Apetece-me gritar bem alto, FO...

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1065 em: Outubro 04, 2012, 12:09:27 pm »
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1066 em: Outubro 08, 2012, 11:11:48 am »
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Empresa administrada por Passos recebeu maioria dos fundos geridos por Relvas

Corria o ano de 2003 e Passos Coelho era consultor da Tecnoforma, empresa que, nesse ano, recebeu 82% do valor das candidaturas aprovadas pelo programa “Foral”, tutelado pelo então secretário de Estado Miguel Relvas.

A Tecnoforma, empresa de que Passos Coelho foi consultor e administrador, obteve a maioria dos fundos do programa “Foral”, composto por dinheiros do Fundo Social Europeu e do Estado português, destinados à formação profissional ao nível das autarquias.

O programa era tutelado por Miguel Relvas, então secretário de Estado da Administração Local. Segundo o jornal “Público, só em 2003, 82% do valor das candidaturas ao programa coube à Tecnoforma.

Entre 2002 e 2004, 63% do número de projectos aprovados a privados foram para a mesma empresa.

Miguel Relvas era ministro de Durão Barroso, Paulo Pereira Coelho o seu gestor na região Centro, Pedro Passos Coelho consultor da Tecnoforma, João Luís Gonçalves era sócio e administrador da empresa, António Silva era director comercial e vereador da Câmara de Mangualde. Em comum, diz o “Público”, o facto de todos terem sido destacados dirigentes da JSD e, parte deles, deputados do PSD.

Os principais beneficiários do programa lançado em 2001 por António Guterres foram, de longe, os 278 municípios do Continente, mas as empresas privadas que actuam no mercado da formação profissional também podiam apresentar candidaturas.

A sua parte foi sempre diminuta, mas desse total a Tecnoforma conseguiu a parte de leão do negócio.

Tanto Passos Coelho como Miguel Relvas, bem como os actuais e antigos responsáveis da empresa, negam qualquer favorecimento – suspeita lançada em Junho por Helena Roseta, antiga presidente da Ordem dos Arquitectos e actual vereadora da Câmara de Lisboa.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... &did=80225
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1067 em: Outubro 11, 2012, 12:31:05 pm »
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Golfe dos deputados não sofre cortes em 2013

As verbas para o golfe dos deputados da Assembleia da República vão manter-se em 2013.

O Orçamento da Assembleia da República para 2013 vai manter as verbas destinadas à Associação de ex-Deputados e Grupo Desportivo para a organização de eventos desportivos, nomeadamente torneios de golfe.

Estas entidades receberam em 2012 cerca de 57 mil euros tendo organizado um torneio de golfe na Quinta da Marinha.

Segundo o Correio da Manhã, que cita uma fonte do Conselho de Administração, o documento do Orçamento da Assembleia da República para 2013 vai ser concluído esta semana e, apesar dos cortes significativos previstos, vai manter as dotações para a Associação de ex-Deputados (que recebeu 42,5 mil euros em 2012) e o Grupo Desportivo Parlamentar (que recebeu 15,2 mil euros).

Fonte da secretária-geral da Assembleia da República, afirmou ao referido diário que as entidades “são associações privadas sem fins lucrativos, que beneficiam de instalações cedidas pela AR e de apoio financeiro para as suas actividades”.

O diário avança ainda que o Conselho de Administração teve a preocupação de reduzir verbas em dotações com “números grandes” no próximo Orçamento da AR. Apesar dos cortes, a redução está longe da verificada em 2012 com a redução 27%.

http://desporto.sapo.pt/golfe/artigo/20 ... frer_.html

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Reforço da segurança dos ministros tira polícias das ruas

Nas últimas semanas as situações de ameaça sobre membros do Governo e políticos têm-se sucedido.

Receando agressões ou ser atacados com ovos ou legumes, os ministros seguem à risca as instruções de segurança da PSP, quando participam em eventos públicos. Cada vez que um membro do Governo, principalmente se for um ministro, informa um comando distrital da PSP sobre uma sua deslocação prevista para essa cidade, são mobilizados para a sua segurança meios que, normalmente, estariam afetos à segurança da população e patrulhamentos de prevenção da criminalidade, informa hoje o Diário de Notícias.

