Federação Ibérica

  • 120 Respostas
  • 36196 Visualizações
*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1329 vez(es)
  • +6581/-1413
Re: Federação Ibérica
« Responder #105 em: Dezembro 14, 2010, 10:41:10 pm »
As coisas do exército espanhol não se contam, são factos ! ! !

O exército espanhol é um organismo nocivo, onde ainda se encontram resquícios do pensamento dos traidores e criminosos que iniciaram a guerra civil, sublevando-se contra o seu próprio país e traindo o seu juramento de forma indigna.
Só este simples facto faz com que não há na Europa exército mais traidor e mais indigno. Mais ainda porque os crimes contra a humanidade que cometeu nunca foram julgados nem reconhecidos.
O espanholismo dos militares do exército, é um espanholismo castelhanista, criado e fundado nos mitos da Castela Imperial. Para ser militar espanhol, é obrigatório odiar profundamente tudo o que não seja espanholista, na medida em que é fomentado o ódio e o asco a tudo o que não seja castelhano.

Espanholismo, como eu o entendo, é o ódio dos Castelhanos à realidade da peninsula ibérica, que é de facto milenar, mas é milenar na sua milenar diversidade.

E é contra essa milenar diversidade que o exército espanhol se levanta e se levantou.
O exército da Espanha é o exército da velha Castela. O exército do ódio e do terror, que já mostrou ser capaz de matar meia Espanha, para garantir que a outra metade sai vencedora.

Esta é a realidade. O resto é ódio espanholista contra a diversidade que a península ibérica representa.
E é tal o ódio dos castelhanos a essa diversidade - que eventualmente poderia ter características federais - que ele torna impossível qualquer intento federalista. Neste ponto, acho que devemos agradecer-lhes. Sabendo no entanto, que se um dia aceitarmos beijar-lhes os pés, também nós seremos integrados nessa mentira histórica que é o Estado Castelhano, ainda que por ter roubado o nome, se denomina hoje Espanha.


O que nos leva à outra face da questão, aliás já discutida.
Para criar uma federaçao ibérica, seria necessário matar a Espanha como a conhecemos.
O Vicente de Lisboa diz que seria possível castrando Castela, ou o seu poder. Mas essa castração não é viável por causa do poder militar dos castelhanos.
Logo, a possibilidade de federalismo está posta de parte.

A não ser que encontramos uma forma de dizer aos portugueses que é, mas sem ser...

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

FoxTroop

  • Investigador
  • *****
  • 1859
  • Recebeu: 680 vez(es)
  • Enviou: 393 vez(es)
  • +377/-8912
Re: Federação Ibérica
« Responder #106 em: Dezembro 14, 2010, 11:09:57 pm »
Citação de: "papatango"
As coisas do exército espanhol não se contam, são factos ! ! !

O exército espanhol é um organismo nocivo, onde ainda se encontram resquícios do pensamento dos traidores e criminosos que iniciaram a guerra civil, sublevando-se contra o seu próprio país e traindo o seu juramento de forma indigna.
Só este simples facto faz com que não há na Europa exército mais traidor e mais indigno. Mais ainda porque os crimes contra a humanidade que cometeu nunca foram julgados nem reconhecidos.
O espanholismo dos militares do exército, é um espanholismo castelhanista, criado e fundado nos mitos da Castela Imperial. Para ser militar espanhol, é obrigatório odiar profundamente tudo o que não seja espanholista, na medida em que é fomentado o ódio e o asco a tudo o que não seja castelhano.

Espanholismo, como eu o entendo, é o ódio dos Castelhanos à realidade da peninsula ibérica, que é de facto milenar, mas é milenar na sua milenar diversidade.

E é contra essa milenar diversidade que o exército espanhol se levanta e se levantou.
O exército da Espanha é o exército da velha Castela. O exército do ódio e do terror, que já mostrou ser capaz de matar meia Espanha, para garantir que a outra metade sai vencedora.

Esta é a realidade. O resto é ódio espanholista contra a diversidade que a península ibérica representa.
E é tal o ódio dos castelhanos a essa diversidade - que eventualmente poderia ter características federais - que ele torna impossível qualquer intento federalista. Neste ponto, acho que devemos agradecer-lhes. Sabendo no entanto, que se um dia aceitarmos beijar-lhes os pés, também nós seremos integrados nessa mentira histórica que é o Estado Castelhano, ainda que por ter roubado o nome, se denomina hoje Espanha.


O que nos leva à outra face da questão, aliás já discutida.
Para criar uma federaçao ibérica, seria necessário matar a Espanha como a conhecemos.
O Vicente de Lisboa diz que seria possível castrando Castela, ou o seu poder. Mas essa castração não é viável por causa do poder militar dos castelhanos.
Logo, a possibilidade de federalismo está posta de parte.
A não ser que encontramos uma forma de dizer aos portugueses que é, mas sem ser...

Cumprimentos

Concordo em absoluto com o PT. Por mais voltas que se dê seria uma absorção e nunca uma federação onde seriamos vistos como pares.

Negar que o pilar da supermacia castelhana sobre os povos de Espanha é ser, no minimo, ou ignorante ou falsário. Aliás, a alta cúpula miliatr espanhola já se pronunciou de forma bastante contundente sobre quaisquer autonomias alargadas ou federalismos. Foi público, todo o mundo ouviu e não há como negar sem ser pela falsidade.
 

*

nestor

  • Membro
  • *
  • 225
  • +0/-0
Re: Federação Ibérica
« Responder #107 em: Dezembro 15, 2010, 01:42:42 am »
Citação de: "papatango"
As coisas do exército espanhol não se contam, são factos ! ! !

O exército espanhol é um organismo nocivo, onde ainda se encontram resquícios do pensamento dos traidores e criminosos que iniciaram a guerra civil, sublevando-se contra o seu próprio país e traindo o seu juramento de forma indigna.
Só este simples facto faz com que não há na Europa exército mais traidor e mais indigno. Mais ainda porque os crimes contra a humanidade que cometeu nunca foram julgados nem reconhecidos.
O espanholismo dos militares do exército, é um espanholismo castelhanista, criado e fundado nos mitos da Castela Imperial. Para ser militar espanhol, é obrigatório odiar profundamente tudo o que não seja espanholista, na medida em que é fomentado o ódio e o asco a tudo o que não seja castelhano.

Espanholismo, como eu o entendo, é o ódio dos Castelhanos à realidade da peninsula ibérica, que é de facto milenar, mas é milenar na sua milenar diversidade.

