Iraque a ferro e fogo

  • 1459 Respostas
  • 391024 Visualizações
*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #660 em: Agosto 07, 2007, 11:04:56 pm »
Contingente norte-americano no Iraque bate recorde

Citar
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos têm mais soldados no Iraque hoje que em qualquer outro momento da guerra, com um contingente total de cerca de 162 mil pessoas, disse o Pentágono na terça-feira.

O porta-voz do Pentágono Bryan Whitman disse que o montante deve-se em parte à troca de turno entre as unidades. As novas unidades atuam junto com as que serão substituídas durante algum tempo, dentro do revezamento de soldados.

Segundo Whitman, o total de tropas costuma flutuar, mas o recorde anterior tinha sido de 161 mil pessoas em janeiro de 2005, quando o Iraque realizou eleições gerais.

O presidente dos EUA, George W. Bush, determinou em janeiro que fossem enviados para o Iraque mais 30 mil soldados, principalmente para conter os conflitos sectários em Bagdá. De acordo com Whitman, descontando o movimento das unidades, o total é de cerca de 157 mil soldados.

Desde o início da guerra, em 2003, mais de 3.680 soldados dos EUA e dezenas de milhares de iraquianos morreram no Iraque.

 

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #661 em: Agosto 08, 2007, 12:09:19 am »
EUA e Grã-Bretanha propõem aumentar papel da ONU no Iraque

Citar
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha apresentaram na terça-feira uma proposta de resolução que encarrega a Organização das Nações Unidas (ONU) de tentar conciliar as facções do Iraque, o que permitiria a eventual retirada das duas potências ocidentais.

A resolução, que deve ser aprovada na quinta-feira pelos 15 países do Conselho de Segurança, amplia o mandato da Missão de Assistência da ONU para o Iraque (Unami, na sigla em inglês), conferindo-lhe também autoridade para promover o diálogo entre o Iraque e seus vizinhos.

"A ONU precisa desempenhar um papel ampliado em ajudar os iraquianos a superarem as dificuldades que têm no momento", disse a jornalistas o embaixador dos EUA na ONU, Zalamy Khalilzad, que já representou Washington em Bagdá.

"A ONU pode, dada a sua vantagem comparativa, desempenhar um papel em facilitar e ajudar os iraquianos a alcançarem essa meta", disse ele, citando também a necessidade de apoio das potências regionais à reconciliação e de uma solução para problemas de refugiados.

Khalilzad lembrou que há atores da política iraquiana, como o aiatolá xiita Ali Al Sistani, que se recusam a conversar com os EUA ou a Grã-Bretanha, mas estariam dispostos a contatos com a ONU.

Desde que foi criada, há quatro anos, a Unami tem como principal tarefa ajudar em eleições e direitos humanos.

A entidade retirou seus funcionários estrangeiros do Iraque depois do atentado que matou o chefe da missão, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, e mais 22 pessoas, cinco meses depois do início da ocupação norte-americana, em março de 2003. Posteriormente, parte do pessoal voltou.

Atualmente, a Unami tem cerca de 50 funcionários estrangeiros na Zona Verde (área fortificada de Bagdá). Funcionários da ONU disseram haver intenção de aumentar o contingente para lidar com as novas tarefas.




Parece que ingleses e americanos começam a pensar mais seriamente em abandonar o Iraque.
 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +111/-1
(sem assunto)
« Responder #662 em: Agosto 10, 2007, 01:31:20 pm »
ONU quer ampliar as suas funções no Iraque[/color]

Citar
ONU espera aprovação do Conselho de Segurança para ampliar as suas funções no Iraque, a fim de promover o diálogo e as relações entre nações vizinhas.

O novo mandato para a Missão de Assistência da Organização das Nações Unidas no Iraque, acrescentará algumas novas funções para ajudar nas eleições e na monitoração dos direitos humanos.

A nova responsabilidade exigirá, nomeadamente, o aumento do número de funcionários em Bagdad, segundo avaliação de autoridades.

A resolução foi preparada pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha, que invadiram o Iraque em 2003 e derrubaram Saddam Hussein. Apesar das profundas divisões dentro do Conselho de Segurança na época da invasão, a nova medida deve ser aprovada sem oposição.

