Uns são aviões de reino e de transporte e outros, são caças, que são verdadeiramente de combate. Não são comparáveis em termos da importância da infraestrutura logística e m tempo de guerra…
Correcto. Mas estamos a falar de escolhas FAP. E o problema é que não estamos em guerra com ninguém, e queremos o ST para ir dar tiros para Africa, além de que a frota de transporte de momento é a que mais voa.
O KAAN é de 5a geração na cabeça de quem? Só dos turcos… onde está a fusão de sensores, a capacidade mini-AWACS ou de guerra eletrónica? E o stealth é discutível… só por uma avião parecer stealth não quer dizer que o seja verdadeiramente… se os EUA liberassem os F-35 para a Turquia, alguma vez eles prefeririam o KAAN?
Tudo é discutível, menos o F35, para alguns foristas. Ah, porque os outros têm, ou no caso dos turcos porque não têm, mas desenvolveram algo que os outros países europeus, para já não fizeram. Já os Coreanos, qual é o argumento, para ser desenvolvido um caça de 4,5G ou para este não ser bom (inclusive poder chegar à quinta geração)? Cá, falamos do avião, sem problemas, sem logística, sem custo de voo por hora, sem preço por unidade. E um F35 com um par de sidewinders nas asas (já para não falar de armamento mais volumoso que não cabe no compartimento de armas), qual o nível de furtividade? Mas tem de ser o F35, porque sim.
Claro que há muitos F-16 a voar e vão-se manter adequados para missões de menor risco ou stand-off e em ambiente mais permissível, pelo menos na versão V, durante os próximos 10 ou 15 anos, sai eu éter tudo que essa seria uma opção para o presente.
Na versão V os F16 só vão voar 10 a 15 anos? Para isso o melhor seria sempre comprar apenas um aparelho, seja o F35, em vez de estar a executar um Upgrade para uma quinzena de anos. E aí também obviamente entra estarem 2 aparelhos com duas cadeias logísticas. Refiro ainda que poucos discutem custos do F35, e se voar e fazer o upgrade dos F16 já é com dificuldade e aos bocadinhos, imagino com o F35 que é mais caro em tudo.
Quanto a aviões LIFT, segundo o que sei, posso estar enganado, treinam-se cerca de 2-4 pilotos de caça ab initio por ano. Vale mesmo a pena termos mais uma cadeia logística para 5-6 aviões, ou mais valia comprarmos tempo numa sacola internacional? Para mim, a resposta é óbvia. E antes que voltem com o argumento “ah, e os ST?”, sim, a minha escolha teria sido outra, mas entendo porque k escolheram e esse assunto é para ser debatido no tópico em questão, não aqui…
Sempre tivemos cadeia logística para 5 a 6 aviões de treino (ou mais). É evidente que agora não temos e compra-se tempo, até porque não existe outra forma. A questão é que estamos dependente das vagas dos outros. Ainda assim um número a rondar os 30 F35 resolvia a coisa (12, 14 ou16, face à disponibilidade FAP na ordem dos 55% ter-se-ia entre 7 a 9 disponíveis). Agora se falarmos em menos teremos de falar no Lift, e o ST, por muito que se perceba a decisão, não treina pilotos de F35. E para ter uma esquadra de F35 mais uma de F16, valia mais ter este último substituído por exemplo pelo 346, que faz inclusive treino avançado. É neste campo que surge a referência ao ST.
Saudações