Votação

Em quem vais votar?

Cavaco Silva
35 (50.7%)
Defensor Moura
2 (2.9%)
Francisco Lopes
1 (1.4%)
José Manuel Coelho
8 (11.6%)
Manuel Alegre
4 (5.8%)
Fernando Nobre
10 (14.5%)
Branco
1 (1.4%)
Nulo
4 (5.8%)
Abstenção
4 (5.8%)

Votos totais: 63

Votação encerrada: Janeiro 23, 2011, 09:44:11 pm

Presidenciais 2011

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corapa

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #120 em: Janeiro 23, 2011, 11:55:33 pm »
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Se, segundo os "técnicos especialistas", pelo menos 3% da abstenção se deve aos problemas com os CC e os numeros de eleitor, isso não é uma falha grave que mete em causa a Eleição?

Uma Eleição onde mais de 50% do eleitores não participa não deveria levar a uma profunda reflecção, levando à criação de uma lei em que eleições onde não se atingisse um mínimo de 50% de participação fossem invalidadas?

Será que estes "pulhiticos" não vêm que o "saco" dos Portugueses está a ficar preocupantemente cheio? Isto será mesmo um País de alucinados e alienados?!!!

caro FoxTroop

o invalidar uma eleição pouco participada, ou por outas palavras, em que metade dos leitores não votou, só iria adiar o problema e fazer gastar mais uns milhões à fazenda nacional,
E as presidenciais são tradicionalmente as eleições menos participadas, conjuntamente com as europeias, pois no fundo o PR pouco risca no dia-a-dia do pais.
No segundo mandato do Jorge Sampaio a abestenção foi de 50,29%; agora andou em valores idênticos, se tirarmos os tais 3%.
Para mim, o que deveria ser feito era tornar o voto obrigatorio, como acontece em outros paises; é um direito, mas tambem um dever.
Pode-se defender que os cidadãos devem ser livres de poder optar em votar ou não, mas assim como tem outras obrigações (fiscais, recenseamento militar, etc. ) tambem este o deveria ser; isso serviria para legitimar os resultados e justificar os rios de dinheiro que se gastam em campanhas e no próprio acto eleitoral em si.
Independentemente dos resultados, fico satisfeito por saber que pelo menos nos próximos 5 anos não corro o risco de ter que prestar honras militares a um traidor.

Cumprimentos
 

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FoxTroop

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #121 em: Janeiro 24, 2011, 12:14:20 am »
Citação de: "corapa"
caro FoxTroop

o invalidar uma eleição pouco participada, ou por outas palavras, em que metade dos leitores não votou, só iria adiar o problema e fazer gastar mais uns milhões à fazenda nacional,
E as presidenciais são tradicionalmente as eleições menos participadas, conjuntamente com as europeias, pois no fundo o PR pouco risca no dia-a-dia do pais.
No segundo mandato do Jorge Sampaio a abestenção foi de 50,29%; agora andou em valores idênticos, se tirarmos os tais 3%.
Para mim, o que deveria ser feito era tornar o voto obrigatorio, como acontece em outros paises; é um direito, mas tambem um dever.
Pode-se defender que os cidadãos devem ser livres de poder optar em votar ou não, mas assim como tem outras obrigações (fiscais, recenseamento militar, etc. ) tambem este o deveria ser; isso serviria para legitimar os resultados e justificar os rios de dinheiro que se gastam em campanhas e no próprio acto eleitoral em si.
Independentemente dos resultados, fico satisfeito por saber que pelo menos nos próximos 5 anos não corro o risco de ter que prestar honras militares a um traidor.

Cumprimentos

Caro Corapa, mais poderia estar mais de acordo consigo e também contente com o facto do traidor (e fala muito bem, pois ele é um traidor e não um desertor como muitos querem fazer crer) ter sido "ensaboado". Apenas não queria que o "Cavaco tão honesto que têm de nascer duas vezes Silva" ganhasse á primeira para compreender que o povo não anda assim tão dormente e desmemoriado. Com a vitória tangencial (comparada com as reeleições dos outros PR's) de Cavaco penso que o mérito da sua vitória não foi das suas capacidades ou do valor que ele possa aparentar ter. Foi, acima de tudo, da total falta de adversários com espinha. Toda a campanha foi muito pobre e desviada em assuntos que fogem completamente da esfera de competencias de um PR.

