Notícias em Geral

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #690 em: Julho 15, 2012, 02:52:29 pm »
Historiador diz que Salazar saberia do golpe aéreo de que foi alvo em 1961


Um historiador descobriu novos dados sobre o desvio de um avião da TAP por Palma Inácio em 1961, para muitos o primeiro ato de pirataria aérea, nomeadamente que Salazar teve atempadamente conhecimento do golpe. A descoberta consta do livro de Luís Vaz, historiador que está a registar a história do antifascista Hermínio da Palma Inácio, já falecido, e que para esta obra reuniu os quatro membros sobreviventes do comando que desviou o 'Super-Constellation' da TAP 'Mouzinho de Albuquerque', em 1961, com o objectivo de derrubar Salazar.

À agência Lusa, Luís Vaz confessou que ficou surpreendido com «a lucidez com que os quatro membros do comando vivos – Fernando Vasconcelos, Amândio Silva, João Martins e Camilo Mortágua - contaram os pormenores de mais esta acção contra Salazar e a maneira simples e pacífica como decorreu, a qual surpreendeu os próprios operacionais».

Baptizada de 'Operação Vagô', a acção consistiu no embarque dos 'piratas do ar', em Casablanca, num voo que fazia a rota Lisboa-Tanger-Casablanca, tendo como objectivo o lançamento de milhares de panfletos contra o regime e a «burla das eleições», ao sobrevoarem Portugal antes do regresso a Marrocos.

O historiador revelou que, no decorrer da investigação, descobriu como «as representações diplomáticas no estrangeiro funcionavam com extensão do regime».

«No dia 10 de Outubro de 1961 [um mês antes], o Ministério dos Negócios Estrangeiros teve a informação de que a Embaixada de Portugal em Rabat avisou que elementos de Henrique Galvão preparavam, para o dia 13 do mesmo mês, o assalto ao avião da TAP em Casablanca ou em Tânger. Logo transmitiu esta informação à PIDE e ao director da TAP, que imediatamente encarregou o comandante José Sequeira Marcelino de tomar as medidas de defesa em colaboração com a polícia internacional e a Força Aérea Portuguesa», contou.

Por esta razão, «a tripulação do avião foi reforçada, levando no avião que partiu de Lisboa rumo a Marrocos, com aterragem nas cidades de Casablanca e Tânger, paraquedistas armados, sentados junto à entrada da porta que dá acesso à cabine de comando do avião. Foram ainda armados todos os elementos que constituíam a tripulação, num claro atentado às normas internacionais de segurança», adiantou o autor.

Passado meio século, e durante um encontro promovido pelo historiador, Luís Vaz encontrou os sobreviventes da 'Operação Vagô' «obviamente mais velhos, mas com a mesma convicção».

«Na sua simplicidade e modéstia afirmaram que fizeram o que deveria ser feito e mais nada», disse o autor do livro 'Palma Inácio e o desvio do avião (1961)' .

Luís Vaz constatou ainda que «todos eles passam por um grande desencanto com o que se passa hoje no país e não têm complexos de voltar à acção, se for caso para isso, mesmo com a idade avançada que têm».

No decorrer da investigação para o livro, editado pela Âncora Editores e que será lançado terça-feira, numa cerimónia em Lisboa que contará com a presença de três dos quatro elementos do comando ainda vivos, Luís Vaz deslocou-se a Marrocos, acompanhado de Camilo Mortágua.

«Tentámos percorrer os trajectos de há 50 anos, visitar as residências onde se fixaram, os cafés onde conspiraram, o hotel em Casablanca onde se radicou o general Humberto Delgado e os portos marítimos para onde se deslocavam, pretendendo fazer crer à PIDE que se preparavam para tomar mais um barco tipo Santa Maria II», contou.

Com este regresso ao passado, que está a ficar registado em livros, através dos quais Luís Vaz conta escrever a história e os golpes de Hermínio da Palma Inácio, o historiador pretende mostrar que «a liberdade restituída em 25 de Abril só foi possível pela acção destes e de outros antifascistas e que esta não é, nos tempos que correm, um valor definitivamente adquirido».

Lusa
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias em Geral
« Responder #691 em: Julho 21, 2012, 05:56:31 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #692 em: Agosto 03, 2012, 07:23:50 pm »
Deputado polaco quer que Espanha pague dívida de 57,4 Milhões de €€€ com... mais de 400 anos


Como se Espanha não enfrentasse já uma situação financeira extremamente difícil, um deputado polaco pretende que o país vizinho pague uma dívida de 235 milhões de zloty (57,4 milhões de euros) que remonta...ao século XVI. Em causa está um empréstimo de 430 mil ducados em ouro da rainha italiana nascida na Polónia, Bona Sforza (1494-1557) pelo rei Filipe II (1527-1598) para financiar a guerra entre Espanha e França pelo reino de Nápoles.

