No Brasil:
https://www.infodefensa.com/texto-diario/mostrar/3866547/trafico-drogas-perde-avio-bimotor-aco-do-embraer-29-super-tucano-do-brasil
https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/caca-da-fab-atira-contra-aviao-de-traficantes.html
https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/39390/
https://br.noticias.yahoo.com/cacas-da-fab-atiram-e-interceptam-aviao-com-600-kg-de-cocaina-114017641.html?guccounter=1&guce_referrer=aHR0cHM6Ly93d3cuZ29vZ2xlLmNvbS8&guce_referrer_sig=AQAAANorb6XRceINtEAr-cIYv_-unxcQo-VPe2IcrWQF_7EWWFDZM6EUT_LnqtsYQblpFI6BydIPa2cD8sP61ID8QS98CDou8ujypb2VmFdqr5EmIO7u1gaQ-BRGpa-rO4BwvslX09oH2asfe-iM3twV5nZnLlXlbqMwgm06sbgzW-J_
https://caiafamaster.com.br/trafico-perde-mais-um-bimotor-abatido-pelo-super-tucano-em-nova-londrina-parana/
Saudações
Bem, fazendo de advogado do diabo, se calhar com um ST isto não tinha acontecido (?)
Aeronave ligeira lançou fardos de haxixe perto da A2, junto a Ferreira do Alentejo
Uma aeronave ligeira que lançou fardos de haxixe perto da A2, junto a Ferreira do Alentejo, vinha do norte de África e foi detetada pela Força Aérea, que lhe deu ordem para aterrar na Base Aérea de Beja.
Segundo adianta a TVI/CNN Portugal, depois do contacto, a aeronave desapareceu dos radares e a Força Aérea perdeu-lhe o rasto.
Entretanto, a Guarda Nacional Republicana (GNR) mandou meios para o local onde caíram os fardos. Estes foram recolhidos por um grupo de traficantes, que se colocou em fuga, deixando para trás a viatura que ocupavam, possivelmente roubada.
Dentro do automóvel apreendido estava mais de uma dezena de fardos de haxixe. Não foram feitas detenções.
Não mudava nada. Porque para isso, era preciso ser dado o alerta, depois descolar uma parelha de ST em QRA (criar QRA não é grátis, e precisas de ter aeronaves suficientes), e depois, estás dependente da vontade de quem está na avioneta. Ou os ST disparavam contra a avioneta, o que poderia ter implicações graves, como por exemplo, uma mudança da "doutrina" dos traficantes, podendo estes raptar civis para voar com eles em futuras operações, de forma a criar um grande dilema a quem quer dar ordens de disparo.
Agora pergunta-se: não temos dinheiro para criar um segundo QRA de F-16 na Madeira ou nos Açores (já nem digo em ambos ao mesmo tempo), mas vamos gastar dinheiro num QRA redundante de ST, só por causa das avionetas?
Depois também podemos colocar a questão: e se largam na mesma a droga, mesmo vendo ali o ST, ao não ser dada ordem de disparo? Muda alguma coisa? A droga já foi, e o ST, por não ser um helicóptero, não pode aterrar par apreender a droga, portanto vai seguir a avioneta, e tentar "obrigar" a aterrar (tal e qual como seria com o F-16, ou seja, segundo QRA para nada), e a droga continua "nas ruas"? Ou seria preferível lançar os F-16, como é suposto, e em simultâneo um helicóptero para acompanhar a operação, que depois pudesse interceptar e apreender a droga largada?
Ora se calhar, para fazer um QRA para avionetas, mais valia um "QRA" com um par de helicópteros, sendo que este QRA serviria para esta função e ainda para SAR e outras situações de emergência.
A parelha de F-16 de alerta descola com alguma frequência para identificar aeronaves que por uma razão ou outra não respondem aos controladores, ou não apresentaram plano de voo, sem falar naquelas que utilizam rotas suspeitas vindas de Marrocos ou Espanha e que invariavelmente adoptam um perfil de voo ultra-baixo, quase de seguimento do terreno. Até porque é para isso que existem os interceptores, sendo o mais caricato neste caso que Ferreira do Alentejo é efectivamente ao lado da BA11.
Penso que a questão central aqui não se prende com os meios aéreos, mas antes com a falta de adequada cobertura radar do território continental, visto que uma avioneta ou helicóptero voando abaixo do alcance dos radares de Fóia e/ou Montejunto torna-se de facto invisível. Os sistemas instalados na ER1 e ER3 não terão capacidade look-down, ou são como os do IPMA e estarão frequentemente em baixo? 
Não, a culpa é da FAP não ter o Super Tucano.

Se calhar, se tivéssemos baterias AA decentes, os seus radares podiam ser posicionados e ligados, seja para tapar "pontos cegos" dos radares de controlo de espaço aéreo, seja para colmatar a sua ausência caso, por alguma razão tenham ficado em baixo.
Em alternativa, em vez de se gastar 100 milhões no sexto KC, comprava-se dois ou três de E-2 Hawkeye ou E-99 em segunda-mão. Ou, se preferirem facilitar a logística, e não se importarem de gastar mais, venha um par ou trio de C-295 AEW.