Notícias em Geral

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1065 em: Agosto 22, 2015, 05:42:12 pm »
Vespa asiática. Praga não é perigosa para as pessoas


Os três ninhos de vespa asiática encontrados em habitações desde quarta-feira no concelho de Gaia são uma praga, segundo os sapadores bombeiros da localidade.

A Renascença falou com Ricardo Silva, apicultor responsável pela destruição dos ninhos, que explicou que a vespa consta uma ameaça para o ecossistema mas que as pessoas não devem ficar alarmadas.

“A vespa asiática está a desequilibrar o ecossistema porque come todos os insectos colonizadores que encontra, ou melhor que consegue, que são quase todos. A vespa asiática não é agressiva com as pessoas, mas se as pessoas se aproximarem do ninho aí sim ela torna-se agressiva, para defender a colmeia”, disse.

Ricardo Silva referiu que é a própria população que tem alertado as autoridades para esta situação mas que os operacionais têm conseguido dar resposta.

“Aqui no município de Vila Nova de Gaia os bombeiros têm dado resposta às solicitações que lhes têm chegado, principalmente no meio urbano. O grande problema é no meio rural, em que a detenção dos ninhos é quase impossível porque não se faz a mínima ideia no meio da floresta onde estarão os ninhos, é quase impossível detectá-los. No meio urbano é mais fácil porque elas constroem os ninhos nas habitações ou nas imediações dos edifícios onde as pessoas as detectam. E aí sim são todos eliminados”.

O veneno da vespa, afirma Ricardo Silva, faz o mesmo efeito que faria uma vespa regular. Já existem alguns casos de pessoas picadas, mas que facilmente foram resolvidos.

A vespa asiática foi introduzida na Europa em 2004 e os primeiros indícios da sua presença começaram em 2011.

Renascença
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1066 em: Agosto 26, 2015, 12:12:57 pm »
Quem tratar mal ou abandonar animais não os pode voltar a ter durante 5 anos



A lei hoje publicada em Diário da República lista um conjunto de penas acessórias para os crimes contra animais de companhia, tanto os maus tratos, como o abandono.

Quem tratar mal ou abandonar os animais domésticos passa a ficar privado do direito de ter animais num período que pode ir até cinco anos, e de participar em feiras, exposições ou concursos relacionados com este tema, por um máximo de três anos.

O encerramento de estabelecimentos relacionados com animais de companhia e a suspensão de permissões administrativas, como autorizações ou licenças relacionadas com animais de companhia, ambos por um período máximo de três anos, são outras penalizações previstas na nova componente da lei para os maus tratos ou abandono.

Os maus tratos "sem motivo legítimo", já eram penalizados com pena de prisão até um ano ou multa até 120 dias e, quando resultam na morte, na privação de "importante órgão ou membro" ou quando afetem de forma permanente a capacidade de movimento levam à prisão até dois anos ou multa até 240 dias.

Já o abandono dos animais por aqueles que têm o dever de guardar, vigiar ou dar assistência, ficando em risco a sua alimentação e outros cuidados, é punido com pena de prisão até seis meses ou multa até 60 dias.

A lei, aprovada na Assembleia da República a 22 de julho, também inclui um ponto relacionado com a detenção de cães perigosos e aponta para a necessidade de ser entregue nas entidades competentes, como a junta de freguesia, o certificado de registo criminal, "constituindo indício de falta de idoneidade o facto de o detentor ter sido condenado" por crimes contra animais, ou outros, como homicídio por negligência, crime contra a integridade física ou a autodeterminação sexual, tráfico de pessoas ou de armas.

DN
 

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olisipo

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1067 em: Agosto 27, 2015, 09:13:59 am »
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1068 em: Agosto 27, 2015, 12:10:36 pm »
Humanos são nove vezes mais predadores do que os leões e os lobos


Os seres humanos capturam peixes na idade adulta a uma taxa 14 vezes maior do que os próprios predadores marinhos. E em terra matam carnívoros do topo da cadeia alimentar natural, como leões, lobos, jaguares ou ursos, a uma taxa nove vezes superior à que estes predadores matam os animais que lhes servem de alimento.