Alguns funcionários da ONU estão preocupados com questões de segurança, que ainda não foram totalmente resolvidas. Ainda há lembrança da explosão do escritório da ONU em Bagdá, em Agosto de 2003, que matou 22 pessoas, entre elas o chefe da missão, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello. O ataque provocou a retirada temporária da equipa da ONU.

O novo mandato prevê que a Unami «aconselhe e apoie» os iraquianos no «avanço de um diálogo nacional inclusivo e na reconciliação política», com revisão da Constituição e realização de um Censo, entre outras medidas.

Além disso, a missão promoverá o diálogo do Iraque e seus vizinhos sobre temas como segurança de fronteiras, energia e refugiados, ajudará na volta de milhões de pessoas que fugiram da violência, coordenará a reconstrução e auxiliará a reforma política.

Reuters / SOL

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #663 em: Agosto 12, 2007, 04:37:16 pm »
Ataques matam 5 soldados dos EUA em Bagdá

Citar
BAGDÁ (Reuters) - Cinco soldados dos Estados Unidos morreram, incluindo quatro em uma única explosão, durante operações de combate ao sul de Bagdá no sábado, disse neste domingo o Exército norte-americano.

Outros quatro soldados ficaram feridos no acidente, mas não foram divulgados mais detalhes sobre a explosão.

Em outro comunicado, os militares dos EUA disseram que um quinto soldado foi morto por fogo de armas leves quando fazia uma patrulha a pé no sudeste de Bagdá, no sábado.

Os militares dos EUA disseram que os soldados são parte da Força Tarefa Marne, enviada a regiões do sul de Bagdá para impedir o fluxo de armas, explosivos e de militantes sunitas e xiitas para a capital.

Cerca de 30.000 soldados foram enviados ao Iraque desde fevereiro, como parte de uma campanha de segurança destinada a ganhar tempo para que o dividido governo de coalizão em Bagdá cumpra uma série de objetivos políticos estabelecidos por Washington.

As mortes elevam para 3.689 o número de soldados dos EUA mortos no Iraque desde a invasão de 2003 para derrubar Saddam Hussein.

Pelo menos 31 soldados dos EUA foram mortos até agora no mês de agosto.

O tenente-general Raymond Odierno, segundo na linha de comando dos EUA no Iraque, disse no sábado que houve queda no número de mortes depois de uma forte alta em maio e junho.

Ele afirmou que o número de mortes estava quase igual ao de julho, quando 80 soldados morreram.

Comandantes norte-americanos advertiram sobre um provável aumento de vítimas dos EUA já que as tropas estão entrando em regiões perigosas que estavam fora dos limites das forças.

Eles também temem mais ataques de milícias xiitas e da Al Qaeda antes da apresentação de um relatório importante sobre a situação do Iraque ao Congresso, previsto para meados de setembro.

Odierno disse também que o Irã está fornecendo mais armas, incluindo bombas para instalação em estradas, a combatentes xiitas para tentar influenciar o debate em Washington antes da entrega do relatório.

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +111/-1
(sem assunto)
« Responder #664 em: Agosto 12, 2007, 06:20:21 pm »
Iraque discute futuro político

Citar
O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, convocou uma reunião entre os responsáveis das várias facções políticas do país para que seja possível ultrapassar a crise que levou ao afastamento de todos os membros sunitas do Executivo.

O xiita Al-Maliki, que tem a sua posição fragilizada desde o abandono de 17 membros do seu Governo, declarou que convocou o encontro para «discutir todo o processo político» do país.

A primeira reunião entre os líderes xiitas, sunitas e curdos decorrerá, segundo o primeiro-ministro, «amanhã ou na terça-feira». O líder curdo, Massoud Barzani já chegou a Bagdad para participar no evento.

Na discussão será decidido se as várias facções do país permanecem dispostas a partilhar o poder ou se ficam divididas entre Governo e oposição. Os ministros sunitas do Governo de al-Maliki demitiram-se depois de acusarem o chefe do Governo de os «ignorar».

Espera-se agora que a maior presença da ONU no país, aprovada na semana passada no Conselho de Segurança, seja uma contribuição para a reunificação do país e o entendimento entre as várias forças políticas e religiosas.

SOL com agências

 

*

SSK

  • Investigador
  • *****
  • 1519
  • Recebeu: 15 vez(es)
  • +19/-0
(sem assunto)
« Responder #665 em: Agosto 12, 2007, 09:26:17 pm »
Citar
Investigation Reveals Ties Between Turkish al-Qaeda and Iraq

By Frank Hyland

 
A firefight with U.S. military forces on June 23 near the town of Hawija in northern Iraq exposed the presence of Turkish al-Qaeda operatives. It also revealed their probable role in facilitating a flow of jihadis to Al-Qaeda in Iraq on behalf of al-Qaeda, as well as the identities of two of the operatives and their backgrounds and roles (Terrorism Focus, July 10; MNF-I Statement, June 28). Additional details provided since that time as a result of the continuing investigation by U.S. military authorities serve to reinforce the validity of the implications reported in Terrorism Focus on July 10. The identity of a third individual, Ahmed Sancar (also known as Khattab al-Turki), killed in the June 23 firefight south of Kirkuk, has been announced by U.S. military officials (TurkishPress.com, July 20). Sancar, also Turkish, was characterized by the U.S. military as a "senior" leader in al-Qaeda, and as a "key" financier and facilitator for the group. In a significant finding, the cell's leader, Mehmet Yilmaz (also known as Khalid al-Turki), was said to be a "close" associate of 9/11 mastermind Khalid Sheikh Muhammad. These conclusions continue to reinforce the magnitude of the loss suffered by al-Qaeda, Al-Qaeda in Iraq and the Turkish al-Qaeda organization in the June 23 firefight. These revelations also highlight the difficulty that al-Qaeda will have in replacing the Yilmaz cell in order to restore the flow of jihadis into Iraq from the north to its previous rate.

The loss to al-Qaeda is clearly greater than previously known—there were at least three cell members killed, two of whom are characterized as "senior" leaders; the fourth individual—as yet unidentified—who also participated in the firefight with U.S. military forces can be judged by his actions to also be a cell member. The death of Yilmaz, already known to be a senior jihadi whose combat experience dates to leading a group in al-Qaeda's anti-coalition operations in 2001 in Afghanistan, is further magnified by his identification as a close associate with Khalid Sheikh Muhammad. The group simultaneously lost Sancar, while a third killed member, Mehmet Resit Isik (also known as Khalil al-Turki), operated as the cell's courier, another key role in the operations of a cell such as this one.

The added identification of Yilmaz as being a "close" associate of Khalid Sheikh Muhammad cements even more strongly the long-posited organizational connection between al-Qaeda and operatives in Turkey as well as to the conflict in Iraq. Al-Qaeda's presence in Turkey was clearly evident as early as the twin Istanbul attacks of November 2003 and continues through the most recent arrests of al-Qaeda suspects by Istanbul police on May 30 (Terrorism Focus, June 12). To be "close" to Khalid Sheikh Muhammad, in turn a very high-ranking al-Qaeda member known personally by Abdullah Azzam (Osama bin Laden's one-time spiritual mentor), the former head of al-Qaeda military operations, Mohammed Atef, and to bin Laden himself, places Mehmet Yilmaz at the higher rungs of al-Qaeda.

Al-Qaeda's focus on the war in Iraq has been amply demonstrated, of course, in the multiple pronouncements since 2003 by both Osama bin Laden and Ayman al-Zawahiri and were reinforced with the designation of senior al-Qaeda operative Abu Musab al-Zarqawi as its point man on the scene. Deploying at least two additional top operatives to a single operation in northern Iraq such as Yilmaz's cell demonstrates further the importance that al-Qaeda places on its hopes for success in the Iraq theater of operation.

