: UK Apache helicopters used in Nato attacks (vídeo forças Inglesa)

http://www.bbc.co.uk/news/uk-13652388


vídeo forças Francesas
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #267 em: Junho 07, 2011, 10:30:35 pm »
Novidade nos ataques da NATO, mas não na diplomacia




A força militar internacional comandada pela NATO promoveu na tarde de terça-feira uma série de ataques aéreos tidos como «pouco habituais» na Líbia. Os ataques, diurnos desta terça-feira , parecem corresponder aos avisos emitidos pela organização de que iria intensificar os seus esforços para retirar Muammar Kadhafi do poder. «Em vez de falarem connosco, estão a bombardear-nos. Estão a ficar malucos, estão a perder a cabeça». As quatro expressões veiculadas por Ibrahim Moussa, porta-voz do regime, poderiam muito bem ecoar em cânticos de protesto em uma qualquer revolta que assola hoje em dia o mundo árabe. A diferença prende-se, neste caso, por se dirigir a forças internacionais, em concreto, à NATO.

O maior ‘potencial mediático’ que os bombardeamentos oferecem, a um ritmo quase diário, abafa outro dos aspectos quase inalterável desde o início dos dois meses de intervenção internacional na Líbia: o impasse nas conversações de paz.

Os relatos apontam que o principal alvo dos ataques aéreos foi a base fortificada de Kadhafi, que, a meio da tarde, ficou rodeada de fumo devido aos constantes bombardeamentos que, a partir das 11h30 locais, começaram a ser deflagrados pela NATO. Foram contados, pelo menos, 27 bombardeamentos aéreos.

Os ataques diurnos provocaram o pânico entre a população líbia, revelou Ibrahim Moussa. Numa altura em que se aproxima o fim do ano escolar na Líbia, milhares de crianças estariam, alegadamente, a realizar exames nas várias escolas da capital.

Como tal, Moussa atirou para «o choque e horror das crianças e pais», sublinhando ainda «as milhares de crianças que estão neste momento em Tripoli».

Nem o regime ou a NATO avançaram para já com números referentes a eventuais vítimas dos ataques mas, segundo a Associated Press, o barulho de sirenas das ambulâncias ecoava nas ruas da cidade, entre o fumo e os sons da explosão dos bombardeamentos.

Apesar dos novos bombardeamentos da NATO, o impasse no conflito mantém-se. Os rebeldes exigem a deposição de Muammar Kadhafi do poder, mas o líder recusa-se a abandonar a liderança do regime. Como tal, a diplomacia e negociações de paz permanecem, por agora, estagnadas.

SOL
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #268 em: Junho 07, 2011, 10:37:13 pm »
Portugal envia missão diplomática a Benghazi "nos próximos dias"


Portugal enviará «nos próximos dias» uma missão diplomática a Benghazi, na Líbia, chefiada pelo ministro plenipotenciário Bernardo Futscher Pereira, a convite dos representantes do Conselho Nacional de Transição (CNT), informou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Em comunicado, o Ministério adianta que «estão previstos encontros com os altos dirigentes do CNT, bem como com representantes da sociedade civil». As conversações deverão incidir sobre «as perspectivas de fim do conflito e o futuro da Líbia».

A missão portuguesa realizará ainda «contactos com os chefes dos escritórios da União Europeia e da Nato», bem como com outros representantes diplomáticos presentes em Benghazi.

Portugal, acrescenta-se no texto, tem trabalhado no sentido da defesa do povo líbio, uma vez que é membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e presidente do Comité de Sanções, criado pela resolução 1973.

Depois de mais de dois meses de confrontos entre os rebeldes, que exigem a saída do coronel Muammar Kadhafi do poder, e as forças fiéis ao líder líbio, a NATO intensificou recentemente os bombardeamentos sobre instalações de tropas leais a Kadhafi em Tripoli e arredores.

Lusa
 

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HaDeS

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #269 em: Junho 12, 2011, 06:49:29 pm »
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EUA questionam Otan; confrontos em Misrata deixam 31 mortos
KHALED AL-RAMAHI - REUTERS

Os Estados Unidos acusaram alguns aliados da Otan de não atuarem com todas as forças na campanha contra Muammar Gaddafi, enquanto o líder líbio manteve o bombardeio na cidade controlada pelos rebeldes de Misrata, onde 31 pessoas morreram em confrontos, segundo médicos.

"A aliança militar mais poderosa da história está apenas 11 semanas em uma operação contra um regime mal armado e um país com baixa densidade populacional -- ainda assim, muitos aliados estão começando a ficar com pouca munição e pedem para os EUA, uma vez mais, para compensar a diferença", disse o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, em um discurso na sede da Otan em Bruxelas.

Gates afirmou que a aliança, focada em campanha pelo ar contra as forças líbias, se arrisca a "irrelevância militar coletiva" a menos que os parceiros europeus aprofundem o seu compromisso com a ação e com os gastos.

"A crua realidade é que haverá diminuição da paciência e do apetite (dos EUA) ... em gastar fundos cada vez mais preciosos em nome de países que aparentemente estão pouco dispostos a dedicar os necessários recursos ou fazer as mudanças essenciais para tornarem-se parceiros sérios e capazes de sua própria defesa", acrescentou Gates.

As potências mundiais deram indicações contraditórias sobre como o impasse na guerra civil pode acabar, com a Rússia tentando mediar uma reconciliação depois que nações ocidentais e árabes se comprometeram a doar 1,1 bilhão de dólares aos rebeldes e pediram a eles para planejar o futuro depois de Gaddafi.

Quando questionado sobre o desgaste entre os parceiros da Otan, Dirk Brengelmann, o secretário-geral assistente da organização para assuntos políticos, disse à Reuters em Rabat que apesar das discussões difíceis nos últimos dias, a aliança ainda estava "sóbria e comprometida" com a Líbia.

A exasperação de Gates foi ecoada pelos rebeldes, que controlam o leste do país e algumas outras áreas, mas não aparentam ser uma ameaça iminente ao regime de Gaddafi.

Ainda que os caças de guerra da Otan tenham aumentado os ataques contra a capital Trípoli, os rebeldes dizem que o líder líbio está organizando ofensivas em várias áreas, aparentemente sem prejuízos causados pela intervenção militar estrangeira.

Em Misrata, médicos disseram que pelo menos 31 pessoas foram mortas e 110 feridas em confrontos entre forças de Gaddafi e rebeldes na cidade sitiada. Confrontos também aconteceram na cidade de Zlitan, 40 km a oeste de Misrata.