As revelações sobre o estatuto de superpredadores que carateriza a atividade atual dos seres humanos são feitas num estudo publicado na revista “Science”, da autoria de uma equipa de investigadores do Canadá ligada à Universidade de Victoria, ao Instituto Hakai e à Fundação Raincoast Conservation.

O problema é que não só matamos outros animais a uma taxa muito maior do que a dos outros predadores, como damos preferência aos maiores animais no estado adulto, tornando cada vez mais difícil a recuperação das suas populações. “Um predador capaz de provocar tal impacto nos ecossistemas poderá levar eventualmente à extinção da sua própria atividade de predação”, antecipa Gerardo Ceballos, um biólogo da Universidade Nacional Autónoma do México citado pela “Science”.

Preferir animais adultos a juvenis é insustentável


A equipa de investigadores canadianos destaca no seu estudo a forma tão acentuada como os seres humanos se concentram na predação dos animais adultos, o que é muito diferente do que se passa no resto do reino animal, onde os juvenis de todas as espécies tendem a ser os mais capturados (explorados).

“Os paradigmas da exploração sustentável focam-se na dinâmica de predação das populações animais mas ignoram o comportamento dos humanos como predadores”, constatam os investigadores, sugerindo que “a função dos seres humanos como 'superpredadores' insustentáveis irá continuar a alterar os processos ecológicos e evolutivos a nível global, se não forem tomadas medidas restritivas adicionais às que hoje já existem”.

Chris Darimont, líder da equipa e cientista da Universidade de Victoria, explicou numa conferência de imprensa que os humanos conseguem caçar animais adultos “a um custo mínimo e com um ganho máximo no curto prazo, porque a uso de tecnologia avançada de caça evita que estejam sujeitos ao perigo das atividades de predação do passado”.

Ou seja, “os caçadores matam mamíferos com balas e pescam com armadilhas e redes, assumindo um risco mínimo quando comparados com os predadores não humanos, em especial os terrestres, que são feridos com frequência nas suas caçadas e têm um modo de vida perigoso”. No mundo natural, as populações de predadores entram em declínio quando a caça escasseia, mas a tecnologia ajuda os seres humanos a ultrapassar esta limitação imposta pela Natureza.

Estratégia de conservação tem de mudar

A maior parte das políticas de conservação das espécies animais hoje existentes está baseada no conceito de que os mais jovens não devem ser caçados, para garantir que a próxima geração vai ter uma grande população. No caso da pesca, a malha das redes é concebida e dimensionada por lei precisamente com o objetivo de deixar escapar os peixes mais jovens.

Mas a equipa de cientistas canadianos defende o oposto que, tal como a imposição legal de quotas nas pescas, estaria mais próximo da prática dos predadores naturais. “Adotar outras políticas seria um grande desafio, mas as soluções técnicas para as pôr em prática existem”, reconhece Tom Reimchen, outro cientista da Universidade de Victoria pertencente à equipa que fez o estudo da “Science”. O estudo conclui que “são necessárias reduções mais agressivas na exploração dos animais de modo a imitar os predadores não humanos, porque só assim se conseguirão alcançar modelos de sustentabilidade a longo prazo”.

Graças à pesca industrial, anualmente são capturadas mais de 100 milhões de toneladas de peixe em todo o mundo. O problema é que a concentração da atividade nos peixes adultos retira das populações os indivíduos que se encontram na fase de vida mais reprodutiva, necessários à renovação dos stocks de pesca. Os cientistas já descobriram que esta pressão está a levar as espécies a reagir e a evoluir através de novos padrões de crescimento – os peixes estão a chegar à idade adulta mais pequenos – e de comportamento. Em junho, um relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza alertava mesmo que 90 espécies das águas europeias estavam ameaçadas de extinção.

