KONGSBERG Naval Strike Missile - NSM

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Jorge Pereira

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KONGSBERG Naval Strike Missile - NSM
« em: Novembro 14, 2007, 07:22:50 pm »
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Stealth Missiles





NSM is the only fourth generation missile in existence as per today. Already chosen by the Royal Norwegian Navy for its new Frigates and fast Patrol Boats, NSM will be fully operational on these new ships when they enter service in 2007.

Modern warhead ensures effectiveness equal to a much larger missile.
Weight: approx. 400 kg.
Range: in excess of 150 km.
Platforms: Ships, trucks, armoured vehicles, and airborne weapon carriers.






Designed for littoral waters as well as open sea scenarios. (The advanced design allows the missile to fly around and over landmasses.)

Made of composites, the NSM will be the world's most sophisticated stealth strike missile. Advanced design technology has minimised the missile's signature. Its excellent sea-skimming ability and random manouvres in the terminal phase make it virtually impossible to stop. The imaging infrared seeker is completely passive. Target selection is at the forefront of new technology. That provides NSM with a substantial capacity for autonomous detection and recognition of targets - at sea or on land.


Poderia ser considerado este o início do fim do reinado dos modernos navios AAW?

Fica aberta a discussão.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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typhonman

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« Responder #1 em: Novembro 14, 2007, 08:40:09 pm »
Boa aquisição para o F16-MLU, P3C e Fragatas ou SSK.
 

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Johnnie

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« Responder #2 em: Novembro 14, 2007, 08:46:47 pm »
Ainda bem que comprámos submarinos  :shock:
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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luis filipe silva

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« Responder #3 em: Novembro 15, 2007, 12:29:14 am »
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Boa aquisição para o F16-MLU, P3C e Fragatas ou SSK.

O texto não menciona o submarino como plataforma de lançamento.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Luso

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« Responder #4 em: Novembro 15, 2007, 10:19:21 am »
Citação de: "luis filipe silva"
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Boa aquisição para o F16-MLU, P3C e Fragatas ou SSK.
O texto não menciona o submarino como plataforma de lançamento.


Deve ser porque os subs seriam mais difíceis de afundar por essa arma.
Em todo o caso, por aquilo que tenho lido por aí, o Phalanx tem uma precisão tal que necessita de procedimentos rigorosos nos casos de treino com alvos rebocados porque o radar... seguirá o cabo! :shock:
Um míssil deve ser difícil de detectar e abater por ser mais ágil mas apesar de tudo "abatível". Agora uns quatro a gingar de um lado para o outro baixinho e ocultando-se ao longo dos fiordes e atacando de vários lados seria algo mais complicado para um único Phalanx.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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luis filipe silva

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« Responder #5 em: Novembro 15, 2007, 11:03:25 am »
Luso escreveu:
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Deve ser porque os subs seriam mais difíceis de afundar por essa arma.

 :shock:  :shock:
Eu escrevi que os subs não são mencionados como plataforma e não como alvo, já que o míssil é anti-navio.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Luso

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« Responder #6 em: Novembro 15, 2007, 11:27:04 am »
Tem razão. Associei o seu comentário a outro que se lhe seguiu. As minhas desculpas. É da idade. :oops:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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JLRC

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« Responder #7 em: Novembro 15, 2007, 01:27:12 pm »
Citação de: "Luso"
É da idade. :mrgreen:
 

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JMM

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« Responder #8 em: Novembro 15, 2007, 02:55:25 pm »
Boas,

Embora o NSM seja um míssil de nova geração, não é, de todo, indestrutível. No caso de mísseis anti-missil de nova geração (ESSM e ASTER) a sua manobrabilidade terminal é tão elevada que a detonação por proximidade possivelmente destruiria o NSM. No caso de tal não acontecer, um CIWS de última geração conseguirá colocar uma cortina de projecteis na trajectória aproximada do NSM e destruí-lo porque mesmo com a capacidade de efectuar manobras aleatórias, continua a ser um míssil sub-sónico (o que quer dizer que em meio segundo só se consegue desviar um máximo de 150 m da rota anterior).