The number of identified Turkish al-Qaeda members reinforces the assertion that the number of Turkish al-Qaeda members is likely larger than previously believed; this is despite the inroads made by Turkish authorities in recent years. Al-Qaeda, true to its long-standing credo of compartmentalizing its operations to hinder or prevent counter-terrorist successes, has likely established multiple branches and cells inside Turkey and the surrounding region, including the largely Kurdish northern Iraq. As a corollary, the on-scene presence of Sancar and his role as a financier provide additional support to the belief that al-Qaeda in Turkey has expanded to a size that permits the group to assign operational roles to cell members according to the management principle of specialization by function versus having all members perform all roles as is generally noted in smaller terrorist groups.

Taken together, these emerging details portray a situation facing Turkey that is increasingly worrisome and, in the longer term, potentially more formidable than the threat from the military standoff with the PKK, the latter a problem that ebbs and flows annually and one that Turkey has demonstrated in the past that it can mitigate with its military forces. The presence and the organizational abilities of al-Qaeda—demonstrated in abundance in Afghanistan, Pakistan, Indonesia, Iraq, the Philippines, the UK and elsewhere in Western Europe (even the United States)—unless countered effectively repeatedly, will only grow stronger over time.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #666 em: Agosto 14, 2007, 05:28:17 pm »
EUA lançam nova ofensiva militar no Iraque

Citar
BAGDÁ (Reuters) - Forças dos EUA lançaram na terça-feira uma grande ofensiva na Província iraquiana de Diyala, como parte de uma nova iniciativa militar anunciada nesta semana contra militantes sunitas e xiitas.
Um caminhão-bomba matou 10 pessoas e provocou sérios danos a uma ponte que liga Bagdá ao norte do Iraque, enquanto as forças dos EUA anunciaram ter matado quatro pessoas na invasão da favela xiita de Sadr City, em Bagdá. Parentes dizem que uma menina de cinco anos está entre os mortos.
Os militares disseram que há 16 mil soldados norte-americanos e iraquianos envolvidos na operação, voltada contra militantes sunitas da Al Qaeda em Diyala, uma região agrícola.
A operação começou com uma incursão aérea no fim da noite, segundo os militares. O alvo da operação são militantes que fugiram de uma ação anterior em Baquba, a capital provincial, embrenhando-se pelo vale do rio Diyala, ao norte.
"Nosso principal objetivo...é eliminar organizações terroristas -- e mostrar a elas que elas realmente não têm refúgios de verdade, especialmente em Diyala", disse em nota o general Benjamin Mixon, comandante das tropas dos EUA ao norte de Bagdá.
Essa ação é descrita como parte da Operação Ataque Fantasma, anunciada na segunda-feira pelos EUA e em vigor no Iraque inteiro.
Até agora, há poucos detalhes da operação em âmbito nacional. Mas há meses os EUA realizam ofensivas nos vales dos rios Tigre e Diyala ao norte de Bagdá e no vale do Eufrates, ao sul.
Uma ponte sobre um braço do Tigre caiu devido à explosão de um caminhão-bomba sobre ela, que atirou três carros na água, segundo a polícia. Houve dez mortos e seis feridos.
Os EUA enviaram neste ano 30 mil soldados adicionais ao Iraque e os transferiram de quartéis maiores para guarnições menores em bairros, na tentativa de reduzir a violência sectária na capital e em províncias vizinhas.
As forças dos EUA dizem estar tendo sucesso, especialmente contra os militantes sunitas que foram seus maiores inimigos nos três primeiros anos desde a queda do regime de Saddam Hussein, em 2003.

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +111/-1
(sem assunto)
« Responder #667 em: Agosto 15, 2007, 03:13:33 pm »
Al-Qaeda é responsável pelo ataque em Sinjar, suspeitam os EUA

Citar
O exército norte-americano revelou que considera a Al-Qaeda como principal suspeita de ter organizado o ataque terrorista que vitimizou na terça-feira 400 pessoas no Iraque.
Os atentados, com camiões armadilhados, ocorreram em Sinjar, cidade do norte da província de Ninive. «O número de feridos ainda pode aumentar, uma vez que ainda há muitas vítimas sob os escombros», afirmou o presidente da Câmara daquela localidade.

Segundos os responsáveis locais e militares iraquianos, os quatro veículos pesados explodiram nas aldeias de Al-Khataniyah e Al-Adnaniyah, essencialmente povoadas por Yézédis, seguidores de uma crença minoritária pré-islâmica.

