...olhe amigo, quem esta bem nao se queixa !!
Os tachistas que trabalham (muitos à custa de cunhas...) na Uniao Europeia, na Onu ou para os grandes grupos economicos, estao longe de ser a maioria...
Mas para quem ganha salarios ou reformas de m... como o Zé Povinho, tem razoes de sobra para mandar esta democracia às urtigas !
Eu nao sou o primeiro dizer que somos governados por uma oligarquia de partidos. Estes é que mandam em tudo ! Ao povo, deixam-no escolher entre duas ou tres figuras diferentes, mas no fim ganha sempre a oligarquia de caciques partidarios.
As pessoas estao fartas dos partidos, e a quase toda a gente aflige falar de politica, porquê? resposta : ja metem nojo !
Suponho que não se refere afinal ao essencial minha observação que era apenas sobre a omnipresença na politica nacional de 'carreiristas politicos' ('pecha' que não é so portuguesa é certo...)...
A discussão sobre o poder e a representatividade dos cidadãos na politica nacional (julgo que é a isso que se refere ao falar na oligarquia de partidos) levaria a outro debate....que passaria inelutavelmente pela Constituição que temos.
Como acontece nalguns paises os eleitores poderiam por exemplo, decidir alterar por si mesmos na altura de votar a prioridade dos seus preferidos nas listas partidarias, escolherem candidatos de diferentes partidos simultaneamente...ou intervir em conjunto mais eficazmente junto dos diferentes poderes questionando as posiçoes oficiais.
Mas seria preciso mais cultura e empenho democraticos...e como se sabe mesmo as limitadas possibilidades legais de intervenção existentes ( a nivel local o numero de listas de verdadeiros 'independentes' são relativamente reduzidas e o direito de petição é ainda fracamente exercido) não são objecto de forte interesse nem idealmente aproveitadas.
Repito que seria interessante debater a fundo esses problemas, propor alternativas e não ficarmos nos 'estribilhos' habituais por mais oportunos ou justos que pareçam ser.
Uma nota final, presumo que a sua referencia a 'tachistas' deve ter destinatarios seus conhecidos.Efectivamente o(s) Governo(s) podem nomear para os postos considerados de interesse politico em organizaçoes internacionais personalidades de sua confiança, e mesmo destacar pessoal intermédio do seu funcionalismo a titulo temporario se assim lhe(s) for solicitado.
No meu caso especifico entrei para uma organização na base de concurso publico internacional em que as autoridades nacionais (portuguesas ou outras) estão totalmente afastadas.E julgo que, por motivos obvios de 'independencia',sera assim que se passa em geral no provimento de lugares 'de carreira'.
O que se passa a nivel de provimento de lugares, carreiras, destacamento, etc. na função publica portuguesa... desconheço.
Cumprimentos