Traição à Pátria

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« Responder #15 em: Janeiro 24, 2008, 08:45:28 am »
mais uma boa a propósito do sr.silva
http://portugaldospequeninos.blogspot.c ... avaco.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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ferrol

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« Responder #16 em: Janeiro 24, 2008, 11:46:26 am »
Citação de: "papatango"
A intervenção tem como objectivo evitar criar ainda mais incidentes.
Por exemplo:
Citação de: "Viriato1143"
até desconfio que o mesmo deve ter genes espanhois, pois tem duas caracteristicas espanholas que é serem URSUPADORES e MENTIROSOS

Agardando quedamos que o señor moderador "evite máis incidentes"  :roll:
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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Lancero

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« Responder #17 em: Janeiro 24, 2008, 01:03:23 pm »
Citação de: "ferrol"
Citação de: "papatango"
A intervenção tem como objectivo evitar criar ainda mais incidentes.
Por exemplo:
Citação de: "Viriato1143"
até desconfio que o mesmo deve ter genes espanhois, pois tem duas caracteristicas espanholas que é serem URSUPADORES e MENTIROSOS
Agardando quedamos que o señor moderador "evite máis incidentes"  :roll:


Se não tem nada a acrescentar à discussão ponha o pescoço para dentro da carapaça. Avisa-o um "señor moderador".
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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balburdio

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Re: Traição à Pátria
« Responder #18 em: Janeiro 25, 2008, 05:57:29 pm »
Citação de: "ferrol"
Citação de: "balburdio"
FOLCLORE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Uma afronta aos milhares de nossos compatriotas, nosso sangue, que lutaram e morreram para defender aquela praça Portuguesa.
Aos que tombaram vítimas da repressão vil e repugnante. Herois, esses sim, nossos irmãos!!!
Home, sin esaxerar, que en Olivenza non se deu un tiro para conquistala. Os portugueses a entregaron pacíficamente...

Por certo, excelente castelán, debe vostede ser un bo estudiante do idioma. Noraboa.  :lol:


espanhol ignorante!

Breve História de Olivença
Data Acontecimento
1297 Tratado de Alcanizes, celebrado entre D. Dinis e D. Fernando IV de Castela. Olivença integra-se definitivamente no território português.

1298 Foral de Olivença, pelo rei D. Dinis. Construção de novas muralhas.

1488 D. João II manda construir a Torre de Menagem de Olivença.

1510 Foral Manuelino de Olivença. Novas obras de fortificação. Construção da Ponte de Olivença, ligando Elvas àquela localidade. Iniciada a construção da Igreja da Madalena, sede do bispado de Ceuta, durante o reinado de D. Manuel I.

1580 União Dinástica entre Portugal e Espanha.

1640 Restauração da Independência Portuguesa.

1668 Tratado de Paz entre a Espanha e Portugal, pondo fim às Guerras da Restauração. Portugal mantém as suas fronteiras como definidas pelo Tratado de Alcanizes.

1709 Guerra de Sucessão de Espanha. A Ponte de Olivença é destruída por forças espanholas.

1801 29 de Janeiro: A Espanha e a França assinam um tratado de invasão de Portugal para obrigar o nosso país a abandonar a Aliança Luso-Britânica e fechar os seus portos à navegação da Grã-Bretanha.
 
27 de Fevereiro: A Espanha declara guerra a Portugal.

20 de Maio: As tropas espanholas violam a fronteira do Alentejo, ocupando Olivença, Juromenha e, alguns dias depois, Campo Maior.
O Exército Português trava a ofensiva espanhola a norte e no centro, mas a aproximação do exército Francês impede a contra-ofensiva a sul. Napoleão impõe um cesar-fogo.

6 de Junho: Tratado de Paz de Badajoz celebrado entre Portugal, por uma parte, e a Espanha e a França, pela outra parte. Por este tratado, assinado perante a ameaça de invasão das tropas francesas estacionadas em Ciudad Rodrigo, Portugal:
cedia Olivença à Espanha;
fechava os portos aos navios britânicos;
pagava à França uma indemnização de 15 milhões de libras tornesas; e
aceitava as fronteiras da Guiana até à foz do Rio Arawani.
O Tratado de Badajoz estipulava que a violação de qualquer dos seus artigos conduziria à sua anulação, o que veio a suceder com os acontecimentos de 1807.
 
