Menina desaparecida no Algarve

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André

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« Responder #105 em: Setembro 10, 2007, 04:41:10 pm »
PJ admite que partida dos McCann dificulta investigações

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O regresso a Inglaterra dos pais da criança inglesa desaparecida no Algarve, constituídos arguidos no processo, vai dificultar as investigações da Polícia Judiciária, admitiu hoje à Lusa o porta-voz da PJ para o caso.
Olegário Sousa disse hoje que o regresso dos pais de Maddie McCann a Rothley, Inglaterra, «pode dificultar as investigações», nomeadamente quando houver «necessidade de novos interrogatórios» a Kate e Gerry McCann.

«Em caso de necessidade de novos interrogatórios, o facto de os pais terem ido para Inglaterra pode dificultar, porque obriga ao cumprimento de prazos legais», explicou o inspector-chefe à agência Lusa.

Além disso, adiantou, as convocatórias para eventuais novas inquirições «terão de ser feitas através do advogado» do casal.

Questionado sobre o facto de os pais poderem recusar deslocar-se a Portugal para serem interrogados, o porta-voz da PJ referiu que «a lei portuguesa tem mecanismos para os obrigar a depor».

«A lei portuguesa tem mecanismos para fazer com que os arguidos compareçam para interrogatório mesmo que não o queiram», disse Olegário Sousa, dando como exemplo a possibilidade de emissão de um mandado internacional de captura.

Porém, na opinião do porta-voz, a emissão do mandado «será a última coisa a acontecer», ressalvando a convicção de que «não há interesse da parte dos arguidos em dificultar mais a situação para o lado deles».

O porta-voz referiu ainda que a PJ vai entregar hoje ao procurador do Ministério Público de Portimão o inquérito sobre o desaparecimento da criança de quatro anos, nomeadamente sobre os resultados laboratoriais e a inquirição aos pais que decorreu quinta e sexta-feira passadas.

Relativamente à situação processual do primeiro arguido do processo, o luso-britânico Robert Murat, o porta-voz da PJ limitou-se a dizer que «é da responsabilidade do procurador titular do inquérito» tomar uma decisão de o manter ou não como arguido.

Kate e Gerry McCann foram ouvidos no Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PJ de Portimão. Ambos negam qualquer envolvimento no desaparecimento de Madeleine.


Diário Digital / Lusa

 

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papatango

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« Responder #106 em: Setembro 10, 2007, 04:42:10 pm »
Eu apenas tento manter-me tão racional quanto possível, tentando ver as duas faces da moeda.

Se os pais da criança foram de volta para o país deles, é porque a policia os deixou sair. E se essa saida ocorre por causa de pressões, então isso vem apenas confirmar a minha opinião de que o problema não é o dos pais mas sim de um sistema judicial que só é forte quando a vitima não se sabe defender, como foi aconteceu no caso «Joana» e isto, independentemente da culpa ou não culpa dos implicados.

Devemos tentar ver as coisas por outros prismas.

Quando olhamos de fora para o sistema judicial português o que é que encontramos?

Um sistema que abusa do segredo de justiça e se esconde por detrás dele.

Um sistema que abusa da prisão preventiva.

Um sistema em que as pessoas podem estar acusadas e presas preventivamente sem saberem que provas há contra elas.

Um sistema que pune casos de pedofilia conforme a origem social dos prevaricadores e que nos Açores manda rapidamente os pedófilos para a cadeia mas que no caso «Casa Pia» utiliza todos os subterfugios à mão para ilibar os culpados e arrastar de forma miseravel o caso até que prescreva.

A verdade é que nós (entenda-se o sistema de Justiça do Estado Português) não temos a «ficha» limpa no que diz respeito a tratar os eventuais arguidos com justiça.

A nossa justiça é uma anedota! Um edificio corrupto e decadente, que existe para se justificar a si próprio e construido de cima para baixo para dar aos poderosos o direito de utilizar a justiça para se defenderem e para negar aos reles cidadãos um acesso mínimo a essa mesma justiça.

