AH-60? Acho que tal “modelo”, ou designação, nunca existiu.
Existe a versão AH60L Arpía III da Colômbia, feita, ironicamente, para COIN. Também foi proposto à Austrália a versão AH-60L Battlehawk.
Mas efectivamente, o nome do helicóptero é irrelevante, desde que fosse equipado como este:
https://www.lockheedmartin.com/en-us/products/armed-black-hawk-helicopter.htmlEsqueci-me de uma coisa.
DC o negócio dos ST era de 40M€ e não 200. Para 12 aparelhos e já incluía manutenção. Houve várias fontes que pareciam confirmar essa info nas páginas anteriores do FD.
É um excelente valor, mas gera muitas dúvidas. Desde logo em que estado estarão os aparelhos, se são totalmente equipados, quantos anos estão incluídos na manutenção? Depois, o lobby Embraer ganha mais se vender aparelhos novos, do que uma dúzia de usados que podem ser vendidos a países como o Uruguai.
E serão estes?
https://www.cavok.com.br/uruguai-informa-negociacoes-com-brasil-para-compra-de-12-aeronaves-super-tucanoDe notar no fim, que foram oferecidos à Ucrânia, e pelos vistos nem eles os quiseram. Se calhar porque são muito bons para a guerra convencional.

É necessário separar aí os dois helis propostos. O AH60 é mais versátil que o ST porque pode evacuar tropas e civis e pode fazê-lo de plataformas marítimas. O AH-1Z não é mais versátil. Simplesmente não é. E convém de uma vez por todas separar estes conceitos.
Sim, devemos separar.
Então o ST faz:
-treino básico e avançado
-COIN e outras missões em TOs de baixa intensidade, a partir de locais com algum tipo de pista
-ISR, apesar de UAVs serem mais baratos para a função
AH-1, AH-64, Tiger fazem:
-COIN e outras missões em TOs de baixa intensidade, a partir de praticamente qualquer local e de navios
-combater em ambientes de média e alta intensidade, desde que a área o permita (cobertura)
-escoltar os Merlin ou outro helicóptero, a operar a partir de navios, em missões de evacuação de civis nacionais em zonas de conflito de baixa intensidade/guerra civil
-apoiar o desembarque de forças anfíbias
-combater pirataria/terrorismo no mar, novamente a partir do navio, caso a ameaça justifique mais poder de fogo
-contribuir para a defesa dos arquipélagos, conferindo grande poder de fogo por via aérea, sem depender do uso de pistas (alvos primários para quem queira lá desembarcar)
-contribuir para o reforço das fileiras da NATO, à semelhança do que aconteceria com os Leopard
-num caso remoto da defesa territorial, hélis são mais adequados para o tipo de terreno que temos
Esqueci-me de alguma coisa?
Dá para perceber que o ST não é tão versátil assim, sendo excelente numa função (COIN), mas não o sendo como treinador avançado nem ISR, nem servindo de muito noutros tipos de conflito.
E convém não misturar as coisas, não é UH-60
ou ST
ou helicóptero de ataque. A ideia é, UH-60 (ou héli equivalente) + um dos outros dois*. A alternativa, é riscar os outros dois, e reforçar o número do preferido UH-60, dos tais 5/6 para uns 12/15, e equipá-los como deve ser, como o do link da LM. O treino então ficar encarregue de uma dezena/dúzia de PC-21, e se ainda se achar necessário, M-346 ou M-345 (a ser necessário complementar os PC-21 com uma aeronave a jacto, então seria igual com o ST), enquanto ISR pode ficar entregue a UAV/UCAV.
*A terceira alternativa seria o AC-295, mas do qual pouco se fala.