Marek Poznanski, um deputado de 28 anos do partido de esquerda Palikot, apresentou um pedido para o pagamento da dívida e que se encontra agora a ser analisado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros polaco.

«Tenho consciência que o meu pedido pode parecer estranho, mas gostaria de pôr os políticos a pensar realmente nas consequências de emprestarem dinheiro a outros países», escreveu Poznanski na sua página do Facebook.

Segundo o deputado, aquando do empréstimo, um ducado de ouro pesava 3,5 gramas. Aplicando os preços actuais do ouro, o montante em dívida ascenderia a 57,4 milhões de euros, mesmo sem considerar os juros relativos a mais de 400 anos.

Durante séculos, a Polónia tentou reaver o valor emprestado, mas até ao século XVIII tinha apenas conseguido ser reembolsada em 10% do total.

Alguns historiadores acreditam que a rainha Bona Sforza, que morreu no exílio na cidade italiana de Bari, terá sido envenenada por Filipe II, que assim teria tentado livrar-se da gigantesca dívida.

Com muitos especialistas em Direito a mostrarem-se cépticos quanto à possibilidad da Polónia ser ressarcida, Poznanski argumenta que, recentemente, «nuestros hermanos» recuperaram um tesouro com 500 mil peças em ouro e prata com um peso de 17 toneladas.

O tesouro descoberto num navio espanhol afundado em 1804 foi recuperado pela empresa norte-americana especializada em resgates Odyssey Marine Exploration foi entregue a Espanha após uma batalha legal de cinco anos.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #693 em: Agosto 06, 2012, 06:22:30 pm »
Bombardeiro submerso na II Guerra Mundial vai constar num roteiro subaquático no Algarve


Uma escola de mergulho vai montar na quarta e na quinta-feira, ao largo de Faro, um roteiro subaquático que permitirá aos turistas mergulhadores navegar junto dos destroços de um bombardeiro afundado durante a Segunda Guerra Mundial. A acção, que conta com a parceria do Centro de Ciências do Mar (CCMar) da Universidade do Algarve, consiste na colocação de cabos guia e cinco placas identificativas nos destroços do bombardeiro “Liberator” PB4Y, versão da Marinha dos Estados Unidos da América do famoso B-24.

As placas vão possibilitar a navegação dos mergulhadores entre as diferentes partes deste local e a identificação da respectiva fauna, num percurso total de cerca de 250 metros.

O projecto da escola de mergulho Hidroespaço, designado ECOSUB, tem como objectivo proporcionar aos turistas mergulhadores nacionais e estrangeiros um atractivo extra num local com uma envolvência histórica única.

O local de mergulho corresponde ao que resta de um bombardeiro americano que em plena Segunda Guerra Mundial (1943), se perdeu, acabando por se despenhar no mar ao largo de Faro.

Parte da tripulação foi salva por uma embarcação de pescadores locais, história que foi recuperada e documentada pelo jornalista Carlos Guerreiro, autor do Livro Aterrem em Portugal.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #694 em: Agosto 08, 2012, 07:24:12 pm »
Restos mortais de militares portugueses transladados


Restos mortais de soldados e oficiais portugueses que tombaram na Batalha de Lubino ao serviço de Napoleão Bonaparte irão ser translados do campo de batalha para um dos cemitérios de Smolensk, informam as autoridades dessa região russa.

Segundo as mesmas fontes, o ato terá lugar depois da reconstrução de uma das mais sangrentas batalhas entre o Grande Exército napoleónico e as tropas russas, que ocorreu a 19 de agosto de 1812 no campo de Lubino. Vinte e dois mil combatentes russos enfrentaram um exército de 55 mil homens e viram-se obrigados a recuar.

Não obstante as tropas francesas terem vencido o combate, este permitiu aos russos enfraquecerem a velocidade ofensiva de Napoleão, que tencionava chegar a Moscovo antes do inverno, e prepararem um novo combate no campo de Borodino.

"Não teria havido a Batalha de Borodino não fora o êxito estratégico russo junto da aldeia de Lubino. Depois deste combate, o espírito francês quebrou-se, Napoleão pensou pela primeira vez na paz e escreve uma carta ao czar Alexandre I a pedir um armistício", lê-se num comunicado da organização do evento.