1807 27 de Outubro: Tratado de Fontainbleau, assinado entre a Espanha e a França, pelo qual se previa a ocupação de Portugal e a sua divisão em três partes: a Província de Entre Douro-e-Minho para o Rei da Etrúria, o Principado dos Algarves para o ministro espanhol D. Manuel Godoy, sendo as restantes províncias e territórios ultramarinos repartidos por um acordo futuro.
Novembro: Início da ocupação de Portugal pelas forças Espanholas e Francesas. Família Real Portuguesa transfere o governo para o Brasil. Assinando o Tratado de Fontainbleau e invadindo Portugal, a Espanha provoca a anulação do Tratado de Paz de Badajoz, perdendo os direitos que poderia ter adquirido sobre Olivença.

1808 O Príncipe Regente D. João publica, no Rio de Janeiro, um manifesto em que é repudiado o Tratado de Badajoz, anulado pela invasão de 1807.

1809 Pedido oficial de reentrega do Território de Olivença de Portugal à Junta Central, em Sevilha.

1810 19 de Fevereiro: Tratado de aliança e amizade Luso-Britânico. A Grã-Bretanha compromete-se a auxiliar Portugal a recuperar Olivença, recebendo em troca a exploração, por 50 anos, dos estabelecimentos de Bissau e Cacheu.
Portugal negoceia a restituição de Olivença com o Conselho da Regência de Espanha.

1811 15 de Abril: Forças portuguesas ocupam militarmente Olivença. O Marechal Beresford, oficial britânico e general em chefe do exército português, mandou reentregar Olivença às autoridades espanholas, provavelmente para a Grã-Bretanha não perder as vantagens que retiraria do tratado luso-britânico de 1810.

1814 O Tratado de Paris, pelo artigo 3.º dos adicionais, declara nulos e de nenhum valor os Tratados de Badajoz e de Madrid de 1801.

1815 Pela Acta Final do Congresso de Viena, através do seu artigo 105.º, são reconhecidos os direitos portugueses ao Território de Olivença.

1817 A Espanha assina o Tratado de Viena, «reconhecendo a justiça das reclamações formuladas por Sua Alteza Real, o Príncipe Regente de Portugal e do Brasil, sobre a vila de Olivença e os outros territórios cedidos à Espanha pelo Tratado de Badajoz de 1801» e comprometendo-se a efectuar «os seus mais eficazes esforços a fim de que se efectue a retrocessão dos ditos territórios a favor de Portugal» o que deveria «ter lugar o mais brevemente possível.»

1818 Litígio territorial entre Portugal e Espanha na América do Sul. Redigida proposta de tratado pelo qual a Espanha aceitava a devolução de Olivença, pondo fim ao conflicto.

1840 A Língua Portuguesa é proibida no Território de Olivença, incluindo nas igrejas.

1858 Título de Cidade concedido a Olivença por Isabel II de Espanha.

1864 Assinado um convénio entre Portugal e Espanha, demarcando a fronteira desde a foz do Rio Minho até à confluência do Caia com o Guadiana, não se prosseguindo a definição dos limites territoriais por causa da Questão de Olivença.

1903 O Rei D. Carlos solicita ao monarca espanhol que seja feita justiça no Litígio de Olivença.

1918-19 Fim da 1.ª Grande Guerra. O Governo Português estuda a possibilidade de levar a Questão de Olivença à Conferência de Paz, o que não foi possível uma vez que a Espanha não participara no conflito mundial.

1926 Celebrado um acordo entre Portugal e Espanha para a demarcação da fronteira desde a foz do Rio Cuncos até à foz do Guadiana. Ficou por demarcar, até hoje, a fronteira entre Portugal e Espanha, desde a foz do Rio Caia até à foz do Rio Cuncos, devido ao Problema de Olivença.

1936-39 Guerra Civil Espanhola. O Regimento de Caçadores 8, estacionado em Elvas, mobilizou-se para tomar Olivença, sendo impedido pelos superiores hierárquicos em Lisboa. Um grupo de legionários portugueses teve o mesmo propósito.

1944-45 Criação em Lisboa do Grupo dos Amigos de Olivença (GAO).

1952 Na Comissão Internacional de Limites, Portugal reclama a posse do Território de Olivença.

1965 O General Humberto Delgado (presidente da Assembleia Geral do GAO) é assassinado junto à Ribeira de Olivença, pensando-se que o seu corpo tenha passado na povoação de Olivença a caminho de Vilanueva del Fresno, onde foi abandonado.

1968 Assinado um convénio entre Portugal e Espanha, garantindo a posse das duas margens do Guadiana para o nosso país, desde a confluência do Caia até Mourão, mantendo Portugal as suas reivindicações sobre o Território de Olivença.