E é contra essa milenar diversidade que o exército espanhol se levanta e se levantou.
O exército da Espanha é o exército da velha Castela. O exército do ódio e do terror, que já mostrou ser capaz de matar meia Espanha, para garantir que a outra metade sai vencedora.

Esta é a realidade. O resto é ódio espanholista contra a diversidade que a península ibérica representa.
E é tal o ódio dos castelhanos a essa diversidade - que eventualmente poderia ter características federais - que ele torna impossível qualquer intento federalista. Neste ponto, acho que devemos agradecer-lhes. Sabendo no entanto, que se um dia aceitarmos beijar-lhes os pés, também nós seremos integrados nessa mentira histórica que é o Estado Castelhano, ainda que por ter roubado o nome, se denomina hoje Espanha.


O que nos leva à outra face da questão, aliás já discutida.
Para criar uma federaçao ibérica, seria necessário matar a Espanha como a conhecemos.
O Vicente de Lisboa diz que seria possível castrando Castela, ou o seu poder. Mas essa castração não é viável por causa do poder militar dos castelhanos.
Logo, a possibilidade de federalismo está posta de parte.

A não ser que encontramos uma forma de dizer aos portugueses que é, mas sem ser...

Cumprimentos

Veo que Papatango conoce perfectamente la historia de España pero desconoce, o no quiere conocer, la propia historia de Portugal.

Por lo visto no sabe que Portugal tuvo la dictadura mas larga de Europa Occidental durante el siglo XX, aunque el dictador Salazar no era militar si que estaba apoyado por los militares, como todas las dictaduras que en el mundo han sido.

Ahora que nos cuente, si lo sabe, los procesos que se siguieron en Portugal despues de la dictadura contra los salazaristas, esos que usaban la PIDE y el ejercito portugues para reprimir a los portugueses.

Si, los españoles odiamos la diversidad, por ese motivo nuestra Constitución dió lugar al Estado de la Autonomias, admitiendo partidos de ambito territorial, cosa que en Portugal no hicieron. Esa misma Constitución dice que el Ejercito debe garantizar la SOBERANIA E INTEGRIDAD de España, como supongo que lo haran todos los ejercitos del mundo ¿O es que acaso el portugues no tiene esa obligación?.

Los españoles no estamos por los iberismos ni por la federeción ibérica con respecto a Portugal, es mas, esos terminos son desconocidos por la inmensa mayoria del pueblo español. Otra cosa es que se haga una encuesta por la calle preguntando si veriamos bien la unión donde una gran parte, sin pensar en los inconvenientes, diria que si. Pero si hubiese un referendum vinculante, donde ya se medita detenidamente sobre el tema, estoy seguro que saldría un NO rotundo.

Saludos.
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1329 vez(es)
  • +6581/-1413
Re: Federação Ibérica
« Responder #108 em: Dezembro 15, 2010, 12:08:40 pm »
Não seja tonto e leia com atenção as coisas que estão escritas.

Eu limitei-me a demonstrar ou a explicar, porque penso que a ideia de «Federação Ibérica» é contrária a uma parte muito considerável da Espanha, nomeadamente da Espanha mais conservadora e ligada ao regime criminoso de Franco.
Essa gente, tem uma parte considerável do poder e isso é mais visível no exército que noutros lugares.

A Espanha, ao contrário do que alguns espanhóis mais conservadores tentam fazer crer, não é mais uma «Nação» no sentido entendido por nós em Portugal. É um aglomerado de interesses distintos e muitas vezes conflituantes.

O ponto de vista apresentado por mim, não é incomum entre os próprios espanhóis. Mas claro, que é visceralmente rejeitado pelos extremistas, que não aceitam essa realidade espanhola.
Exemplo disso é o aberrante comentário acima. Há espanhóis que dariam uma resposta a esse senhor, que nem eu escreveria aqui. Esse senhor acha que pode falar por todos os espanhóis. É de riso.

A ideia do que é a Espanha, é debatida desde o tempo em que a Coroa de Castela emitia moeda com o seu rei, e chamava-o de Rei das Espanhas.
Eu aceito até discutir quanto mais não seja por curiosidade, o que é que os defensores das teses de federação ibérica têm a dizer sobre como funcionaria tal organização politica peninsular.

Afirmo também que acho que eles até podem ser bem intencionados, mas essas boas intenções decorrem de um estudo demasiado superficial da História, nomeadamente da História da Espanha, das suas contradições, conflitos e guerras.
Não podemos entender a Espanha sem entender como a Nação Castelhana, conseguiu criar a ideia de que ela própria é a «alma» desse países que por isso tal Espanha deve ser um reflexo de Castela.

Acredito que pessoas que defendem ou defenderam ideias federalistas na peninsula, são «boas almas» que no fundo não entendem que a Espanha continua a ser um reflexo da Castela que os castelhanos criaram à sua imagem.
A Espanha Una Grande y Libre, é a Espanha castelhana. Essa Espanha foi para a guerra, traindo juramentos, provocando massacres, assassinando, violando e queimando em nome de uma ideia de Espanha, que é incompatível com federalismos.

Não se pode «castrar» Castela, porque é Castela que detém a força. Por isso não pode haver federalismo. Apenas pode haver absorção. E é por isso que as teses federalistas estão erradas desde a sua base.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

Canachi

  • 28
  • +0/-0
Re: Federação Ibérica
« Responder #109 em: Dezembro 15, 2010, 12:23:11 pm »
No conozco a nadie que quiera una union con Portugal.Eso son inventos suyos para hacerse valer y que nadie tiene en mente. Unirse con un pobre no es negocio para el rico.
QUÉDESE EN SU CASA, QUE YO ME QUEDO EN LA MIA.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23800
  • Recebeu: 4446 vez(es)
  • Enviou: 3174 vez(es)
  • +3597/-4644
Re: Federação Ibérica
« Responder #110 em: Dezembro 15, 2010, 12:29:58 pm »
As pessoas já sabem a minha opinião em relação a um projecto destes. Sou contra e nem faria muito sentido, os dois países têm regimes distintos, têm dimensões tão distintas que seria óbvio que Portugal seria pura e simplesmente engolido, há grandes discrepâncias económicas, etc.

Ou seja, não faz sentido historicamente, politicamente, economicamente...não faz sentido.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

*

cromwell

  • Especialista
  • ****
  • 1100
  • +1/-0
Re: Federação Ibérica
« Responder #111 em: Dezembro 15, 2010, 09:12:58 pm »
Citar
Veo que Papatango conoce perfectamente la historia de España pero desconoce, o no quiere conocer, la propia historia de Portugal.