O tenente português Teotónio Banha recorda esse episódio sangrento: "Napoleão, que tinha chegado ao campo no princípio de tão porfiada luta, ficou maravilhado ao correr o campo de batalha, notando nele a grande perda do inimigo, que foi calculada na razão de três para um".

Porém, o combatente português constata as pesadas perdas nas fileiras lusas: "Os dois regimentos portugueses com o seu estimado valor continuaram a fazer a admiração do exército, e a captar a benevolência e afeição dos seus generais; a perda destes regimentos neste dia e na tomada de Smolensk foi de dois mil homens, mortos e feridos, inclusive oficiais subalternos".

Segundo o mesmo relato, no dia seguinte, o Imperador francês condecorou 80 portugueses com a Legião de Honra.

Os restos mortais dos soldados da Legião Portuguesa serão sepultados juntamente com restos mortais de soldados russos e franceses que tombaram na mesma batalha. A cerimónia irá ser precedida por uma procissão encabeçada pelo ícone Nossa Senhora de Smolensk, um dos mais venerados entre os cristãos ortodoxos russos.

A Rússia celebra os 200 anos da vitória das tropas russas sobre o exército de Napoleão, episódio conhecido no país como 1.ª Grande Guerra da Pátria.

Lusa
 

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Cabecinhas

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Estrangeiros condenados
« Responder #695 em: Agosto 09, 2012, 04:04:20 pm »
Citar
Os cidadãos estrangeiros a viver em Portugal que tenham sido condenados a penas de prisão acima de um ano não vão ter a sua autorização de residência renovada, segundo uma nova lei publicada esta quinhta-feira em Diário da República.

De acordo com o diploma, que entra em vigor dentro de 30 dias, a renovação das autorizações de residência temporária e permanente não serão efectuadas caso o cidadão estrangeiro tenha sido condenado em pena de prisão superior a um ano, isolada ou cumulativamente.

No caso das autorizações de residência permanente não podem ser concedidas aos imigrantes que tenham sido condenados nos últimos cinco anos. Estes imigrantes passam ainda a ser obrigados a fazer prova de que têm conhecimentos de “Português básico”.

A nova lei criminaliza quem contrata imigrantes ilegais, determinando uma pena de prisão de um a quatro anos. “Quem, com intenção lucrativa, para si ou para terceiro, aliciar ou angariar com o objectivo de introduzir no mercado de trabalho cidadãos estrangeiros não habilitados com autorização de residência ou visto que habilite o exercício de uma atividade profissional é punido com pena de prisão de um a quatro anos”, refere o texto.

A nova lei estabelece limites à recusa de entrada e à decisão de expulsão de estrangeiros, passando a ser excluídos os que tenham praticado crimes graves que constituam uma “ameaça para a ordem pública e segurança nacional”.

A autorização de residência pode também ser cancelada quando existirem “razões sérias para crer” que um imigrante cometeu actos criminosos graves ou que existam indícios reais de que tenciona cometer atos dessa natureza na União Europeia

Passa a ser concedida autorização de residência para actividade profissional independente só quando os imigrantes estão inscritos na Segurança Social, constituam sociedades ao abrigo da lei, estejam habilitados a exercer uma actividade profissional e disponham de meios de subsistência, que serão ainda definidos em portaria.

A legislação hoje publicada reforça o combate aos casamentos de conveniência e facilita o reagrupamento familiar. “Podem ser efectuados inquéritos e controlos específicos quando existam indícios fundados de fraude ou de casamento, união de facto ou adopção de conveniência”, estabelece ainda o diploma.

Fonte:http://www.publico.pt/Sociedade/estrangeiros-condenados-a-mais-de-um-ano-de-prisao-ficam-sem-autorizacao-de-residencia-1558403
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #696 em: Agosto 14, 2012, 02:00:17 pm »
Alemão descobre por acaso que estava dado como morto


Alemão dado como morto há décadas ao tentar saltar o Muro de Berlim, para escapar da alemanha comunista, só agora viu regularizada a sua situação.

O alemão René Seiptius veste jeans, usa um "rabo de cavalo" e trabalha como camionista em Magnucia, onde nasceram e cresceram os seus três filhos. Mas o seu nome continua a figurar na lista oficial das vítimas mortais do Muro de Berlim. "Eu mesmo não consigo explicar", declarou Seiptius ao jornal alemão Bild Zeitung.