O que pode acontecer é que estas capacidades juntamente com o sistema de aquisição de alvos passivo o tornem mais difícil primeiro de detectar e depois destruir que mísseis mais antigos, pelo que ataques de saturação têm mais possibilidade de êxito.

O que eu acho mais interessante neste míssil é a capacidade de actuar sobre terra e sobre mar, que juntamente com as suas características stealth e a multitude de sistema de guiamento (GPS, inercial e de referências no terreno) e aquisição de alvos (IR passivo e base de dsdos interna) o tornam provavelmente o míssil mais avançado do mundo; talvez o único concorrente sério seja o Harpoon II. Além disso, interessante mesmo é o facto de estar a ser desenvolvida uma versão lançada a partir de aviões (que ainda não está operacional, segundo sei) e que vai ser o único míssil deste tipo a caber na baia interna do F-35 (segundo sei o Harpoon é demasiado grande, embora existam planos para o adaptar).

Saudações
 

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Sintra

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« Responder #9 em: Novembro 15, 2007, 07:59:22 pm »
O grande problema que uma arma como esta coloca a uma defesa AAW de um navio, frota, "whatever", é o facto de ser completamente passiva.
 Qualquer sistema anti aéreo actual tem dificuldades em lidar com "sea skimmers". Primeiro o "horizonte" é muito curto, seja qual for o radar que esteja presente num navio, a curvatura da terra impede que qualquer missil "sea skimmer", seja ele qual for, seja detectado a distâncias elevadas, na maior parte dos casos estamos a falar de um alcance de detecção de 25 a 30 km´s de distância. Dai os Britânicos terem colocado o "Sampson" a uma altura equivalente ao de um "arranha-ceus" nos "Darings".
 Ora estes misseis voam bastante acima dos 900 km´s por hora, ou seja não existe muito tempo. O NSM para complicar as coisas utiliza um sensor IIR passivo, caracteristicas "furtivas" muito acentuadas e ainda por cima é pequeno e subsónico, ou seja a sua assinatura IR deve ser minuscula.
  É perfeitamente possivel que a mistura deste missil com uma plataforma como o F35, que nas suas versões "A" e "C" consegue transportar dois NSM internamente, torne os actuais Destroyer´s anti aéreos em "Great Big Targets".

 Entretanto, a Kongsberg planeia oferecer este missil ao concurso Holandês para equipar o Viper com um missil "stand off" em concurso contra o JASSM da Lock Mart e o Taurus da EADS. É que o sensor do NSM é tão eficaz sobre terra como sobre o mar e identifica uma casa com a mesma precisão com que identifica um navio. O conceito desta arma é muito semelhante ao SLAM-ER Norte Americano, só que é mais recente e mais pequeno.

Abraços  :wink:
 

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JMM

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« Responder #10 em: Novembro 15, 2007, 08:10:19 pm »
Concordo totalmente. Podem-se fazer umas contas simples: um míssil a voar a 0.9 Mach, ao nível do mar, viaja a cerca de 310 m/s, o que, se admitirmos que consegue ser detectado a 30 km, dá cerca de 100s até ao impacto. Isto dá muito tempo a uma boa plataforma AAW actual para lançar várias salvas de mísseis AA, pelo que é muito difícil saturar as defesas. No entanto, eu duvido que mesmo um T45 (sem grandes dúvidas o melhor navio AAW do mundo neste momento, na minha opinião) consiga detectar um NSM a 30 km; o raio do míssil é stealth e ainda por cima o sistema de guiamento é passivo... se o T45 o conseguir descobrir a 10 ou 15 km já será muito bom... possívelmente só o vão conseguir descobrir quando virem a pluma no horizone e aí só um CIWS muito bom é que o poderá parar... e então com outra plataformas nem se fala... duvido que uma F100 ou um AB consigam tanto...
 

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Miguel

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« Responder #11 em: Novembro 15, 2007, 08:50:04 pm »
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Luso"
É da idade. :mrgreen:


 :jok: