Nova organização do nosso Exército

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NotePad

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« Responder #270 em: Maio 06, 2006, 10:28:09 pm »
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« Última modificação: Fevereiro 25, 2007, 05:43:58 am por NotePad »
 

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NBSVieiraPT

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« Responder #271 em: Maio 08, 2006, 05:32:13 pm »
O NotePad tem razão.

O CIOE possui o curso de Montanhismo e ainda a possibilidade do OE do BEOE ir fazer o treino de montanha e combate em terrenos com neve na Noruega.
 

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Lightning

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« Responder #272 em: Maio 08, 2006, 06:31:51 pm »
Eu sei que no BEOE existe militares com curso de montanha mas não é por isso que uma unidade expecifica de montanha deixa de ser necessário, no BEOE também há pessoal com o curso de paraquedismo e curso de mergulhador de combate e não é por isso que deixamos de ter para-quedistas e fuzileiros.
Possivelmente só não temos algo assim porque no nosso pais não existe àrea significativa de terrítório propicio a esse tipo de combate como por exemplo os paises nórdicos, paises com àreas dos alpes como a França, Itália, Austria, etc ou até a Espanha que possui uma Brigada de Montanha na àrea dos Pirinéus.
 

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Miguel Sá

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« Responder #273 em: Maio 08, 2006, 10:46:04 pm »
Tendo em conta as limitações financeiras, os parcos recursos humanos atribuídos, os sistemas de armas disponíveis (em quantidade e qualidade talvez sofrível) e a visão que o poder político tem das nossas FA’s, parece-me que a organização do exército ficará pelas 3 Brigadas, as unidades nos Açores e Madeira com mais uma dúzia de unidades de apoio. E daqui não se irá sair. Nestas condições considero prioritário que todas estas unidades estejam com os efectivos a 100% e que disponham de equipamento adequado quer em quantidade quer em qualidade. È o mínimo.

O Battle Group ou como nós chamamos por cá Agrupamento Táctico, é uma sub-unidade de Brigada ou até mesmo da Divisão. É um conceito britânico http://www.armedforces.co.uk/army/listings/l0014.html. A BMI seria dividida em 3 agrupamentos com 1 esquadrão de carros de combate + 2 companhias de infantaria + 1 bateria de artilharia e unidades de apoio. Parece ter uma estrutura definida mas creio que se deve deixar que o respectivo comandante da unidade-mãe, Brigada ou Divisão, a possam definir conforme as necessidades tácticas do momento ou os objectivos de certa missão.

Outra coisa seria a estrutura ideal. Para mim implicaria sempre a existência de SMO, e uma estrutura baseada em unidades que seriam o centro de recrutamento, instrução (incluído após SMO), logística e com capacidade para proporcionar unidades tácticas conforme as necessidades. Em tempo de paz preparam os recursos para uma situação de conflito. No contexto nacional actual, (vivemos em paz, não temos inimigos, estamos integrados em várias estruturas internacionais, existe uma crise económica no País) a reintrodução do SMO e o investimento em infra-estruturas militares e sistemas de armas não são prioritários.

Há 2 temas que considero interessantes e acho que seriam um interessante exercício para os membros deste Fórum:
1º- Num contexto internacional que caminha para um conflito, como é que passamos da actual estrutura para uma estrutura maior e mais complexa?
2º- Que estrutura seria essa? Que exército teríamos?
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #274 em: Maio 10, 2006, 02:20:47 pm »
Eu já não me importava que houvesse uma unidade com as caracteristicas do 2º REP cá em Portugal. è uma unidade ligeira de assalto, com a capacidade aerotransportável e cada comapnhia tem uma especialidade:
Montanha,
Anfibia,
Urbana.

http://video.google.com/videoplay?docid ... pr=goog-sl
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Miguel

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« Responder #275 em: Setembro 12, 2006, 08:36:47 pm »
Pelas ultimas informações que tenho,

A Brigada Racção Rapida(BRR) vai ter unidades de apoio:

1 Companhia Engenharia do RE3 (companhia AG)
1 Bataria AA do RAAA1(bataria AG)
1 Companhia Transmissoes

Sendo assim em definitiva neste momento o ordem de batalha da BRR é o seguinte:

1° BIPara/RI15
2° BIPara/RI10
B.Comandos/CTC
BOE/CTOE
BAAT/ETAT
UALE/Tancos, Unidade de Cavalaria com hélis NH90
CAC/RI3
CEng/RE3
BAAA/RAAA1
CTm/EPTm
QG/Tancos
 

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Lightning

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« Responder #276 em: Setembro 15, 2006, 04:11:12 pm »
A U.A.L.E. afinal não ia ser formada na Base Aérea nº6 no Montijo...