Por lo visto no sabe que Portugal tuvo la dictadura mas larga de Europa Occidental durante el siglo XX, aunque el dictador Salazar no era militar si que estaba apoyado por los militares, como todas las dictaduras que en el mundo han sido.

Ahora que nos cuente, si lo sabe, los procesos que se siguieron en Portugal despues de la dictadura contra los salazaristas, esos que usaban la PIDE y el ejercito portugues para reprimir a los portugueses.

Si, los españoles odiamos la diversidad, por ese motivo nuestra Constitución dió lugar al Estado de la Autonomias, admitiendo partidos de ambito territorial, cosa que en Portugal no hicieron. Esa misma Constitución dice que el Ejercito debe garantizar la SOBERANIA E INTEGRIDAD de España, como supongo que lo haran todos los ejercitos del mundo ¿O es que acaso el portugues no tiene esa obligación?.

Los españoles no estamos por los iberismos ni por la federeción ibérica con respecto a Portugal, es mas, esos terminos son desconocidos por la inmensa mayoria del pueblo español. Otra cosa es que se haga una encuesta por la calle preguntando si veriamos bien la unión donde una gran parte, sin pensar en los inconvenientes, diria que si. Pero si hubiese un referendum vinculante, donde ya se medita detenidamente sobre el tema, estoy seguro que saldría un NO rotundo.

Saludos.

Caro Nestor você errou em um ponto na sua mensagem:

1º Portugal também tem regiões autónomas, com parlamentos e presidentes próprios, que são os arquipelagos da Madeira e dos Açores.

Quanto à duração das ditaduras, tem toda a razão quando a do Estado Novo foi a mais douradora (1933-1974), mas ao contrário das outras três famosas (Almanha Nazi, Italia de Mussolini e a Espanha Franquista) era a única que não era de índole fascista. E antes de alguém vier me acusar de mentiroso, veja os artigos que eu vou por debaixo desta mensagem.
A invenção de que o regime era fascista é simplesmente um branqueamento criado pela esquerda actual (PCP´s , PS´s e Mários Soares), que pelo facto de terem sido perseguidos pela ditadura, tiveram de inventar essa brincadeirita, como uma forma de vingança. Concordo que a ditadura foi repressiva e foi horrível viver nesse tempo, mas os regimes são para ser analisados correctamente.

Se analisarmos o Estado Novo, através das ciências políticas, podemos afirmar que é  uma ditadura de ideologia conservadora e onde estão presentes indíviduos políticos fascistas, mas que na verdade é controlado por um não-fascista.

http://blog.luispedro.org/posts/salazarismo-e-fascismo

http://www.soberaniadopovo.pt/portal/in ... ?news=5391
« Última modificação: Dezembro 15, 2010, 10:36:44 pm por cromwell »
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

*

teXou

  • Perito
  • **
  • 431
  • +0/-3
Re: Federação Ibérica
« Responder #112 em: Dezembro 15, 2010, 09:30:07 pm »
Citação de: "cromwell"
...  a ditadura que Salazar implantou, o Estado Novo, durou de 1933 a 1974 (31 anos), ...
Por isso, quem é que aqui sabe de história de Portugal? :mrgreen:  :mrgreen:

Hum ... hum ... hum ... como dizer  :arrow:  41 !!!!!!!!!!!

É pá os castelhanos sabem mesmo de história de Portugal. Porque a ditadura de Salazar foi mesmo a mais longa ditadura da Europa Ocidental :twisted:  :twisted:
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
-------------------------------------------------------
" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

*

cromwell

  • Especialista
  • ****
  • 1100
  • +1/-0
Re: Federação Ibérica
« Responder #113 em: Dezembro 15, 2010, 10:07:45 pm »
Citação de: "teXou"
Citação de: "cromwell"
...  a ditadura que Salazar implantou, o Estado Novo, durou de 1933 a 1974 (31 anos), ...
Por isso, quem é que aqui sabe de história de Portugal? :mrgreen:  :mrgreen:

Hum ... hum ... hum ... como dizer  :arrow:  41 !!!!!!!!!!!

É pá os castelhanos sabem mesmo de história de Portugal. Porque a ditadura de Salazar foi mesmo a mais longa ditadura da Europa Ocidental :twisted:  :twisted:

Ou simplesmente devo gozar a torto e a direito quando alguem comete um erro, que é exactamente o que você acabou de fazer? :twisted:
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

*

teXou

  • Perito
  • **
  • 431
  • +0/-3
Re: Federação Ibérica
« Responder #114 em: Dezembro 16, 2010, 12:19:42 am »
Citação de: "cromwell"
... Estado Novo ..., mas ao contrário das outras três famosas (Almanha Nazi, Italia de Mussolini e a Espanha Franquista) era a única que não era de índole fascista. ... Se analisarmos o Estado Novo, através das ciências políticas, podemos afirmar que é  uma ditadura de ideologia conservadora e onde estão presentes indíviduos políticos fascistas, mas que na verdade é controlado por um não-fascista.
...
Eu ri muito a ler isto.  :mrgreen:

Sff, leia este artigo do DN  :roll:

O Centro de Investigação e Análise em Relações Internacionais (ciari) tem tambem um bom resumo sobre os fascismos e o fascimo do Estado Novo.
Ou dizendo de outro modo, que agrade ou não, o Estado Novo era um estado fascista.
O Estado Novo teve todas as características de um estado fascista como por exemplo:
- Culto ao chefe/líder. O “Salvador da Pátria”.
- Poder político personalizado na figura do Chefe
- Partido único
- Aparelho repressivo
- Polícia política
- Censura
- Organizações milicianas
- Legião Portuguesa
- Mocidade Portuguesa
- Organizações corporativas
- Orientação oficial à cultura e às artes
- Secretariado da Propaganda Nacional
- Tribunais plenários
- ...