Segundo explicou ao DN uma fonte policial envolvida na segurança governamental, “quando há visitas e são previsíveis ações de protesto, os comandantes distritais mobilizam todos os meios disponíveis para garantir a proteção da entidade e o sucesso do perímetro de segurança”. No entanto, sublinha esta fonte, “em cidades mais pequenas, como já tem acontecido, isso implica desviar para essa missão praticamente todo o efetivo disponível nesse turno, o que deixa a descoberto todo o restante trabalho de policiamento”.

http://economico.sapo.pt/noticias/refor ... 53560.html

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PS gasta 210 mil euros em automóveis novos

Quatro carros topo de gama comprados com dinheiro do orçamento da Assembleia da República.

O grupo parlamentar do PS renovou a frota automóvel e gastou 210 mil euros. A notícia é avançada na edição desta quinta-feira do “Jornal de Notícias”, segundo a qual os quatro carros adquiridos são topo de gama.

A assessoria de imprensa da bancada liderada por Carlos Zorrinho explica ao jornal que os carros foram comprados porque acabaram os contratos de aluguer das quatro viaturas usados pelos deputados – dois Audi e dois BMW.

O dinheiro utilizado é proveniente do orçamento da Assembleia da República.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... &did=80720

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Demitida por abuso de confiança uma das 11 secretárias de Passos Coelho

Uma das secretárias pessoais de Pedro Passos Coelho foi demitida por abuso de confiança. A exoneração foi publicada esta quarta-feira em Diário da República.

De acordo com o Correio da Manhã, Helena Belmar da Costa terá utilizado indevidamente bens do primeiro-ministro.

A ex-secretária, que trabalhou com o PSD durante vários anos, fazia parte da equipa mais restrita de Passos Coelho.

No total, o chefe do Governo tem 11 secretárias pessoais que recebem um salário superior a 1800 euros, o que dá uma despesa mensal de 20.700 euros.

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/10 ... sos-coelho
 

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typhonman

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1068 em: Outubro 11, 2012, 04:07:06 pm »
Vão mas é gozar com o crl...210 mil euros em carros para o grupo parlamentar ?
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1069 em: Outubro 11, 2012, 04:31:16 pm »
Citação de: "typhonman"
Vão mas é gozar com o crl...210 mil euros em carros para o grupo parlamentar ?

Pois é, 210 mil euros em carros para grupo parlamentar é chocante. Mas temos que ter em atenção que este 210 mil de agora, em que o país anda em cortes generalizados e que os politicos sabem que têm os olhos de toda a população não são nada quando comparados com os gastos feitos há 4 ou 5 anos atrás.
Se hoje um grupo parlamentar se dá ao luxo de gastar 210 mil euro ao estado não tenho nenhuma duvida que há 4 ou 5 anos gastariam se calhar 1 milhão de euros ou mais.

Se mesmo agora, que são criticados por toda a gente se dão ainda ao luxo de gastar dinheiro de todos nós em carros e em golfe, pergunto-me o que não gastariam quando o país "andava bem" (aparentemente claro).
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1070 em: Outubro 11, 2012, 05:20:32 pm »
Balanço do FMI
Portugal teve o segundo maior aumento da carga fiscal nos países desenvolvidos

10.10.2012 - 08:32 Por PÚBLICO



    Portugal é a segunda economia desenvolvida do mundo com maior aumento da carga fiscal entre 2009 e 2012. É ultrapassado apenas pela Argentina, segundo o relatório do FMI Fiscal Monitor, divulgado esta semana.

Para chegar a esta conclusão, o FMI não incluiu ainda nos cálculos os novos aumentos anunciados pelo Governo em termos genéricos, e que irão constar na proposta do Orçamento do Estado para 2013.

Mesmo assim, apesar do aumento de 2,8 pontos percentuais do PIB (produto interno bruto) nos últimos anos, a carga fiscal portuguesa não é ainda das mais elevadas da Europa, diz o Diário de Notícias, que avançou com a notícia.

O FMI, um dos membros da troika (a par da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu) que tem condicionado a política portuguesa em troca de um empréstimo internacional, vê também Portugal a cair no ranking do poder de compra e do desemprego até 2017, inclusive.

Este ano será ultrapassado pela Eslováquia, em 2015 pela Estónia e em 2017 pela Lituânia, segundo um outro relatório, sobre as perspectivas económicas globais.

Na última noite, o FMI divulgou um outro relatório, sobre estabilidade financeira, em que alerta para riscos associados ao programa do Banco Central Europeu para a compra de dívida pública dos países da zona em dificuldades.

