Este pasado miércoles, la Guardia Civil de Badajoz y la Guarda Nacional Republicana del Comando Territorial de Évora, han realizado un simulacro coordinado de cómo actuar ante la comisión de un delito transfronterizo entre ambos Cuerpos policiales.Se trata de una “persecución en caliente” con inicio en territorio portugués y detención en España. Todo ello, dentro del “Plan de Seguridad Transfronteriza con GNR”, donde se pretende establecer un sistema de indicadores para medir la eficiencia del servicio prestado en el ámbito de la seguridad transfronteriza.Esta cooperación entre cuerpos policiales, se realizó en base a los acuerdos bilaterales y protocolos aprobados entre el Reino de España y la República de Portugal, tras la comisión de un hecho delictivo flagrante de gravedad.El simulacro consistió en un supuesto en el que tres individuos con armas atracan una sucursal bancaria en la localidad de Mourao (Portugal). Instantes después, agentes de la GNR localizan el vehículo en el que los autores se han dado a la fuga y se inicia la persecución.Una vez participa la información la Sala de Situación de Évora al Centro de Coordinación Policial Aduanera (CCPA) de Caya y esta a su vez al Centro Operativo Complejo (COC) de Comandancia de la Guardia Civil en Badajoz -ya que van en dirección territorio español-, se establecen dispositivos de patrullas en servicio en puntos estratégicos con el objetivo de interceptar al vehículo y detener a los ocupantes.En la huida hacia España perseguidos por patrullas policiales portuguesas, recorren vías de comunicación hasta el municipio pacense de Villanueva del Fresno, hasta adentrarse en el término de Oliva de la Frontera, siendo finalmente interceptado el vehículo y retenidos sus ocupantes por agentes de la GNR a la altura del cruce de carreteras EX-112 con BA-102 (España), inmediatamente se personan patrullas de Guardia Civil activadas, quienes, tras identificar y verificar que la persecución se ajusta a la ley, detienen a los tres individuos.Los detenidos fueron trasladados hasta dependencias oficiales más cercana, siendo esta el Puesto de Oliva de la Frontera, al objeto de esclarecimiento de los hechos e instrucción de las correspondientes diligencias policiales.El objetivo del desarrollo de este dispositivo de servicio específico, que garantice una adecuada realización, es evaluar, mantener entrenadas y en alerta a todas las Unidades y personas responsables de la gestión ante una situación real para acometer este tipo de incidencia, todo ello en el ámbito de cooperación policial, actuación estrictamente policial. Comprobar la familiarización y concienciación del personal involucrado, así como encontrar las posibles áreas de mejora existentes en aplicación de la normativa europea.Con ello, se pretende redundar en la mejora y actualización de los procedimientos de coordinación y actuación operativa conjunta y reforzar la cooperación policial operativa entre las autoridades policiales de ambos países.
De acordo com informações recolhidas pelo Linhas de Elvas junto do Comando Territorial da GNR de Évora, 95 viaturas que compõem uma coluna militar espanhola estão a ser escoltadas pela Guarda Nacional Republicana até Santa Margarida.As viaturas do país vizinho entraram em Portugal na fronteira do Caia, na manhã deste domingo, 4 de Maio, e vão participar no Exercício internacional Orion 25 que testa em Santa Margarida operações no âmbito da NATO internacional.A coluna militar oriunda de Espanha está a ser acompanhada por três patrulhas da Brigada de Trânsito da GNR de Évora, que garante a segurança e o ordenamento das 95 viaturas e a inerente fiscalização rodoviária.Durante duas semanas, o Campo Militar de Santa Margarida recebe o maior exercício anual conduzido pelo Exército português, que envolve cerca de 1.400 participantes.Engloba um exercício de transmissões e treino cruzado de operações, culminando com uma acção de fogos reais.Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira, dia 5, no campo do concelho de Constância, no Orion25, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.“O Exercício Orion24 é o principal exercício tático programado pelo Exército Português e liderado pelo Comando da Componente Terrestre, e faz parte do Programa de Treino e Exercícios Militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)”, envolvendo militares do Exército, mas também da Força Aérea Portuguesa e de algumas Nações Aliadas.O exercício, que vai decorrer sob um cenário de intervenção ao abrigo do artigo 5º [do Tratado do Atlântico Norte], com prática de “coordenação” e “interoperabilidade com países aliados”, envolve carro de combate e treino conjunto com fogos reais no Campo Militar de Santa Margarida, no distrito de Santarém, com forças militares de quatro países da NATO, a par de observadores norte-americanos.O Orion25, segundo o Exército, “centra-se num exercício de prontidão, onde o Comando das Forças Terrestres fornece a estrutura de Comando e Controlo para o planeamento das forças e a execução descentralizada”, em exercício que envolve cerca de 1.400 participantes, também de França e Itália.O Orion25 culminará com um exercício multinacional com fogos reais envolvendo viaturas blindadas e tiros de carros de combate e de metralhadoras pesadas.No Artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte, que vincula as partes envolvidas, pode ler-se que “um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque a todas, e, consequentemente, concordam em que, se um tal ataque armado se verificar, cada uma, no exercício do direito de legítima defesa, individual ou coletiva, reconhecido pelo artigo 51.° da Carta das Nações Unidas, prestará assistência à Parte ou Partes assim atacadas, praticando sem demora, individualmente e de acordo com as restantes Partes, a ação que considerar necessária, inclusive o emprego da força armada, para restaurar e garantir a segurança na região do Atlântico Norte”.A fase final de execução do Orion24 será dedicada à execução de fogos reais, cuja finalidade é a “sincronização do fogo, o movimento e manobra tática das forças terrestres, num exercício caracterizado pela sua matriz combinada e onde as múltiplas capacidades e valências do Exército português vão treinar de forma conjunta com militares de Exércitos de países aliados”.