Mussolini disse: “Tudo no Estado, nada contra o Estado”. E Salazar respondeu: “Tudo pela Nação, nada contra a Nação”  :twisted:

Citar
...
O regime do Estado Novo definiu-se a si próprio como autoritário, nacionalista, corporativo, imperialista e anti-marxista; montou a sua autodefesa com base no partido único (ou melhor, na recusa dos partidos, já que o único autorizado não se designava de partido mas de movimento, a União Nacional); enquadrou as massas trabalhadoras no âmbito de uma organização económica corporativista, impedindo a luta de classes; criou organizações milicianas para a defesa e propagação dos seus ideais; controlou o ensino e a cultura; exigiu o culto a Salazar; colocou a oposição à mercê de poderosos instrumentos de repressão, como a censura e a polícia política.  ...

http://www.ciari.org/investigacao/O_Fascismo_e_o_Nazismo.pdf
http://diario.iol.pt/sociedade/salazarismo-fascismo-livro-iol-salazar-estado-novo/998427-4071.html
Fascismo e Nazismo de Pedro Conceição Carvalho  :arrow: http://www.jornaldefesa.com.pt/conteudos/view_txt.asp?id=487

Eu conselho também a leitura de: Hitler e Salazar de António Louçã.  Editor: Terramar
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
-------------------------------------------------------
" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1329 vez(es)
  • +6581/-1413
Re: Federação Ibérica
« Responder #115 em: Dezembro 16, 2010, 01:17:26 am »
Não é porque uma organização qualquer, com um site na Internet diz que Portugal era um estado fascista, que ele passa a ser um estado fascista.
Os regimes ditatoriais da Europa dos anos 20 e 30 tiveram muitas faces.

As duas principais, eram as mais revolucionárias de todas, que pretendiam criar o «Homem Novo»: O comunismo e o nazismo.

A Espanha, esteve muito mais próxima da Alemanha nazi, naturalmente depois da guerra civil.
A Alemanha era o modelo dos espanhóis, o que se compreende porque o Franco via o Mussolini como um competidor.
É inegável que o regime de Salazar se inspirou no fascismo italiano. Bastaria ver de onde veio a ideia da Câmara Corporativa. Mas creio que é legítimo estabelecer uma linha de separação entre por um lado os regimes de Hitler e de Franco e do outro lado regimes como o de Mussolini, Salazar, ou os regimes da Europa oriental.

A tudo isto, soma-se o realismo, resultado da geografia e da politica/economia.
Portugal, ainda que com um regime de inspiração fascista estava condicionado pela sua ligação à Inglaterra e acabou a guerra praticamente alinhado com a Inglaterra e a América.

Os outros regimes ditatoriais (URSS excluida) estavam todos directa ou indirectamente ligados aos países do Eixo. E estavam objectivamente do lado dos perdedores. Franco, no final, ainda tenta fazer uma «bravata» com a possibilidade de declarar guerra ao Japão.

Portanto, alguma coisa era diferente no regime de Salazar, para explicar que um país «fascista» fosse de facto um aliado, enquanto que os outros estavam do outro lado do muro...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

cromwell

  • Especialista
  • ****
  • 1100
  • +1/-0
Re: Federação Ibérica
« Responder #116 em: Dezembro 16, 2010, 10:37:29 pm »
Mas do que é que está à espera de esquerditas como o Texou, caro Papatango?

Este é o pão nosso de cada dia, que temos de levar com a ditadura cultural esquerdista, fortalecida pela Constituição de 1976, que é uma constituição ideológica.

Quanto às fontes que o Texou deu, Manuel Loof é um escritor que faz parte do PCP ( devem ter-lhe feito a lavagem cerebral durante a sua vida universitária) e é até apoiante da candidatura de Fransisco Lopes.
Ai têm a explicação da sua opinião em relação ao regime "fascista" de Salazar. São nada mais de uma cambada de            pre-conceitos marxistas, escritas por um marxista/comunista.

A esquerda simplesmente pensa que ditador significa fascista. Dizer tal coisa é um absurdo, porque assim tinhamos de chamar aos ditadores comunistas (que são ditaduras de extrema-esquerda) de fascistas. :lol:

Tal e qual como o Papatango disse, o regime do Estado Novo, era menos restrictivo que os regimes da Itália e Espanha, sendo assim um um regime filo-fascista, ou seja, um regime autoritário com inspiração fascista, reflectida no regime de Partido único e no corporativismo de Estado.

No entanto, o próprio Salazar criticava Mussolini pelos seus métodos violentos e considerava o seu estado não como autoritário, mas antes considerava-o como limitado pela moral e pelo direito. Claro que isto não era verdade.

Cumprimentos.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

*

teXou

  • Perito
  • **
  • 431
  • +0/-3
Re: Federação Ibérica
« Responder #117 em: Dezembro 16, 2010, 11:41:45 pm »
Pobre cromwell .... como se a suas afirmações fossem a realidade.  :?

É certo que as boas análises vêem dos blogs que você deu.

Tambem entendo que o peso do passado dos monárquicos seija difícil a abandonar. As alianças do passado às vezes podem pesar muito.  :shock:

http://www.monarquiaportuguesa.com/news/porque%20n%C3%A3o%20houve%20restaura%C3%A7%C3%A3o%20em%201951/
http://www.monarquiaportuguesa.com/news/carta%20de%20oliveira%20salazar%20a%20marcello%20caetano%20a%20explicar%20a%20sua%20posi%C3%A7/
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
-------------------------------------------------------
" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

*

nestor

  • Membro
  • *
  • 225
  • +0/-0
Re: Federação Ibérica
« Responder #118 em: Dezembro 17, 2010, 02:17:42 am »
Citação de: "papatango"
Não é porque uma organização qualquer, com um site na Internet diz que Portugal era um estado fascista, que ele passa a ser um estado fascista.
Os regimes ditatoriais da Europa dos anos 20 e 30 tiveram muitas faces.

As duas principais, eram as mais revolucionárias de todas, que pretendiam criar o «Homem Novo»: O comunismo e o nazismo.

A Espanha, esteve muito mais próxima da Alemanha nazi, naturalmente depois da guerra civil.
A Alemanha era o modelo dos espanhóis, o que se compreende porque o Franco via o Mussolini como um competidor.
É inegável que o regime de Salazar se inspirou no fascismo italiano. Bastaria ver de onde veio a ideia da Câmara Corporativa. Mas creio que é legítimo estabelecer uma linha de separação entre por um lado os regimes de Hitler e de Franco e do outro lado regimes como o de Mussolini, Salazar, ou os regimes da Europa oriental.

A tudo isto, soma-se o realismo, resultado da geografia e da politica/economia.
Portugal, ainda que com um regime de inspiração fascista estava condicionado pela sua ligação à Inglaterra e acabou a guerra praticamente alinhado com a Inglaterra e a América.

Os outros regimes ditatoriais (URSS excluida) estavam todos directa ou indirectamente ligados aos países do Eixo. E estavam objectivamente do lado dos perdedores. Franco, no final, ainda tenta fazer uma «bravata» com a possibilidade de declarar guerra ao Japão.

