Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil
« Responder #330 em: Setembro 10, 2025, 02:04:41 pm »
Desfile Cívico-Militar da Independência do Brasil | 7 de setembro 2025 | Brasília-DF

















 

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil
« Responder #331 em: Setembro 11, 2025, 07:53:58 pm »
Operação ATLAS –  Os Fuzileiros Navais mostram sua força


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Teve início nesta terça-feira, 09 de setembro, uma das etapas da terceira fase da Operação ATLAS, treinamento militar coordenado pelo Ministério da Defesa para a proteção da região amazônica.

Nesse momento, são executados exercícios com emprego de armamento real, a fim de aperfeiçoar as tarefas desempenhadas por cada unidade militar envolvida e a integração de todas elas em ações conjuntas coordenadas. Para essa etapa, batizada de Operação “Atlas Armas Combinadas”, foram mobilizados 2.500 militares da Marinha do Brasil (MB), além de 180 veículos e aeronaves.

Apesar de ser voltado à defesa da região Norte do País, o exercício acontece no Campo de Instrução de Formosa, em Goiás, por ser um ambiente controlado e seguro para o lançamento de armas de maior calibre. Algumas delas foram testadas já no primeiro dia de atividades, como o míssil antiaéreo Mistral, as metralhadoras .50, o míssil anticarro 1.2 AC MAX e o drone kamikaze, primeira aeronave de ataque remotamente pilotada das Forças Armadas.

O Encarregado das Operações Futuras da Força de Fuzileiros da Esquadra, capitão de fragata (FN) Adelton Ferreira Dias, explica que a Operação “Atlas” busca identificar oportunidades de melhorias no deslocamento estratégico das capacidades de defesa brasileiras para um teatro de operações amazônico e aprimorar a sinergia entre os sistemas militares de comando e controle. “Esse é o principal legado que o treinamento oferece para as Forças Armadas e para a segurança nacional.”

NOVOS ARMAMENTOS

Uma das novidades deste ano é o teste com míssil anticarro 1.2 AC MAX, que chegou aos Batalhões de Infantaria de Fuzileiros Navais em junho. O armamento pode atingir uma velocidade de 240 metros por segundo, tem alcance de até dois quilômetros e capacidade de penetração maior que 300 milímetros em chapa blindada, contribuindo para deter veículos do tipo em operações terrestres. Estão previstos nove disparos durante todo o período de treinamento.

Também é inédito o emprego de aeronave de ataque remotamente pilotada, protótipo desenvolvido por militares do Batalhão de Combate Aéreo. Até então, a MB utilizava modelos específicos para missões de inteligência, vigilância e reconhecimento. O drone kamikaze, como é conhecido, tem 1,64 metro de envergadura e 65 centímetros de fuselagem, pode alcançar 5 km de distância, tem autonomia de até 25 minutos e carga explosiva capaz de inutilizar veículos e aeronaves.

Lançamento do “drone kamikaze”, desenvolvido pela Marinha, durante voo de teste no primeiro dia de treinamento em Formosa

COMBATES REAIS E CIBERNÉTICOS

Paralelamente aos exercícios de combate real, são testadas as capacidades de ataque e defesa no ambiente virtual. O Esquadrão de Guerra Cibernética da MB, ativado em agosto deste ano, atua com duas células: uma, instalada em local não revelado, simula invasões a estações de trabalho; a outra busca detectar a origem e o destino dos ataques. A missão é identificar vulnerabilidades nos sistemas e aprimorar os mecanismos de proteção cibernética.

A conclusão desta fase, da qual a Operação “Atlas Armas Combinadas” faz parte, está prevista para 11 de outubro. Nesta e na próxima semana, estão previstos exercícios com diferentes tipos de armamentos. As atividades incluem: treinamentos aéreos de interceptação e ataque ao solo; tiros de artilharia, com bateria de obuseiros de 105 milímetros e trajetória curva; simulação de ataque coordenado, com emprego de carros de combate, viaturas blindadas e tropas de infantaria; desativação de artefatos explosivos; e demonstração integrada de todas as unidades participantes.

Militares preparados para disparar o míssil antiaéreo Mistral, usado para defesa antiaérea de curto alcance

Texto: primeiro-tenente (RM2-T) Daniela Meireles / Agência Marinha de Notícias
Fotos: Suboficial (PL) Ibraim Gonçalves

 :arrow: https://tecnodefesa.com.br/operacao-atlas-os-fuzileiros-navais-mostram-sua-forca/
 

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil
« Responder #332 em: Hoje às 12:18:33 pm »
Exercício militar testa capacidades de combate e mobilidade estratégica das Forças Armadas


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Brasília (DF), 10/9/2025 – Bombas reais, drones kamikaze, mísseis anticarro e tropas especiais em ação compõem o cenário de um dos maiores exercícios militares conjuntos realizados pelas Forças Armadas em 2025. A Operação Atlas: Armas Combinadas, fase de execução tática da Operação Atlas 2025, coordenada pelo Ministério da Defesa, reúne milhares de militares, dezenas de veículos blindados, aeronaves e sistemas de artilharia em uma demonstração integrada de força, tecnologia e interoperabilidade entre Marinha, Exército e Aeronáutica. O exercício ocorre de 8 a 16 de setembro, no Campo de Instrução do Exército Brasileiro, em Formosa (GO).