Em terra, a preferência dos humanos por animais de largo porte ou de grandes chifres está a ter um impacto negativo no potencial reprodutivo das populações, na paisagem, nas interações dos ecossistemas e na prestação de serviços ecológicos, como a regulação das doenças ou o controlo dos fogos florestais.

Críticas ao estudo da Science

Há cientistas que colocam, no entanto, algumas objeções a esta nova abordagem. Chris Carbone, investigador da Sociedade Zoológica de Londres, por exemplo, chama a atenção para o facto de que “nem todas as espécies reagem da mesma maneira e, mais importante ainda, há que ter em conta a densidade dos predadores humanos relativamente à população de presas”.

Em declarações à BBC, o zoólogo sublinha que “nós, seres humanos, temos uma densidade muito maior do que os predadores naturais”: cerca de 100 zebras “sustentam um leão, mas nós podemos muitas vezes ultrapassar bastante em número os animais que queremos caçar”. O que significa que encontrar um modelo sustentável de caça e pesca é um processo muito mais difícil e complexo.

Ray Hilborn, especialista em exploração sustentável da Universidade de Washington, em Seattle (EUA), é ainda mais crítico em relação ao estudo da “Science”, no que diz respeito à pesca. “É completamente despropositado, porque embora os humanos capturem mais peixe do que qualquer outro predador, atingem apenas 40% da predação marinha natural”.

De qualquer maneira, Tom Reimchen usa uma analogia financeira muito sugestiva para caracterizar a situação atual. O cientista canadiano chama aos animais adultos “o capital reprodutivo” dos ecossistemas e aos juvenis “os juros” desses ecossistemas. A realidade é que estamos a “comer” o capital quando deveríamos estar a viver apenas dos juros, que muitas espécies irão “produzir” em enormes quantidades, de modo a compensar a morte de uma parte importante dos juvenis por causa da predação, fome, doenças e acidentes.


Expresso
 

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olisipo

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1069 em: Agosto 27, 2015, 01:47:18 pm »


Medals of a hero American pilot who flew in the RAF to be auctioned

http://www.dailymail.co.uk/news/article-3211675
 

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olisipo

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1070 em: Agosto 28, 2015, 08:49:39 pm »

"Comboio nazi" existe mesmo na Polónia. Mas terá ouro?
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1071 em: Agosto 29, 2015, 02:03:12 pm »
Cruz Vermelha está pronta para construir campo de refugiados no Algarve


Instituição disponibiliza terreno que estava destinado à construção de um infantário que a queda da natalidade tornou desnecessário.

A delegação de Moncarrapacho-Fuzeta da Cruz Vermelha está pronta para construir campo de refugiados num terrenos de 1700 metros quadrados na Fuzeta, no Algarve.

O presidente da delegação, António Palma, disponibilizou o terreno num ofício enviado em julho ao Conselho Português para os Refugiados (CPR), avança o semanário Expresso. Uma oferta que chegou dois dias depois de o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho ter anunciado que Portugal iria acolher 1400 refugiados.

A Cruz Vermelha salienta que o terreno tem projeto de construção aprovado, já que estava destinado à construção de um infantário que a queda da natalidade tornou desnecessário. Numa primeira fase os refugiados poderiam ser acolhidos em instalações provisórias.

A presidente do CPR, Teresa Tito de Morais, revelou ainda aos semanário que há a possibilidade de se criar um outro centro no norte, em Matosinhos, embora ainda não existam certezas.

As ofertas para ajudar os refugiados não chegam apenas das instituições já que dezenas de pessoas estão a disponibilizar-se para acolher famílias ou crianças refugiadas, tinha já revelado a presidente do CPR esta semana.

Em breve, Portugal deverá começar a receber cerca de 1500 refugiados, na sua maioria da Síria, e o Governo diz que está em curso uma estratégia para auxílio humanitário, que inclui os ministérios dos Negócios Estrangeiros, Defesa Nacional, Administração Interna, Saúde, Segurança Social e Educação.

