LPD recente a venda! SALDO

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Miguel

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« Responder #30 em: Março 12, 2008, 11:41:51 am »
Eu aposto aqui, que se nao vier este navio, nunca teremos nenhum NAVPOL :lol:  :lol:  Estamos em 2008.

Nos em Portugal queremos o melhor, Ferraris, Vivendas de Luxo etc..etc... isso de "chaços" :twisted:
 

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papatango

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« Responder #31 em: Março 12, 2008, 03:00:32 pm »
Eu não aposto nada, porque o problema do Navpol está directamente relacionado com os submarinos e é um tema que já vai avançado.

Diga-se no entanto que, para as actuais capacidades portuguesas de projecção de poder, um navio com capacidade para projectar uma companhia à distância parece suficiente.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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FAAS

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« Responder #32 em: Março 12, 2008, 03:47:28 pm »
O "Bérrio" é um navio tanque certo?
Seria assim tão dispendioso um dos nosso estaleiros  projectar e construir um navio do género?

Comprimentos.

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nelson38899

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« Responder #33 em: Março 12, 2008, 04:13:44 pm »
o problema não está em construir um navio desse tipo, se formos ver a lisnave os ENVC ja fazem esse tipo de navios. o problema é a chamada desmilitariazação da sociedade que não vê a necessidade de compras dessas e tambem o tão chamado defíce.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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P44

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« Responder #34 em: Março 12, 2008, 04:17:36 pm »
Citação de: "Coiote"
O "Bérrio" é um navio tanque certo?
Seria assim tão dispendioso um dos nosso estaleiros  projectar e construir um navio do género?

Comprimentos.


já foi feito antes, o antecessor do "Bérrio", o "São Gabriel" foi construido nos ENVC:
http://lmcshipsandthesea.blogspot.com/2 ... -1995.html

O problema é mais uma vez , o $$$$$$

O "Bérrio" foi uma compra de emergência, pois o S. Gabriel já não estava em condições de navegar.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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FAAS

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« Responder #35 em: Março 12, 2008, 04:18:00 pm »
É pena existir a mentalidade comodista do povo nesse aspecto, por vezes revolta-me toda agente se queixa disto e daquilo e ninguém arrisca em negócios arrojados em projectos inovadores, depois tudo o que é povo culpa o governos pelo estado do país, acho que o governo não é o único culpado.

Comprimentos.

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P44

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« Responder #36 em: Março 12, 2008, 04:21:26 pm »
uma só palavra :NAVANTIA

O que era a Marinha Espanhola em meados dos anos 70 e  o que é hoje

Investiram a sério num estaleiro que constroi navios de guerra topo-de-gama, e exporta, ganha até aos Americanos (encomenda da Austrália)

Cá no burgo achou-se melhor destruir a Lisnave e o Arsenal do Alfeite, entre outros :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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papatango

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« Responder #37 em: Março 12, 2008, 04:24:06 pm »
Bom, por definição a sociedade não deve ser militarizada.

Nós não estamos num regime militar, para se proceder a uma desmilitarização.

Quando ao deficit. Ele não é apenas falado. Ele é uma realidade. Ele é o principal problema de Portugal desde o século XIV pelo menos.

Não podemos esperar ter umas forças armadas, realmente armadas enquanto os politicos não entenderem que nenhum país que pretende sobreviver aos desafios do futuro pode gastar mais que aquilo que consegue cobrar de impostos.

Qualquer família entende que se gastar mais que o que ganha, acaba por se endividar de tal maneira, que a própria integridade familiar fica em risco.

O deficit é o caminho para o fim.

E com pessoas com um comportamento irresponsável que afirmaram que "Há vida para além do deficit" o caminho para o fim torna-se mais curto.

O comportamento de Jorge Sampaio, por exemplo, foi o equivalente a afirmar que uma família endividada até às orelhas, que já não consegue pagar o empréstimo da casa e que se arrisca a ir para a rua, não se pode preocupar com esse facto, e que tem que continuar a comprar electrodomésticos a prestações porque tem que se preocupar com a sua qualidade de vida.
O deficit é um problema nacional, que se não for debelado, acabará com o país. Isso é evidente.

Não podemos culpar as tentativas de controlar o deficit. Devemos apontar os dedos aos responsáveis pelo descalabro que começou com António Guterres, durante a década perdida, a «A década de Sampaio» e tentar evitar o descontrolo.

