Epá você já disse que eles são superiores nem vale a pena eu estar a numerar as diferenças dos dois mas uma há que salta há vista o 101 tem três motores contra dois do NH, será preciso continuar, são dois HELIS diferentes muito diferentes só que o EH101 é na realidade superior ao NH90.
Pois são superiores, mas são também mais caros de operar e manter, e para certas missões se calhar não seria necessário um helicóptero com as características dos Merlin, daí o exército ter optado por NH-90 e não por Merlin. Sim, três motores torna-o melhor, mas também mais caro de manter... portanto é uma vantagem que nem sempre se justifica, por exemplo, quando fosse necessário transportar 10 soldados de Tancos a Beja, por exemplo. Portanto cada um tem as suas vantagens e desvantagens. Você só está a comparar nas missões de SAR, eu estou a comparar naquilo para que eram pensados os NH-90, ou seja, missões de cariz diferente das de SAR, quanto muito fariam CSAR visto que os Merlin com essa capacidade são poucos. Claro que ficaríamos melhor servidos, do ponto de vista qualitativo, se tivéssemos em vez de 12 Merlin e 10 NH-90, 20 a 22 Merlin... mas ao preço unitário que estes estão e para as missões que desempenhariam no exército não compensava... O Merlin é sem duvida um dos melhores, se não mesmo o melhor, helicóptero na sua categoria, no entanto, seria demais para o exército comportar os custos de um helicóptero daqueles, e quanto muito o numero adquirido seria menor... De qualquer forma, a escolha pelos NH-90 em nada afectou a aquisição dos Merlin e agora já nem vêm... e se viessem em nada impediriam as missões dos Merlin, em vez disso permitiam que estes pudessem "gastar" todas as suas horas de voo em SAR, não havendo necessidade de utilizar os Merlin para tudo e mais alguma coisa, como acontece actualmente. Quantas mais horas de voo fazem, mais vezes têm de ir para a manutenção, quanto mais tempo na manutenção, menos disponibilidade têm, ora os NH-90 (independentemente de estarem no UALE ou, de preferência, na FAP) desempenhariam as missões de menor "importância, desde treino a exercícios com os restantes ramos e exercícios internacionais, e os Merlin só tinham a ganhar com isto, ganhavam mais disponibilidade e manutenções menos regularmente.
Eu nem falei no HANGAR ou falei 
mencionei os pontos para operar as aeronaves no landing deck !!!!!!
Nem eu disse que os 4 Merlin CSAR iam estar no LPD em simultâneo, ou disse? E sim, mencionou que só podem operar 2 em simultâneo, como se os LPD tipo Rotterdam só pudessem levar 2, e eu elucidei-o que podem levar 4, mesmo que só operem dois de cada vez, podem levar 4, hangar não tem essa capacidade à toa... Ou não lhe passou pela cabeça que, em caso de necessidade, podem haver dois em utilização, e os outros dois (e respectivas tripulações) em descanso, e depois rodarem durante a missão?
Mas a realidade é que o SIROCO tem maior capacidade mais 50% para operar helis em simultâneo, que a classe Galicia/Rotterdam, essa é que é essa !!!
Então diga-me só uma coisa, o Siroco tem hangar para dois certo? Onde pensa levar o terceiro? Vai "na rua" a apanhar sol? O Siroco, quanto muito, pode operar dois Merlin e um heli ligeiro/ataque, pois só pode levar 2 Merlin. Portanto, em termos de comparação directa, ambas as classes têm a mesma capacidade, mas um com capacidade de operar um terceiro helicóptero ligeiro, enquanto que os da classe Rotterdam podem levar 4 Merlin ou 2 Merlin e 3 helis ligeiros. Cada um com as suas vantagens.
Quando se adquire uma frota de aeronaves temos de contar com tudo o que é necessário para os colocar operacionais, tripulações/mnt/sobressalentes, ora se fossem 16 inicialmente e não doze, eu nunca referi que haveria tripulações suficientes para operarem todos mas logicamente teriam de se formar mais tripulações e como tal estariam mais unidades disponíveis e desse modo o SAR na ZMA teria uma cobertura mais eficaz
O problema é esse, é que foram adquiridos 12 e mesmo sendo um número curto (logo muito mais fácil de preencher todas as vagas do que se fossem 16), continua a reinar a falta de pilotos... Se tivéssemos 16 e mesmo que se tivessem formado mais pilotos para os mesmos, hoje a situação seria idêntica, tal como acontece com as tripulações dos P-3 e os pilotos dos F-16, há mais aviões do que pilotos/tripulações completas.
Agora se me disser que, com a aquisição de 16 a 20 Merlin e excluindo os NH-90 por completo, os pilotos que estavam destinados para estes últimos fossem para os EH-101... aí é outra conversa, mas mesmo se assim fosse, nada previa a falta de pilotos fosse tão grave e que os Merlin operacionais fossem escassos.