Saudações guerreiras
Zé couves:
Se essa Unidade de Aviação do Ligeira do Exército (UALE) chegar a ser levantada, estou curioso para ver os custos de manutenção da dita cuja. Se actualmente o Exército só vive práticamente para as FND, quero ver onde vão arranjar "aquilo com que se compram os melões" para a UALE + FND + tudo o resto dos "tristes" do Exército.
Grande Carnaval!
Em relação aos custos de manutenção, desconfio que até poderão ser mais baixos comparados com a frota PUMA existente até então. Dê uma olhadela no relatório:
http://www.portugal.gov.pt/NR/rdonlyres ... emacif.pdf Até a mim me surpreendeu pelo ridículo!!! Divida o valor do custo por 10 milhõees de habitantes. Uma boa pista para se fazer uma estimativa para a actual frota de EH-101.
Num País com as fortes limitações do nosso, acho incrivel como a Marinha tem um tipo de aeronaves, o Exército outro, a Força Aérea outro e com um pouco de sorte a GNR também vai ter no futuro as suas "asinhas", enfim, haja dinheiro!
Ás vezes não pode ser de outra maneira, paciência!
Quanto aos EH-101 e NH-90 não podia ser de outra maneira. O Merlim é mais potente e pode fazer coisas que o NH-90 não faz tão bem. Embora possa parecer á primeira vista uma má decisão a não uniformização desta frota, neste caso é mais inteligente olhar para o lado positivo da coisa. Embora sejam hélis diferentes, têm um importante item em comum que são os mesmos motores.
Em relação aos Lince da Armada, também não há nada a fazer. O ideal seria adquirirmos uma frota de cinco NH-90 NHF para harmonizar com a frota do Exército e modernizar a frota da Marinha, mas com as restrições orçamentais é completamente impossível. E atenção que as actuais VdG teriam que sofrer alterações possivelmente algo dispendiosas para operar com o NH-90.
Haveria a possibilidade de se uniformizar a frota ao contrário, ou seja, tudo com Lince, mas acho que no longo prazo iríamos pagar uma factura ainda maior, do que se operássemos com 5 NH-90 NHF e demais hélis diferentes na FAP e Exército, que não os EH-101 e futuros NH-90, lógico. Não há nada a fazer senão procurar hélis com capacidades abaixo do Lince – dado que será suficiente - mas que não comprometem, que é o caso dos A-109 Power, por exemplo, para a cavalaria aérea. Como o JLRC disse, também para a GNR e PSP daria um bom héli.
Mesmo assim, para mim, não deixa de ser díscutivel a sua compra dado que as FA´’s têm/terão hélis que poderão dar uma ajudinha. Para dar uma olhadela no trânsito, por exemplo, até um Robinson/ Enstrom ou outros ultra-leve podem muito bem fazer essa função. Nem precisão de serem hélis novos. No mercado de 2ª mão devem haver boas propostas.
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Na minha anterior intervenção, quando me referi ás duas propostas e diferenças de motor, entre o A-109 e A-119, vale também para o Fennec da Eurocopter que postei em 1º. Na prática nunca há um bimotor e monomotor com motores exactamente iguais, como se dá a entendar.
Cumprimentos