1974 Um jurisconsulto espanhol da Comissão Internacional de Limites reconheceu os direitos que Portugal possui para reclamar Olivença.

1990-94 Questão da reconstrução da Ponte de Olivença. É assinado um convénio entre Portugal e Espanha para a reconstrução da Ponte de Olivença, a empreender conjuntamente pelos dois países. O projecto de Reconstrução é posteriormente bloqueado porque «o Estado português não se pode envolver em nenhum projecto que envolva o reconhecimento do traçado da fronteira num local em que não há consenso quanto a ela». A reconstrução acabou por ser feita apenas por Portugal, e na inauguração não esteve presente nenhum representante do Governo central Português.

Olivença é Portuguesa, à luz do Direito Internacional e da História.


Espanhol ignorante
 

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ferrol

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Re: Traição à Pátria
« Responder #19 em: Janeiro 26, 2008, 12:46:48 pm »
Citação de: "balburdio"
Citação de: "ferrol"
Citação de: "balburdio"
FOLCLORE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Uma afronta aos milhares de nossos compatriotas, nosso sangue, que lutaram e morreram para defender aquela praça Portuguesa.
Aos que tombaram vítimas da repressão vil e repugnante. Herois, esses sim, nossos irmãos!!!
Home, sin esaxerar, que en Olivenza non se deu un tiro para conquistala. Os portugueses a entregaron pacíficamente...

Por certo, excelente castelán, debe vostede ser un bo estudiante do idioma. Noraboa.  :roll:

En fin...
http://www.ayuntamientodeolivenza.com/index2.php?id=25
Citar
No tiene nada de extraño, pues, que en la nueva crisis bélica que estalla al apuntar el nuevo siglo (Guerra de las Naranjas), Olivenza fuera por completo abandonada a su suerte. El Gobernador de entonces, Julio César Augusto Chermont, prohibió se disparara un solo cartucho contra las tropas de Manuel Godoy. Olivenza no valía ya la vida de un solo soldado portugués. Después de cinco siglos ocupando una posición insostenible, cayó ingloriosamente como fruta madura ante la sola presencia del ejército español.

http://www.glosk.com/SP/Guadiana/-572573/pages/Pra%C3%A7a-forte_de_Oliven%C3%A7a/8969_pt.htm
Citar
no início da chamada Guerra Peninsular, a praça tenha sido entregue, sem resistência, por Júlio César Augusto Chermont, seu Governador (20 de Maio de 1801)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Quest%C3%A3o_de_Oliven%C3%A7a
Citar
O Governador da Praça-forte de Olivença à época, Júlio César Augusto Chermont, teria dado ordens de que não se disparasse, não tendo oferecido resistência à invasão, à semelhança do que ocorreu com a vizinha Fortaleza de Juromenha.

Así que, mire vostede a quen lle chama ignorante, porque a Historia é a Historia, e por moito que insulte non vai deixar de ser certa.
Os portugueses non defenderon Olivenza en 1801. Non pegaron un tiro para defendela...
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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pedro

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(sem assunto)
« Responder #20 em: Janeiro 26, 2008, 02:30:19 pm »
Sim e voces trairam Portugal da forma mais baixa.
Voces deveriam ter vergonha nesta questao.
Portugal tem tudo o direito a reclamar Olivença.
Cumprimentos
 

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balburdio

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Re: Traição à Pátria
« Responder #21 em: Janeiro 28, 2008, 10:45:42 pm »
Citar
Espanhol ignorante.

Agardando quedamos a que actúe a "moderación"... que non actuará, por suposto...porque insultos a españois, os que faga falta... :roll:
deixa de ser um insulto quando é a triste realidade.


Citar
No tiene nada de extraño, pues, que en la nueva crisis bélica que estalla al apuntar el nuevo siglo (Guerra de las Naranjas), Olivenza fuera por completo abandonada a su suerte.
perante uma ofensiva de 30.000 homens quando Portugal apenas dispunha de 16.000.
A nossa estratégia no Alentejo sempre foi a mesma, e sempre surpreendeu os castelhanos, que invariavelmente repetiam os mesmos erros de sempre.

