O grande problema que uma arma como esta coloca a uma defesa AAW de um navio, frota, "whatever", é o facto de ser completamente passiva.
Qualquer sistema anti aéreo actual tem dificuldades em lidar com "sea skimmers". Primeiro o "horizonte" é muito curto, seja qual for o radar que esteja presente num navio, a curvatura da terra impede que qualquer missil "sea skimmer", seja ele qual for, seja detectado a distâncias elevadas, na maior parte dos casos estamos a falar de um alcance de detecção de 25 a 30 km´s de distância. Dai os Britânicos terem colocado o "Sampson" a uma altura equivalente ao de um "arranha-ceus" nos "Darings".
Ora estes misseis voam bastante acima dos 900 km´s por hora, ou seja não existe muito tempo. O NSM para complicar as coisas utiliza um sensor IIR passivo, caracteristicas "furtivas" muito acentuadas e ainda por cima é pequeno e subsónico, ou seja a sua assinatura IR deve ser minuscula.
É perfeitamente possivel que a mistura deste missil com uma plataforma como o F35, que nas suas versões "A" e "C" consegue transportar dois NSM internamente, torne os actuais Destroyer´s anti aéreos em "Great Big Targets".
Entretanto, a Kongsberg planeia oferecer este missil ao concurso Holandês para equipar o Viper com um missil "stand off" em concurso contra o JASSM da Lock Mart e o Taurus da EADS. É que o sensor do NSM é tão eficaz sobre terra como sobre o mar e identifica uma casa com a mesma precisão com que identifica um navio. O conceito desta arma é muito semelhante ao SLAM-ER Norte Americano, só que é mais recente e mais pequeno.
Abraços