Também concordo com o voto obrigatório, mas de qualquer modo penso que estas questões das abstenções acima de 50% são extremamente prejudiciais e devem ser vistas com muita preocupação. Penso que a mensagem não está a ser entendida pelos nossos "pulhiticos" pois vejo-os ligar a alta taxa de abstenções ao desinteresse e parece-me mais que ela está ligada ao "já estou é farto disto"

Cumps
 

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jmosimoes

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #122 em: Janeiro 24, 2011, 01:36:29 am »
A culpa do Cavaco ganhar não foi dele, foi de quem nele votou, este povo faz-me lembrar os americanos que elegeram o Bush pela segunda vez apesar da bosta que fez
DEUS FEZ OS HOMENS SAMUEL COLT TORNOU-OS IGUAIS
BEM DA TRISTE E POBRE NAÇÃO  E DA CORRUPTA DEMOCRACIA
 

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #123 em: Janeiro 24, 2011, 10:09:54 am »
enfim, venham lá mais 5 anos de "corta-fitismo"  :roll:

(a não ser que tenhamos sorte, e, como previam os Maias, o mundo acabe em 2012...)
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #124 em: Janeiro 24, 2011, 11:37:37 am »
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Reeleição de Cavaco vista à sombra da ajuda externa
publicado 10:47 24 janeiro '11




A reeleição de Cavaco tem eco na imprensa económica estrangeira, sendo o ponto comum das análises a grave crise política e a iminência do pedido de ajuda externa

Tiago Petinga, Lusa

A recondução de Cavaco Silva num segundo mandato em Belém merece esta segunda-feira a atenção da imprensa estrangeira. A reeleição é de uma forma geral vista como um voto conservador de confiança, uma procura de estabilidade perante um terreno económico frágil, com o país à beira do pedido de auxílio externo.

As eleições presidenciais são analisadas pela imprensa estrangeira em paralelo com a crise económica e financeira em Portugal. E a reeleição de Cavaco Silva é vista como um voto de confiança dos portugueses nas capacidades de um professor de economia com passado governativo.

A agência de notícias chinesa diz mesmo que esse passado garantiu uma vitória fácil sobre os outros cinco candidatos e a CNN acredita que no segundo mandato o presidente vai continuar a apoiar os esforços do primeiro-ministro José Sócrates para afastar o cenário de ajuda externa.

Imprensa espanhola fala de “apatia lusa”

Aqui ao lado, a imprensa espanhola dedica grande espaço às presidenciais, destacando contudo a elevada abstenção: "A apatia lusa outorga a Cavaco a reeleição", aponta o conservador La Razon, considerando que "o candidato conservador português arrasa numas presidenciais marcadas por uma abstenção de 53 por cento".

Também o El Pais refere que "os portugueses apostam na estabilidade e votam Cavaco", sublinhando que "a preocupação pela crise e a elevada abstenção, com um recorde histórico”, não dão hipótese alguma ao socialista Manuel Alegre.

Considerando ter havido uma aposta dos portugueses “pela continuidade em tempos de crise", o jornal diz que "a direita caminha para o poder" e dá conta das últimas sondagens que indicam a vitória do PSD nas legislativas.

O El Pais lembra ainda que no discurso de vitória Cavaco "exibiu um tom agressivo e longe da generosidade que se espera de quem ganha umas eleições": "Mostra de que não digeriu as acusações de negócios e compras irregulares dirigidas pelos seus rivais durante a campanha", afirma o jornal.

Num título significativo, o El Mundo titula que "Aníbal Cavaco Silva e abstenção empatam em Portugal".

Aqui se refere que "acresce cada vez mais o claro desinteresse por parte dos portugueses por este tipo de eleições" e que, no escrutínio que ontem levou às urnas, teve "uma campanha eleitoral demasiado marcada pela crise política, pela troca de críticas e acusações", com ausência "de debate político sobre as verdadeiras funções de um presidente".

Imprensa francesa aponta abstenção

A imprensa francesa destaca a vitória de "um economista conservador" contra um "poeta socialista" e deixa sobre o Executivo Sócrates a espada de Dâmocles: Portugal "vai entrar em recessão em 2011". Como a generalidade da imprensa também os franceses associam a eleição ao tema da crise económica "e às sucessivas vagas de austeridade no último ano".

"As interrogações eram menos sobre a reeleição de Cavaco Silva do que sobre a probabilidade de ele dissolver a Assembleia da República, uma vez reeleito", insiste o jornal económico Les Echos, alertando que "a realização de legislativas antecipadas viria complicar um pouco mais a delicada situação económica e social de Portugal".

