Vicente, ou Portugal é um país independente no seio de uma União Europeia, ou Portugal deixa de ser um país e fica inserida na Espanha que por usa vez está inserida na União Ibérica.
Essa resposta pode ser adequada a outras propostas que estejam nesta thread (não a li toda), mas não percebo o que tem que ver com a minha. A Federação que eu defenderia seria entre os povos ibéricos, não entre Portugal e Espanha como hoje existem. Federações entre 2 membros de forças tão desproporcionais não são federações, são anexações.
Como disse, aliás, uma das principais vantagens que esta solução a meu ver traria é o fim da actual Castela Gigante, essa sim capaz de anexar o seu vizinho, se o quizesse. (se bem que não acho que hoje queira).
Se essa união acontecer, podes ter a certeza que em duas gerações o Português em Portugal ia tornar-se uma lingua morta, a nossa cultura seria influênciada de tal forma pela Espanhola que de nossa teria pouca.
Exagero. 60 anos estivemos um União e não desapareceu o Português ou os Portugueses. Há ~500 anos que os Catalães estão nessa, e também não desapareceram. Nem os Bascos, nem os Escoceses, nem os Corsos... E estes vivem sob Estados mais ou menos unitários. E no entanto acha que os Portugueses deixam de o ser numa federação? Toma-nos por fraquinhos, Martelo.
O que tu defendes não resulta no mundo real.
Olha obrigada, isso vejo eu, logo a abrir ninguém está interessado em tal federação!
Mas já que há uma thread sobre isso, atiro o meu barro à parede.
Obviamente. Basta ver o que aconteceu nas nações espanholas. Também basta ver o avatar do Vicente. Qualquer federação lhe serve. Seja europeia seja outra. É com estes “portugueses” de Bruxelas que devemos ter cuidado.
Sou federalista, sim senhor. Tendencialmente estas fortalessem os seus membros em termos de Segurança, Economia e Cultura.
Mas a haver uma federação/confederação Europeia, a ibérica faz menos sentido. Já hoje as capitais regionais das várias nações não-independentes da Europa lutam é por acesso directo a Bruxelas, sem ter de passar por Madrid, Londres, Paris... se Bruxelas se tornar ainda mais importante, não faz grande sentido estar por entre ela e Lisboa a camada Madrid.
Mesmo assim, o Principio da Subsidariedade bem podia incluir um nivel de governação macro-regional, entre o Comunitário e o Nacional, que no nosso caso fosse Ibérico. Em politica estratégica de transportes por exemplo, é ridiculo trabalhar a nivel puramente nacional. E ao contrário do que as aparencias indicam, não há independencia real nenhuma na independencia nominal, quando na pratica Espanha é que decide as ligações à Europa, e nós não somos tidos nem achados nessas decisões.