A «tecla» do nacionalismo e do patriotismo faz sentido quando se trata de defender a nossa liberdade como povo e como nação.
Mas nacionalismo ou o patriotismo não deve ser utilizado para esconder a incompetência e ainda por cima quando se trata exactamente de proteger um sistema que nega direitos aos cidadãos.

Não devemos utilizar este tipo de argumentos seja para encobrir a pouca competência da policia (que até nem acho que seja a entidade mais incompetente no processo), seja para encobrir a cadavérica e miserável incompetência dos legisladores que criaram esse edificio caquético chamado de «Justiça» e em que as pessoas por fora dizem que acreditam, mas em que no fundo ninguém tem a mais pequena confiança.

Eu, se estivesse na posição dos pais da criança tinha feito EXACTAMENTE o mesmo. Não acredito na justiça portuguesa, não acredito nos nossos juizes, e independentemente de aceitar que há elementos honestos,
não acredito na honestidade do sistema no seu todo.

É naturalmente a minha opinião.

Nós criámos a cama em que nos deitámos.
Acontece que a cama está suja!
Não podemos criticar os outros por evitarem deitar-se nela.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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« Responder #107 em: Setembro 10, 2007, 07:32:39 pm »
Nesse aspecto estamos completamente de acordo, aliás o que acabou de acontecer apenas reitera a evidência de que em Portugal existem pelo menos 3 tipos de justiça:

-Para o Português Pobre (em regra culpado)
-Para o Português Rico (em regra inocente)
- Para o "camone" (inocente, inocentissímo, então a gente vai deixar de receber receitas do turismo por causa de um "fait-diver"???)

Então e o ALLgarve, senhores?????
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Luso

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« Responder #108 em: Setembro 10, 2007, 09:54:58 pm »
Uma pérola tirada do colar da Grande Loja do Queijo Limiano e cujo conteúdo vem ao encontro do que aqui se tem dito sobre o... "sistema":

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Os Santos e o diabo, ou uma questão de chá

Há alguns dias atrás, a propósito de uma questão qualquer, o Director Nacional da PJ não hesitou - alto e bom som - em criticar e demarcar-se ruidosamente do Procurador Geral da República. Pouco importa a razão (que até parece que a teria), o facto é que Alipio Ribeiro escolheu consciente e voluntariamente o ruído e o terreiro mediático para fazer valer a sua causa. Diálogo, coordenação, sincronização - tudo foram variáveis secundárias - num terreno pantanoso que todos fizeram e fazem questão de calcorrear - quando a única coisa que conta é o imediatismo do aparecer no momento nos média. O parecer ao invés do ser.

Hoje, Pinto Monteiro, Procurador Geral da República, julga que se vingou. Foi dizer, que, e cito, 'soube pela televisão. Foi-lhe apenas dado conhecimento, de que os McCann tinham sido constituídos arguidos e ficariam sujeitos a termo de identidade e residência.' (Público - Última Hora) - em suma, qual Pilatos decidiu lavar as mãos.

A todos os títulos lamentável. A exposição internacional do caso, por si só, bastaria para que outro recato, outra descrição, outro profissionalismo existissem, antes, durante, e depois, em alternativa a algo que mais não é lavar roupa suja em público. Em bom rigor, falta o mais básico e elementar Sentido de Estado.

Num país normal a esta hora, face a este triste espectáculo, nem Pinto Monteiro nem Alípio Ribeiro teriam condições para continuar. Mas num país normal Alberto Costa também nunca teria chegado a ministro da Justiça, muito menos o último CPP seria aprovado 'às cegas', como dizem agora alguns, e nos termos e nas condições em que o foi. As coisas são o que são, e a descer - está visto - todos os santos ajudam, os santos e o diabo. E isto é só o início.

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comanche

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« Responder #109 em: Setembro 10, 2007, 11:35:49 pm »
Sangue de Madeleine no carro alugado pelos pais


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A televisão britânica Sky News avançou que sangue encontrado no carro alugado pelos pais de Madeleine McCann, 25 dias após o seu desaparecimento, corresponde ao da criança.