O tal comando conjunto de helicopteros da Força Aérea, Armada e Exército????
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #277 em: Setembro 15, 2006, 09:52:31 pm »
Segundo os planos do governo, sim! Mas nós nunca sabemos o que vai acontecer amanhã de manhã em Portugal, tudo se decide, mas nada se concretiza!  :?
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Cabeça de Martelo

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« Responder #278 em: Outubro 11, 2006, 04:20:14 pm »
Artigo sobre a Escola Prática de Infantaria:

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ASAMAE.pdf
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Miguel

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« Responder #279 em: Outubro 11, 2006, 07:41:11 pm »
Nesse artigo podemos ler, a entrega dos estandardes do RI 2 e RI 8, portanto esses Regimentos deixarem de fazer parte da organização do Exército. :Soldado2:
 

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Yosy

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« Responder #280 em: Outubro 11, 2006, 08:12:15 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Artigo sobre a Escola Prática de Infantaria:

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ASAMAE.pdf


Bom artigo  :Palmas:
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #281 em: Outubro 12, 2006, 04:35:15 pm »
De mês em mês, vale a pena ir ao site do Exército (www.exercito.pt), para ver a revista. De vez em quando lá aparece uns artigos interessantes...  :wink:
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Marauder

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« Responder #282 em: Outubro 12, 2006, 04:46:28 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
De mês em mês, vale a pena ir ao site do Exército (www.exercito.pt), para ver a revista. De vez em quando lá aparece uns artigos interessantes...  :wink:


Ui..o site do exército..

Realmente só se for por isso, que o resto..eu ainda estou espantado como à uns 4 ou 5 anos, quando fizeram o site (existe lá muita cena que penso que nunca foi actualizada!), se esqueçeram de falar do M-113 na parte dos recursos materiais..

Mas pronto..falar mal do site do exército é bater no ceginho..
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #283 em: Outubro 23, 2006, 02:39:58 pm »
Tendências das componentes terrestres das Forças Armadas
Miguel Moreira Freire
 
 
 
O empenhamento operacional em Teatros de Operações exteriores aos territórios nacionais nos quais se realiza uma mescla de operações militares que incluem operações de combate, estabilização e ajuda humanitária (three block war) tem consumido os recursos humanos e financeiros dos exércitos da Europa Ocidental.


Este empenhamento, acumulado com a introdução de novas tendências tecnológicas, tem demonstrado ao poder político e às chefias militares a necessidade de reequacionar orgânicas, missões, instrução, doutrina, equipamentos e tecnologia ao serviço nas Forças Armadas. O esforço sistémico, nem sempre conseguido, de compreender e encarar todo este conjunto tem sido apelidado com o jargão de “transformação”, no fundo não é mais do que o epílogo do longo processo de debate político, académico e científico que caracterizou a “revolução nos assuntos militares” (RAM) da década de noventa do século XX.


Se nos Estados Unidos da América a RAM se iniciou quase por uma imposição tecnológica, na Europa, existiram outras envolventes de natureza política, económica e social que ditaram as directrizes dessa evolução (o “r” de revolução ainda não chegou, se é que chegará, ou mesmo se é preciso que chegue). Esta evolução materializou-se num conjunto de mudanças levadas a cabo pelos exércitos europeus: abandonar a conscrição e adoptar exércitos profissionais ou semi-profissionais; substituir a mobilização das forças pela sua prontidão; consciencializarem-se de que a segurança não é feita pela defesa directa do território mas sim na defesa de interesses além‑fronteiras (na ideia de uma vizinhança segura e pacificada).


As Forças Armadas destes países, mas principalmente as suas componentes terrestres, tiveram por isso de abandonar a ideia de territorialidade das suas forças e apetrecharem-se para serem facilmente projectáveis, ou seja, participarem no esforço expedicionário que caracteriza actualmente as operações militares.


O contributo das componentes terrestres no esforço conjunto da transformação tem sido no sentido de se tornarem mais facilmente projectáveis, sem contudo, uma vez no Teatro de Operações, perderem as suas características primárias e que as tornam únicas: ocupar o terreno e interagir com a população, deter poder de fogo, protecção e mobilidade táctica para cumprir a missão.


Na prática, o esforço de transformação tem-se caracterizado pela edificação de forças médias, ao mesmo tempo que se protege melhor as forças ligeiras (pela introdução de viaturas blindadas) e se aligeira as forças pesadas. Ou seja, permitir que os exércitos detenham capacidades no domínio das forças ligeiras, médias e pesadas. Esta caracterização de forças é consequência directa do crescente “peso” em blindagem (logo em protecção) e poder de fogo e, naturalmente inversa, à capacidade de ser projectada estrategicamente para onde for preciso. As primeiras tendem a ser conotadas com unidades maioritariamente de infantaria ligeira, as segundas com unidades equipadas com viaturas blindadas ligeiras (de rodas ou lagartas) com protecção relativa contra fogo de armas ligeiras, as últimas conotadas com viaturas fortemente blindadas e com poderosas armas de fogo, das quais o Carro de Combate é a imagem de marca.


A tipologia adoptada pretende somente dar uma ideia relativa da sua projectabilidade estratégica bem como do seu grau de protecção e poder de fogo no Teatro de Operações. No entanto, e ao contrário do que se possa deduzir, não existe nenhuma relação directa entre o tipo de forças e a intensidade e perigosidade do local onde operam, porquanto todas têm o seu papel a desempenhar. Mesmo num teatro de operações de alta intensidade como foi a guerra do Golfo em 1991 ou em 2003, a infantaria ligeira ou unidades com viaturas blindadas ligeiras tiveram um papel insubstituível – importante é compreender a Missão, o Inimigo, o Terreno, os Meios, o Tempo disponível e as necessárias considerações de natureza civil.


