Mulheres nas FA

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Lightning

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #180 em: Novembro 24, 2012, 03:12:45 pm »
Citação de: "Camuflage"
A sua formação será de serviços administrativos ponto, nisto não falta gente capaz, se são precisas pessoa com estas funções contratam-se e não se perde mais tempo nisso. No dia em que um camarada que faça segurança precisar dela, estará tão lixado como se precisasse de um civil, a formação que tem não dá garantias viáveis de reacção perante um ataque ou emboscada, a sua componente de formação prática e militar não faz dela um comando que usa como fachada o trabalho de escritório. Para mim tudo que seja trabalho de papeladas pode ser feito por civis seja onde estiverem, não implica que não possam ter formação de segurança ou de primeiros socorros, tal como ocorre em qualquer empresa.
Dás a ideia que ela por vestir uma farda, num momento de tensão ou debaixo de fogo, vai sacar de uma M-60 oculta debaixo da secretária e acaba o dia salvando toda a gente. Ela irá complicar tanto a vida aos operacionais como qualquer civil num cenário de fogo intenso.

Camuflage, eu não vou continuar mais esta conversa, ficavamos aqui a discutir interminavelmente, já lhe expliquei como é a realidade, pode discordar, e ter uma opinião diferente, que eu respeito, mas não concordo. Tenha um bom fim de semana.

Sei que não concorda com isto mas é para o tentar informar mais um pouco sobre o assunto:

Aqui tem um artigo sobre um exercicio de aprontamente de uma força para o afeganistão, que é feito por todos, não é só pelos Comandos.
http://www.operacional.pt/rumo-ao-afeganistao/

O ramo militar que eu conheço é a Força Aérea, neste site tem a formação que um militar da Força Aérea tem que ter para ir a missões internacionais, qualquer que seja a missão, não é especifica para o Afeganistão, até pode ser um exercicio nacional avaliado pela NATO, a parte especifica é o tal exercicio de aprontamento.
(tem que escolher ICCS)
http://www.emfa.pt/www/po/ctsfa/
 

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militar03

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #181 em: Novembro 24, 2012, 03:45:30 pm »
se formos por alguma das ideias debatidas aqui,eu não podia confiar num camarada,seja ele feminino ou masculino numa situação de combate,só porque ele é de uma especialidade "não operacional" que é o contraste do que a "tropa" nos ensina que temos que confiar no camarada que está ao lado, pegando no exemplo atrás referido e no ramo (fap) onde as especialidades operacionais quase não existem exptuando-se alguma(s) (PA,MARME),então um militar da FAP seja em que missão for,seja em que território for,não poderia sair do aquartelamento e quando sais se tinha que sair escoltado fortemente por outras forças operacionais
 

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saojorgexercito

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #182 em: Novembro 24, 2012, 03:59:33 pm »
Compreendo a ideia do Camuflage mas a febre de racionalização de recursos deve ser levada com alguma cautela. Especialmente porque um dos pilares argumentativos do Camuflage é a de que um militar administrativo(feminino) está tão impreparado como está um FP para reagir a certas contingências tipicas do Teatro de Operações do Afeganistão. Portanto, um FP, em nome de uma certa racionalização, pode e deve, substituir um militar em funções administrativas. Este argumento, apesar de estar em linha com uma forma de pensar muito em voga, é perigoso, especialmente para quem está dentro do HUMMER em deslocamento de Camp Warehouse para KAIA ou o QG da ISAF, inclusivé no cumprimento de tarefas administrativas.

Para satisfazer o devir economicista do Camuflage:

1. Primeiro teriam que ser feitas importantes alterações legislativas sobre o condição dos militares e dos FP. Um pequeno exemplo: militares a comandar civis em missão operacional? Porque não? ... Isso sempre aconteceu nas Forças Armadas em contexto de paz ... Vamos nessa vanessa ... . :twisted:

Uma função administrativa no Afeganistão pode ter tarefas idênticas às dos administrativos numa embaixada (tavez), a diferença está na preparação e background de formação "extra-administrativa" que os militares (mesmo os administrativos) têm e que os FP (especialmente os que não são do tempo do serviço Militar Obrigatório) não têm. É importante não esquecer que um elemento integrado num contingente militar no AFG pode estar sujeito a situações que os restantes civis isolados não estarão e para o qual nunca foram preparados.
As Forças Armadas são o espelho da Nação ... e da visão de quem a governa.
 