Das três amostras de sangue enviadas para o laboratório forense de Birmingham, duas eram parciais e foram recolhidas na viatura e no parapeito de uma das janelas do apartamento.

A terceira amosta de sangue indicava total correspondência com o ADN da criança de quatro anos, desaparecida a 3 de Maio de um aldeamento turístico na praia da Luz, em Lagos.

"A polícia afirmou que esta foi a prova mais condenatória revelada pelos testes", analisados em Inglaterra, afirmou o jornalista do canal inglês Martin Brunt.

"Mostra, quanto a eles, a presença do corpo de Madeleine no carro cinco semanas depois do seu desaparecimento", continuou o repórter, a falar de Portimão.

Quanto à amostra com uma total correspondência, "a alegação é que o ADN corresponde em 99 por cento. Segundo a polícia, mostra a presença do corpo de Madeleine na mala do carro alugado pela família cinco semanas após ter desaparecido".


Relatório de inquérito da PJ chega terça-feira ao Ministério Público

No inquérito estão incluídas as declarações prestadas por Kate e Gerry McCann na Polícia Judiciária, assim como os resultados às análises do laboratório forense.

O procurador do Ministério Público de Portimão soube ao fim do dia que os sete volumes das últimas análises aos indícios ser-lhe-ão entregues terça-feira.

Kate e Gerry McCann voltaram domingo, à residência de Rothley, Leicestershire, no Reino Unido, onde a segurança social decidiu analisar as condições da tutela dos dois irmãos gémeos de Madeleine McCann.

Esta é uma consequência das suspeitas sobre um possível envolvimento dos McCann no desaparecimento da filha mais velha.


Relacionamento "óptimo" entre polícias

O director nacional da Polícia Judiciária classificou de "óptimo" a colaboração entre polícias portugueses e ingleses nas investigações do desaparecimento da menina inglesa.

"Nós estamos a trabalhar o melhor possível, o melhor que sabemos neste caso desde o início e vamos continuá-lo a fazer, encontrando em cada momento as soluções mais adequadas para, dentro daquilo que nos for possível, encontrarmos a solução para este problema", afirmou Alípio Ribeiro.

O responsável rejeitou responder a mais questões sobre o processo do desaparecimento de Madeleine McCann.
 

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« Responder #110 em: Setembro 11, 2007, 09:43:34 am »
"Interessante" como o Director Nacional da PJ soube vir logo a correr para a TV pôr em causa o resultado dos exames de ADN...

Dá a ideia de que teria ficado muito mais satisfeito se tivessem sido inconclusivos...
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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #111 em: Setembro 11, 2007, 09:46:00 am »
Citação de: "Luso"
Uma pérola tirada do colar da Grande Loja do Queijo Limiano e cujo conteúdo vem ao encontro do que aqui se tem dito sobre o... "sistema":

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Os Santos e o diabo, ou uma questão de chá

Há alguns dias atrás, a propósito de uma questão qualquer, o Director Nacional da PJ não hesitou - alto e bom som - em criticar e demarcar-se ruidosamente do Procurador Geral da República. Pouco importa a razão (que até parece que a teria), o facto é que Alipio Ribeiro escolheu consciente e voluntariamente o ruído e o terreiro mediático para fazer valer a sua causa. Diálogo, coordenação, sincronização - tudo foram variáveis secundárias - num terreno pantanoso que todos fizeram e fazem questão de calcorrear - quando a única coisa que conta é o imediatismo do aparecer no momento nos média. O parecer ao invés do ser.

Hoje, Pinto Monteiro, Procurador Geral da República, julga que se vingou. Foi dizer, que, e cito, 'soube pela televisão. Foi-lhe apenas dado conhecimento, de que os McCann tinham sido constituídos arguidos e ficariam sujeitos a termo de identidade e residência.' (Público - Última Hora) - em suma, qual Pilatos decidiu lavar as mãos.