Esta atividade soma cerca de 2.500 militares e 180 veículos e aeronaves da Marinha do Brasil, incluindo carros de combate, blindados, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), helicópteros e caças. Também participam cerca de 10 militares da Força Aérea Brasileira, com o emprego de três aeronaves, sendo um R-99, de reconhecimento, e dois caças Super Tucano A-29. A atuação da FAB é para o controle do espaço aéreo na região durante o exercício.

Nesta fase da operação, o cenário tático está ambientado no Campo de Instrução de Formosa, uma área tradicionalmente utilizada pela Marinha para treinamentos de alta complexidade e magnitude. O local permite o emprego de armamentos de maior calibre, como obuseiros (canhões), além de lançamentos de bombas e tiros de metralhadora por aeronaves da Marinha e da Força Aérea. “O objetivo é a integração de forças e a utilização de munição real. É uma operação pensada para vencer os desafios do teatro de operações amazônico, mas que, por limitações da região, precisa ser complementada em ambientes como o de Formosa, que oferecem maior segurança e controle”, explica o Capitão de Fragata (FN) Cléber Pereira Marinho.

Entre as novidades desta edição, destaca-se o emprego de um drone kamikaze de uso tático, com 1,64 m de comprimento por 0,65m de largura, pesando apenas 2kg e capaz de transportar uma carga útil de até 250g — como munição ou explosivos. O equipamento é utilizado para ataques de precisão contra alvos estratégicos, reforçando a capacidade de projeção de força com baixo risco humano. Também é realizado o lançamento do míssil anticarro MAX AC, tipo superfície-superfície, projetado para neutralizar blindados inimigos com alta precisão.

A operação também contempla cenários de guerra eletrônica e defesa cibernética, com simulações de interferência em comunicações, proteção de redes e resposta a ataques digitais, reforçando a capacidade das Forças Armadas em ambientes de conflito moderno e multidimensional.

Operação Atlas - A Operação Atlas, iniciada em 30 de julho e com término previsto para 6 de dezembro, é dividida em três fases: planejamento, deslocamento estratégico e execução tática. O exercício visa fortalecer a interoperabilidade entre Marinha, Exército e Aeronáutica, além de testar sistemas de comando e controle em cenários reais de combate. Ao longo da Operação, essas atividades ocorrerem nos estados do Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Pará e Roraima.

O foco principal é promover a conscientização sobre a importância da defesa da Amazônia, região de difícil acesso e de grande relevância geopolítica. A operação reforça a presença contínua das Forças Armadas na região, assegurando a soberania nacional frente aos desafios de segurança.

Por Jussara Santos
Fotos: Luis Carbo
 :arrow:  https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/exercicio-militar-testa-capacidades-de-combate-e-mobilidade-estrategica-das-forcas-armadas




 

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil
« Responder #333 em: Hoje às 12:22:03 pm »
Operação Atlas: Armas Combinadas destaca poder de fogo em demonstração operacional ao Ministro José Mucio


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Na ocasião, foram simuladas ações reais de combate. Na mata, camuflados - os Fuzileiros Navais; no alto - os paraquedistas; e, sob quatro rodas - viaturas militares que avançam pelo terreno. Tiros e explosões completam o cenário. Durante a operação, foram empregados munição real, mísseis anticarro e drones kamikaze. Blindados, helicópteros e caças também integraram as ações táticas, reforçando a interoperabilidade e a sinergia entre a Marinha, o Exército e a Aeronáutica.

De acordo com o Ministro José Mucio, o exercício cumpre o cronograma da Operação Atlas 2025 e mobiliza efetivo, equipamentos e sistemas de artilharia em ações coordenadas entre as Forças Armadas. A iniciativa tem como foco a capacidade operacional e a prontidão dos militares, em benefício da sociedade brasileira e da defesa do território nacional.

“As técnicas avançaram, as tropas estão cada dia mais preparadas para as adversidades. Esse exercício integra a Operação Atlas, contém 10 mil homens e a sua execução está combinada desde fevereiro de 2024. É uma operação grandiosa, feita não só para preservar as nossas fronteiras como, também, nos prepararmos para qualquer tipo de adversidade”, destacou José Mucio.

Esta etapa do exercício foi realizada de 8 a 16 de setembro, em meio ao cerrado no Planalto Central. A operação reuniu 2.500 militares e envolveu 180 veículos e aeronaves da Marinha. A Força Aérea também participou do exercício, com o emprego de 10 militares e três aviões no controle do espaço aéreo durante as atividades.

Por Helena L’acosta
Fotos: Érico Alves
 :arrow: https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/operacao-atlas-armas-combinadas-destaca-poder-de-fogo-em-demonstracao-operacional-ao-ministro-jose-mucio-1