O exército português está também num esforço de transformação, que teve como um dos mais recentes marcos, a aprovação da nova Lei Orgânica do Exército (Dec-Lei61/2006, de 21 de Março, Lei Orgânica do Exército).


Como central à concepção do exército ficam três capacidades: Reacção Rápida, Intervenção e Mecanizada, que correspondem, respectivamente, à tipologia das forças ligeiras, médias e pesadas e que ficam materializadas em três unidades de escalão brigada: “Brigada de Reacção Rápida”, “Brigada de Intervenção” e a “Brigada Mecanizada”.


Um dos aspectos mais marcantes, é pois, a criação da capacidade de intervenção, materializada na “Brigada de Intervenção” que sucede à “Brigada Ligeira de Intervenção”, ou seja, em termos práticos, trata-se de equipar esta brigada com mobilidade táctica blindada e com poder de fogo acrescido. A aquisição das viaturas blindadas do tipo 8x8 inserida na Lei de Programação Militar recentemente aprovada materializa esta intenção que se estende também ao Corpo de Fuzileiros da Marinha Portuguesa. Assim, o Exército Português e os Fuzileiros da Marinha Portuguesa no particular do programa de aquisição de viaturas blindadas reflectem a tendência verificada em praticamente todos os exércitos dos países que pertencem à NATO.


O que constitui ponto de divergência entre os Estados-membros da Aliança Atlântica e que é consequência directa das suas posturas estratégicas nacionais (no sentido puro e duro – usar a coacção militar para impor a vontade a terceiros) é a dimensão atribuída a cada um dos tipos de força. Por exemplo, os Italianos pretendem, em 2015, ter uma proporção equitativa dos três tipos de forças com uma tendência de longo prazo para incrementar o número de forças médias para 60% do total, à custa da diminuição proporcional das forças ligeiras e pesadas. Por outro lado, os Franceses pretendem ter 50% de forças médias e o resto, equitativamente distribuído por forças ligeiras e pesadas.


A opção nacional foi de ter no exército uma distribuição equitativa dos três tipos de forças que operacionalizou em três unidades de escalão brigada. Contudo, dada a especificidade geoestratégica de Portugal decorrente da sua centralidade transatlântica e das suas ligações a África, cada vez mais uma “vantagem competitiva” a explorar pelas grandes potências, nomeadamente os Estados Unidos da América, importa começar já a pensar se no médio prazo não deverão ocorrer ajustes que apontem para mais forças ligeiras e médias, ou a conversão de pesadas em ligeiras.


Um outro aspecto que é importante e que tem sido recorrente no debate académico dentro das instituições militares e das comunidades mais abrangentes que se debruçam nos domínios da segurança e defesa, é a necessidade de uma abordagem holística neste esforço. A transformação não se esgota com a aquisição de viaturas blindadas é preciso também agilizar processos decisórios a nível político mas também assumir uma atitude expedicionária nos homens e mulheres que integram as unidades. Com o mesmo rigor com que se pensou a aquisição destas plataformas é preciso reequacionar a doutrina que lhes permite o seu emprego táctico coerente, a instrução dos militares e dos quadros e o treino e instrução das unidades.


Quando se compra um computador gostamos que hardware e software sejam compatíveis para rentabilizar a máquina e nos podermos aventurar na concretização de ambições. Nada vale termos um computador muito bom se o sistema operativo está desactualizado e emperra o funcionamento da máquina não nos convidando a sair das tarefas rotineiras de um processador de texto ou a abrir os manuais técnicos do software em uso. O desafio da transformação na defesa é também um pouco assim.
 
fonte: http://www.jornaldefesa.com.pt/opiniao_v.asp?id=370
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« Responder #284 em: Outubro 23, 2006, 05:16:11 pm »
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TOMADA DE POSSE DO EXMO. CMDT DO CTCmds
Em 18 de Outubro de 2006, tomou posse como Comandante do Centro de Tropas Comandos o Ex.mo Cor Infª "CMD" Marco António Mendes Paulino Serronha.
As cerimónias decorreram segundo o seguinte programa:
10h30
- Chegada do Ex.mo Coronel de Infantaria "CMD" Marco António Mendes Paulino Serronha

10h45
- Cerimómia militar em Parada
- Revista às Forças em Parada pelo Ex.mo Comandante
- Cerimónia de transferência de Comando
- Leitura do Código Comando pelo Comandante do CTCmds
- Discurso de Tomada de Posse de Comando
- Desfile das Forças em Parada em Continência ao Ex.mo Comandante

11h30
- Apresentação de cumprimentos dos Oficiais, Sargentos, Praças e Civis

12h30
- Almoço na messe de Oficiais

14h00
- Briefing ao Ex.mo Comandante

15h00
- Visita à Unidade

16h30
- Assinatura da Ordem de Serviço.
 
10/18/2006


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