A todos os títulos lamentável. A exposição internacional do caso, por si só, bastaria para que outro recato, outra descrição, outro profissionalismo existissem, antes, durante, e depois, em alternativa a algo que mais não é lavar roupa suja em público. Em bom rigor, falta o mais básico e elementar Sentido de Estado.

Num país normal a esta hora, face a este triste espectáculo, nem Pinto Monteiro nem Alípio Ribeiro teriam condições para continuar. Mas num país normal Alberto Costa também nunca teria chegado a ministro da Justiça, muito menos o último CPP seria aprovado 'às cegas', como dizem agora alguns, e nos termos e nas condições em que o foi. As coisas são o que são, e a descer - está visto - todos os santos ajudam, os santos e o diabo. E isto é só o início.

Publicado por Manuel

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Realmente assino por baixo, não há limites para a falta de vergonha :!:
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« Responder #112 em: Setembro 11, 2007, 11:15:00 am »
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Roupa com sangue na mala
bruno simões castanheira
 
Na viatura alugada pelo casal McCann foram descobertos vestígios biológicos, e um cão inglês detectou o odor a morte


Nuno Miguel Maia

A presença de vestígios biológicos de Maddie no porta-bagagens de um carro alugado pelo casal McCann, vários dias depois do desaparecimento, pode ser explicada não pela presença do cadáver no local, mas sim por um transporte de roupas, cobertores ou lençóis que tenham estado em contacto com Madeleine já morta. Esta é a mais coerente eventual explicação neste momento na mente dos investigadores da Polícia Judiciária para a existência dos fluidos descobertos por um cão inglês, a que se soma o odor a cadáver detectado no mesmo local por outro cão.

A investigação, porém, esbarrou no silêncio de Kate e Gerry McCann quanto a estes indícios, o que, para já, impediu o esclarecimento dos contornos da presumível morte da criança inglesa. Apesar da importância do exame de ADN daquela amostra do porta-bagagens ter indicado cerca de 80% de probabilidade de pertencer a Madeleine.

Sobre a eventualidade de o corpo de Maddie ter estado na mala do carro, Alípio Ribeiro, director nacional da PJ, disse ontem à RTP que "não há elementos que apontem nesse sentido".

Enquanto ainda se espera pelos resultados de mais vestígios de sangue recolhidos no apartamento do Ocean Club, o procurador do Ministério Público de Portimão recebe hoje um relatório intercalar da Polícia Judiciária em que são levantadas esta e várias outras possibilidades de explicação dos indícios até agora recolhidos, bem como as conclusões que foram possíveis tirar perante as respostas (e os silêncios) do casal McCann durante os interrogatórios na semana passada.

Desde há várias semanas, a convicção da Polícia Judiciária aponta para a tese de ter ocorrido uma morte acidental, eventualmente por negligência, seguida de ocultação de cadáver. Mas nem esta hipótese foi sequer admitida pelos arguidos nos interrogatórios na semana passada. Permanece, no entanto, a dúvida sobre a compatibilidade de um incidente de negligência com um comportamento posterior de ocultação de cadáver, o que levanta, também, a hipótese de um homicídio intencional.

Analisado o relatório intercalar, o magistrado titular do processo pode então decidir-se por novas diligências ou até sujeitar os arguidos a medidas de coacção mais graves, com interrogatório perante juiz de instrução criminal. Porém, ontem, Alípio Ribeiro declarou "não ser previsível o agravamento" da situação processual do casal.

Na eventualidade de o Ministério Público entender o contrário, e uma vez que Kate e Gerry já estão em Inglaterra, será necessário recorrer à cooperação internacional. Os suspeitos podem ser notificados na sua residência, em Inglaterra, ou através dos advogados e Polícia inglesa. Se as simples notificações não forem suficientes para fazer comparecer o casal McCann em Portugal, as autoridades deverão recorrer à medida extrema a emissão de mandado de captura internacional remetido a Inglaterra.