A incerteza recai nas condições que são impostas aos países que aderirem ao programa. O FMI relembra que são países em dificuldade, aos quais é exigido um esforço acrescido para consolidarem as contas públicas.

A instituição considera que o programa não garante categoricamente o regresso a um nível de dívida sustentável e avisa que pode mesmo dificultar o crescimento económico e agravar o défice[a sério????  :mrgreen: ]. O FMI diz ainda, segundo a rádio TSF, que também não é certo o retorno da totalidade do dinheiro investido no programa de ajuda.

http://economia.publico.pt/noticia/port ... os-1566698
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1071 em: Outubro 12, 2012, 12:13:25 pm »
e a machadada final aí está...



“Enorme” IRS e cortes em pensões e subsídios vistos como “massacre”

Carlos Santos Neves, RTP 12 Out, 2012, 09:05 / atualizado em 12 Out, 2012, 11:02


Está traduzido em números o adjetivo empregue na semana passada pelo ministro das Finanças ao anunciar ao país um agravamento da carga fiscal. O “enorme” aumento de impostos admitido por Vítor Gaspar significa mais IRS para todos. Passa para cinco o número de escalões deste imposto e todos sofrem uma tributação acrescida, que oscila entre os 14,5 e os 48 por cento. A que se soma uma sobretaxa universal de quatro por cento e uma taxa adicional de 2,5 por cento para o último escalão. Inscritos na versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado para 2013 estão ainda cortes nas pensões e nos subsídios de desemprego e doença. Os dados estão a ser recebidos com indignação e perplexidade entre estruturas sindicais, políticos e fiscalistas.

Ao início da tarde de quarta-feira, quando os membros do Executivo de Passos Coelho intervalaram uma reunião do Conselho de Ministros que se prolongaria por 20 horas, Luís Marques Guedes afiançava que a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano não seria apresentada “às pinguinhas”, remetendo para segunda-feira a chegada do documento à Assembleia da República. Porém, muito para lá da expressão do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, foi uma torrente de números o que ontem acabou por inundar as redações da imprensa económica e da agência Lusa.

É agora conhecido o alcance do agravamento de impostos anunciado há uma semana por Vítor Gaspar. Cai de oito para cinco o número de escalões do IRS, cuja tributação vai de 14,5 por cento, para os rendimentos de até sete mil euros, até aos 48 por cento para os rendimentos acima de 80 mil euros. O primeiro escalão deste imposto abarcava, até agora, rendimentos de até 4898 euros anuais, ao passo que o último estava reservado a rendimentos de 153,3 mil euros.

Rendimentos anuais entre os sete mil e os 20 mil euros passam a ser taxados a 28,5 por cento. Quem ganhar entre 20 mil e 40 mil euros será submetido a uma taxa de IRS de 37 por cento e os rendimentos entre os 40 mil e os 80 mil euros serão tributados a 45 por cento.

Ainda segundo a versão preliminar da proposta de Orçamento para 2013, haverá uma sobretaxa de quatro por cento para todos os rendimentos auferidos e uma taxa adicional de 2,5 por cento a aplicar ao último escalão, que, contas feitas, passará a suportar uma taxa global de IRS de 54,5 por cento.

Relativamente à sobretaxa universal de quatro por cento, serão mensais os descontos nos rendimentos dos contribuintes. Porém, a retenção total na fonte não poderá ser superior a 45 por cento dos rendimentos dos trabalhadores e pensionistas. Já os rendimentos sujeitos a taxas liberatórias, casos dos juros de depósitos e dos rendimentos de capital, terão uma taxa de impostos de 28 por cento, um aumento em três pontos percentuais face ao valor atual.

A tesoura das Finanças corta, por outro lado, nas deduções em sede de IRS com contratos de crédito à habitação – os limites regridem de 591 euros para 443 euros. Na sua versão atual, a lei estipula que é possível deduzir no IRS 15 por cento dos encargos com juros de dívidas de contratos firmados até 31 de dezembro de 2011 para compra, construção ou beneficiação de imóveis para habitação própria e permanente, ou arrendamento para habitação até ao teto de 591 euros.