Segundo o jornal El País, é verdade que a 7 de agosto de 1981 Seiptius participou numa tentativa de fuga da alemanha comunista. Na altura tinha 17 anos, vivia em Leipzig e preparou um plano com os amigos. Lograram atravessar a primeira barreira de segurança e evitar um campo minado, mas na segunda barreira foram detetados e uma metralhadora fez fogo sobre eles. Seiptius foi ferido com gravidade, o seu amigo Paul Andre Bauer, de 18 anos, acabou morto e o outro companheiro, embora não tenha sido atingido, foi imediatamente detido.

Depois de passar pelo hospital e ter estado um mês na prisão, Seiptius acabou por regressar a casa, mas na Alemanha Ocidental foi registado como tendo falecido durante a fuga e desde então ninguém corrigiu o erro.

Seiptius ainda tentou uma segunda fuga, apenas um ano depois, e pagou a sua ousadia com uma pena de prisão de um ano e meio, em Cottbus, de onde saiu em 1988. Pouco tempo depois caía o Muro de Berlim e Seiptius passou imediatamente para o lado ocidental. Viveu em Giessen, em Essen e em Ingelheim, sem fazer ideia de que, durante décadas, o seu nome constava na lista de falecidos e recebia as correspondentes homenagens a cada aniversário da queda do muro.

Foi por acaso que a sua mulher, Patricia, descobriu o erro. "Estava a procurar algo na Internet quando dei com um artigo sobre o Muro de Berlim onde aparecia o nome de René. Estavam a contar a sua história e davam-no como morto numa fuga", disse.

Mais tarde, Patricia e Seiptius dirigiram-se ao centro de documentação do Museu Checkpoint Charlie e deram conta do sucedido. Corrigido o erro administrativo, a diretora do centro, Alexandra Hildebrandt, afirmou que "estamos muito contentes que René esteja vivo", assegurando que "o seu nome foi eliminado da lista das vítimas e agora teremos todo o prazer em convidá-lo pessoalmente para as próximas cerimónias de aniversário".

DN
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #697 em: Agosto 15, 2012, 08:35:42 pm »
Cidade de Chernobil já está «apta para a vida humana»


A cidade ucraniana de Chernobil, onde em 1986 se verificou a maior catástrofe nuclear da história, já está apta para a vida humana, assegurou hoje um membro da Comissão Nacional para Defesa da Radiação.

«Segundo os indicadores radiológicos, praticamente não há impedimento para a vida humana na cidade de Chernóbil», disse Oleg Bondarenko, em conferência de imprensa, segundo as agências locais.
 
Bondarenko reconheceu, no entanto, que «a legislação proíbe residir na zona de exclusão», criada após o acidente, limitada por um perímetro de 30 quilómetros em redor da cidade.
 
«Creio que é hora de pensar que parte da zona pode ser aberta para uso sem restrições. Trata-se mais da zona sul», disse, citado pelas agências locais.
 
Para começar, o especialista considera que se deveria autorizar a residência ao pessoal responsável pela supervisão da segurança do sarcófago que cobre o quarto reactor da central nuclear, onde se verificou o acidente.
 
«Para ser sincero, já há muita gente que vive e trabalha ali, mas às escondidas. Existe uma situação de facto e outra legal que estão desligadas, e há que uni-las para devolver a situação à normalidade», assinalou.
 
Bondarenko também acredita que, no futuro, podiam permitir-se na zona actividades económicas como a exploração de gado e o cultivo de linho.
 
Recentemente, 35 antigos residentes na zona dirigiram uma carta ao primeiro-ministro ucraniano, Nikolái Azárov, para que o Governo lhes permita regressar aos seus antigos lugares.
 
Os signatários da carta alegam que os níveis de radiação na zona são menores que na capital, Kiev, e mostraram-se dispostos a reconstruir a cidade e as suas empresas.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #698 em: Agosto 16, 2012, 04:30:20 pm »
Agricultor chinês constrói os seus próprios braços biónicos




Sun Jifa, um agricultor chinês, que perdeu as duas mãos numa explosão, construiu os seus próprios membros prostéticos, uma vez que não tinha possibilidades de pagar os preços praticados pelo sistema de saúde.

O agricultor, de 51 anos, perdeu as duas mãos quando uma bomba que estava a fabricar explodiu acidentalmente. Sem dinheiro para pagar as próteses do hospital, começou a engendrar uma forma de criar os seus próprios membros.
 