Cavaco Silva "fez da sua experiência o seu principal argumento face às inquietações suscitadas pela crise financeira que atinge de maneira muito forte um país que teve de adotar uma cura muito difícil de austeridade", escreve o Le Figaro, sublinhando ainda "o nível recorde da abstenção em eleições presidenciais".

O jornal sustenta ainda que "os poderes do Presidente são limitados em Portugal, mas um grande sucesso de Cavaco Silva será percebido como uma rejeição do balanço dos cinco anos de governação do primeiro ministro José Sócrates".

O Le Monde fala de uma "campanha sem adesão" dos portugueses "com cenário de crise económica em fundo".

Imprensa alemã aponta chumbo de Sócrates

Os jornais alemães desenham a reeleição de Cavaco Silva como um revés para o primeiro-ministro José Sócrates.

"Cavaco Silva confirmado por mais cinco anos num Portugal altamente endividado", refere o jornal económico Handelsblatt, chamando a Portugal o país mais pobre da Europa: "No centro da campanha eleitoral esteve a aguda crise económica e financeira do país mais pobre da Europa", acrescenta o matutino de Dusseldorf.

A edição alemã do Financial Times considera que a vitória de Cavaco foi "um triunfo para a oposição e um revés para o primeiro-ministro José Sócrates", para acrescentar que após a reeleição "as frentes políticas num Portugal abalado pela crise podem endurecer".

O FT diz ainda que o principal adversário de Cavaco Silva "foi o desinteresse da população" e fez menção a problemas com o cartão de cidadão nalgumas assembleias de voto.

Iminência de resgate na imprensa económica


A reeleição de Cavaco Silva tem igualmente eco na imprensa económica estrangeira, sendo o ponto comum das análises a grave crise política e a iminência do pedido de ajuda externa. Neste cenário é colocado como um Presidente que responde aos anseios do povo português por um elemento de estabilidade.

O Financial Times aponta uma reeleição de um "Presidente conservador" para um segundo mandato de cinco anos durante o qual "poderá ter de enfrentar brevemente as consequências políticas de um resgate financeiro internacional". O jornal diz que Cavaco vai ter de lidar em breve com as consequências políticas de um pedido de ajuda internacional e aponta a eventual pressão do PSD sobre o presidente para antecipar eleições.

Este é um dos cenários colocados pelo Wall Street Journal e a Bloomberg, que recordam que Cavaco também tem à mão a bomba atómica, expressão utilizada pelo próprio durante a campanha eleitoral e que significa a dissolução da Assembleia pelo Presidente da República.

O Wall Street Journal não deixa no entanto de sublinhar que a escolha deste domingo significa que os portugueses "querem estabilidade política numa altura em que o país tenta sair da crise da dívida soberana que afeta a Europa".
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Reeleicao ... ut=10&tm=6
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Miguel

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #125 em: Janeiro 24, 2011, 11:52:09 am »
Citar
Uma Eleição onde mais de 50% do eleitores não participa não deveria levar a uma profunda reflecção, levando à criação de uma lei em que eleições onde não se atingisse um mínimo de 50% de participação fossem invalidadas?


Isto faz parte da ditatura democratica, no fundo som temos direito entre os azuis e cor de rosa
 

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Vicente de Lisboa

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #126 em: Janeiro 24, 2011, 02:01:53 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Uma Eleição onde mais de 50% do eleitores não participa não deveria levar a uma profunda reflecção, levando à criação de uma lei em que eleições onde não se atingisse um mínimo de 50% de participação fossem invalidadas?
Fazia sentido, mas tem um grande problema: E depois? Repetem-se. Imagine que a abstenção continua acima dos 50%. Repete-se outra vez? Quando é que se para de repetir? E repete-se também nos distritos/concelhos/freguesias que tiveram mais de 50% de participação, ou só nos outros? E agora imagine isto numas legislativas. Ficava o País Belgicado...  :mrgreen:
 