As rendas, revela a Lusa com base na proposta de Orçamento do Estado, passam a ter uma tributação autónoma de 28 por cento. Um número acrescentado ao artigo 72.º do Código do Imposto Sobre Rendimentos de Pessoas Singulares, sobre taxas especiais.
Despedimentos e cortes nas pensões e subsídios

A proposta do Governo prevê também reduções dos subsídios de desemprego e nos pagamentos das baixas médicas, de seis e cinco por cento, respetivamente. A contribuição “reverte a favor do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social”. Mas “não prejudica a garantia do valor mínimo das prestações nos termos previstos”. Recorde-se que o montante mínimo do subsídio de desemprego é atualmente de 419,22 euros; no subsídio por doença é de 125,77 euros

Para os reformados está reservado um corte de 3,5 por cento nas pensões a partir de 1350 euros. E há um corte de 16 por cento acima dos 1800 euros. Explica a Lusa que a fórmula aplicada a este corte, denominado “contribuição extraordinária de solidariedade”, é a mesma que se aplica aos cortes nos salários dos profissionais em funções públicas.

Prevê-se ainda um corte para metade no subsídio por morte, circunscrevendo o montante a 1257,66 euros. A lei estabelecia, até agora, que “as pessoas de família a cargo dos aposentados terão direito a receber, por morte destes, um subsídio correspondente a um número de pensões igual ao dos meses de vencimento que a lei concede por morte dos servidores no ativo”. Ao artigo 83.º do Estatuto da Aposentação é acrescentada uma alteração ao valor máximo equivalente ao “limite máximo de três vezes o Indexante dos Apoios Sociais”.

É também já conhecido o número de contratados da Função Pública que o Governo quer dispensar no próximo ano – entre dez a 15 mil. As saídas terão lugar no termo dos contratos e segundo as necessidades de cada um dos serviços.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1072 em: Outubro 12, 2012, 03:41:07 pm »
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« Responder #1073 em: Outubro 12, 2012, 04:33:49 pm »
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“Pertenço a uma raça de homens que paga o que deve”

Passos Coelho afirmou hoje que pertence a uma “raça de homens” que honra os compromissos assumidos pelo País.

Pedro Passos Coelho falava na parte final do debate quinzenal na Assembleia da República, ainda em resposta a anteriores acusações ao Governo feitas pelo líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã.

“Eu pertenço a uma raça de homens que não se vira para aqueles que lhe emprestaram o dinheiro e dizem depois que não aceitam chantagem porque querem ver o dinheiro de volta, ou que dizem depois não há o direito de se coagir por se dever”, apontou.

Pedro Passos Coelho especificou a seguir qual a sua atitude pessoal perante casos de dívida.

“Eu pertenço a uma raça de homens que gosta mesmo quando não é o próprio a causa do endividamento de honrar os compromissos do país, de pagar aquilo que deve, mesmo que por essa razão tenha de solicitar aos portugueses um sacrifício ainda maior”, disse, usando um tom de voz elevado e recebendo uma prolongada salva de palmas das bancadas do PSD e do CDS.

Ainda dirigindo-se a Francisco Louçã, o primeiro-ministro disse que não vira “a cara a dificuldades, nem aos portugueses que passam hoje dificuldades muito maiores para que o país possa cumprir os seus compromissos”.

“E nós iremos cumprir esses compromissos”, acrescentou.

http://economico.sapo.pt/noticias/perte ... 53819.html

Onde se lê “Pertenço a uma raça de homens que paga o que deve” deve ler-se: “Pertenço a uma raça de homens que paga os favores que deve”
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1074 em: Outubro 12, 2012, 05:24:50 pm »
parece piada mas não é  :!:

 Orçamento
Criadores de caracóis, periquitos e bichos-da-seda vão pagar IVA

Económico com Lusa  
12/10/12 17:15


Agricultores e criadores de animais, incluindo coelhos, aves, caracóis, abelhas e bichos-da-seda, até agora estavam isentos de IVA, passam a estar sujeitos à taxa mínima de 6%, segundo a versão preliminar do Orçamento do Estado para 2013.

Segundo o documento, passam a estar sujeitas à taxa de 6% as vendas de bens efectuadas no âmbito de explorações que constam da lista de actividades de produção do Código do IVA, incluindo actividades de cultura propriamente dita (agricultura em geral, incluindo a viticultura, fruticultura e horticultura floral e ornamental e

produção de cogumelos e especiarias), mas também criação de animais.

Esta lista abrange avicultores, criadores de coelhos, criadores de bichos-da-seda, produtores de caracóis, culturas aquícolas e piscícolas, criadores de aves canoras, ornamentais e de fantasia, criadores de animais para obtenção de peles ou experiências de laboratório, apicultores e silvicultores.