Lusa
 

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olisipo

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« Responder #1072 em: Agosto 29, 2015, 07:13:28 pm »

Cisjordânia: o vídeo da discórdia. (Possível "fake")
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1073 em: Agosto 30, 2015, 12:33:44 am »
20 milhões de fotografias para salvar património ameaçado na Síria e no Iraque


As universidades de Oxford e Harvard uniram esforços para salvar o património da Humanidade que está a ser destruído no Médio Oriente. A solução passa por... máquinas fotográficas e impressoras 3D.

Niníve, Nimrud, Hatra, Mossul, no Iraque; Palmyra, Bosra, Damasco, Aleppo, Crac des Chevaliers, na Síria. Estes são alguns dos locais mais antigos da civilização e pertencem a uma lista de locais em perigo da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação,Ciência e Cultura). Que fazer para salvaguardar este património? Câmaras fotográficas, impressoras 3D e uma participação maciça de locais, de acordo com um plano que está a ser levado a cabo pelas universidades de Oxford, na Inglaterra, e de Harvard, nos EUA. Missão: criar um registo digital de todos os artefactos em perigo a partir do qual possa ser possível reconstituir, com uma impressora 3D, o objeto original.

O projeto foi dado a conhecer na sexta-feira pelo jornal britânico The Times, e surge uma semana depois de ter sido conhecida a destruição do templo Baalshamin, em Palmyra, a mais importante das cidades históricas da Síria, um atentado reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico (EI). Imagens de satélite a agência de pesquisa UNITAR, da ONU, revelaram uma zona terraplanada onde durante dois mil anos esteve um edifício.

O plano gizado nas universidades inglesa e norte-americana, em parceria com a UNESCO, visa, em casos como estes, tornaria possível reconstituir estes elementos com o recurso a impressoras 3D. A equipa do Instituto para a Arqueologia Digital (IDA, na sigla inglesa), garante querer "inundar o Médio Oriente com milhares de câmaras low cost, agregar parceiros locais e fotografar todos os artefactos relevantes", explicaram ao The Times. O objetivo é conseguir ter 20 milhões de fotografias até 2017. "Esta é uma corrida contra o tempo", disse o diretor do instituto, Roger Michel, à BBC.

DN
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1074 em: Agosto 30, 2015, 11:05:33 pm »
Refugiados que sonharam com Paris e Berlim vão ser recebidos em Penela



As novidades chegaram à população através dos partidos políticos. Omunicípio de Penela vai receber um grupo de refugiados constituído por quatro famílias numerosas. Esta informação foi-me confirmada pelo presidente de câmara, quando o questionei acerca do tema, informou em Abril um vereador do PS, através do Facebook. Adiantava ainda que o projecto-piloto seria coordenado pela Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP), de Miranda do Corvo, um concelho vizinho; fazia notar que ele seria realizado em parceria comvárias entidades e acrescentava que o município de Penela seria o único a receber refugiados.

Para além daquela, o vereador socialista deu já outras informações que só esta semana foram oficialmente anunciadas, como a intenção de alojar as famílias em quatro apartamentos de tipologia T3, arrendados pela ADFP à autarquia de Penela, e a de colocar as crianças e os bebés das famílias nas escolas e creches do concelho. Também se referia ao facto de entidades de Penela já terem mostrado interesse em contratar estes refugiados.

Apesar de na publicação o PS apenas criticar apenas secretismo com que o executivo estava a conduzir o processo, percebe-se, pelos comentários, que a polémica cresceu em torno de outras questões. E os penelenses que estão por empregar? E aqueles que vivem em condições precárias?  pode ler-se num comentário sobre o assunto; e logo a seguir: Desde que venham e se integrem e trabalhem, acho bem. Positivo, porque devemos procurar ajudar os outros. Negativo, porque por cá precisamos de ajuda, procurava equilibrar, noutro comentário, uma terceira pessoa.