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sergio21699

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #127 em: Janeiro 24, 2011, 02:22:04 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Citação de: "FoxTroop"
Uma Eleição onde mais de 50% do eleitores não participa não deveria levar a uma profunda reflecção, levando à criação de uma lei em que eleições onde não se atingisse um mínimo de 50% de participação fossem invalidadas?
Fazia sentido, mas tem um grande problema: E depois? Repetem-se. Imagine que a abstenção continua acima dos 50%. Repete-se outra vez? Quando é que se para de repetir? E repete-se também nos distritos/concelhos/freguesias que tiveram mais de 50% de participação, ou só nos outros? E agora imagine isto numas legislativas. Ficava o País Belgicado...  :twisted: )

Citação de: "jmosimoes"
A culpa do Cavaco ganhar não foi dele, foi de quem nele votou, este povo faz-me lembrar os americanos que elegeram o Bush pela segunda vez apesar da bosta que fez
Mais do que isso! A culpa foi mesmo da qualidade dos outros candidatos (ou falta dela).
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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Luso

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #128 em: Janeiro 24, 2011, 04:30:07 pm »
Também é uma maneira catita de forjar umas eleições.
Ao sistema não interessa mexer no status quo.
Logo o sistema ganha sempre.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #129 em: Janeiro 24, 2011, 06:03:17 pm »
Já alguém fez contas relativamente ao numero de eleitores inscritos ?

Os vários sites dos jornais afirmam que há 9.6 milhões de eleitores inscritos, num país em que a população é de 10.6 milhões.

Segundo o site da PORDATA e segundo o INE, o número de portugueses com menos de 18 anos será de pelo menos  1.7 milhões (valor extrapolado, dado a estatistica ser relativa aos jovens com até 14 anos de idade).

Isto quer dizer que, se da população total de 10.6 milhões, retirarmos 1.7 milhões, a população de Portugal com mais de 18 anos de idade para votar não pode ultrapassar 8.9 milhões, incluindo aqui os imigrantes.

Se a população com idade para votar está em 8.9 milhões no maximo (partindo do principio de que os imigrantes votam), quem são o 700.000 eleitores adicionais que estão nos cadernos eleitorais e que ontem se abstiveram ?
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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sergio21699

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #130 em: Janeiro 24, 2011, 06:48:43 pm »
Citação de: "papatango"
Já alguém fez contas relativamente ao numero de eleitores inscritos ?

Os vários sites dos jornais afirmam que há 9.6 milhões de eleitores inscritos, num país em que a população é de 10.6 milhões.

Segundo o site da PORDATA e segundo o INE, o número de portugueses com menos de 18 anos será de pelo menos  1.7 milhões (valor extrapolado, dado a estatistica ser relativa aos jovens com até 14 anos de idade).

Isto quer dizer que, se da população total de 10.6 milhões, retirarmos 1.7 milhões, a população de Portugal com mais de 18 anos de idade para votar não pode ultrapassar 8.9 milhões, incluindo aqui os imigrantes.

Se a população com idade para votar está em 8.9 milhões no maximo (partindo do principio de que os imigrantes votam), quem são o 700.000 eleitores adicionais que estão nos cadernos eleitorais e que ontem se abstiveram ?

Pois, tambem fiquei com essa dúvida ontem  :?
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Daniel

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #131 em: Janeiro 24, 2011, 07:36:42 pm »
papatango
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Isto quer dizer que, se da população total de 10.6 milhões, retirarmos 1.7 milhões, a população de Portugal com mais de 18 anos de idade para votar não pode ultrapassar 8.9 milhões, incluindo aqui os imigrantes.

Bom, dizer que os imigrantes portugueses pelo mundo são entre 5 a 6 milhões, juntando a população de Portugal 10.6 temos mais ou menos 16 milhões, por isso acho esse número possível. c34x
 

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sergio21699

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #132 em: Janeiro 24, 2011, 08:38:58 pm »
Citação de: "Daniel"
papatango
Citar
Isto quer dizer que, se da população total de 10.6 milhões, retirarmos 1.7 milhões, a população de Portugal com mais de 18 anos de idade para votar não pode ultrapassar 8.9 milhões, incluindo aqui os imigrantes.

Bom, dizer que os imigrantes portugueses pelo mundo são entre 5 a 6 milhões, juntando a população de Portugal 10.6 temos mais ou menos 16 milhões, por isso acho esse número possível. c34x

Bem visto, não me lembrei desses.
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Cunha

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #133 em: Janeiro 24, 2011, 09:13:25 pm »
Cunha disse:

Citar
Então você concorda com o Pacheco Pereira no tópico vizinho ( Protectorado de Portugal 2020-Artigo de José Pacheco Pereira ), e aqui contradiz-se desta maneira.