Estes passam assim a ter obrigações declarativas, de facturação e de pagamento, mas em contrapartida vão poder deduzir o IVA suportado nas aquisições de bens e serviços, o que pode ser compensador em algumas situações. Não é o caso dos produtores de caracóis.

Estefânio Teófilo, sócio-gerente da Escargot Oeste, uma das maiores explorações de caracóis do país, teme que ao serem obrigados a repercutir o IVA na factura os clientes fujam e "vão comprar a Marrocos".

O Código do IVA já previa que os agricultores pudessem renunciar à isenção, passando a cobrar IVA nos serviços prestados e a deduzir o IVA suportado.

http://economico.sapo.pt/noticias/criad ... 53844.html
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« Responder #1075 em: Outubro 12, 2012, 06:26:43 pm »
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Quer ver Francisco Assis a andar de Clio?



12 de Outubro, 2012 por Margarida Davim

A Renault Portugal está a perguntar aos portugueses no Facebook se querem ver o deputado do PS Francisco Assis a andar no novo Clio. A foto já teve mais de 4.500 partilhas e soma mais de 3000 comentários.

«Se quer ver o deputado a andar no novo Clio, escreva o comentário 'Eu quero ver o Francisco Assis a andar de Renault Clio!' e partilhe esta 'petição' com os seus amigos», desafia a marca francesa na sua página no Facebook.

A campanha surge numa altura em que a Renault está a lançar o novo modelo do Clio e na sequência da polémica em torno dos novos carros da bancada parlamentar socialista.

«Qualquer dia querem que o presidente do Grupo Parlamentar do PS ande de Clio, quando se desloca em funções oficiais». A frase foi atribuída a Assis, mas o socialista já se desmentiu ter feito o comentário.

Segundo a assessoria de imprensa de Assis, o deputado terá sido mal citado por um colega deputado em declarações à Lusa, quando falava dos fenómenos de populismo que podem advir com eventual redução de deputados.

O tema incendiou, esta quinta-feira, as redes sociais, depois de o Jornal de Notícias ter dado conta de que o Grupo Parlamentar do PS teria comprado quatro carros por 210 mil euros.

A informação foi, entretanto, corrigida pelo socialista Carlos Zorrinho, que usou também o Facebook para se defender da acusação de despesismo.

«O Grupo Parlamentar do PS tinha quatro viaturas em sistema de renting, cujos contratos terminaram e foi necessário encontrar uma outra forma para voltar a ter quatro carros. Fizemos um aluguer de longa duração, que custa 3700 euros por mês», disse Zorrinho, explicando que os quatro carros alugados têm menor cilindrada do que os anteriores e que os novos contratos permitem ao Grupo Parlamentar do PS «poupar cem mil euros por ano em relação à solução anterior».

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=60916
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« Responder #1076 em: Outubro 12, 2012, 06:55:51 pm »
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O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou neste domingo o PS de querer “distorcer o princípio da proporcionalidade” e considerou que a proposta de redução do número de deputados apenas visa “fingir diferenças”.


“No momento em que se anunciam saques aos rendimentos dos trabalhadores, roubo aos subsídios dos reformados, mais desemprego, mais recessão, o PS, para fingir diferenças, vem afinal juntar a voz aos objectivos da direita”, disse o líder comunista no final de um almoço com militantes em Aveiras de Cima.

Para Jerónimo de Sousa, a proposta do secretário-geral do PS, António José Seguro, para uma redução do número de deputados na Assembleia da República, apenas visa distorcer o princípio da proporcionalidade.

“Aqui está a varinha mágica do PS, que é a redução do número de deputados, como se o número fosse o problema e não a questão da representação política, da natureza de uma política que, unindo PS, PSD e CDS, tem vindo a arruinar a vida dos portugueses”, afirmou.

Jerónimo de Sousa disse ainda que António José Seguro se “engana” se pensa que irá manter a alternância pela “engenharia eleitoral”, considerando que “o problema” dos socialistas é que o PCP “está a crescer”, podendo ter mais representação parlamentar, o que “pode alterar a relação de forças” no parlamento
Então mas afinal...  :N-icon-Axe:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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« Responder #1077 em: Outubro 14, 2012, 05:52:28 pm »
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« Responder #1078 em: Outubro 17, 2012, 12:18:25 pm »
Crise
"Os militares estão em polvorosa, estão revoltados"

Económico  
17/10/12 10:15

 Associações do sector encontram-se hoje para definir formas de luta. Sargentos defendem medidas que tornem visível o mal estar entre os militares.