Este é o maior atentado terrorista no Iraque desde Novembro.


Diário Digital

 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8711
  • Recebeu: 1858 vez(es)
  • Enviou: 816 vez(es)
  • +1079/-10710
(sem assunto)
« Responder #668 em: Agosto 16, 2007, 03:28:11 pm »


Citar
Caption: AFP/Yahoo!News Caption: Tuesday August 14, 2007: An elderly Iraqi woman shows two bullets which she says hit her house following an early coalition forces raid in the predominantly Shiite Baghdad suburb of Sadr City. At least 175 people were slaughtered on Tuesday and more than 200 wounded when four suicide truck bombs targeted people from an ancient religious sect in northern Iraq, officials said.(AFP/Wissam al-Okaili)


 :roll:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2621
  • Recebeu: 713 vez(es)
  • Enviou: 498 vez(es)
  • +873/-833
(sem assunto)
« Responder #669 em: Agosto 16, 2007, 04:27:31 pm »
Citar
Caption: AFP/Yahoo!News Caption: Tuesday August 14, 2007: An elderly Iraqi woman shows two bullets which she says hit her house following an early coalition forces raid in the predominantly Shiite Baghdad suburb of Sadr City.

Os soldados devem ter atirado as balas à mão.  :lol:

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +111/-1
(sem assunto)
« Responder #670 em: Agosto 17, 2007, 05:41:58 pm »
Interpol emite ordem de captura contra filha mais velha de Saddam

Citar
A Interpol emitiu uma ordem de busca e captura internacional contra a filha mais velha do ex-presidente do Iraque, Saddam Hussein, a pedido do Governo iraquiano, noticiou hoje a agência de notícias Aswat al-Iraq.
Raghad, 38 anos, foi acusada pelo actual Governo iraquiano de vários crimes, incluindo terrorismo, refere a agência, sem adiantar pormenores.

Em 2003, Raghad e a sua irmã Rana viajaram para Amã (Jordânia) fugindo da ocupação norte-americana do Iraque e foram recebidas pelo rei Abdullah II, na qualidade de hóspedes.

A filha mais velha de Saddam Hussein foi vista em público pela última vez um dia antes da execução do pai, a 30 de Dezembro de 2006, na ordem de advogados jordana, durante um protesto contra o enforcamento do ex-ditador.

Em Julho de 2006, o Governo iraquiano incluiu Raghad da lista das 40 pessoas mais procuradas do país e tentou obter várias vezes a sua extradição da Jordânia.

O Governo jordano, que se recusou a acatar repetidos os pedidos iraquianos, limitou-se a pedir às filhas de Hussein que evitem fazer declarações à imprensa e, especificamente, aos canais de televisão via satélite

Diário Digital

 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23409
  • Recebeu: 4306 vez(es)
  • Enviou: 3044 vez(es)
  • +3216/-4586
(sem assunto)
« Responder #671 em: Agosto 17, 2007, 05:48:57 pm »
Citação de: "Luso"


Citar
Caption: AFP/Yahoo!News Caption: Tuesday August 14, 2007: An elderly Iraqi woman shows two bullets which she says hit her house following an early coalition forces raid in the predominantly Shiite Baghdad suburb of Sadr City. At least 175 people were slaughtered on Tuesday and more than 200 wounded when four suicide truck bombs targeted people from an ancient religious sect in northern Iraq, officials said.(AFP/Wissam al-Okaili)

 :lol:  :lol:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +111/-1
(sem assunto)
« Responder #672 em: Agosto 19, 2007, 06:09:19 pm »
Ministro francês chega ao Iraque para visita oficial

Citar
O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, chegou este domingo a Bagdad, no Iraque, para uma visita oficial.
«Com o convite de Jalal Talabani, presidente do Iraque, o governante acaba de iniciar uma visita à capital», anunciou o ministério, em nota à imprensa.

