O problema da esquerda em Portugal é que querem criar um estado previdência ao estilo da França e dos países nórdicos, sem terem uma ecónomia suficientemente produtiva para ir buscar os fundos necessários para que tal possa ser feito. Para compensar esta realidade, pedem dinheiro emprestado para darem subsídios às pessoas para fingir que trabalham, e mantêm empresas fracas a fazer negócio. Resumindo, gastam o dinheiro que não têm, em programas que não produzem nada.
O problema da direita em Portugal é que acreditam que a ecónomia Portuguesa deve seguir as mesmas regras das ecónomias da U.S.A., e da Grã-Bretanha, e não fazem nada para proteger a ecónomia nacional dos efeitos internacionaís, nem para melhorar as nossas dificiências estruturais, simplesmente deixam as coisas acontecerem por si próprias. Sendo que a pujança de económica de Portugal é reduzida, o país sente as consequências desta política económica de uma forma mais acentuada do que se sente nesses países.
Mas independente das políticas económicas dos governos, os mais graves problemas deste país são:
1o.A ineficácia, e a ineficiência da administração pública Portuguesa.
2o.A fraca qualidade do sistema escolar Português, que não educa, ou motiva, as crianças portuguesas para terem mais aptitude para os campos científicos, e técnicos.
Se pelo menos os governos, sejam eles de direita ou esquerda, fizessem o suficiente para termos uma administração púbica que não age como um entrave à produtividade do país, e que fosse no mínimo eficaz e rápida na resolução de problemas, mesmo que fosse ineficiente, já seria uma enorme melhoria. E o segundo ponto importante, era bom que tivessemos um sistema escolar capaz de produzir mais programadores de computadores, mecânicos, metálurgicos, enfermeiros, médicos, engenheiros, artistas gráficos, arquitétos navaís, químicos, etc, etc, etc...
O problema no nosso país é que nós não temos estadistas, só temos burocratas/políticos de carreira, cheios de muito paleio, grandes egos, e que têm pouco interesse, ou capacidade, de realmente fazerem algo positivo a favor da nação. É uma triste realidade, mas é a verdade.
E isto não é só em Portugal, o mundo corporativo está cheio de gente deste tipo, e esta escolha do PM para ser presidente da comissão europeia só prova isto que eu estou aqui a dizer. Este senhor, que só tem dado amostras de incompetência, e de incapacidade de fazer algo original ou revolucionário, no seu próprio país, agora vai mudar-se para um cargo internacional, sem ter feito nada de relevo que indique que ele seja merecedor de tal oportunidade.
Uma coisa é certa, é muito espertalhão o nosso PM, dou-lhe crédito por saber aproveitar uma oportunidade que lhe permite dar um salto para uma posição interessante, boa para alimentar o ego, cheia de previlégios e mordomias, vai poder viver em Bruxelas, ir aos "meetings" do G8, e fazer aquelas reuniões onde se discute a agenda a discutir na próxima reunião, ir a uns bailes de gala, receber os líderes do "free World", etc. É uma maravilha para ele, vai com certeza se divertir muito, e achar que está a fazer grandes coisas pelo mundo. Boa sorte para ele, tomara que se dê bem, e que faça muita porcaria lá pela europa, pode ser que assim a E.U. vá mais rápidamente abaixo.
De resto, aqui por Portugal, não se preocupem se o novo PM está ou não ao nível da posição, eles são todos iguais, não faz diferença quem for p'ra lá. Até podiamos lá por um chimpanzé que iria funcionar da mesma forma.
Como faz falta ter um Marquês de Pombal para o sec. XXI...
