Se o Wave está realmente disponível não percebo a opção de trazer o Patino ainda mais se for pelos tais 80M, aliás duvido sequer que Portugal vá oferecer esse valor pelo Patino.
Sendo o Wave um navio em tudo superior ao espanhol, desde a capacidade operacional, o casco, a guarnição bem mais reduzida e a idade tudo fatores determinantes para nós e claro o preço ao que parece idêntico não percebo porque o Ministério não tenta negociar a vinda do Wave.
A opção pelo Patino a meu ver será ou pelo preço que poderá ser abaixo desses 80M, poderá estar disponível mais proximamente ou estará em vista outro negócio agregado ao negócio Patino vamos ver, agora é certo que a decisão tem de ser tomada rapidamente a Marinha não pode continuar sem um AOR é um meio essencial para a frota.
Se esses 80 milhões servirem para descontar numa futura compra de um AOR novo, é um bom negócio.
Poderá ser, até já correu esse rumor da Navantia poder construir um AOR novo para Portugal, mas os espanhóis não constroem barato, nem são conhecidos por fazerem descontos e muito menos a Portugal, mesmo descontando o valor a ser pago por inteiro ou anualmente pelo Patino não temos orçamento para um AOR novo nos próximos anos, ainda para mais com programas bem mais urgentes a precisar de fundos como a substituição das VdG e até mesmo o LPD com uma oportunidade como a do JdW que só por muita incompetência e falta de vontade não o trazemos para Portugal. Mas é claro que precisamos de um AOR para ontem seja o Patino ou o Wave.
Fmfg, não temos dinheiro para um AOR Novo ??
Desde quando ??
Claro que temos dinheiro para um AOR novo, para cinco fragatas novas e para os NPO's em falta, e muito mais......
Basta que os orçamentos das FFAA sejam cumpridos na integra e o dinheiro aparece.
Se Tivermos 1,6% do PIB alocado á defesa, só 1,6%,
e não os alardoados, pelo politicos, quase 2 %, nem precisamos de porra nenhuma das tretas LPM's.
1,6% do PIB representam 3.200 milhões se alocares á marinha 1000 milhões ano, 1000 milhoes, e se colocares para o pessoal 50% desse valor e 30% para operações e MNT, sobram 20% para investimento e esses 20% só são 200 milhões ano, e, em dez anos teriamos 2000 milhões sem recorrermos a esses numeros de circo das LPM's que mais não são que manobras de diversão, para inglês ver e não acrescentam nenhuns equipamentos credíveis ás FFAA.
Veja-se o caso dos KC390, que custam 827 milhões, se a FAP necessitasse mesmo destas aeronaves, com um orçamento de 1.000 milhões, e com os mesmos 20%/ ano, para investimentos, adquiria-os e pagava-os em menos de cinco anos !!
Dinheiro há e o que há ainda mais são crápulas que prejudicam as FFAA com as celebres cativações !!
Abraços