Portanto, alguma coisa era diferente no regime de Salazar, para explicar que um país «fascista» fosse de facto um aliado, enquanto que os outros estavam do outro lado do muro...


Mas allá de las suposiciones interesadas y sin ánimo alguno de defender al dictador Franco, creo que el franquismo y el salazarismo estaban mucho mas proximos ideologicamente que el franquismo y el nazismo.

El franquismo era básicamente anticomunista y fué ayudado por Hitler durante la Guerra Civil, por tanto algo tenia que agradecerle. Sin embargo ideologicamente el franquismo no era racista ni antisemita. De hecho salvó la vida a miles de judios. Franco y Salazar, a pesar de tener diferente formación, eran católicos practicantes al contrario del ateismo nazi.


http://www.verdadeshistoricas.info/Sab% ... %202.0.pdf

Citar
OTRO HEROE ESPAÑOL
ASÍ SE ESCRIBE LA HISTORIA

Ángel Sanz Briz, el ángel de Budapest
Los héroes existen en todo tiempo y lugar, pero es en las guerras y allá donde se ceba la injusticia donde dan su verdadera talla. A veces hasta pasan desapercibidos y nadie sabe de su gesta durante años. Ángel Sanz Briz, un joven diplomático español destinado en la embajada de Budapest durante la guerra mundial, pertenece a esta última categoría de hombres de acero. Su nombre es desconocido y sólo unos pocos se han preocupado de recordar lo que hizo. Salvó la vida de más de 5.000 judíos jugándose el puesto, la carrera y, por descontado, la vida.
Multiplicó por cinco la lista de Schindler pero en Hollywood nunca le harán una película, porque en Hollywood jamás se acuerdan de los que se llaman Sanz. Hagámoslo nosotros. Se lo merece.

