Bem analisado Tenente,
Ha por aqui muitos foristas que querem é poder de fogo, não interessa se seja da segunda guerra mundial até, e que nunca saia do Alfeite.
Interessa é ter, então se vier com peças de grande calibre (numa altura de misseis), é que é bom.
Faz lembrar o Brasil, gabam-se que têm um porta aviões, mas alguém no seu perfeito juízo acha mesmo que o Brasil tem um PA? um museu com 60 anos, e com aviões da década de 60.
Não temos nenhuma ameaça iminente que justifique uma politica armamentista, acho que no contexto em que estamos as decisões têm sido bem tomadas, as missões com maior ou menor dificuldade são cumpridas.
Para mim importante é dar a marinha capacidade de patrulhamento e SAR,meios económicos e eficazes, e esta a ser feita, os NPOs tal como esta descrito no site da marinha são navios NÂO combatentes, logo a bushmaster que possuem chega bem para mandar uns balazios de aviso ás traineiras espanholas, agora os patrulha Tejo, também queriam que viessem com os Harpoon a e peças de 76mm, para quê?, para encarecer em três vezes mais o preço, para meter medo aos arrastões do armador Vidal. não temos a federação Russa aqui nas nossas fronteiras.
São navios de patrulha, fiscalização e SAR. não navios de combate. Económicos e de guarnições reduzidas.
Muita gente se esquece por exemplo que o Berrio não tem sequer casco duplo, logo no espaço Europeu e Americano não pode navegar á sua capacidade máxima, e é um reabastecedor de esquadra ligueiro.
Este sim, tem de ser substituído por outro ou por um NPL á nossa medida e que suporte o que ja temos, e que È do melhor que existe: os Merlin (4 CSAR e os restantes 8 navalizados também, muita gente se esquece disto, sem ser missões de combate, qualquer um dos 12 pode estar embarcado, recolhem a cauda e pás, e podem leva agulhas de reabastecimento se for necessário).
Tenho lido por aqui LSTs e navios americanos carissimos de operar e manter, com guarnições gigantescas e já com muito ano e desgaste em cima, além de que a quase nada acrescentaria á nossa marinha, além de treinar um vez por ano uma invasão a Pinheiro da Cruz, caso haja dinheiro para a gota e para pagar ao pessoal.
Não entendo muito das características, mas pensar num Makassar que como seria construído de raiz poderia responder aos nossos requisitos e necessidades não é uma real hipótese?
Não é material Nato, mas não tem de ser construído no "mercado" Nato, tem é de responder as critérios Nato, Seria um NPL novo e com muitos anos pela frente e substituiria também o velho Berrio.
e os preços que se falam estao bem dentro da nossa realidade.
Já agora lembro que a própria Grecia tem equipamento Russo, e os Russos estiveram quase a ter navios de guerra construídos num país Nato. Já para não falar no mercado israelita bem difundido pelo mundo e algum mesmo cá por nós, a Coreia do Sul é também um país "alinhado" com o Ocidente/Nato.