Segundo o comunicado. Kouchner encontra-se no Iraque para expressar uma mensagem francesa de solidariedade ao povo iraquiano e para ouvir representantes de todas as comunidades.
A Casa Branca já saudou a visita de Kouchner a Bagdad, encarando-a como um sinal da vontade da comunidade internacional de apoiar o Iraque.

«Os Estados Unidos congratulam-se com a visita do ministro dos Negócios Estrangeiros francês Kouchner a Bagdad», disse hoje o porta-voz da Casa Branca para as questões de segurança nacional, Gordon Johndroe, em Crawford, no Texas, onde o presidente Bush se encontra desde segunda-feira na sua quinta.

«É mais um exemplo, após o reforço do mandato da Missão da ONU no Iraque, as recentes conferências com os vizinhos do Iraque e a decisão da Arábia Saudita de abrir uma embaixada em Bagdad e de perdoar a dívida da época de Saddam Hussein e da vontade crescente da comunidade internacional de ajudar o Iraque a tornar-se um Estado estável e seguro», adiantou Johndroe.

Diário Digital

 

*

SSK

  • Investigador
  • *****
  • 1519
  • Recebeu: 15 vez(es)
  • +19/-0
(sem assunto)
« Responder #673 em: Agosto 19, 2007, 10:04:59 pm »
Citar
The Yazidi Bloodbath one in Long Line of Persecution

By David Eshel
Members of the secretive Yazidi religion are deeply concerned over their future in Iraq after last Tuesday's devastating attack, which massacred nearly five hundred of their number, in a horrific suicide bombing on their villages. Hardly was Tuesday's attack on Qahtaniya, located about 70 miles west of Mosul, the first perpetrated against this small sect, numbering barely 500,000 in all.

Some 72 separate attacks were recorded at the hands of Turks, Arabs, Persians and Kurds throughout the Yazidi long history. And no less than 192 Yazidis have been killed in the past four years, since the US Army invaded Iraq in 2003. Although no single organization has yet taken responsibility over Tuesday's brutality, it clearly bore the hallmarks of al Qaeda, which has been known to regroup in northern Iraq, after being driven out by determined US and Iraqi military action, from their former strongholds in Anbar and Diyala provinces.

 
Most of the killings were perpetrated on religious grounds as fundamentalist and Islamist groups see Yazidis as infidels who either have to convert to Islam, or be killed.

Fatwas against the Yazidis have been issued even in Mosques by some extremist Muslim preachers. Analysts assume, that the present attack on the Yazidi sect has its origin in an equally brutal incident last April, when a young Yazidi woman, named Du'a Khalil Aswad was stoned to death in Bashika, Mosul, in a guesome example of collective "honor killing". Islamist groups active in this region exploited the incident, capitalizing on this crime by urging revenge upon the Yazidis, claiming that the woman had converted to Islam to join her Muslim lover, characterizing the murder as 'martyrdom', rather than honor killing in the Yazidi sect tradition. Indeed, less than two weeks later, 23 Yazidi workers were massacred, when gunmen hijacked a bus, separated the Christian and Muslim passengers from the Yazidi, which were forcibly taken and executed by gunfire standing against a village wall.

Last Tuesday's carnage had also clear foreboding signs already written on the wall. The Iraqiyun News Agency which reported eyewitness accounts over leaflets signed by the Mujahideen Army were threatening members of the Yazidi sect. Such leaflets were distributed in Mosul on Monday, the day before the attack, demanding Yazidis to convert to Islam or leave the northern city within three days. The next day someone already struck with horrifying consequences at these hapless people. (The village in ruines after the attack can be seen in the picture below).


Origins of the Yazidi secret faith
The Yazidi or Yezidi are primarily ethnic Kurds. Although the Yazidis speak Kurdish, the origins of Yazidism are ultimately shrouded in Middle Eastern prehistory. During the regime of Saddam Hussein, Yazidis were considered by the Ba'ath Party to be Arabs and thus maneuvered to oppose the Kurds, by tilting the ethnic balance in Kurdistan. However, both ethnic different groups fought together against Ba'athist troops, often in mixed Peshmerga units. Since the 2003 US occupation of Iraq, the Kurds would want the Yazidi to be recognized as ethnic Kurds to increase their numbers and influence under the new political circumstances.

The Yazidi believe that the founder of their religion, Sheikh Adi Ibn Musafir al Umawi, was a manifestation of Melek Taus, "the Peacock Angel", the central figure of their faith. In their art and sculpture Melek Taus is depicted as peacock. The Yazidi are thought to be unique in their depiction of their primary god as a bird. Tucked away in a mountainous area in northern Iraq, the Yazidi maintain their traditions so shrouded in secrecy, that no outsiders have seen its most important rituals. In fact, few people besides Yazidi religious leaders have copies of the group's holy books. Some of their opponents even swear, that their obscure faith derided by some as a religion of devil worship. This may well be one of the reasons, but certainly not the only one for the profound Muslim hatred for this strange obscure sect.

But another reason for such irrational attitude, seems a Yazidi belief that their faith is a derivation from Umayyad Caliph Yazid I (Yazid bin Muawiyah), who is revered by some Yazidis. Yazid, second Umayyad caliph (680–683), is particularly noted for his suppression of a rebellion led by Hussein, the son of 'Ali who brought about the death of Hussein at the Battle of Karbala' (680). For the Shi'a Muslims, Yazid is the consummate villain, who will always be remembered for his murder of Hussein and persecution of his family. In fact there is little difference between the majority of Sunni and the Shia opinions in this respect.

As for their religious shrines, Sheikh Adi ibn Musafir al Umawi's burial place is at Lalish, also called: Lalisha nûranî a small mountain valley situated in Iraqi Kurdestan, about 50km north-east of the city of Mosul. Musafir's resting place is the focal point of Yazidi pilgrimage. Yazidis living in the region are expected to make a yearly pilgrimage to attend the autumn Feast of the Assembly which is celebrated each September.

Ethnic researchers trying to dig into the Yazidi faith assess that their religion actually blends elements of Zoroastrianism, Judaism, Christianity, Islam and other faiths. But there are two other major sects of the Yazidani. Among these the most widely known is the Alevi or Alawi sect. The Arab Alawi in Syria are a branch of the same Alevism, Alawi being the Arabic form of the word and Alevi, coming from the Turkish pronunciation. But neither of these can be classified as real Muslims except by a long stretch, though they do accept Muhammad as one of the avatars of the deity.

While the Yazidi Kurds live mainly in Shangal region of Iraqi Kurdistan around Mosul and Duhok, Efrin and Qamishlo cities in Kurdistan of Syria, Weransehir, Merdin, Midyat, Batman, Diyarbakir, Sirnax in Kurdistan of Turkey and Armenia, Georgia and Russia, there are little known concentrations abroad, some in Europe and others in Canada. A Yazidi community in Canada is associated with the London Yazidi Community Centre there. Some of the foreign born Yazidi have reached prominent positions among their foreign communities. Perhaps the most well known is a young Yazidi woman named Feleknas Uca, 31. Born in Celle in northern Germany, she became a Kurdish member of the European Parliament in 1999, representing Germany's Party of Democratic Socialism, when only 22 years old!

But whether this small, but courageous community will survive the massive Muslim onslaught much longer, remains obscure as its ancient faith, to which they staunchly adhere to.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +111/-1
(sem assunto)
« Responder #674 em: Agosto 21, 2007, 12:21:59 am »
Governador xiita morto em ataque bombista

Citar
O governador da província iraquiana de Muthanna, predominantemente xiita, foi morto por uma bomba colocada na estrada por onde passavao seu comboio, informaram autoridades locais.

O governador Mohammed Ali al-Hassani estava a caminho de Samawa, a capital da província, quando o seu comboio de nove veículos foi atacado, disseram autoridades. Um segurança morreu e dois ficaram feridos.

Hassani é o segundo governador xiita assassinado em duas semanas. O governador era membro do Conselho Supremo Islâmico do Iraque, o maior partido xiita do país, cujo braço armado - a organização Badr - está em conflito com o Exército Mehdi, que responde ao clérigo radical Moqtada al-Sadr, também xiita.

O governador de Diwaniya, Khalil Jalil Hamza, que também pertencia ao conselho, foi assassinado no início do mês.

Reuters/SOL