En marzo de 1944 la guerra estaba perdida para el Tercer Reich. Los rusos avanzaban decididos por el este y, al otro lado del canal de La Mancha, se ultimaban los preparativos del gran desembarco de Normandía. Ante tan sombrío panorama Hitler decidió invadir Hungría, el único país de Centroeuropa que se había librado de la zarpa nazi. Entró para saquear y dar buena cuenta de una próspera y centenaria comunidad judía que aun permanecía intacta. Las deportaciones dieron comienzo con el despuntar de la primavera. Todos los judíos húngaros fueron obligados a registrarse, a bordarse en la solapa la estrella de David y, casi de seguido, a embarcar en trenes de ganado que los llevarían hasta el sur de Polonia, hasta Auschwitz. En Hungría no hubo guetos. No fueron necesarios.
Mientras el Gobierno proalemán de Miklos Horthy colaboraba de no muy buena gana con los nuevos amos del país, el cuerpo diplomático se estremecía con los pogromos, las persecuciones por las calles y los campos de tránsito que los nazis húngaros de la Cruz Flechada instalaron para concentrar a los judíos antes de su envío al matadero. En la legación española, que no era ni mucho menos sospechosa de flirtear con los aliados, el encargado de negocios, Miguel Ángel de Muguiro, escribió a Madrid escandalizado por los registros, las palizas y otras especialidades de la casa que los miembros de las SS practicaban con deleite.
En Madrid conocían a la perfección lo que tramaba el "amigo alemán" en Hungría. Un año antes, Federico Oliván, secretario del embajador español en Berlín, había escrito al ministerio de Exteriores pidiendo permiso para ayudar a los pocos judíos que iban quedando con vida en el Gran Reich: "Si España se niega a recibir a esta parte de su colonia en el extranjero, la condena automáticamente a muerte, pues esta es la triste realidad". La colonia a la que se refería eran los judíos sefarditas, herederos lejanos de aquellos que fueron expulsados de España por los Reyes Católicos en 1492.
Tanto Oliván en Berlín como Muguiro en Budapest habían rescatado un viejo decreto promulgado por Primo de Rivera en 1924, en virtud del cual todos los que demostrasen pertenecer a aquella Sefarad errante, obtendrían de inmediato la nacionalidad española. Ocultaban que el efecto del decreto había expirado en 1931, pero en Madrid no se "acordaban" y los nazis, naturalmente, no lo sabían. Muguiro se agarró a él para solicitar a las autoridades húngaras la protección de los sefarditas. El problema es que en Hungría, sefarditas, lo que se dice sefarditas, había muy pocos. No daban ni para llenar un tren.
Eso no le arredró, se mantuvo en sus trece e informó a Madrid del negro porvenir de la desventurada comunidad hebrea. Haciendo valer su condición de diplomático intercedió a favor de todos los judíos que pudo y culminó su obra apropiándose de un cargamento de niños, 500 exactamente, cuyo destino era una cámara de gas en Polonia. Consiguió visado para todos y los despachó a Tánger, que por entonces era algo parecido a una colonia española. Esta y otras bravatas le granjearon muy mala fama entre húngaros y alemanes, que presentaron una queja ante su superior. Muguiro fue cesado fulminantemente. El puesto se lo quedaba su secretario que, no tan casualmente, estaba metido en el ajo del salvamento a granel de judíos. Se llamaba Ángel Sanz Briz, era zaragozano, tenía 32 años, una mujer hermosa y una niña recién nacida.
El cargo que ocupaba era el de encargado de negocios, clásica covachuela que tienen las embajadas y que no suele servir de gran cosa, pero Sanz Briz le dio un nuevo significado inaugurando un negociado único en su especie, el de salvar vidas. Junto a Giorgio Perlasca, un italiano que había combatido en la Guerra Civil, depuró y perfeccionó los procedimientos de Muguiro. Se trataba de hacer lo mismo pero sin armar escándalo y planificándolo mejor. A Perlasca le nacionalizó español y, para conjurar las habladurías, le contrató en la embajada. Pasó entonces Giorgio, en una mutación onomástica muy habitual en la época de Franco, a llamarse Jorge, o don Jorge, porque tanto él como Sanz Briz fueron siempre y por encima de todo un par de caballeros, en todos los sentidos de la palabra.
Raoul Wallenberg moriría después de salvar miles de judíos en el gulag soviéticoHabía en Budapest otros diplomáticos embarcados en similar tarea. La embajada de Suecia, por donde paraba Raoul Wallenberg, se convirtió en un tablón al que se agarraron miles de condenados a muerte. En la de Suiza Carl Lutz se inventó los llamados "schutzbriefe", es decir, salvoconductos de protección, que pronto entre los judíos adoptaron el nombre de "certificados de la vida". Ese fue el modelo que inspiró a Sanz Briz. No podía informar al ministro "oficialmente" de sus intenciones porque le hubiera supuesto el cese, pero si hacerle partícipe de las "monstruosas crueldades que nazis y cruzflechados están perpetrando en Hungría contra individuos de raza judía". Madrid respondía con el silencio. Ni sí ni no. Algo así como "haga usted lo que crea conveniente pero no enrede más de la cuenta y nos complique".
Lo que no parecía del todo mal en Madrid es que los sefarditas regresasen a su patria, aquella que, injustamente expulsados, habían abandonado cinco siglos antes. Los nazis no terminaban de entender que la España de Franco, a la que habían auxiliado en su cruzada, se preocupase de unos judíos desterrados tanto tiempo atrás. No lo entendían pero tragaban. En 1943 la embajada de Berlín había conseguido sacar de Bergen-Belsen a 365 judíos que, a decir del embajador, eran sefarditas, esto es, españoles, es decir, súbditos de un tipo de quien se decía que el mismo Führer prefería ir al dentista antes que entrevistarse con él. Un caso inaudito y probablemente único en la historia de los campos nazis. Por una vez los presos que entraron en tren salieron en tren y no por la chimenea.
Los nazis de Hungría no conocían el número exacto de sefardíes pero sabían que eran pocos, por lo que estaban dispuestos a transigir. Previo pago, claro. Sanz Briz envió una carta muy educada a Adolf Eichmann, gauleiter (gobernador) de Hungría, acompañada de una importante suma de dinero para asegurarse que los batallones descontrolados de las SS no importunasen a sus judíos. Eichmann era un asesino, un ladrón y un sinvergüenza, un desecho humano de pies a cabeza, pero procuraba guardar las formas, especialmente si las formas se las había cobrado con antelación.
Las autoridades, debidamente reblandecidas con dinero y cortesías, otorgaron al representante español un cupo de 200 personas, que era, más o menos, el número de hebreos de ascendencia sefardí en todo el país. Sólo podía emitir 200 pasaportes, ni uno más. Sanz Briz lo aceptó sin rechistar y dio órdenes en la embajada para preparar los salvoconductos, pero no 200 sino muchos más, tantos como fuese posible. El truco residía en que ninguno de los pasaportes tenía un número mayor al 200, pero tampoco estaban repetidos. Fue creando series que iban del 1 al 200, así, por ejemplo del pasaporte número 50 había varios: de la serie A-1, de la A-2, de la A-3...
El engaño era perfecto pero insuficiente. Para salvar a 1.000 necesitaba cinco series, para 2.000 diez, y así sucesivamente. Podía irse todo al traste si un agente de las SS paraba por la calle, en el mismo día, a dos portadores del mismo número pero de diferente serie. Para reducir las comprometedoras series reinterpretó el cupo concedido por los nazis aplicándoselo no a individuos sino a familias. Así, el pasaporte 50 de la serie A-1 podía pertenecer a cinco o seis personas. Esto, sin embargo, creaba otro problema, el de la cantidad. Los nazis se escamarían si veían demasiados judíos "españoles" por la calle.
Alquiló entonces varias casas en Budapest para cobijarles. Sólo podían salir un rato por las mañanas, la embajada se encargaría del resto: de la comida, de la atención médica y de mantener a los nazis y cruzflechados lejos de la puerta. Para evitar disgustos mandó colocar en cada uno de los edificios una llamativa placa en húngaro y alemán que decía "Anejo a la Legación de España. Edificio extraterritorial". Por si las moscas. Funcionó de maravilla, nunca fueron forzadas. Los judíos permanecían en las casas hasta que Sanz Briz conseguía un transporte para Suiza, para España o para cualquier parte donde no les matasen.
Los certificados de la vida que expedía Sanz Briz sólo podían entregarse a sefardíes. Para el ángel español todos lo eran: "Certifico que Mor Mannheim, nacido en 1907, residente en Budapest, calle de Katona Josef, 41, ha solicitado, a través de sus parientes en España, la adquisición de la nacionalidad española", rezaba uno de los salvoconductos. Evidentemente, ni Mannheim ni el resto tenían más parientes en España que un joven aragonés que les estaba salvando la vida.
'El cónsul Perlasca'; los italianos sí recuerdan a sus héroesA finales de 1944 el Ejército Rojo estaba a las puertas de Budapest. La Unión Soviética no reconocía al régimen de Franco por lo que Asuntos Exteriores ordenó evacuar la embajada. Pero si él se iba, ¿quién se encargaría de sus judíos? Perlasca se ofreció voluntario, a fin de cuentas era también italiano, y para entonces Italia amigaba con los aliados. Como Perlasca carecía de título se lo inventó. Conchabado con Sanz Briz falsificó el nombramiento de embajador de España en Hungría y se presentó ante el Gobierno húngaro como el nuevo hombre de Franco en Budapest. Era todo mentira, pero a esas alturas carecía de importancia. Los judíos de Sanz Briz quedaron bajo su tutela hasta que el 16 de enero de 1945 los rusos irrumpieron en la capital poniendo fin al dominio nazi. Entonces Perlasca desapareció como si se lo hubiese tragado la tierra. Misión cumplida.

En las casas de Sanz Briz esquivaron a la muerte unas 5.200 personas. Hombres, mujeres y niños que no dudaron en bautizarle, jugando con su nombre de pila, como el "Ángel de Budapest". A muchos los sacó de los trenes de deportación, a otros de las comisarías en noches en las que salía de casa cargado de pasaportes falsos, siempre del 1 al 200 y con la coartada aprendida de memoria. Para los nazis eran apestosos sefarditas, para Sanz Briz simples seres humanos cuyo derecho a la vida era sagrado.
De vuelta a España el diplomático no recibió ni felicitaciones ni censuras. Él no esperaba ninguna de las dos cosas. Cumplió con su deber de cristiano y prosiguió con su carrera diplomática. Fue destinado a los Estados Unidos y, durante 35 años estuvo representando a nuestro país por medio mundo. Murió en 1980 como embajador de España en el Vaticano.
Ha pasado a la historia como el Schindler español, aunque, en justicia, a Oskar Schindler debiera llamársele el Sanz Briz alemán. En 1991 el Gobierno de Israel reconoció su labor otorgándole la dignidad de "Justo entre las naciones" e inscribiendo su nombre en el muro del Jardín de los Justos de Jerusalén. Años después, el Gobierno húngaro honró su memoria descubriendo una placa frente al parque de San Esteban, en Budapest, en la fachada de una de las casas que alquiló como cobijo para sus judíos.
No fue el único. Hubo más diplomáticos españoles que se la jugaron por una causa tan justa como quimérica en aquellos tiempos de barbarie. En Berlín, en la boca del lobo, José Ruiz Santaella arriesgó su vida para ayudar a los judíos alemanes perseguidos. En Sofía, Juan Palencia desafío a las autoridades nazis, salvó a 600 judíos búlgaros hasta que fue declarado persona non grata y expulsado del país. En París, Bernardo Rolland de Miota consiguió arrancar 2.000 judíos al Gobierno de Vichy y trasladarlos al Marruecos español. En Atenas, Sebastián Romero Radigales sacó 500 judíos del país enfrentándose con el todopoderoso embajador alemán. En Bucarest, José de Rojas se tomó tan en serio la protección de los sefardíes que mandó poner en las puertas de sus casas un cartel con una leyenda que no dejaba lugar a equívocos: "Aquí vive un español".
Se cuentan por miles los judíos que salvaron unos pocos diplomáticos españoles. Hombres de una pieza, héroes anónimos cuya determinación y perseverancia marcó la línea entre la vida y la muerte de tantos inocentes. Quizá parezcan pocos frente al concienzudo exterminio de seis millones de personas, pero cada vida cuenta y, como dice el Talmud: "Quien salva la vida de un hombre, salva al mundo entero". Va por ellos.