Citação de: "P44"
uma só palavra :NAVANTIA

O que era a Marinha Espanhola em meados dos anos 70 e o que é hoje

Investiram a sério num estaleiro que constroi navios de guerra topo-de-gama, e exporta, ganha até aos Americanos (encomenda da Austrália)

Cá no burgo achou-se melhor destruir a Lisnave e o Arsenal do Alfeite, entre outros


A Navantia é o resultado dos investimentos do Estado, de um estado que controlou o deficit. Um ESTADO SUPERAVITÁRIO.
Um Estado que resistiu aos sindicatos, às máfias dos grupos de pressão que quiseram benesses que o país não podia pagar.

Portugal não fez a mesma coisa porque os governos não quiseram. Portugal não fez a mesma coisa porque as pequenas «máfias», pouco numerosas mas poderosas, impediram que se impusesse o rigor orçamental. É assim há anos.

Ainda há meses atrás, quando o famoso deficit baixou dos 3% as mesmas «máfias», com alguns sindicatos da CGTP à cabeça, vieram afirmar que já se podia começar a gastar à vontade.

A Espanha tem um superavit de 20.000 milhões de Euros.
Nós não fomos sequer capazes de reduzir o deficit, e aumentámos o numero de funcionários públicos até valores absolutamente impensáveis, com mais de 700.000 pessoas que não estão ligadas a nenhum processo produtivo, incrementando as despesas públicas mais e mais e mais.

Acabar com o deficit é o único caminho, se queremos que o país exista no futuro. E não podemos falar nas tentativas de controlar o deficit como se fosse uma coisa má.

Mas ainda neste fim-de-semana, vimos uma das caras do país que quer «mamar» sem pagar, mas isso é outra história.



PS

Quanto ao navio francês, há uma coisa que temos que pensar.

A marinha de guerra de um país, como o seu exército ou força aérea, tem que ser planeada conforme os interesses e necessidades de um país.

É com base nessas necessidades, que devemos adquirir os equipamentos. Não podemos inverter o processo e adquirir os meios que estão disponíveis, para depois decidir quais são os objectivos da marinha.
« Última modificação: Março 12, 2008, 11:21:53 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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nelson38899

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« Responder #38 em: Março 12, 2008, 04:36:21 pm »
eu quando falo em desmilitarização, não falo de uma sociedade militar mas sim da falta de interesse que o povo tem sobre assuntos militares. basta ouvir o que as pessoas dizem, quando veêm os defiles militares "porque é que Portugal precisa disto tudo se nem estamos em guerra", mesmo sabendo que os equipamentos estão velhos.
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Agostinho da Silva
 

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Tilt

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« Responder #39 em: Março 12, 2008, 06:22:57 pm »
Na minha modesta opiniao a sociedade civil nao tem consciencia que a Marinha e que controla toda a area maritima de portugal (que e enorme) e que e necessaria para a sua segurança,talvez seja preciso um pouco mais de divulgaçao da razao de ser necessario comprar e modernizar os equipamentos.
 

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Miguel

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« Responder #40 em: Março 12, 2008, 06:39:08 pm »
Bem

Esse tal navio pode projetar a vontade uma companhia de fuzos por exemplo.

Pode auxiliar populaçoes dos arquipelegos, etc..

Com apenas 20 anos de idade penso que deve estar em bom estado (igual as Fragatas K.Doorman)

Quando viesse o NavPol se este vier claro.. e em que ano? entao obviamente este navio passaria para um 2° plano.

Vamos imaginar que o NavPol venha em 2015 no melhor dos casos, até temos o que? a  LDG bacamarte?

Nao tenho duvidas que este navio vai ser rapidamente vendido talvez mesmo na nossa fronteira sul :roll:
 

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Ares

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« Responder #41 em: Março 12, 2008, 09:39:11 pm »
Papatango, estou totalmente de acordo com tudo o que disse.

Fico contente de ver que afinal é mesmo o bom senso que impera nesta troca de ideias.

Naturalmente este tipo de navio não era o que estava previsto e tambem não acredito que o negocio dos submarinos vai milagrosamente fazer aparecer um NavPol. Quem ainda acredita que este projecto serve para projectar a industria portuguesa deve abrir bem os olhos aos NPO que ja deveriam estar a navegar ha anos... (para mim chega de vergonhas)

Mesmo que se construa cá o NavPol2, este navio em saldo pode, muito bem, servir no futuro de suporte a operações de investigação oceanografica. Ja esta na altura de aproveitar e explorar os novos fundos marinhos que conseguimos para portugal e dar algum dinamismo à investigação neste país.