Sun levou oito anos a criar os protótipos para as suas mãos de metal, que funcionam através de uma série de fios e mecanismos, permitindo-lhe apanhar e agarrar objectos.
 
O agricultor declarou: «Sobrevivi (à explosão) mas não tinha mãos nem meios para pagar aquelas que o hospital queria vender. Decidi por isso fabricar as minhas próprias.»
 
«Controlo-as através de movimentos que partem dos cotovelos e assim consigo trabalhar, amar e alimentar-me como qualquer outra pessoa», acrescentou.
 
«O único senão é que o metal é bastante pesado o que torna cansativo usar as mãos», afirmou.
 
Agora que provou ser possível construir as suas próprias próteses, Sun não vê mais razões para os chineses continuarem a pagar as quantias exorbitantes que são cobradas pelos membros biónicos, e planeia começar a desenvolver próteses para outras pessoas em situações semelhantes.

Lusa
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #699 em: Agosto 16, 2012, 06:53:30 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #700 em: Agosto 18, 2012, 01:55:40 pm »
Polícia checa deteve homem que queria imitar Breivik


A polícia checa anunciou ter detido a 10 de agosto um homem com antecedentes criminais, de 29 anos, que preparava um atentado à bomba e que poderá ter-se inspirado no extremista norueguês Anders Behrinh Breivik.

As autoridades encontraram no seu apartamento um importante arsenal que incluia uma metralhadora, uma bomba e material explosivo.

"Os componentes do sistema de explosivos estavam todos operacionais", afirmou o chefe da polícia de Ostrava (nordeste da República Checa), Radovan Vojta, durante uma conferência de imprensa.

Vojta disse contudo que a polícia não sabe qual seria o alvo dos seus ataques. "Ainda estamos no início da investigação. Para já não queremos revelar muitos dados", explicou.

Segundo Vojta, o homem detido era simpatizante de Breivik, já que usava o seu nome nos contactos que fazia na Internet. Foi detido no seu apartamento por uma unidade de intervenção rápida, depois de as autoridades terem retirado das suas casas cerca de 80 vizinhos.

O suspeito, cuja identidade não foi divulgada, já foi condenado em cinco ocasiões no passado, por diferentes crimes. Em 2010, foi condenado a seis meses de pena suspensa por explodir um engenho artesanal na estação de bombeamento de água de Ostrava.

Segundo os vizinhos, questionados pela agência CTK, o homem não era um militante de extrema direita, mas desequilibrado.

A 22 de julho de 2011, Ander Behring Breivik fez explodir uma bomba junto aos edifícios governamentais no centro de Oslo, matando oito pessoas, antes de abrir fogo contra os participantes num encontro da juventude trabalhista na ilha de Utoya, fazendo mais 69 vítimas.

DN
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #701 em: Setembro 15, 2012, 07:28:00 pm »
Maçons de todo o mundo em Lisboa para tomada de posse do líder português


Cerca de 500 maçons de todo o mundo são esperados hoje na tomada de posse do líder português da maçonaria regular, informa hoje a edição do semanário Sol. Mais de 35 grão-mestres das maçonarias regulares de vários países estão em Portugal para assistir à cerimónia de instalação do líder da Grande Loja Legal de Portugal (GLLP), José Moreno - reeleito em Junho para um novo mandato de dois anos.

A tomada de posse do grão-mestre realiza-se no domingo, em Lisboa, e contará com a presença de mais de 500 maçons, estando entre eles várias comitivas estrangeiras. É do Brasil que vem o maior número de «irmãos», acrescenta o jornal.
 
«Estão cá cerca de 20 grão-mestres brasileiros», adianta fonte da GLLP, recordando que no Brasil há uma Grande Loja (obediência) por estado, tendo cada uma delas o seu líder.
 
Nesta reunião magna de maçons regulares estarão presentes, entre outros, os grão-mestres da maçonaria de Moçambique, do Gabão, dos EUA, de Madagáscar, da Argentina e do Paraguai. Da Europa esperam-se os líderes suíço, búlgaro, croata, russo, alemão e espanhol. Já de Inglaterra virá um representante do Duque de Kent, que lidera a maçonaria inglesa.
 
A cerimónia de instalação contará com uma sessão exclusiva para maçons, onde será realizado o ritual de instalação do grão-mestre. José Moreno fará um juramento e os grão-mestres estrangeiros farão as suas intervenções. Depois será realizado um jantar num hotel de Lisboa, onde já poderão ser convidadas outras pessoas que não pertencem às lojas, incluindo mulheres.
 
Do conjunto das cerimónias previstas para amanhã consta ainda a inauguração formal da nova sede da maçonaria regular em Portugal, que se situa no Palacete da Quinta de Sant´Ana, na Estrada de Telheiras, e que a GLLP comprou à EPUL por um milhão de euros.

Lusa
 

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Camuflage

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Re: Notícias em Geral
« Responder #702 em: Setembro 16, 2012, 12:35:25 am »
Estou curioso por saber se vão usar o serviço público para se guardarem nas suas celebrações.
 

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P44

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Re: Notícias em Geral
« Responder #703 em: Setembro 16, 2012, 11:45:39 am »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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miguelbud

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Re: Notícias em Geral
« Responder #704 em: Setembro 18, 2012, 05:31:36 pm »
Vamos lá fazer uma vénia a esta senhora.

 :Palmas:  :Palmas:  :Palmas:

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Maria Teresa Horta recusa receber Prémio D. Dinis das mãos de Passos Coelho

A escritora Maria Teresa Horta, distinguida com o Prémio D. Dinis pelo romance "As Luzes de Leonor", disse hoje à Lusa que não o aceita receber das mãos do primeiro-ministro, conforme o previsto.

A entrega do Prémio D. Dinis esteve agendada para a próxima sexta-feira, numa cerimónia com a presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

“Na realidade eu não poderia, com coerência, ficar bem comigo mesma, receber um prémio literário que me honra tanto, cujo júri é formado por poetas, os meus pares mais próximos - pois sou sobretudo uma poetisa, e que me honra imenso -, ir receber esse prémio das mãos de uma pessoa que está empenhada em destruir o nosso país”, explicou Maria Teresa Horta à Lusa.

“Sempre fui uma mulher coerente; as minhas ideias e aquilo que eu faço têm uma coerência”, salientou a escritora que acrescentou: “Sou uma mulher de esquerda, sempre fui, sempre lutei pela liberdade e pelos direitos dos trabalhadores”.

Para Maria Teresa Horta, “o primeiro-ministro está determinado a destruir tudo aquilo que conquistámos com o 25 de Abril [de 1974] e as grandes vítimas têm sido até agora os trabalhadores, os assalariados, a juventude que ele manda emigrar calmamente, como se isso fosse natural”.

A autora afirmou que “o país está a entrar em níveis de pobreza quase idênticos aos das décadas de 1940 e 1950 e, na realidade, é ele [Passos Coelho], e o seu Governo, os grandes mentores e executores de tudo isto”.

“Não recuso o prémio que me enche de orgulho e satisfação, recuso recebê-lo das mãos do primeiro-ministro”, deixou claro Maria Teresa Horta.

A escritora disse que já informou a Fundação Casa de Mateus da sua decisão, assim como a sua editora e falou com cada um dos membros do júri.

A premiada salientou ainda a “satisfação” que lhe deu ter sido distinguida “por um júri que representa três gerações de poetas: o Vasco Graça Moura que é da minha [geração], o Nuno Júdice, que é da seguinte, e o Fernando Pinto do Amaral, que é a mais nova”.

No sítio da Fundação Casa de Mateus, na Internet, é afirmado que “a sessão solene de entrega do Prémio será agendada brevemente”.

O Prémio Literário D. Dinis, instituído pela Fundação da Casa de Mateus, foi atribuído por unanimidade à escritora, pela obra “As luzes de Leonor. A marquesa de Alorna, uma sedutora de anjos, poetas e heróis", editado pelas Publicações D. Quixote.

Instituído em 1980 pela Fundação Casa de Mateus, em Vila Real, o galardão é atribuído a uma obra literária - de poesia, ensaio ou ficção - publicada no ano anterior ao da atribuição do prémio.

"As Luzes de Leonor", obra editada em 2011, é um romance sobre a vida da marquesa de Alorna, Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre (1750-1839), neta dos marqueses de Távora, uma mulher que se destacou na história literária e política de Portugal num período denominado como "o século das luzes".

D.ª Leonor de Lorena e Lencastre é avó em quinto grau de Maria Teresa Horta, nascida em 1937, em Lisboa.

Maria Teresa Horta estudou na Faculdade de Letras de Lisboa, foi jornalista e ativista do Movimento Feminista de Portugal, com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, com quem escreveu o livro "Novas Cartas Portuguesas".

"Amor Habitado" (1963), "Ana" (1974) e "O Destino" (1997) contam-se entre mais de duas dezenas de obras publicadas da escritora.

http://www.ionline.pt/portugal/maria-te ... sos-coelho