O par de A-400M para a FA.
Cps,
É uma convicção que tenho, apenas isso. É certo e sabido que o KC-390 Millennium não tem pernas muito longas, nem uma capacidade de carga por aí além se comparado com o Hércules, e pese embora o Afeganistão tenha deixado de ser um destino para missões expedicionárias, outras missões em outros cenários e outros continentes tornam uma aeronave como o A400M indispensável, ou pelo menos recomendada, nos dias de hoje. E sem estar a falar em algo como um A330 MRTT que, esse sim, seria ouro sobre azul para um leque enorme de missões, actuais e futuras.
Há 2 clientes que possuem células em excesso e já informaram a Airbus que as pretendem alienar: Espanha e Alemanha, logo é uma questão de haver vontade, antes de mais nada, e depois tentar-se um bom negócio ou estar atento a uma oportunidade. Continuamos sem qualquer aeronave com capacidade estratégica, mais tarde ou mais cedo terá de ser algo adereçado se não nos quisermos tornar ainda mais irrelevantes, tanto a nível nacional como em relação às organizações às quais pertencemos. E pese embora o Atlas não seja indicado ou destinado ao combate de FF, o conceito de duplo-uso tão querido aos nossos governantes e chefias seguidistas pode ser aqui aplicado pela capacidade que este aparelho tem para transportar e/ou evacuar pessoal e carga em situação de socorro a catástrofes, por exemplo, entre tantos outros cenários possíveis.
Os problemas de juventude deste sistema de armas estão a ser colmatados, a taxa de operacionalidade/prontidão constantemente a subir, e o A400M é uma visão cada vez mais comum nos nossos céus, veja-se o caso da evacuação de Kabul em Agosto. E é por essa razão que digo que ver um par de A400M na FAP, lá para o final desta década após o phase-out dos C-130, é um cenário que faz todo o sentido... embora tal não signifique que se venha a concretizar, obviamente. If wishes were horses...