Seria um pequeno "choque tecnologico" dos oceanos com a Marinha portuguesa como porta bandeira. (pelo menos tinhamos aqui a justificação politica para esta compra.)

Mas isto sou só eu a pensar alto
"Não interrompas a marcha de um exército em seu retorno para casa. Um exército cercado deve ter uma saída. Não pressiones um inimigo desesperado."
 

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Miguel

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« Responder #42 em: Março 12, 2008, 09:50:56 pm »
Vende-se

Citar
Avant son désarmement et, éventuellement, sa vente à un pays étranger, le Bougainville va assurer une dernière mission en océan Indien. Le bâtiment de transport et de soutien de la Marine nationale quittera Toulon le 21 mars avec, à son bord, le pousseur Morse et la vedette Odet, de la Gendarmerie maritime. Après une escale à Djibouti le 6 avril, où il déchargera du fret, le Bougainville livrera les deux bateaux à Mayotte le 20 avril. Une autre vedette de la Gendarmerie, le Verdon, prendra alors la place de l'Odet dans le radier du BTS (*). Ce dernier chargera, également, une citerne à gasoil nécessitant une remise en état. L'ensemble sera convoyé à la Réunion, où l'accostage du Bougainville est prévu le 27 avril. De là, un autre mouvement de vedette est prévu. Cette fois, c'est la Jonquille, longue de 32 mètres, qui sera « enradiée ». Ce bateau de la gendarmerie maritime, qui sera ramené à Toulon, aura le Verdon comme remplaçant à la Réunion. Avant de revenir en métropole, le Bougainville apportera une cargaison de fret jusqu'au port malgache de Tamatave (15 mai), avant de repasser par Mayotte cinq jours plus tard pour y déposer une nouvelle citerne à gasoil. Le bâtiment, avec la Jonquille à son bord, remontera ensuite vers Djibouti (2 juin) puis remontera la mer Rouge pour rejoindre la Méditerranée et enfin Toulon, où il devrait s'amarrer aux alentours du 17 juin. Il doit ensuite être désarmé.


Le BTS Bougainville(Photo : Marine nationale)

Ultime navire construit par les chantiers Dubigeon, avant leur fermeture, le Bougainville a été lancé à Nantes en 1986, puis achevé à Saint-Nazaire. Commandé pour assurer les transports entre Tahiti et Mururoa pour le compte du centre d'expérimentation nucléaire du Pacifique, le Bougainville avait, à l'époque, été financé par la Direction des Centres d'Expérimentation Nucléaires (DIRCEN). Après la fin des essais français, le BTS a été refondu en 1999 pour servir de navire de renseignement puis, à la mise en service du Dupuy de Lôme, en 2006, est redevenu bâtiment de transport. Long de 113 mètres pour un déplacement de 5200 tonnes en charge, le Bougainville dispose d'un radier qui lui permettait, à l'origine, de recevoir deux chalands de débarquement.
 

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pedro

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« Responder #43 em: Março 12, 2008, 10:31:02 pm »
Mandem uma mensagem ao MDN. :roll:
Cumprimentos
 

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luis filipe silva

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« Responder #44 em: Março 12, 2008, 10:38:48 pm »
Miguel escreveu:
Citar
Bem

Esse tal navio pode projetar a vontade uma companhia de fuzos por exemplo.

Pode auxiliar populaçoes dos arquipelegos, etc..

Com apenas 20 anos de idade penso que deve estar em bom estado (igual as Fragatas K.Doorman)

Quando viesse o NavPol se este vier claro.. e em que ano? entao obviamente este navio passaria para um 2° plano.

Vamos imaginar que o NavPol venha em 2015 no melhor dos casos, até temos o que? a LDG bacamarte?

Nao tenho duvidas que este navio vai ser rapidamente vendido talvez mesmo na nossa fronteira sul
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 Oh miguel!... Sinceramente este LSD que o Miguel se lembrou não nos serve para NADA!... Nunca tivemos um, e a política externa de Portugal não o exige.
Não é um LSD velho com capacidade para 50 fuzeiliros que vem substituir a ideia de ter um navio para 600 homens, independentes por um mês. Se não vai substituir nada, pois que não seja uma vinda inutil.
Claro que os mais antigos no fórum,sabem que queres mesmo acabar com a marinha. :roll:
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saudações:
Luis Filipe Silva