A Associação dos Oficiais das Forças Armadas admite que os militares estão revoltados com as medidas de austeridade que atingem o sector.

"Isto é uma afronta aos militares, isto já está a ultrapassar os limites em relação a todos e, no caso concreto dos militares, de uma forma que nos deixa em polvorosa e revoltados", afirmou Pereira Cracel, presidente da associação, em declarações à TSF.

Opinião semelhante tem a associação de sargentos, que espera por isso que a participação seja forte na reunião desta quarta-feira

"Acredito que umas largas centenas de militares ali estarão e com certeza que responderão não apenas a esta, mas a outras iniciativas que tenhamos eventualmente de tomar em mãos", afirmou o líder desta associação, citado pela rádio.

Sem querer adiantar que iniciativas serão tomadas, Lima Coelho explicou que se está a "ponderar e a discutir entre as várias associações" eventuais acções que demonstrem "o mal estar no seio dos profissionais militares".

As Associações dizem que entre 18% a 20% dos militares têm o seu salário penhorado por compromissos que tinham assumido e que, devido aos cortes salariais, deixaram de poder pagar.

 http://economico.sapo.pt/noticias/os-mi ... 54181.html
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« Responder #1079 em: Outubro 17, 2012, 12:19:35 pm »
Foi aprovada a reforma aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da União Europeia

Foi aprovada a aposentadoria aos 50 anos, com 9.000 euros por mês, para os funcionários da União Europeia e, eles nem sequer fazem descontos para as suas grandes reformas, pois criaram leis que os isentam disso.

Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9,000 euros por mês.

Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha...) receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentar.

Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto da Protecção de Dados, adquire depois de apenas 1 ano e 11 meses de serviço (em Novembro 2010), uma reforma de 1.515 euros por mês. O equivalente daquilo que recebe em média, um assalariado francês do sector privado após uma carreira completa (40 anos).

Peter Hustinx acaba de ver o seu contrato de cinco anos renovado. Após 10 anos, ele terá direito a cerca de 9.000 euros por mês.

Roger Grass, Secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá 12.500 euros por mês.

Pernilla Lindh, o juiz do Tribunal de Primeira Instância, 12.900 euros por mês.

Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, advogado-geral, 14.000 euros por mês.

Consulte a lista em:

http://www.kdomailing.com/redirect.aspn ... aned=62286

"Sauvegarde Retraites" realizou um estudo rigoroso e muito documentado que prova a dimensão do escândalo:

http://www.lepoint.fr/actualites-econom ... 6/0/344867



Presidente dos CTT recebia dois ordenados

O Presidente do Conselho de Administração dos CTT, Estanislau Mata da Costa - que se demitiu no final do mês passado, sem ter terminado o mandato - recebeu, durante cerca de dois anos, dois vencimentos em simultâneo: um pelo cargo nesta empresa, de cerca de 15 mil euros, e outro correspondente às suas anteriores funções na PT, de 23 mil euros. E isto apesar de ter suspendido o vínculo laboral com a PT.

A descoberta foi feita pela Inspecção-Geral de Finanças (IGF), na sequência de uma auditoria realizada após denúncias da comissão de trabalhadores dos CTT sobre actos de alegada má gestão na empresa.

Segundo soube o SOL, o Conselho de Administração da empresa terá recebido o relatório preliminar desta auditoria no dia 29. A demissão de Mata da Costa foi anunciada no dia seguinte e justificada pelo próprio com "razões exclusivamente do foro pessoal e familiar".

A IGF classifica esta acumulação de vencimentos por parte de Mata da Costa - num valor mensal de cerca de 40 mil euros (ao todo, um milhão e 575,6 mil euros recebidos entre Junho de 2005 e Agosto de 2007) - como "eticamente reprovável, ainda que possível do ponto de vista legal". Ainda assim, a IGF decidiu encaminhar o caso para a Procuradoria-Geral da República, por ter "dúvidas quanto à legalidade da situação".

Segundo o relatório preliminar da IGF, a que o SOL teve acesso, Mata da Costa, que era quadro da PT, foi nomeado para presidir aos CTT em Junho de 2005. Mas, em vez de se desligar desta empresa, fez um acordo de "suspensão do contrato de trabalho", embora estranhamente sem perda de remuneração.