"Os partidos ao deixarem entrar gente que quer subir na vida fácilmente e sem mérito transformaram-se em associações de malfeitores. O pior é que isso contaminou o resto da sociedade e hoje temos gente reles e sem qualidade a ocupar as mais elevadas funções do estado e espalhadas em todas as instituições."
Ora aí está, Zawevo.
Da análise que faço de tudo isto é que "o espírito dos tempos" e a cultura nacional não estão aptas para forças especiais ou profissionais, Principalmente devido falta de ética de trabalho e conduta, começando no Primeiro Ministro (para não falar no PR que o tenho como um mero parolo e quando muito um chiquito esperto). O sistema educativo que moldou a juventude que pretende ingressar nas forças armadas é disso exemplo. A cultura da irresponsabilidade também é aqui decisiva. A bandalheira na Justiça assim o demonstra.
Depis temos o carreirismo político e a malandrice que resulta de um sistema que não exige esforço. Basta ver os oficiais de topo que, além de não parecerem ser capazes de esboçar um raciocínio mais profundo - ou pleo menos directo e viril - são mais dados a rodriguinhos de aparatchik partidário. Típico de carreirista de tacho. E são barrigudos.
Ou seja, perante o discurso que um país alegadamente pobre (pois sim!) como o nosso que só pode ter poucas tropas mas de qualidade, o que se vê é que alegadas tropas de qualidade são uma mera farsa que pelos vistos apenas existem para justificar lugares de oficiais superiores (e eventualmente assim se garantir uma pax militare) e contingentes para servirem como material ao serviço de uma alegada política externa que eu ainda não percebi muito bem onde pretende chegar.
Pelos vistos esta gente que manda encara os militares como o Kissinger, que os vê como
"dumb, stupid animals to be used" as pawns for foreign policyA situação parece ser esta:
Capital Humano deficiente em qualidade e quantidade;
Material obsoleto e em reduzida quantidade;
Estrutura pesada, burocrática e ineficiente;
Cultura e ética mediocres.
Não devo andar longe da verdade, aposto.
Isto é MUITO grave!
Um pais fraco como o nosso não se pode dar ao luxo disto.
Se é que isto ainda é um país, claro.
Já agora, Martelo, fiz a tropa no castelo da Vila da Feira.