Valor pericial de amostra de ADN é considerado elevado

O nível de correspondência dos vestígios biológicos encontrados na mala do Renault Scenic com o perfil genético, ADN, de Madeleine situa-se na ordem dos 80%, o que é suficiente para ser considerado fiável em termos de investigação criminal e levou a PJ a avançar com interrogatórios a Kate e Gerry McCann. Referindo-se aos resultados recebidos na semana passada - e avançados pelo JN na edição da passada sexta-feira, no dia seguinte ao interrogatório de Kate McCann -, a estação de televisão "Sky News" noticiou que as amostras correspondiam em 100% ao perfil genético de Madeleine. Porém, o director da PJ desmente essa informação. "Nenhum dos elementos que recebemos dão essa precisão matemática", disse Alípio Ribeiro à RTP. O chefe máximo da PJ enfatiza, no entanto, que os resultados já recebidos dão a possibilidade de a investigação continuar a seguir num determinado sentido. Conforme o JN também noticiou, ainda falta conhecer parte dos resultados de amostras recolhidas no apartamento do Ocean Club.


http://jn.sapo.pt/2007/09/11/primeiro_p ... _mala.html

 
 


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Futuro dos outros filhos
A imprensa britânica informa nesta terça que os serviços sociais do condado de Leicestershire, no centro da Inglaterra, onde vivem os McCann, se reuniram com a Polícia para analisar a situação dos gêmeos Sean e Amélie, de 2 anos.



O jornal "The Sun" diz que os serviços sociais poderiam retirar dos McCann a custódia dos filhos, agora que eles são suspeitos do desaparecimento da filha mais nova.


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... 02,00.html
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JoseMFernandes

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« Responder #113 em: Setembro 16, 2007, 11:54:39 am »
Segundo divulgado com relevo esta manhã  na imprensa belga, que cita o jornal inglês Sunday Times,   'Sir' Richard Branson (Virgin) asseguraria o pagamento da "defesa dos pais de Madeleine McCann (...) contra as acusações da policia portuguesa", tendo avançado com uma abertura de crédito de 150 000 euros.
Como se sabe, a forma  de pagamento destas elevadas despesas era motivo de polémica por causa da existencia de outro Fundo que em principio se destinaria apenas aos custos de divulgação e procura da Madeleine.
 

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Lince

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« Responder #114 em: Setembro 16, 2007, 01:46:38 pm »
Citação de: "macholuso"

http://www.telegraph.co.uk/news/main.jh ... iew09b.xml

parece que a imagem de portugal não ficou assim tão mal como se diz :P
Cumprimentos

 

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« Responder #115 em: Setembro 18, 2007, 12:32:50 pm »
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A comunicação de crise no "caso Madeleine"
 

 
 


Custódio Oliveira, Consultor de Comunicação

Oque terá levado o casal McCann a contribuir para fazer do desaparecimento de Madeleine um gigantesco fenómeno mediático à escala global? Ao contrário de diversas dúvidas e perguntas ainda sem respostas, esta questão, analisada sobre o ângulo da comunicação de crise, tem explicações simples.

O caso em si possuía, à partida, muitos ingredientes para ter um elevado impacto na opinião pública europeia e mundial. Recordo a beleza encantadora da menina, a posição social e empatia dos pais, as incertezas e riscos da sociedade actual que preocupam o cidadão comum (rapto, pedofilia, venda para adopção ilegal, morte…), as dúvidas permanentes sobre o que e como teria acontecido, o local e o tempo de férias num país estrangeiro. Mas a estratégia de comunicação de crise concretizada pelos McCann contribuiu para ampliar exponencialmente o fenómeno. Como e porque o fizeram?

Três dias depois do desaparecimento da menina, 6 de Maio, a Praia da Luz era palco para o trabalho de muitas dezenas de jornalistas, com destaque para as televisões portuguesas, britânicas e agências noticiosas mundiais. Devido a esta presença, à dimensão do caso e à posição social, política e cultural dos directamente envolvidos parece-nos normal que o casal britânico recorresse de imediato aos serviços de uma agência de comunicação especializada. Acresce um outro dado tornado público com razão e em tom crítico por jornalistas britânicos, que tem a ver com o facto de a Polícia portuguesa não ter por hábito prestar informações a tempo, realizando, por exemplo, briefings diários.

