CONVITE - SEMINÁRIO ENERGIA E SEGURANÇA SÉCULO XXI

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CONVITE - SEMINÁRIO ENERGIA E SEGURANÇA SÉCULO XXI
« em: Maio 12, 2009, 11:29:04 pm »
CONVITE - SEMINÁRIO INTERNACIONAL "ENERGIA E SEGURANÇA SÉCULO XXI"


SEMINÁRIO – PORTAL DA ENERGIA
Promoção do Centro de Estudos de Políticas e Estratégias Nacionais – General Carlos de Meira Mattos

Dia 6 de Junho, 14,15 - EXPONOR – Porto – Leça da Palmeira


As presentes sociedades são fortemente dependentes dos combustíveis fósseis (os mais importantes são o petróleo, o carvão, e o gás natural).

O petróleo, em particular, representa cerca de 95% da energia usada nos transportes. Além disso, tem outros usos como a produção de electricidade, o aquecimento de edifícios, e a produção de produtos petroquímicos em geral – plásticos, adubos, asfaltos, etc..

Porém, o mundo está actualmente a passar pelo pico máximo de produção de petróleo (usualmente conhecido por “Peak Oil”), ponto a partir do qual a produção irá começar a diminuir.

Em circunstâncias normais, as limitações das alternativas ao petróleo e o crescimento económico e populacional da humanidade conduziriam à continuação do crescimento das necessidades mundiais de petróleo. No entanto, o consumo não pode ser superior à produção, pelo que a partir do momento do Peak Oil é inevitável uma redução forçada do consumo.
Nesta apresentação é discutido o problema do Peak Oil nas suas diversas vertentes: Datas, causas, consequências, problemas e oportunidades.


14.15: Abertura do Seminário e composição da mêsa

 
1.   Pedro de Almeida e Luis de Sousa: "Peak Oil (PO) - O Pico da produção mundial do petróleo"

•   História e importância do petróleo;
•   Sinais do pico de produção;
•   Depleção;
•   As ultimas fronteiras;
•   Modelos de previsão e datas para o PO;
•   Mitigação;
•   Conclusões.


2.   Raul Sturari:

Cenários energéticos nos Países Lusófonos

•   Introdução;
•   Construindo Cenários;
•   Avaliação Diagnóstica;
•   Seleção e Combinação;
•   Descrição dos Cenários;
•   Conclusões.
3.   Discussão em painel e com a assistencia.
 


Breve biografia dos palestrantes

Pedro Domingues de Almeida

Licenciado em Engenharia Electrotécnica pela Universidade de Coimbra, Mestre em Sistemas e Tecnologias de Informação pela Universidade de Coimbra, Doutorado em Engenharia Informática pela Universidade da Beira Interior (UBI). Actualmente é professor do Departamento de Informática da UBI. É investigador na área das energias renováveis desde 1988. Realiza tambem investigação aplicada em técnicas de previsão, área do seu doutoramento. Tem actuado como consultor no domínio da previsão dos preços de petróleo para cobertura de risco. Interessa-se pelo problema da disponibilidade mundial de combustíveis fósseis (e em particular do petróleo) desde 1998 e tem dedicado os últimos anos ao estudo e acompanhamento desta questão. É investidor activo (em particular, ao nível do petróleo e derivados). Tem discutido e divulgado o problema do pico de produção do petróleo em vários sítios da Internet, e desenvolvido artigos e realizado apresentações em conferências sobre o tema. Neste momento está a escrever um livro sobre o tema. É membro da ASPO Portugal.

Luís Moreira de Sousa

Licenciado em Engenharia Informática e de Computadores e Meste em Sistemas de Informação Geográfica pelo Instituto Superior Técnico. Assintente e bolseiro de investigação científica no Departamento de Engenharia Civil do IST, participa em diversos projectos de investigação. Investiga o esgotamento dos hidrocarbonetos sob a perspectiva do crescimento populacional, sendo programador e editor do sítio www.picodopetroleo.net. É também editor contributivo do sítio sobre Energia europe.theoildrum.com.

Raul José de Abreu Sturari

Doutor em Política e Estratégia pela Escola de Guerra Naval (Brasil). Doutor em Aplicações, Planejamento e Estudos Militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército Brasileiro. Especializado em Pedagogia (pós-graduação) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Graduado em Administração pela Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Lins (Lins, SP). Presidente do Instituto “Sagres – Política e Gestão Estratégica Aplicadas”. Professor de pós-graduação da Fundação Universa (Universidade Católica de Brasília). Coordenador do Instituto Sagres junto ao Projeto Cenários Ambientais 2020, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Foi Secretário Executivo do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Possui os títulos de Professor Militar da Força Armada de El Salvador, na América Central, de Professor Honorário da Universidade Privada do Norte, do Peru, e de Hóspede Distinto da Universidade Nacional de Trujillo, no Peru.

Destinatários:
•   Orgãos do poder Central e Local;
•   Empresas;
•   Académicos;
•   Investidores.

