Sempre fui fã do HMS Ocean!

Muito bem. Mas a vinda do Ocean levanta algumas dúvidas:
1) O Ocean virá com os Phalanx CIWS e demais sistemas defensivos?
2) Os sensores e o radar virão integralmente com a transferência do Ocean para a Marinha do Brasil?
3) E em relação à vida útil. Qual será o resultado das análises técnicas feita pela própria Marinha do Brasil que encaminhará oficiais para inspecionar o Ocean no Reino Unido nos próximos meses?
Em linhas gerais esta é a mais importante aquisição da Marinha do Brasil em décadas. Não o classifico como sucata, pois é um navio relativamente novo e, sem dúvidas, iria operar por pelo menos 20 anos no inventário da Royal Navy, se não houvesse o comissionamento de dois porta-aviões da Classe Queen Elizabeth.
O Ocean será apenas uma peça do quebra-cabeça do restabelecimento do poder naval da Marinha do Brasil. Faltam ainda: navios escoltas (corvetas e fragatas), submarinos SSK (o primeiro dos quatro Scorpène, aqui classificado como Classe Riachuelo, deve ser comissionado até o final de 2018), mais OPV e navios caça-minas (Mine Counter Measures Vessel - MCMV).
Pessoalmente acho que a 3 questão por si colocada não faz muito sentido, vida útil, análises técnicas, pois, isso deviam ter feito com o A12, pois não tenho dúvidas que, se essas análises técnicas que você fala, tivessem sido bem feitas e levadas a sério, essa sucata nunca tinha sido adquirida pela marinha brasileira. Foi mais para dizer que nós também temos um porta aviões
porque na verdade o A12 foi sempre um mar de problemas. Tenho a certeza que não será um problema ver que esse navio está em muito melhor estado e bem mais moderno, nem se compara a sucata do A12. 
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A 'aquisição' (melhor dizendo, o comissionamento) do A12 foi em um contexto completamente diferente do Ocean.
Primeiro: o A12 foi uma doação, não uma aquisição (pagou-se o simbólico valor de U$ 12 milhões).
Segundo: A Marinha do Brasil operou o A12 consciente das deficiências daquele navio, inclusive dos problemas sérios nas caldeiras (os franceses tinham esperança que os brasileiros iriam assinar um contrato bilionário com a DCNS para uma ampla modernização daquele porta-aviões).
Terceiro: Sucata ou não, o A12 consolidou uma doutrina de operação em porta-aviões entre os militares da MB, algo que, poucas marinhas do mundo tiveram.
Quarto: As minhas dúvidas colocadas de forma bem clara é em relação aos sistemas modernos que equipam, atualmente, o Ocean (radar 3D, Phalanx CIWS, etc.), se tais sistemas viriam ou não junto com o navio ao Brasil.
Quinto: Não fiz comparação do Ocean com o A12. Até porque são belonaves de categorias díspares.
Sem dúvida o Ocean será de extremo valor operativo à Marinha do Brasil. O poder de projeção anfíbia da Força Naval Brasileira (levando em consideração o G-40 Bahia) se fortalecerá significativamente. Será a nau capitânia da Marinha do Brasil pelos próximos anos.