Penso que a saída do CTOE de Lamego é uma real possibilidade.
A principal razão é a existência de diversas unidades sem produto operacional, o que existe é quartel e pouco mais, exemplo disso temos as unidade de Chaves e de Beja.
Na teoria têm forças de escalão batalhão mas é só no papel.
Vamos ser realistas, o exército tem vindo a fechar unidades um pouco por todo o país e a tendencia é para continuar, isto porque o número de efectivos tem decrescido constantemente.
Em números redondos no inicio dos anos 90 o exército tinha +- 9 mil homens do quadro e por lá passavam +- 40 a 45 mil conscritos por ano, isto quando o SMO era de +- 8meses.
No inicio de este seculo e na actualidade, com a profissionalização os efectivos ficaram por +- 22mil, homens e mulheres, do quadro e voluntários, e não vejo prespectivas de crescer substancialmente.
Olhando para estes dados verificamos que das instalações existentes, há 15 anos, uma parte considerável está disponivel pois não existem forças para lá colocar.
Desta forma o mais simples é aproveitar os quarteis com as melhores condições fechando os que já não terão tantas, um exemplo claro é Elvas.
O única força motriz que irá tentar manter a unidade em Lamego será a própria cidade, as suas forças vivas, pois são estas que têm a perder.
A economia do municipio vai sentir o eventual fecho da unidade.