Resultados esperados:

•   Compreenção do importantíssimo problema do esgotamento dos recursos energéticos fósseis, e das consequências deste esgotamento, com enfoque especial na realidade portuguesa e lusófona.
•   Realizar uma análise e uma discussão preliminar das possíveis linhas estratégicas de resposta à nova realidade energética – ao nível do planeamento nacional, autárquico, empresarial e individual.
•   Apontar caminhos e debater soluções.
Centro de Estudos de Politicas e Estrategias Nacionais - General Carlos de Meira Mattos
 

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André

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Maio 12, 2009, 11:31:10 pm »
:roll:  :roll:

 

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Chicken_Bone

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(sem assunto)
« Responder #2 em: Maio 13, 2009, 12:01:03 am »
André: um dos problemas é mm a ortografia: "compreenção" e "assistencia". afinal,se é algo tirado de um doc oficial e ligado à política.

Citar
Porém, o mundo está actualmente a passar pelo pico máximo de produção de petróleo (usualmente conhecido por “Peak Oil”), ponto a partir do qual a produção irá começar a diminuir.
é algo sujeito a debate tendo em conta descobertas recentes, tais como os poços na costa brasuca.
"Ask DNA"
 

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o Pico do Petroleo é algo novo. Os Brasileiros não gostam...
« Responder #3 em: Maio 13, 2009, 12:15:49 am »
O Lula diz ir explorar o pré sal mesmo que os gastos não compensem os lucros.
O Pico do Petroleo é algo inevitavel que modificar completamente muito em breve a economia mundial

http://www.energiasportal.com/2009/03/o ... -petroleo/
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nelson38899

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« Responder #5 em: Maio 13, 2009, 09:22:56 am »
O petróleo, tal como o carvão são energias do passado e não faz sentido andar a investir nesse tipo de energias a não ser para diminuir  ou desaparecer o consumo dessas energias. O futuro está no hidrogénio como principal combustível para os transportes e a energia solar para abastecimento da rede eléctrica.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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(sem assunto)
« Responder #6 em: Maio 13, 2009, 09:45:55 am »
O petróleo bruto contém centenas de diferentes tipos de hidrocarbonetos misturados e, para separá-los, é necessário refinar o petróleo

As cadeias de ­hidrocarbonetos de diferentes tamanhos têm pontos de ebulição que vão aumentando progressivamente, o que possibilita separá-las através do processo de destilação. É isso o que acontece em uma refinaria de petróleo. Na etapa inicial do refino, o petróleo bruto é aquecido e as diferentes cadeias são separadas de acordo com suas temperaturas de evaporação. Cada comprimento de cadeia diferente tem uma propriedade diferente que a torna útil de uma maneira específica.

Para entender a diversidade contida no petróleo bruto e o motivo pelo qual o seu refino é tão importante, veja uma lista de produtos que obtemos a partir do petróleo bruto:

•gás de petróleo: usado para aquecer, cozinhar, fabricar plásticos
•alcanos com cadeias curtas (de 1 a 4 átomos de carbono)
•normalmente conhecidos pelos nomes de metano, etano, propano, butano
•faixa de ebulição: menos de 40°C
•são liquefeitos sob pressão para criar o GLP (gás liquefeito de petróleo)
•nafta: intermediário que irá passar por mais processamento para produzir gasolina
•mistura de alcanos de 5 a 9 átomos de carbono
•faixa de ebulição: de 60 a 100°C
•gasolina: combustível de motores
•líquido
•mistura de alcanos e cicloalcanos (de 5 a 12 átomos de carbono)
•faixa de ebulição: de 40 a 205°C
•querosene: combustível para motores de jatos e tratores, além de ser material inicial para a fabricação de outros produtos
•líquido
•mistura de alcanos (de 10 a 18 carbonos) e aromáticos
•faixa de ebulição: de 175 a 325°C
•gasóleo ou diesel destilado: usado como diesel e óleo combustível, além de ser um intermediário para fabricação de outros produtos
•líquido
•alcanos contendo 12 ou mais átomos de carbono
•faixa de ebulição: de 250 a 350°C
•óleo lubrificante: usado para óleo de motor, graxa e outros lubrificantes
•líquido
•alcanos, cicloalnos e aromáticos de cadeias longas (de 20 a 50 átomos de carbono)
•faixa de ebulição: de 300 a 370°C
•petróleo pesado ou óleo combustível: usado como combustível industrial, também serve como intermediário na fabricação de outros produtos
•líquido
•alcanos, cicloalcanos e aromáticos de cadeia longa (de 20 a 70 átomos de carbono)
•faixa de ebulição: de 370 a 600°C
•resíduos: coque, asfalto, alcatrão, breu, ceras, além de ser material inicial para fabricação de outros produtos
•sólido
•compostos com vários anéis com 70 átomos de carbono ou mais
•faixa de ebulição: mais de 600°C
Você pode ter notado que todos esses produtos têm tamanhos e faixas de ebulição diferentes. Os químicos tiram vantagem dessas propriedades ao refinar o petróleo.

Em termos de energia o petroleo será substituído em determinadas areas. No entanto será sempre um produto orgânico essencial para a indústria de produtos não combutiveis tais como aromatizantes e outros.
Em termos de Defesa e Segurança, não vemos a curto prazo substituição para combustíveis de aviões de defesa, reconhecimento e combate, viaturas blindadas e de transporte como de navios. A alternativa para estes últimos é a propulsão nuclear.
Centro de Estudos de Politicas e Estrategias Nacionais - General Carlos de Meira Mattos