Neste domingo, o presidente da câmara, social-democrata Luís Matias, garantiu que essa discussão está ultrapassada e que a participação da autarquia no projecto da ADFP foi aprovada sem votos contra. Na altura não queria falar do assunto: era demasiado cedo e não queria criar ruído, explicou, frisando que, entretanto, já foram promovidas inúmeras campanhas de sensibilização. Entre outras acções, conta, mandou distribuir folhetos em que explicava, por exemplo, que a assistência aos refugiados é financiada maioritariamente pela União Europeia. Ao padre, disse também, coube falar, nas missas de domingo, sobre tolerância religiosa e o amor ao próximo principalmente aos que mais sofrem, precisou Luís Matias, referindo-se às quatro famílias, três sírias e uma sudanesa, em que as crianças estão em maioria.


Imigrante quer pôr refugiados a conviver

Rapidamente se perceberá o que valeu a sensibilização. Jaime Ramos, o presidente da ADFP, que pretende vir a acolher mais refugiados, num futuro próximo, fez questão de criar condições para que a integração possa ser um sucesso e um exemplo. E, à frente da equipa, colocou uma socióloga, com experiência académica e profissional na área das migraçõese com uma história de vida com pontos comuns à dos refugiados. Natáliya Bekh, uma ucraniana que há12 anos chegou ao país sem saber uma palavra de português, quer colocar rapidamente os refugiados nas ruas, a conviver com os penelenses.

Mal cheguem, começam a aprender a língua e, simultaneamente, a aplicá-la, em passeios pela vila, nas idas à farmáci, e nas visitas aos centros de saúde e ao supermercado, diz. Ao mesmo tempo, a equipa promoverá acções de sensibilização entre as pessoas que fazem atendimento naqueles serviços, bem como nas escolas e creches que vão receber as crianças. É muito importante que de ambas as partes haja abertura para conhecer e respeitar a cultura dos outros, sublinha Natáliya Bekh.

A coordenadora do projecto admite que o processo seja relativamente lento por exemplo, no início, as aulas de português serão dadas aos homens e às mulheres em grupos separados. Ela diz esperar, no entanto, que "dentro de poucos meses" consiga juntá-los na mesma sala. Para isso, contribuirão, acredita, o exemplo de outros elementos da equipa, como a intérprete, tunisina e muçulmana, que também reside em Portugal.

Superada a barreira da língua, tudo se tornará mais fácil, acredita Natália Bekh. O acompanhamento psicológico das 21 pessoas; o reconhecimento das qualificações dos adultos; a formação, se for caso disso, nas mesmas áreas ou alternativas; e a realização de estágios ou de serviços de voluntariado que lhes permita adaptarem-se ao mundo do trabalho português fazem parte do plano de acções a desenvolver durante os dez meses em que o projecto é financiado. Mas as excursões pelo país, para mostrar a belezas de Portugal naturais, históricas e culturais, como sublinha a coordenadora do projecto, não estão no fim da lista.

Mesmo para a sua auto-estima, é muito importante que eles aprendam a gostar do país, a sentirem orgulho por estar aqui e, se for caso disso, em virem a ser portugueses, explica. Afinal, lembra, vão chegar dia 11 (se entretanto a viagem não for adiada) a uma vila de cerca de 3500 habitantes, no Pinhal Interior, um sítio muito diferente das cidades de Londres, Paris e Berlim com que sonharam no Egipto.

Público
 

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« Responder #1075 em: Setembro 01, 2015, 06:00:27 pm »
 

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« Responder #1076 em: Setembro 04, 2015, 11:43:14 am »
Ilhas do Pacífico querem indemnizações por alterações climáticas


O Fundo de Desenvolvimento das Ilhas do Pacífico vai pedir aos principais emissores de gases de efeito estufa que indemnizem os países insulares afetados pelas alterações climáticas, informa hoje a imprensa local.

Os líderes e representantes deste fundo regional concordaram incluir este pedido na declaração final do encontro de três dias, que hoje termina nas Fiji, ainda que não tenham sido fixados critérios nem metodologia, segundo o jornal Fiji Times.