--------------------------------------------------------------------------------
 
En “The American Sephardi”, con motivo del fallecimiento del Generalísimo Francisco Franco, publicó el artículo que a continuación reproducimos.

«El Generalísimo Francisco Franco, Jefe del Estado español, falleció el 20 de noviembre de 1975. Al margen de cómo juzgarle la Historia, lo que sí es seguro es que en la historia judía ocupará un puesto especial. En contraste con Inglaterra, que cerró las fronteras de Palestina a los judíos que huían del nazismo y la destrucción, y en contraste con la democrática Suiza que devolvió al terror nazi a los judíos que llegaron llamando a sus puertas buscando ayuda, España abrió su frontera con Francia ocupada, admitiendo a todos los refugiados, sin distinción de religión o raza. El profesor Haim Avni, de la Universidad Hebrea, que ha dedicado años a estudiar el tema, ha llegado a la conclusión de que se lograron salvar un total de por lo menos 40.000 judíos, vidas que se salvaron de ir a las cámaras de gas alemanas, bien directamente a través de las intervenciones españolas de sus representantes diplomáticos, o gracias a haber abierto España sus fronteras.

El 23 de octubre de 1940, en los más trágicos momentos de la historia judía europea, cuando las tropas de Hitler estaban a lo largo de la frontera española tras la caída de Francia, Franco se entrevistó con Hitler en la localidad fronteriza francesa de Hendaya, negándose a satisfacer cualquiera de las peticiones de Hitler, incluida la entrada en vigor de legislación anti-judía. Frente a este punto, varios meses más tarde, Franco creó en Madrid y Barcelona el Instituto de Estudios Judíos “Benito Arias Montano”. Su erudita publicación “Separad” sigue siendo una de las mejores publicaciones judías que actualmente se editan en todo el mundo, y la única plenamente subvencionada por un Gobierno nacional fuera de Israel.

En otoño de 1953, las actividades del “Yamin Nora’im” estaban dirigidas en Madrid por el reverendo D. A. Jessurum Cardozo, de Nueva York. Estos servicios, a los cuales Franco expresó su reconocimiento personal, eran los primeros oficialmente autorizados en España desde la expulsión de 1492.

A principios de 1945 Franco permitió a la Agencia Judía que actuara en territorio español para facilitar la inmigración ilegal de los supervivientes de los campos de concentración a Palestina, donde por entonces los británicos impedían la inmigración judía. Tras la participación de Israel en los acontecimientos de Suez de 1956, a los judíos marroquíes se les prohibió emigrar a Israel. El Haham, Rabid Dr. Solomon Gaon, fue recibido en varias ocasiones en privado por Franco y España hizo lo necesario para el traslado en masa hacia Israel a través del Sahara Español, con la aprobación tácita del Gobierno marroquí.

En 1960, en la clausura de la magnífica Exposición Bibliográfica Sefardita Internacional, que estuvo abierta al público durante un mes en la Biblioteca Nacional de Madrid, el Generalísimo concedió a Haham Gaon la alta distinción española de “Caballero de la Orden de Alfonso el Sabio”. En sus palabras de contestación al discurso pronunciado en judeo-castellano, Franco, enjugándose las lágrimas, declaraba: «El Gobierno español está orgulloso de haber podido salvar vidas judías durante la II Guerra Mundial y quiere hacer todo lo posible por aumentar los lazos culturales entre los sefarditas y los españoles».

El “I Simposio de Estudios Sefarditas” se celebró en Madrid del 1 al 6 de junio de 1964. El Gobierno español invitó a estudiantes judíos de todo el mundo a que leyeran documentos y publicaciones referentes a aspectos de la cultura sefardita. Sufragado por el Gobierno español, se publicó en 1970 un volumen de “Actas” de 781 páginas, un material indispensable para los estudiantes sefarditas y quizás el trabajo más importante aparecido en este siglo sobre estudios sefarditas.

Tras la contienda entre árabes e israelitas de 1967, Franco dio órdenes a todos sus Embajadores en los países árabes para que concedieran tantos pasaportes y visados españoles a cuantos judíos fuera posible. El Generalísimo Franco intervino personalmente en nombre de los judíos egipcios “apátridas” detenidos por Nasser e internados en condiciones inhumanas. Durante 1968, 110 de estas personas pudieron trasladarse a España, que habían quedado bloqueados por el gobierno de Nasser tras la Guerra de los 6 días,

En el año 1965 Franco fue el primer Jefe de un Gobierno español desde 1492 que recibía en audiencia a delegados de congregaciones judías en su propio país. Por sugerencia de Franco, el 14 de diciembre de 1966, diecinueve millones de españoles votaron a favor de una ley propuesta por Franco para la concesión de libertad de culto para todas las religiones no católicas. Inmediatamente se concedió el permiso para la celebración de actos religiosos judíos públicos. El 16 de diciembre de 1968 se inauguró en Madrid la primera sinagoga desde 1492. Para conmemorar el acontecimiento, el Ministerio de Justicia, por mandato del Jefe del Estado. Confirmó la derogación del Edicto de Expulsión de 1492. Se le envió de forma oficial el documento a D. Damuel Toledano, de la Congregación de Madrid, enviándosele una copia a Haham Gaon, en Londres.