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tyr

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #183 em: Novembro 24, 2012, 05:11:43 pm »
Portanto o Camuflage por motivos financeiros quer trocar um militar por um funcionario publico que numa situaçao destas teria que para alem do ordenado e subsidio de missao, receber tambem susbsidio de risco (que haveria de ser bem maior que o subsidio de condiçao militar) e muitas horas extraordinarias a nao ser que sejam dois a fazer o mesmo trabalho (da ultima vez que estive em missao havia um rest day (quando nao havia serviço extra) por semana e a nivel administrativo trabalhava se no minimo das 7 da manha ate as 18 (mas muitas vezes ia pela noite dentro) com 1 hora para almoço.
Quer substituir uma pessoa facilmente credenciavel e responsabilizavel por alguma falha na OPSEC por um leigo que teria que ser investigado a fundo so para receber uma credenciaçao Nato Confidencial
Quer substituir alguem que nao compromete um deslocamento e que consegue ser um elemento util na segurança por uma pessoa que obrigaria a um reforço de pessoal so para a proteger, etc...

PS: desculpem a falta de acentuaçao mas o pc anda maluco.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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HSMW

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #184 em: Novembro 24, 2012, 05:57:56 pm »
Só agora tive tempo de ver a reportagem.

E afinal ainda é pior do que eu pensava...

Deram destaque ao irrelevante só porque tem lá uma mulher, e fizeram o possível por tornar a sua vida pessoal numa telenovela.
Façam é uma reportagem sobre as nossas tropas que foram emboscadas...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #185 em: Fevereiro 26, 2013, 02:41:19 pm »
Few women will qualify for land combat: report

Loophole feared in ‘gender-neutral’ qualifications


A new report to Congress predicts that relatively few women will be able to perform land combat tasks on the same level as men, and it says the Pentagon’s pledge to maintain “gender-neutral” physical standards has a loophole.

Meanwhile, the Marine Corps, viewed as the service most resistant to opening the infantry to women, will test male and female troops together in strength and endurance to determine how women can perform ground warfare, according to an internal memo obtained by The Washington Times.



The congressional report and the Marine Corps memo come as pro-defense conservatives are exploring ways to ensure that the Obama administration does not ease rigorous standards as a way to make sure women qualify for direct combat jobs.

When Defense Secretary Leon E. Panetta last month removed the policy prohibiting women from serving in direct combat units — infantry, armor and special operations — he vowed not create two standards, citing the 1993 Gender-Neutral Occupational Performance Standards as the guide.

However, that law might not prevent the creation of a two-tiered qualification system, the Congressional Research Service said in a Feb. 7 report to Congress. The Times has obtained a copy of the document.

Citing the Air Force as an example, the report said that the armed services today employ significantly different physical standards for men and women. It notes that women are not required to do as many situps and pullups or to run as fast as men.

“The use of the term ‘gender-neutral physical standards’ raises questions depending on how it is defined,” David Burrelli, a military-manpower specialist, said in the report. “A plain reading of the term suggests that men and women would be required to meet the same physical standards in order to be similarly assigned. However, in the past, the services have used this and similar terms to suggest that men and women must exert the same amount of energy in a particular task, regardless of the work that is actually accomplished by either.”

Said Elaine Donnelly, who runs the Livonia, Mich.-based Center for Military Readiness: “Despite a law mandating ‘gender-neutral’ standards, every military training program open to both men and women is gender-normed in some way. These standards can only be justified if women are not eligible for fighting battalions.”

Fueling fears of lower combat standards for women is a statement from Army Gen. Martin E. Dempsey, chairman of the Joint Chiefs of Staff, who said that if the military branches conclude that standards are too tough for women to succeed, they better have a good reason why the bar is that high.

Mr. Burrelli says the 1993 law is vague because it does not contain a clear definition of gender-neutral.

“As written, this language can be the subject of differing interpretations,” he said in the report. “Since no standards exist for women in the then-closed occupations, would women be required to meet the current existing standards, would separate standards be created, or would the existing standards be re-evaluated? What is lacking is a clear definition of ‘gender-neutral’ vis-a-vis the goals to be attained. Recent quotes from senior military leaders seem to suggest different things.”

Mr. Panetta and Gen. Dempsey have made it clear to commanders that they want a significant number of women to gain access to combat units.

Skeptics question whether an ample number of military women want the challenge and whether more than a few can pass tests that require long marches while toting 60 pounds of gear, carrying large objects such as artillery shells or a wounded comrade, and possessing the upper-body strength for rope climbs.

Wrote Mr. Burrelli: “Although it has been shown that there are women who can meet and exceed many male physical standards, it does not appear that large numbers of women will succeed if held to these same higher standards. In addition, forcing women to continuously meet higher standards has been found to increase their injury and attrition rates.”

The Marine Corps is trying to address that key issue as it prepares to report with the other services in May to the defense secretary on what combat occupation specialties women can master


It sent a memo to Capitol Hill titled “The Women in Service Restriction Review,” in which it talks of developing a “predictive mechanism.”

The memo says the Corps is first “validating” the standards for each combat job. It then will test a sample of male and female Marines against the same standards and use the scores as a predictive indicator when recruiting women.

