Continuo a defender que a solução mais equilibrada passa pela modernização dos F-16 (que já deveria ter acontecido independentemente de tudo o resto) e o reforço do investimento em capacidade AA.
Qualquer pessoa com mais de 2 neurónios concordará
Seria uma boa opção se:
-estivessemos em tempos de paz (não temos o suficiente nem para estas circunstancias)
-Não houvesse mesmo possibilidade nem dinheiro para comprar um novo caça.
A realidade, no entanto é outra demonstrada por:
- Há dinheiro para lobies e certos fabricantes, não há é vontade e coragem para comprar caças por parte dos decisores (ir)responsáveis em Portugal.
- Em tempo de guerra, precisamos claramente de ter um caça melhor que aquele em tempos de paz.
- O tempo ao sol do F-16 acabou, já todos os paises com alguma respossabilidade e capacidade planeamento a longo prazo já o substituiram.
- Por falar nisso, as vantagens de pertencer à EPAF no que concerne a logistica e redução de custos para o F-16 são cada vez menos relevantes com o passar do tempo.
- Todas as potenciais ameaças são em maior quantidade e capacidade que os nossos F-16 (SU-30, SU-35 e agora ao que parece também vamos ter 1 operador de SU-57 aqui perto).
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O padrão viper permitiria atingir paridade nalguns sectores, no entanto para portugal que compra poucos e sem margem para perdas, claramente a unica opção viável de defesa é ter um caça acima da paridade para que cada um dos (poucos) tiros contem.- Nos tempos que correm e para os proximos anos, Portugal não pode contar em ser defendido por qualquer outro país. Neste momento todos na Europa têm necessidade de ser independentes e ao mesmo tempo capacidade de ajudar aliados, se algum se folgar, a capacidade de dissuasão global não será credivel.
O unico caça que nesta altura poderia satisfazer estes critérios seria um de 5ª geração (seja ele americano ou europeu), com Rafale/Typhoon interinamente até lá (nenhuma arma principal A-A/A-G abaixo de meteor/taurus).