O secretário-geral interino do fundo, Amena Yauvoli, justificou as indemnizações argumentando que as ações dos países mais poluidores são contrárias à convenção da ONU contra as alterações climáticas.

"Nós contribuímos com menos [gases], mas somos nós que enfrentamos todos os danos das alterações climáticas. Por isso concordamos com indemnizações em termos de imigração e danos e prejuízos em consequência das alterações climáticas", disse Yauvoli.

A enviada especial da ONU para as Alterações Climáticas, Mary Robinson, disse que no domingo e na segunda-feira irá realizar-se uma reunião ministerial informal em Paris para tratar especificamente do aspeto financeiro.

"Noutras palavras, [vai discutir-se a] implementação, adaptação, os danos e prejuízos que são de vital importância para as pessoas do Pacífico e outras ilhas pequenas", disse Robinson, citada pelo jornal.

Para mitigar os efeitos das alterações climáticas foi criado, há quatro anos, o Fundo Verde do Clima, que deverá contar com cerca de 100.000 milhões de dólares a partir de 2020, valor destinado a apoiar os países mais vulneráveis.

Lusa
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1077 em: Setembro 04, 2015, 07:16:59 pm »
Os mesmos que venderam as cotas de produção de CO2 aos tais "países mais poluidores"?
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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« Responder #1078 em: Setembro 08, 2015, 03:43:18 pm »
Cientistas portugueses querem gerir energia através de inteligência computacional



Gerir energia através de inteligência computacional, como se de um cérebro humano se tratasse. É este o objectivo que Portugal pretende atingir a prazo. Apesar de pioneiro em várias soluções energéticas, tais como as smart grids ou a integração em larga escala de energias renováveis sem prejuízo da segurança do abastecimento, Portugal enfrenta alguns problemas como a segurança e cibersegurança ou o big data nas questões relacionadas com as comunicações energéticas.

É por essa razão, e por acreditarem que as arquitecturas cognitivas, como as do cérebro humano, são úteis para aplicações em sistemas de energia, que a cidade do Porto vai receber cerca de 100 especialistas, nacionais e internacionais, reconhecidos mundialmente nas áreas da energia e dos sistemas inteligentes.

O debate pretende, em primeiro lugar, discutir se as ferramentas inteligentes na área dos sistemas de inteligentes são um objetivo, um utensílio, uma visão ou um sonho e depois gerar soluções a aplicar em Portugal e a exportar para o resto do mundo através de empresas.

De acordo com Vladimiro Miranda, administrador do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) e chairman do ISAP (Intelligent Systems Applications to Power Systems, Conference and Debate), Portugal está na linha da frente em termos energéticos.

«Muitos dos conceitos que desenvolvemos no nosso país há vários anos, como por exemplo as redes inteligentes, estão agora a ser replicados em projetos europeus. Um exemplo é o conceito de Energy Box e a forma como foi implementada em Évora pela EDP», explica o administrador do INESC TEC.

O convidado de honra deste debate é José Carlos Príncipe, um dos líderes mundiais na área da Neuroengenharia Computacional, distinguido como Fellow do IEEE (o mais alto grau profissional conferido no mundo por esta instituição norte-americana), professor na Universidade da Florida e fundador do Laboratório de Neuroengenharia Computacional, que no dia 14 de Setembro, segunda-feira, vai abrir o mote para a discussão com a
provocação «São as arquitecturas cognitivas úteis para aplicações em sistemas de energia?».

Organizado pelo INESC TEC, o ISAP (http://isap2015.inesctec.eu/) vai decorrer na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) de 11 a 17 de Setembro.

Especialistas norte-americanos, japoneses, brasileiros, sauditas, alemães, italianos, ingleses, entre outros, vão juntar-se aos peritos nacionais para solucionar problemas e dar origem a uma fertilização cruzada entre as duas comunidades, a dos sistemas de energia e a dos sistemas inteligentes.


Lusa
 

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« Responder #1079 em: Setembro 08, 2015, 09:40:02 pm »