Yet, at the same time the Marine Corps is saying it is rechecking its standards, it also is vowing not to change them.

“The Marine Corps‘ high standards cannot be lowered, nor can we artificially lower them to ensure a certain percentage of females will qualify,” the memo states. “Conversely, we will not artificially raise standards.”

“Lifting a 95-pound artillery round must be done by a Marine, either male or female,” it adds.

The Corps already has tried one experiment.

In October, two female lieutenants entered the grueling, all-male Officer Infantry School, but both dropped out within the first three weeks of the three-month course. Two other female Marine officers have applied for the school this spring.

Rep. Duncan Hunter, California Republican, who saw combat in Afghanistan and Iraq as a Marine officer, has drafted legislation he thinks will close the law’s gender-neutral loophole. It would require the services to lower qualifications for men if standards are adjusted so that women can enter combat units.

“There’s an expectation that the [Defense] Department will look to either create a multitier system or try to lower standards across the board,” Mr. Hunter told The Times. “At a minimum, there needs to be a backstop to ensure standards remain the same.

“If they want to lower standards, they are going to have to lower them for everyone, and I don’t think they are prepared to do that, nor is it in our best interest,” he said. “We need to maintain the high level of readiness that we have.”

While pro-military conservatives concede there are not enough votes in Congress to put the women-in-combat ban into law, Mrs. Donnelly said they should try.

“Legislation mandating equal standards for direct ground combat training will not solve the problem,” Mrs. Donnelly told The Times. “Instead of dual standards, there will be lowered standards — equal but far less demanding than the male-oriented standards right now.

“The only way to preserve superior training that prepares men for direct ground combat against the enemy, and to preserve civilian women’s exemption from Selective Service obligations, is to codify updated, reality-based regulations that affirm women’s direct ground combat exemptions,” she said.



Read more: http://www.washingtontimes.com/news/201 ... z2M155N3tx
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7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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saojorgexercito

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #186 em: Fevereiro 26, 2013, 07:08:03 pm »
Este assunto parece-me simples: não pode haver distinções nas exigências físicas e intelectuais para tropas de combate, quer na admissão, quer na formação e posteriormente na execução de operações.

Infelizmente não é só em Portugal que temos decisores políticos que não entendem (ou fingem não entender) as instituições que tutelam. :cry:
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Cabeça de Martelo

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #187 em: Fevereiro 27, 2013, 10:13:07 am »
Mas os Marines ainda vão levar a sua avante, dúvido que não dêm a volta à questão.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #188 em: Março 08, 2013, 10:00:06 pm »
A Força Aérea dá os parabêns às mulheres :mrgreen: .

http://www.flickr.com/photos/forcaaerea ... 950266818/
 

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papoila

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #189 em: Março 10, 2013, 07:18:03 pm »
Citação de: "Camuflage"
A sua formação será de serviços administrativos ponto, nisto não falta gente capaz, se são precisas pessoa com estas funções contratam-se e não se perde mais tempo nisso. No dia em que um camarada que faça segurança precisar dela, estará tão lixado como se precisasse de um civil, a formação que tem não dá garantias viáveis de reacção perante um ataque ou emboscada, a sua componente de formação prática e militar não faz dela um comando que usa como fachada o trabalho de escritório. Para mim tudo que seja trabalho de papeladas pode ser feito por civis seja onde estiverem, não implica que não possam ter formação de segurança ou de primeiros socorros, tal como ocorre em qualquer empresa.
Dás a ideia que ela por vestir uma farda, num momento de tensão ou debaixo de fogo, vai sacar de uma M-60 oculta debaixo da secretária e acaba o dia salvando toda a gente. Ela irá complicar tanto a vida aos operacionais como qualquer civil num cenário de fogo intenso.


Partindo desse ponto de vista, surgem-me algumas questões...então não precisamos também de pessoal de saúde, temos também excedente na vida civil, também não precisamos de pessoal de transmissões porque temos muitos civis com formações em comunicações, não precisamos de cozinheiros e afins porque também temos muitos cozinheiros no desemprego, não precisamos de engenharia porque temos muita gente com formação e que fazendo um "pequena formação" poderia também saber lidar com situações como minas...e já agora, também não precisavamos de militares para porta de armas porque podemos ter alguns seguranças, também os temos nos desemprego....e continuando a aplicar o mesmo principio de pensamento...também não precisamos de militares porque podemos contratar uns mercenários...também os existem por aí, podem ficar mais caros mas a longo prazo compensa....já viu aonde vamos com esses raciocínios?....vamos a muito lado e nem sempre vamos bem...
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Camuflage