FoxTroop disse:

Citar
Onde é que raio está a contradição?!  :twisted:  :twisted:  

Cavaco deixou este pais com uma divida externa a zero, e a crescer 5 % ao ano, se quem veu a seguir a ele não deu sequência ao seu trabalho que culpa é que o homem tem? Nenhuma. A culpa é do Guterres, o Durão/Santana podem também ter alguma, e do Sócrates, agora não se pode escamotear o facto de nestes últimos 15 anos o pais ter sido governado 13 anos pelos socialistas, se algo vai mal a culpa é na sua grande maioria deles ( foram eles que estiveram no poder). Eu não tenho duvidas que Cavaco é de longe mais serio e honesto que esta comandita socialista que para ai anda. O que se viu foi desespero puro, as calunias das casas, das acções espremidas numa mão não deitam ( são nãos casos), se queriam investigar Cavaco que o fizessem com tempo, não era em plena campanha eleitoral que isto seria trazido alume, qualquer cidadão com 2 dedos de testa cega logo á conclusão que tudo isto não passa de noticias encomendadas pela máquina socialista.

Continuo a achar estranho que no fórum defesa Cavaco apenas tenha recolhido 51 % das intenções de voto, menos do os 53 % que alcançou na votação em que foi eleiro. Apesar da coisa se ter composto, visto que quando aqui chegeui tinha apenas  47 % das intenções de voto, algo que eu achei completamente inusitado e contra-natura, tanto que me registei no fórum propositadamente e não posso deixar de achar estranho que neste fórum o presidente Cavaco tenha apenas 51 % de intenções de voto, continuo achar que algo vai mal no fórum defesa.

Bem, a minha estadia no fórum era para ser apenas até ao fim das presidenciais, mas se calhar vou voltar mais vezes, para ver o que o senhor FoxTroop anda a escrever (apesar de nem sempre estarmos de acordo).
« Última modificação: Janeiro 24, 2011, 09:27:33 pm por Cunha »
Saudações Patrióticas.
 

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Cunha

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Re: Presidenciais 2011
« Responder #134 em: Janeiro 24, 2011, 09:22:24 pm »
Citação de: "corapa"
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Se, segundo os "técnicos especialistas", pelo menos 3% da abstenção se deve aos problemas com os CC e os numeros de eleitor, isso não é uma falha grave que mete em causa a Eleição?

Uma Eleição onde mais de 50% do eleitores não participa não deveria levar a uma profunda reflecção, levando à criação de uma lei em que eleições onde não se atingisse um mínimo de 50% de participação fossem invalidadas?

Será que estes "pulhiticos" não vêm que o "saco" dos Portugueses está a ficar preocupantemente cheio? Isto será mesmo um País de alucinados e alienados?!!!

caro FoxTroop

o invalidar uma eleição pouco participada, ou por outas palavras, em que metade dos leitores não votou, só iria adiar o problema e fazer gastar mais uns milhões à fazenda nacional,
E as presidenciais são tradicionalmente as eleições menos participadas, conjuntamente com as europeias, pois no fundo o PR pouco risca no dia-a-dia do pais.
No segundo mandato do Jorge Sampaio a abestenção foi de 50,29%; agora andou em valores idênticos, se tirarmos os tais 3%.
Para mim, o que deveria ser feito era tornar o voto obrigatorio, como acontece em outros paises; é um direito, mas tambem um dever.
Pode-se defender que os cidadãos devem ser livres de poder optar em votar ou não, mas assim como tem outras obrigações (fiscais, recenseamento militar, etc. ) tambem este o deveria ser; isso serviria para legitimar os resultados e justificar os rios de dinheiro que se gastam em campanhas e no próprio acto eleitoral em si.
Independentemente dos resultados, fico satisfeito por saber que pelo menos nos próximos 5 anos não corro o risco de ter que prestar honras militares a um traidor.

Cumprimentos

Concordo absolutamente com o Corapa, um traidor a comandante chefe das forças armadas era o degredo total neste pais, mas foi para isto que toda esta esquerda lutou afincadamente. Em relação a esta ideia peregrina de repetir as eleições foi aventada em primeira linha pelos comunistas que ainda estão em estado de choque depois da queda do seu ultimo bastião no Alentejo, Beja, que perderam pela primeira vez e logo para o Cavaco, estão todos em despressão pós-traumática. Mas isso passa, dói, mas passa.
Saudações Patrióticas.