Olá a todos
Pereira Marques, respondendo à sua dúvida, relativamente ao Grupo de Artilharia da BrigInt, este apoio de fogos é concedido pelo Regimento de Artª 4 de Leiria, que com a nova reorganização passou a ser uma Subunidade da BrigInt, tal como o RC6 e os RI13, 14 e 19 e os restantes regimentos de apoio. Na minha óptica, isto quer dizer que o RA4 de Leiria passará a estar equipado com dois grupos de Artª, um de 105 e outro de 155, visto tal como disse o Duarte, os Light Gun regressarem à BRR seria contraditório dado que orgânicamente esta Brigada perdeu o seu GAC.
Todavia defendo a recriação de uma subnidade na BRR, do tipo da antiga Cª de Morteiros Pesados, como forma de garantir o apoio de fogos mais pesados, dado que a realidade desta Brigada assenta noutros moldes do que a ex-BAI, passando a existir páras, ranger's e comandos sob um mesmo comando, com o objectivo operacional de reacção rápida. Esta mesma "rapidez", aliada a um poder de fogo de certa forma elevado, penso que só estará ao alcance de morteiros pesados de 120, comparativamente às peças de 105mm.
Relativamente à artª antiaérea, acho que a aquisição do Avenger é uma boa opção para a BrigInt, aliada ao factor de a BrigRR possuir sistemas Stinger, falta só mesmo uniformizar a BrigMec com meios do mesmo tipo em substituição do Chaparral.
O principal problema surge na BrigMec, que no tempo da BMI era uma unidade, orgânicamente dividida em 5 batalhões, mas com a nova reorganização, passa a assentar na estrutura de agrupamentos mecanizados. Estes agrupamentos geralmente são compostos por 2 companhias de atiradores, 1 companhia de CC, 1 bateria de Artª e 1 Companhia de Apoio de Combate. Para se manter o mesmo nível operacional da ex-BMI, teria de se criar pelo menos 3 Agrupamentos mecanizados, mas parece que a intenção se vai ficar pela formação de um só agrupamento, pelo menos pela análise do que se pretende adquirir.
Cumprimentos