Citar
El Gobernador de entonces, Julio César Augusto Chermont, prohibió se disparara un solo cartucho contra las tropas de Manuel Godoy.
Olivenza no valía ya la vida de un solo soldado portugués. Después de cinco siglos ocupando una posición insostenible, cayó ingloriosamente como fruta madura ante la sola presencia del ejército español.
não dispunha a vila de qualquer soldado, apenas de populares que queriam repelir o inimigo mas foram demovidos de o fazer por temor de que os castelhanos os chacinassem como aliás viria a acontecer mais tarde.
A estratégia Portuguesa não passava por colocar as populações a fazer o difícil trabalho do exército.
Todas estas praças fortes receberam ordens para não resistir a fim de não dar a um inimigo bem conhecido pela sua falta de ética militar, qualquer pretexto para as suas práticas mais sinistras (execuções sumárias, pilhagem, assassinato, etc.)
Ao exército caberia a defesa do país.

Citar
O Governador da Praça-forte de Olivença à época, Júlio César Augusto Chermont, teria dado ordens de que não se disparasse, não tendo oferecido resistência à invasão, à semelhança do que ocorreu com a vizinha Fortaleza de Juromenha.
Juromenha que refira-se, foi recuperada e o Exército Português tentou também recuperar Olivença, mas com a chegada das tropas francesas não foi possível.
As ordens vieram de cima, do comando militar.
A seu tempo o exército soube deter e expulsar o torpe invasor dos nossos territórios.
E tão grande foi o perigo que então correu o exército castelhano que o amigalhaço Napoleão fez avançar prontamente os batalhões de Leclerc.

Citar
Así que, mire vostede a quen lle chama ignorante, porque a Historia é a Historia, e por moito que insulte non vai deixar de ser certa.
Os portugueses non defenderon Olivenza en 1801. Non pegaron un tiro para defendela...


Esse seu argumento de que a população não atacou o inimigo é tão torpe e indigno que nem merece outro comentário.
Desculpem-me os outros foristas, mas este senhor é uma besta!!
 

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caedlu

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IGNORÂNCIA SOBRE OLIVENÇA
« Responder #22 em: Janeiro 30, 2008, 03:10:37 pm »
TEXTOS JURÍDICOS
Livro de 2007: CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA - ANOTADA
J. J. Gomes Canotilho / Vital Moreira
Volume I
4.ª Edição revista
Coimbra Editores
Pág. 255
Artigo 5.º
(Território)
   1. Portugal abrange o território historicamente definido no continente europeu e os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
   2. A lei define a extensão e o limite das águas territoriais, a zona económica exclusiva e os direitos de Portugal aos fundos marinhos contíguos.
   3. O Estado não aliena qualquer parte do território português ou dos direitos de soberania que sobre ele exerce, sem prejuízo da rectificação de fronteiras.
pág. 227
B. ANOTAÇÕES
(...)
   O carácter descontínuo e misto do território (parte continental e parte insular) obrigou a uuma enunciação descritiva assaz original. O "território historicamente definido no continente europeu" é obviamente o território ibérico confinante com a Espanha (note-se que a fórmula "historicamente definido" permite deixar em aberto a questão de Olivença). Do território insular faz parte também o pequeno arquipélago desabitado das Selvagens, o qual, embora podendo ser considerado uma entidade insular própria, distinta do arquipélago da Madeira, sempre esteve ligado histórica e politicamente a esta, pelo que nele é correntemente inserido.

DICIONÁRIO JURÍDICO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (PUBLICAÇÃO OFICIAL)(EDIÇÃO EM VIGOR)(É EDITADO DE DEZ EM DEZ ANOS; o Texto é da edição de 1999)
(...) Existem, por conseguinte, três troços da fronteira terrestre luso-espanhola a considerar: o primeiro, que vai do Rio Minho à confluência do Caia com o Guadiana, definido pelo Tratado de 1864; o segundo, que vai do Rio Cuncos até à Foz do Guadiana, definido pelo convénio de 1926; e o TERCEIRO, CONSTITUÍDO PELA PARTE DA FRONTEIRA QUE VAI DA CONFLUÊNCIA DO CAIA COM O GUADIANA ATÉ AO RIO CUNCOS, que se ACHA POR DEFINIR POR ACORDO COM ESPANHA em virtude DA QUESTÃO DE OLIVENÇA.
(...) A razão desta delimitação proveio do facto do troço de fronteira ao sul do Caia até ao Rio Cuncos, correspondendo à região de Olivença, nunca ter sido reconhecida por Portugal que, desde 1815, contestou a posse de Olivença pela Espanha. (...)



DOIS RELATÓRIOS DA C.I.A. SOBRE OLIVENÇA  
Assunto  DOIS RELATÓRIOS DA C.I.A. SOBRE OLIVENÇA
AS HESITAÇÕES DA C.I.A.(RELATóRIO MAIS RECENTE; O MAIS ANTIGO VEM DEPOIS....)  
AS HESITAÇÕES DA C.I.A.
    Tudo começou em 2003. A instituição norte-americana C.I.A. publica, desde há muito, uma espécie de relatório anual, o "The World Factbook", agora na "Internet". Esse relatório, actualizado anualmente, contém dados de todo o tipo sobre todos os países e territórios do mundo. Como estatística. Não se trata de uma selecção com intuitos políticos, ainda que, como sabemos, nada seja neutro neste mundo.
   No que toca a disputas territoriais, eram assinaladas mais de 160, incluindo discordâncias fronteiriças entre o México e os próprios Estados Unidos. O que era novidade era a inclusão de mais uma disputa. De facto, lia-se, no que a Portugal dizia respeito : "Portugal tem periodicamente reafirmado reivindicações sobre os territórios em redor da cidade de Olivença (Espanha)".
   Claro que, no que a Espanha se referia, também era assinalada a disputa:"Os habitantes de Gibraltar votaram esmagadoramente em referendo contra o "acordo de total partilha de soberania" discutido entre a Espanha e o Reino Unido para mudar trezentos anos de governo da colónia; Marrocos protesta contra o controle espanhol sobre os enclaves costeiros de Ceuta, Melilla, o Peñon de Velez de la Gomera, as ilhas de Peñon de Alhucemas, as ihas Chafarinas e as águas circundantes; Marrocos rejeita também o traçado unilateral de uma linha média a partir das Canárias em 2002 para estabelecer limites à exploração de recursos marinhos e interdição de refugiados; Marrocos aceitou que os pescadores espanhóis pescassem temporariamente na costa do Sahará Ocidental, depois de um derrame de crude ter sujado bancos de pesca espanhóis;Portugal tem periodicamente reafirmado reivindicações sobre os territórios em redor da cidade de Olivenza (Espanha)".
   A disputa de Olivença surgia, pois, naturalmente, entre outras reivindicações ibéricas e mais de uma centena e meia de outras por todo o mundo.
   As reacções em Espanha, todavia, excederam o compreensível. Vários jornais noticiaram que a C.I.A. comparava Olivença a Caxemira e a Gaza, e davam a entender que a C.I.A. via movimentos terroristas (?) na Terra das Oliveiras. Chegou-se ao cúmulo de se fazerem entrevistas com autoridades locais, que troçaram da estupidez da C.I.A. e desafiaram os seus agentes a procurar terroristas por aqueles lados. Nenhum, mas nenhum mesmo, jornal ou revista espanhóis publicou o texto original da C.I.A.! E isto apesar de todos terem recebido, repetidas vezes, o mesmo, em inglês, castelhano, português, e catalão !
   O mais bizarro sucederia no ano seguinte. A C.I.A. reformulou o seu relatório, e, no que toca a Olivença, 2004 viu surgir a espantosa afirmação de que "alguns grupos portugueses mantêm reivindicações adormecidas sobre os territórios cedidos a Espanha em redor da Cidade de Olivenza". Note-se que este discurso é, quase palavra por palavra, o discurso "oficial" espanhol sobre este contencioso.
   Era possível, todavia, fazer pior. Em 2005, desaparecia do relatório da C.I.A. qualquer referência a Olivença. Portugal, no que toca a disputas/reivindicações internacionais, surgia classificado com um "none" (isto é, "nenhuma"; uma só palavra...talvez para poupar espaço...
   A bizarria ia mais longe. Um pequeno mapa de Espanha acompanhava o texto sobre este país. Pela primeira vez, Olivença surgia nele. Ao lado de cidaes como Córdova, Sevilla, Granada, Madrid (naturalmente), Valladolid, e outras, todas capitais de províncias, não o sendo a cidade em litígio. Duma forma afinal cómica, o Mapa não mostrava cidades como Badajoz, Cáceres, Mérida, Salamanca, ou Pamplona. Era evidente que "Olivenza" fora incluída, digamos, "à força".
   O que causa espanto e indignação neste caso é a facilidade com que a C.I.A., tida como a mais poderosa e "sabedora" organização de informações do mundo, antes decerto de se informar, por exemplo, junto do Governo Português, se foi aparentemente deixando "seduzir" por pontos de vista espanhóis.
   Felizmente, em 2006, a situação foi recolocada em termos, em geral, correctos. Decerto "alguém" do Estado Português, verificando o erro, se deu ao trabalho de informar a C.I.A. de que Portugal mantém mesmo reservas sobre a soberania espanhola em Olivença. Recorde-se que esta questão ganhou nova importância com o Alqueva, dados os problemas ligados à posse das águas no Guadiana.
   Assim, desde Maio de 2006, pode-se ler na "CIA Homepage", sobre Portugal, no que toca a disputas internacionais,  o seguinte: "Portugal não reconhece a soberania espanhola sobre o território de Olivença com base numa diferença de interpretação do Congresso de Viena de 1815 e do Tratado de Badajoz de 1801." No que a Espanha diz respeito, pode ler-se : "em 2003, os habitantes de Gibraltar votaram esmagadoramente, por referendo, a favor de permanecerem como colónia britânica, e contra uma solução de "partilha total de soberania", exigindo também participação em conversações entre o Reino Unido e a Espanha. A Espanha desaprova os planos do Reino Unido no sentido de dar maior autonomia a Gibraltar; Marrocos contesta o domínio da Espanha sobre os enclaves costeiros de Ceuta, Melilla, e sobre as ilhas Peñon de Velez de la Gomera, Peñon de Alhucemas e Ilhas Chafarinas, e as águas adjacentes; Marrocos funciona como a mais importante base de migração ilegal do Norte de África com d









estino a Espanha;Portugal não reconhece a soberania espanhola sobre o território de Olivença com base numa diferença de interpretação do Congresso de Viena de 1815 e do Tratado de Badajoz de 1801."
   A ver vamos se esta "versão", que é razoavelmente correcta, se mantem, e se o Estado Português estará atento a novas "alterações".
   Na verdade, o conflito (pacífico) fica circunscrito às suas verdadeiras dimensões: um entre outros da Península Ibérica, e entre mais de centena e meia de outros por esse mundo fora, que os interessados deverão resolver quando surjir ocasião. Como deve ser sempre.
   O que, afinal, já tinha sido escrito em 2003.
 Estremoz, 28-Maio-2006
Carlos Eduardo da Cruz Luna
B.I. 4737795    Rua General Humberto Delgado, 22, r/c   7100-123-ESTREMOZ (Portugal)    tlf. 268322697  tlm.939425126

 OLIVENÇA E A C.I.A.(2003)
OLIVENÇA E A C.I.A.
 Não gosto (minimamente) da C.I.A.. Convém esclarecer este ponto para
 que não haja confusões.  E, consequentemente, não reconheço autoridade à
 C.I.A. para opinar sobre assuntos exteriores aos Estados Unidos.
   Todavia, há que analisar a recente referência à C.I.A. no seu
 contexto,
 e, principalmente, ler o QUE LÁ ESTÁ!!!  Mentir (sim, mentir!) sobre  isso
 não me parece um meio de se conseguir esclarecer seja o que for.
   Em 14 páginas, a C.I.A. refere todas as disputas internacionais que
descobriu, incluindo algumas entre o Canadá e os próprios Estados
Unidos,e entre estes e o México, e mesmo o conflito sobre Gibraltar. Em parte
 nenhuma se compara Olivença a Gaza ou a Caxemira, apenas se refere
(pela  primeira vez) que há uma questão por resolver. " Um dia terá de se
 resolver  esse problema", como disse Martins da Cruz, o Ministro dos Negócios
 estrangeiros de Lisboa em 3  de Setembro de 2003. NÃO NEGOU QUE
 EXISTIA UM DIFERENDO, embora não lhe dando muita importância. Afirmar que ele
 disse que não existia não corresponde à verdade.
    O melhor é vermos o que a C.I.A. diz. Sobre Portugal, diz
apenas:"Portugal tem periodicamente reafirmado reivindicações sobre os
territórios em redor da Cidade de Olivenza (Espanha)". Sobre Espanha, diz
 mais:" Os habitantes de Gibraltar votaram esmagadoramente em
referendo contra o acordo de total partilha de soberania discutido entre a
 Espanha e  o Reino Unido para mudar 300 anos de governo da Colónia; Marrocos
 protesta contra o controle espanhol sobre os enclaves costeiros de Ceuta,
 Melilla, o
Peñon de Velez de Gomera, as ilhas de Peñon de Alhucemas e as ilhas
Chafarinas, e as águas circundantas; Marrocos rejeita também o
traçado unilateral de uma linha média a partir das ilhas Canárias, em 2002, para
 estabelecer limites à exploração de recursos marinhos, e interdição
de  refugiados; Marrocos aceitou que os pescadores espanhóis pescassem
 temporariamente na costa do Sahará Ocidental, depois de um derrame de crude
ter sujado bancos de pesca espanhóis; Portugal tem periodicamente
 reafirmado reivindicações sobre os territórios em redor da Cidade de
 Olivenza(Espanha)".
    É isto que se pode ler no relatório da C.I.A., que cita conflitos
em todas as partes do Globo, não sendo a esmagadora maioria minimamente
violentos.
    O que é incompreensível é que TODOS os jornais espanhóis tenham
 noticiado que "A CIA inventou um conflito que ninguém conhece", ou
que "A CIA compara Olivença a Gaza e Caxemira", ou que "A CIA pensa que há
 terroristas em Olivença". Pior do que tudo, é dizer que a discussão
em  torno de Olivença foi uma invenção e que ninguém tinha ouvido falar
 dela.
   Francamente, só por piada de mau gosto, ou por má-fé, se pode dizer
tal  coisa. Que imprensa é esta? Que responsáveis políticos são estes?
    Não se lhes pede que concordem ou não com a justiça da disputa. É
natural que opinem que não há razões do lado português. Dizer,
 mentindo, que a C.I.A. inventou tudo, ou que ninguém ouviu nunca falar disso, é
que é  pouco ético!
   Carlos Eduardo da Cruz Luna (Profesor de História y historiador)  
> 00351/268322697        00351939425126  
 R.Gen.Humb.
 Delg. 22   r/c     7100-123-Estremoz (Portugal)  
    (carlosluna@iol.pt)
 