El 13 de junio de 1971, para satisfacer un deseo largamente acariciado por el Generalísimo Franco –su Decreto 874 de 18 de marzo de 1964, incluido en “Actas” 61 3-5– la antigua Sinagoga del Tránsito, de Toledo, fue “devuelta al judaísmo” de forma oficial. A falta de una comunidad judía, se le ha convertido en un espléndido Museo Judío, en espera de su futura nueva consagración como “Casa de la Oración Sefardita Judía”. Presidieron la inauguración del Museo Haham Gaon y el Ministro de español de Educación y Ciencia José Luis Villar Palasí.

Cuando Tánger y Tetuán fueron anexionadas a Marruecos, el Gobierno español invitó a todos los habitantes judíos de estas dos ciudades a que se instalaran en España. En estos momentos la comunidad judía malagueña cuenta con más de 2.500 miembros. Por orden de Francisco Franco, un artista judío recibió el encargo de esculpir una estatua de Salomón Ibn Gabirol, que fue erigida en un parque de Málaga, donde había nacido hacia el 1021, el gran filósofo y poeta. El 21 de abril de 1972, se organizó una gran ceremonia en Málaga para conmemorar el 950º aniversario del poeta. Fueron invitados a los actos especialistas en literatura judía de las universidades españolas y del extranjero. Gracias a los esfuerzos de Franco, en 1972 España era el único país en el que, al margen de Israel, todas las Universidades estatales tenían un Departamento de Estudios Judíos.

El “Sabat Vayislah”, 18 Kisley 5736 (22 de Noviembre de 1975), los coeditores de “The American Sephardi” acudieron a rezar un responso por el alma del Generalísimo Francisco Franco ante el arca de la histórica Sinagoga Hispano-Portuguesa, en la ciudad de Nueva York. Tras mencionarse su nombre, se añadió la frase “sehu azar hayehudim bime hamilhama hagedola”, (“por su ayuda a los judíos durante la Guerra Mundial”).

Testimonios judíos de agradecimiento.

• Salomón Ben Ami, Ministro de Asuntos Exteriores de Israel y Embajador de Israel en España:

«El poder judío no fue capaz de cambiar la política de Roosevelt hacia los judíos durante la II Guerra Mundial. El único país de Europa que de verdad echó una mano a los judíos fue un país en el que no había ninguna influencia judía: España, que salvó más judíos que todas las democracias juntas».

(Declaraciones a la revista “Época” en 1991)

• Golda Meier, Primera Ministra de Israel, declaró siendo Ministra de Asuntos Exteriores:

«El pueblo judío y el Estado de Israel recuerdan la actitud humanitaria adoptada por España durante la era hitleriana, cuando dieron ayuda y protección a muchas víctimas del nazismo».

(Durante un debate en el Parlamento israelí, Knesset, el 10 de febrero de 1959)

• Max Mazin, Presidente de la Asociación Hebrea en España (1973):

«¿Qué importa el número de judíos salvados por España, cuando el precio de una sola vida es infinito? Sé que España salvó las vidas de docenas de millares de hermanos nuestros por diversos procedimientos, y hubiera salvado muchas más de haber tenido oportunidad de hacerlo».

«El nombre de España es una de las poquísimas luces que brillan en la larga y oscura noche que vivió el pueblo judío durante los trágicos años del nazismo».

• Elie Wiezel, escritor judío, premio Nobel de la Paz en 1986:

«España fue, probablemente, el único país de Europa que no devolvió a los refugiados judíos».

(Declaraciones a la prensa a su llegada a Madrid en julio de 1990)

• Haim Avni y Yad Vaskem, profesores de la Universidad hebrea de Jerusalén:

«Un total de por lo menos 40.000 vidas judías fueron salvadas de las cámaras de gas por las actuaciones directas de las embajadas y consulados españoles».

(“Estudios sobre la catástrofe judeo-europea y la resistencia”, 1970)

• Chaim Lipschitz, escritor judío. Autor del libro “Franco, Spain, the Jews and the holocaust”:

«Tengo pruebas de que el Jefe del Estado español, Francisco Franco, salvó a más de sesenta mil judíos durante la II Guerra Mundial. Ya va a ser hora de que alguien dé las gracias a Franco por ello».

(Declaraciones a la revista “Newsweek en febrero de 1970)

• Israel Singer, Presidente del Congreso Mundial Judío:

«La España de Franco fue un refugio importante de judíos que se arriesgaron a venir, escapando de la Francia de la libertad, la fraternidad y la igualdad. No quiero defender a Franco, pero en la II Guerra Mundial muchos judíos se salvaron en España e ignorarlo es ignorar la historia».

(Entrevista en “El Mundo”, el 17 de diciembre de 2005)

• Enrique Múgica Herzog, destacado miembro del PSOE:

«Aquel régimen, tan criticable en otros aspectos, acogió a los judíos que llegaron, bien para asentarse en España, bien para continuar viaje con la ayuda del servicio diplomático».

“Nos hemos equivocado de bando en España. Habríamos hecho mejor apoyando a los republicanos. Ellos representan al pueblo. Siempre se hubiera podido convertir a esos socialistas en buenos Nacionalsocialistas. Franco está rodeado de clérigos reaccionarios, aristócratas y ricachones, en definitiva, gente que no tiene nada que ver con nosotros, los nacionalsocialistas”

Adolf Hitler

 
Saludos.
 

*

cromwell

  • Especialista
  • ****
  • 1100
  • +1/-0
Re: Federação Ibérica
« Responder #119 em: Dezembro 17, 2010, 09:16:09 am »
Citação de: "teXou"
Pobre cromwell .... como se a suas afirmações fossem a realidade. :?

É certo que as boas análises vêem dos blogs que você deu.

Tambem entendo que o peso do passado dos monárquicos seija difícil a abandonar. As alianças do passado às vezes podem pesar muito. :shock:

http://www.monarquiaportuguesa.com/news/porque%20n%C3%A3o%20houve%20restaura%C3%A7%C3%A3o%20em%201951/
http://www.monarquiaportuguesa.com/news/carta%20de%20oliveira%20salazar%20a%20marcello%20caetano%20a%20explicar%20a%20sua%20posi%C3%A7/

Você é que não sabe peta de ciências políticas.
Que alianças?
Os monárquicos participaram como opostores ao regime na MUD e tiveram a sa própria organização política durante o falsa abertura do marcelismo.


Não vou dizer mais nada sobre o assunto, porque de discussões e insultos já estou eu farto.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa