Acho que o Navio previsto não leva tantos.
MAs se levar 2 EH101 e 4 médios dos novos previsto em LPM já seria muito bom.
O navio "previsto" é suposto levar 4 Merlin ou 5 hélis tipo NH-90 ou 6 tipo Lynx.
Para funções civis, os Merlin "chegam". Mas só 4 deles estão preparados para embarque, e a sua taxa de disponibilidade tem sido questionável. Se os hélis de evacuação vierem, nem se sabe ainda se serão "navalizados", e o mais provável é que não sejam. Serem "navais" é importante pois permite que sejam mais facilmente arrumados dentro dos hangares dos navios. Caso contrário, se a ideia fosse apenas o héli aterrar e descolar do navio, então nem é preciso um LPD, bastaria qualquer navio com convés de voo capaz de operar mais que um héli médio-pesado. Para operações de transporte aéreo, LHDs são claramente uma melhor opção, mas tendem também a ser mais caros.
Esqueçam o projecto. O orçamentado (150 milhões) dá para meio LPD, e se fosse construído em Viana, bem que poderia demorar uns 8 anos, como o orçamento derrapar. E a história do know-how não cola, porque um navio daqueles seria construído 1 a cada 30 ou 40 anos num estaleiro nacional. O custo da doca alagável é irrelevante. A guarnição de um navio desses é um problema muito mais grave.
A opção mais realista, e minimamente de curto prazo, passa pelo JdW holandês. E para isso, ainda acho que é preciso garantir verba para que o resto da Marinha sobreviva, que se compre um AOR, e que se substituam as VdG.
Caso contrário, esqueçam um LPD para a Marinha, e ou vejam uma alternativa mais pequena e barata (que até seja possível adquirir 2 navios com uma guarnição minimalista), ou optem pela via civil, adquirindo uns Makassar ou semelhante como "navios hospital" para outra entidade que não a Marinha.