O fenómeno era complexo, implicava a interacção de inúmeros factos e actores, possuía uma dose elevada de dramáticas incertezas com respostas desconhecidas e fazia parte da agenda mediática. O caso consubstanciava os elementos essenciais de um fenómeno de crise. A agência de comunicação, contratada pelos McCann, deve ter elaborado de imediato um plano de comunicação de crise, porque os resultados começaram a ser evidentes a existência de um porta-voz; os contactos com os jornalistas meticulosamente preparados (declarações, conferências de imprensa, entrevistas e participação em actos públicos); a divulgação em diversas etapas das iniciativas (a ida ao Papa é anunciada quatro dias antes de se concretizar e é notícia durante uma semana); a marcação de eventos ou a divulgação de dados para os dias em que o desaparecimento fosse naturalmente lembrado (aos oito dias é a primeira missa mediatizada, aos 20 dias é a visita a Fátima, ao fazer um mês é a notícia do planeamento das visitas a Berlim, Londres e Amesterdão, ao fazer dois meses o casal participa numa conferência de imprensa…).

Existem dois objectivos claros neste plano. O primeiro, tornado público a 2 de Junho, por Clarence Mitchel, um dos especialistas de comunicação vindos de Inglaterra "Estou aqui para conseguir a melhor imagem do casal e planear toda a comunicação" (não o diz mas é fácil verificar que desta imagem faziam parte os atributos de simpatia, simplicidade, ligação profunda à Igreja Católica, amor entre eles e pelos filhos, angústia e dor). O segundo, para dar o máximo de amplitude ao fenómeno em termos mediáticos à escala global para localizar Madeleine. Se no início estavam presentes dezenas de jornalistas a acompanhar o caso, ultimamente já rondavam as três centenas. É óbvio que os técnicos que elaboraram o plano de comunicação partiram da premissa de que a menina tinha sido raptada e, em consequência, quanto maior fosse a divulgação, mais hipóteses haveria de ser encontrada. De recordar que além do sistema mediático, é também usada nesta estratégia a Internet com um site promovido pelos McCann. Se a premissa tivesse sido outra e fosse admitida a hipótese de alguma implicação negativa do casal, a estratégia seria obrigatoriamente diferente.

Uma das regras da comunicação de crise é a de um só porta-voz que deve ser mantido ao longo de todo o processo. O facto de os McCann mudarem agora de agência de comunicação tem significado e aponta para a definição de uma nova estratégia, porventura com outra premissa e outros objectivos. A situação actual indicia que os McCann estão em absoluto saturados da pressão mediática também resultante da estratégia seguida. Os especialistas de comunicação e o próprio casal não tiveram presente o ditado popular português O feitiço pode virar-se contra o feiticeiro.


do JN
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André

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« Responder #116 em: Setembro 18, 2007, 06:34:31 pm »
Turismo algarvio não foi afectado pelo desaparecimento de Madeleine
 
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O presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA) sublinhou que o crescimento turístico no Algarve durante o Verão «prova que as pessoas perceberam que esse acontecimento poderia ter ocorrido noutro lado».

«Os turistas compreenderam que uma ocorrência dramática, mas tão pontual como essa, não tinha nada a ver com a região do Algarve», frisou António Pina.

O mesmo responsável indicou que a taxa de ocupação média de quartos em Agosto cresceu 2,2 pontos percentuais para 96,2 por cento e afiançou que «várias unidades hoteleiras atingiram este Verão picos de ocupação de 98 por cento».

«Verificou-se um crescimento assinalável em todos os sectores da actividade turística», observou, assinalando que o Algarve «quase fez o pleno» este Verão e que os índices de ocupação durante aquela época tem vindo sempre a crescer nos últimos três anos.

