A FAP neste momento tem de avançar para o F-16V o mais rapidamente possível. Até os próprios Emirados Árabes Unidos demonstram vontade de modernizar os seus E/F Block 60 primeiro para Block 61 e depois para a versão Viper. E a FAP está claramente a ser manietada pelo poder político neste momento no que concerne a este aspecto. e só para falar neste.
Com grande parte da Europa a optar pelo Lightning II, numa espécie de regresso ao "Caça NATO" como aconteceu primeiro com o F-104 Starfighter, depois com o F-5A e décadas mais tarde com o F-16, é muito provável que o F-35A venha a ser o nosso futuro avião de combate. As boas relações com o Brasil via Embraer, e o facto desta vir a fabricar igualmente o Gripen E/F, não sei até que ponto poderão pesar numa decisão política a médio prazo, cá estaremos para ver.
Para ser efectivo, o F-35A terá sempre de levar carga suspensa (por exemplo, QRA com 2 AIM-9X implica a utilização das estações 1 e 6), e cada vez são mais os clientes e operadores que estão literalmente a começar a descartar as vantagens da suposta invisibilidade aos radares do Lightning II, primeiro porque está a ser desenvolvida na Rússia e China tecnologia radar que irá quase de certeza anular essa capacidade (e a do F-22 e B-2, já agora), e segundo porque para ser uma aeronave com capacidade credível de combate terá sempre de montar estações e carga suspensa, o que lhe conferirá uma RCS similar à do F-16.