 PRIMEIRO-MINISTRO PORTUGUÊS FALA DA QUESTÃO DE OLIVENÇA
    Há jornalistas que nos fazem continuar a acreditar que a liberdade de opinião teima em resistir.
    Assim sucedeu no final da XXIII Cimeira Ibérica de Braga, no dia 19 de Janeiro de 2008. Um jornalista da RTP teve a coragem de perguntar ao Primeiro Ministro José Sócrates o que pensava da presença, uma vez mais, de gente a questionar o problema de Olivença. Visivelmente surpreendido, o estadista português disse que tal presença se inseria no folclore habitual de tais eventos... esquecendo-se de referir que os "Amigos de Olivença" foram impedidos de exibir uma faixa ("Olivença é Terra Portuguesa"), salvo se a cinco (!!!) quilómetros de distância, sob ameaça de prisão. O Jornalista insistiu, referindo que talvez fosse tempo de abordar a questão em tais cimeiras. Sócrates repetiu-lhe que tal "situação" se verificava há quinze anos, e que, tal como sempre os vários primeiros-ministros o faziam, considerava tal um folclore. O profissional da Informação reformulou inteligentemente a pergunta, inquirido se, afinal, o problema de Olivença estivera ou não na agenda. O Primeiro-M






inistro disse simplesmente que não.
    Não chegou, pois, ao extremo de dizer que o problema não existia, o que constituiria algo grave, dada a existência de documentos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, com carca de dois meses, em que é afirmado claramente que Portugal nada fará que ponha em causa os Direitos de Portugal sobre a Região de Olivença ( 12 de Novembro de 2007:«O Estado português é rigoroso na prática de actos externos, quanto à delimitação constitucional do seu território, em observação do que estipula o artigo 5.º da Constituição: "1. Portugal abrange o território historicamente definido no Continente europeu [...] 3. O Estado não aliena qualquer parte do território português ou dos direitos de soberania que sobre eles exerce [...]". A política que o Ministério dos Negócios Estrangeiros tem seguido, e as orientações que tem dado [...] tem sido de que nenhum acto, acordo ou solução em torno desta questão deve implicar o reconhecimento por Portugal da soberania espanhola sobre Olivença» ).
    Talvez Sócrates se tenha lembrado, também, que as águas do Alqueva são quase exclusivamente portuguesas por causa de Portugal manter esta posição.
    Compreende-se que, em nome do politicamente correcto, se evitem abrir feridas, de parte a parte, nestas cimeiras, embora seja muito discutível a sua real utilidade partindo destes pressupostos. Compreende-se que se façam concessões... e viu-se a rapidez com que o Governo Português prometeu mudar legislação para que os médicos espanhóis não vissem os seus carros multados em Portugal. Parece que nestas cimeiras há um estado que não deixa passar "nada em claro"(e faz muito bem !)e não adia problemas. Critérios, enfim!
    É muito lamentável, todavia, a classificação de "folclore" para tais manifestações. Por um lado, faz recordar o episódio do barco português enviado a Timor com Ramalho Eanes como passageiro, que foi barrado por navios indonésios e classificado como "folclórico" por Jacarta. Sócrates, aqui, não foi feliz. Por outro lado, levanta algumas questões práticas: considerará  Sócrates "folclóricas" as habituais contestações espanholas à presença britânica em Gibraltar? Ou insinuará que os "manifestantes por Olivença" deverão mostrar-se com trajes folclóricos oliventinos (alentejanos)? Talvez assim as autoridades não os impeçam de exibir uma faixa.
    Devo a José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa respeito enquanto Primeiro-Ministro do meu País. Mas não sou obrigado a concordar com ele. E lamento que, falando em nome do País, produza tão infelizes adjectivações..
    Estremoz, 19 de Janeiro de 2008
 Carlos Eduardo da Cruz Luna
 