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #190 em: Março 11, 2013, 09:50:13 pm »
Citação de: "papoila"
Partindo desse ponto de vista, surgem-me algumas questões...então não precisamos também de pessoal de saúde, temos também excedente na vida civil, também não precisamos de pessoal de transmissões porque temos muitos civis com formações em comunicações, não precisamos de cozinheiros e afins porque também temos muitos cozinheiros no desemprego, não precisamos de engenharia porque temos muita gente com formação e que fazendo um "pequena formação" poderia também saber lidar com situações como minas...e já agora, também não precisavamos de militares para porta de armas porque podemos ter alguns seguranças, também os temos nos desemprego....e continuando a aplicar o mesmo principio de pensamento...também não precisamos de militares porque podemos contratar uns mercenários...também os existem por aí, podem ficar mais caros mas a longo prazo compensa....já viu aonde vamos com esses raciocínios?....vamos a muito lado e nem sempre vamos bem...

O que estás a fazer é relativizar a minha opinião, por essa lógica mais vale acabar com as FA's pois há empresas militares privadas com capacidades bastante elevadas a todos os níveis. Há uma sardinha a defender a todo custo é o que fica evidenciado na opinião.

Em solo nacional o excedente da FP pode efectuar múltiplas funções e eu exemplifiquei algumas das quais. E sim na saúde eu não vejo qual é o problema, acredita que se amanha for um contingente de tropas para o Afeganistão e lançarem um concurso para civis prestarem apoio de enfermagem/fisioterapia ou técnicos de meios complementares as vagas ficam preenchidas rapidamente e não vão exigir horas extras nem nada, basta que paguem o mesmo tipo de salários que pagam aos de saúde militar enviados nessas missões.
 

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papoila

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #191 em: Março 11, 2013, 11:35:44 pm »
O enfermeiro para ir para o afeganistão precisa de muito mais do que o curso de licenticatura em enfemagem, precisa e tira o curso de SAV, TNCC, PHTLS entre outros, todos estes cursos são da vertente pré-hospitalar e trauma..e também precisa de formação e preparação para efectuar a missão como todos os outros militares. Os enfermeiros não ficam entre "as quatro" paredes do aquartelamento...vão nas patrulhas, precisam de saber como actuar quando é necessário socorro e precisam de saber actuar quando é preciso retaliar algum ataque sofrido...por isso até podiam abrir concurso, até podiam arranjar candidatos mas depois eles não eram competentes para a missão que se espera deles.
Tive a oportunidade de ir ao congresso internacional de enfermagem da defesa, em Toledo o ano passado e fiquei a saber uma coisa que é tão interessante como preocupante, está na "moda" nos ataques a colunas ou patrulhas militares, atacar o módulo sanitário, assim lançam o caos porque os militares operacionais não sabem ou não estão rotinados a saber socorrer e quando falo em socorrer, nestes cenários são sempre grandes traumas...e também são atacados porque existem em reduzido número em relação a outros militares ditos operacionais e a sua formação é considerada cara...o principio de não atacar elementos do socorro, cruz vermelha ou neste caso o crescente vermelho não existe...
Camuflage eu entendi que era uma linha de pensamento...mas por vezes as linhas de pensamento levadas ao extremo dão mau resultado....pelo menos em minha opinião...e  já agora e seguindo o meu modo de ser, não dá para ser outro peixe? é que eu não vou muito à bola com sardinhas... c34x
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Camuflage

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #192 em: Março 11, 2013, 11:46:20 pm »
Pode ser outro peixe ou até tachos se não tiver que ser nenhum animal... ;)

E quem vai zelar pela unidade de saúde? Não vai ser o enfermeiro que ficará a fazer guarda, apoia-se noutros elementos para fazer o seu trabalho, tal e qual como ocorre numa unidade de saúde civil, o seu trabalho está limitado a um conjunto de funções estabelecidas e depende da acções dos restantes elementos da equipa de trabalho que integra.
 

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papoila

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Re: Mulheres nas FA
« Responder #193 em: Março 11, 2013, 11:57:12 pm »
Camuflage me cenários operacionais, nenhum enfermeiro fica com a função de zelar pela chamada enfermaria de campanha...essa função roda, assim como ir nos patrulhamentos...por isso e mais uma vez todos temos que ter preparação...existem uns cursos chamados de nivelação, não sei se conhece...Esses cursos tem como finalidade, trazer os militares das funções ditas não operacionais e de tempos a tempos lhes dar uma "reciclagem"....partindo-se do principio que o militar dito operacional treina diariamente para esses funções...
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Re: Mulheres nas FA
« Responder #194 em: Março 12, 2013, 12:04:11 am »
Esta conversa tá bonita mas só quero fazer algumas perguntas.

Se começassem assim à pazada a enviar civis com os cursos de enfermagem, administração, etc, para as missões militares em vez dos militares com essas especialidades o que é que se fazia com esses militares? Ficavam nos quarteis e iam os civis para as missões militares? Despediam os militares?