Este tópico está transformado num "conflito" entre nações ou melhor, num medir de pi...as ... 
Não vi tanta indignação quando a FAP decidiu comprar um avião espanhol/indonésio que nunca tinha sido usado para o fim que se destinou,
Tenham calma! 
Por acaso eu lembro-me muito bem de ler aqui muita indignação por essa decisão sim senhor. No entanto passado uns anos o C-295M era o nosso avião e ninguém lembrava-se de contestar a presença do mesmo na FAP.
Eu não estava presente nessa altura, mas o preço do C-295M quase duplicou face ao preço original prometido, como se sucedeu com o KC-390? É que este factor por si só terá algum peso significante nas opiniões das pessoas, aliado ao facto de o preço ter aumentado não estar associado a um aumento ou certificação de capacidades que assim o justifiquem.
E pelo menos a aquisição do C-295 vs C-27 foi feita através de um concurso público, em que houve pelo menos comparação directa entre os dois aviões, tendo-se arriscado escolher um avião que apesar de inferior em certos aspectos, tem uma versão de patrulhamento marítimo de sucesso. No caso do substituto do C-130, onde está o concurso?
E quando falam em alcance deste ou daquele avião, se de facto fosse uma prioridade, teriam adquirido há muitos anos aeronaves de reabastecimento aéreo. Só agora que o KC tem essa capacidade, é que se lembram que faz falta? Poupem-me.
O problema aqui, é que querem obrigar-nos a engolir um avião novo, caro, sem concurso público, em qualquer condição que o fabricante nos queira dar independentemente de faltarem certificações, provas dadas de que consegue cumprir o que é prometido, etc. Isto tudo, numa altura em que há inúmeros outros programas das FA portuguesas igualmente urgentes e que não recebem nem um tostão.