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HELLAS

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« Responder #23 em: Fevereiro 28, 2008, 07:20:37 pm »
Reclamen o que pensen que é correcto, luten pelo que achen que é vosso, debatan, pedam, etc....mas é intoleravel estar continuamente a tuddos os espanhois usurpadores, mentirososo, etc...tao limitados de entimento sao os que dizem isso? emtao, em Portugal nao á destos? voces ja comprovaram que tudos os espanhois somos assim? Castela, tem apenas 2.000.000 de habitantes mas o resto de Espanha, mais de 40.000.000 somos tudos castelhanos e castelhanistas...
Por muitas diferemças que possa ter com pessoal como o Comanche, por exemplo, nunca jamais vou achar que tudos os portugueses sejam como ele, nem tudos os espanhois sejam como eu.
Pedo a tudos um pouco de sentido comun, coerença, respeito,etc...seja o debate que seja, se somos pessoas claro, mas se somos parvos, emtao podemos dizer o que tudos queramos, insultar o que tudos queramos, menospreciar o que tudos queramos, etc....
 

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comanche

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« Responder #24 em: Março 01, 2008, 06:38:32 pm »
Citação de: "HELLAS"
Reclamen o que pensen que é correcto, luten pelo que achen que é vosso, debatan, pedam, etc....mas é intoleravel estar continuamente a tuddos os espanhois usurpadores, mentirososo, etc...tao limitados de entimento sao os que dizem isso? emtao, em Portugal nao á destos? voces ja comprovaram que tudos os espanhois somos assim? Castela, tem apenas 2.000.000 de habitantes mas o resto de Espanha, mais de 40.000.000 somos tudos castelhanos e castelhanistas...
Por muitas diferemças que possa ter com pessoal como o Comanche, por exemplo, nunca jamais vou achar que tudos os portugueses sejam como ele, nem tudos os espanhois sejam como eu.
Pedo a tudos um pouco de sentido comun, coerença, respeito,etc...seja o debate que seja, se somos pessoas claro, mas se somos parvos, emtao podemos dizer o que tudos queramos, insultar o que tudos queramos, menospreciar o que tudos queramos, etc....


Os castelhanos são apenas dois milhões?!!!!!!!!!!!!!!



Hellas acorda para vida, homem, os castelhanos habitam todas as zona castelhanas, castela a Mancha, castela Leão(leão está praticamente toda engolida) , Rioja, Madrid, Cantábria e outras zonas de outras comunidades espanhola, na Extremadura, na Andaluzia, em Valência, etc etc e também os emigrantes castelhanos que ainda emigraram para outras regiões de espanha não históricamente castelhanas e na qual se sentem castelhano, o numero total de castelhanos, sem contar com castelhanizados, certamente se aproximará dos 20 milhões em toda a Espanha.

Sr. Hellas não tentes esconder castela dentro de Espanha (é a maneira tipica dos hispanistas nazionalistas) porque Espanha é castela!



http://es.wikipedia.org/wiki/Castilla_%28regi%C3%B3n_hist%C3%B3rica%29
 

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Nuno Calhau

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« Responder #25 em: Março 02, 2008, 08:00:29 pm »
O unico factor de união que voces têm, é o Rei!

Não foi em vão que o Franco o escolheu.
Pois Espanha é uma federação, e não um pais.

Exemplo, Galiza:
Cão é cão e não perro.
Mulher é mulher e não mujer.
Rua é rua e não calhe.
Etc etc.

Um Abraço.
 

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Lusitanus

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« Responder #26 em: Março 03, 2008, 01:46:31 am »
Para quando é a manifestação,eu quero participá-la.

Vamos a Lisboa ou Olivença??
"Cumpriu-se o mar e o império se desfez
Senhor, falta cumprir-se Portugal"
 

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SmokeOn

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« Responder #27 em: Setembro 08, 2008, 12:02:06 pm »
Espanha pode ter Gibraltar quando nos der Olivença !