António Pina apontou o mercado do turista português - que vale cerca de 25 por cento do total de camas classificadas do Turismo algarvio - como o próximo grande alvo da promoção turística, a par da aposta em mercados emergentes, como a Galiza e a Andaluzia.

De acordo com dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE), a ocupação hoteleira algarvia cresceu 4,9 por cento entre Janeiro e Junho, relativamente ao mesmo período do ano passado.

Das 6,159 milhões de dormidas registadas naquele período, quase metade (2,418) pertenceram a cidadãos britânicos (mais 8,4 por cento em relação a 2006).

Seguem-se a Alemanha (749 mil dormidas, mais 1,5 por cento de crescimento), a Holanda (599 mil dormidas, mais 1,8 por cento), a Irlanda (327 mil dormidas, mais 18,8 por cento) e a Espanha (234 mil dormidas, mais 17,2 por cento).

Os portugueses são a única das principais nacionalidades que procuram a região a decrescer no mesmo período no número de dormidas, com 1,129 milhões de noites, isto é, menos 3,5 por cento do que no ano transacto.

Também no número de hóspedes na hotelaria classificada os portugueses foram os que tiveram os números mais modestos face ao ano passado, com apenas mais 1,0 por cento (405 mil hóspedes).

O número de hóspedes ingleses cresceu 7,7 por cento (393 mil), o de alemães cresceu 2,5 por cento (112 mil), o de holandeses cresceu 6,0 por cento (76 mil), o de irlandeses cresceu 18,5 por cento (53 mil) e o de espanhóis cresceu 19,0 por cento (94 mil).

Os holandeses foram os que pernoitaram no Algarve maior número de noites (em média, 7,9), seguidos dos alemães (6,7), dos irlandeses e ingleses (6,2), dos portugueses (2,8) e, por último, dos espanhóis, com 2,5 noites.

Lusa/SOL

 

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Luso

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« Responder #117 em: Setembro 18, 2007, 09:44:22 pm »
Pessoalmente, não condenaria para já os McCann...
E mais não direi.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #118 em: Setembro 19, 2007, 08:24:17 am »
Citação de: "Luso"
Pessoalmente, não condenaria para já os McCann...
E mais não direi.


N.S.A. ? c34x

Já agora, podem desvendar o mistério daquele simbolo que foi colocado aqui já há bastante tempo? :?
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« Responder #119 em: Setembro 24, 2007, 11:15:40 am »
Maddie: McCann contrataram detectives privados

Os pais da menina britânica Madeleine McCann, desaparecida em Maio em Portugal, contrataram detectives privados, duvidando da eficácia das buscas realizadas pela polícia portuguesa, revelam hoje os jornais britânicos.

Kate e Gerry McCann recorreram desde Maio ao serviço de detectives privados da Control Risks Group, uma empresa especializada, com o objectivo de estabelecer o perfil de um eventual sequestrador e de verificar os diferentes testemunhos de pessoas que afirmaram ter visto a sua filha, indicou o Times, citando fontes anónimas próximas da família.

«Podemos supor que esses detectives estão a conseguir fazer o que a polícia portuguesa não foi capaz de fazer», indicou a mesma fonte, que não divulgou qual o montante dos honorários pagos pelo casal McCann à empresa.

Informações semelhantes são publicadas pelo Daily Telegraph e pelo Daily Mail.

Segundo o Times, a Control Risks conta com cerca de 600 funcionários, a maior parte dos quais antigos membros dos serviços secretos britânicos, sendo a empresa britânica que mais dividendos tira da sua actividade no Iraque.

Os pais da menina, Kate e Gerry McCann, foram constituídos arguidos a 07 de Setembro e dois dias depois abandonaram Portugal para regressar a Inglaterra.

Tanto Kate como Gerry são, segundo os seus assessores, suspeitos de homicídio involuntário e ocultação de cadáver.

No entanto, os McCann continuam a clamar inocência e apelam à continuação das investigações para tentar encontrar a sua filha, actualmente com quatro anos.

Diário Digital / Lusa

24-09-2007 3:55:00
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas