Até ver, as M não podem receber um segundo CIWS na posição B. Pelo menos nenhum dos utilizadores das fragatas instalou lá nada. As Meko já podem, como se vê noutros países. Mas mesmo os supostos Phalanx em stock, são apenas dois, e para instalar outro na terceira, era preciso gastar mais 15 a 20 milhões num terceiro Phalanx. Já não faz sentido gastar 15 milhões num Phalanx novo (a não ser que se arranjasse em segunda-mão), para instalar em fragatas velhas, quando é preferível gastar em navios novos, com CIWS novos. Isso era um upgrade para ter sido feito há 10 anos pelo menos, não agora!
Um dia que as VdG viessem a ser subsituídas, e os Phalanx não fossem reaproveitados para novos navios, nem convertidos para SeaRAM, via se era possível converter para C-RAM, que sempre era mais útil do que a apanhar pó num armazém até irem para sucata.
Originalmente a posição B das M era para ter levado um lançador de sea sparrow, como as Kortenaer, mas durante a construção o sistema de lançamento foi modernizado para os VLS junto ao hangar
Assim ficou vazio e levou posteriormente duas .50 manuais.
Se tivesse levado algo de calibre superior estabilizado e com controlo EO, era pedir muito. Os outros não meterem nós sempre a nivelar por baixo ainda menos.
Na foto em anexo o projeto de fragata Dinamarquesa/Belga com uma situação a que me refiro de segunda peça ligeira estabilizada e com controle EO atrás da principal.
Mas ainda vão a tempo, estão as duas inop em reparação e MLU. Afinal vão andar por cá mais uns 15 anos ou mais, tirando o tempo que vão continuar no tal MLU inacabável.
Desarmem já os primeiros dois NPO e metam as Marlin nas duas BD que têm o tempo contado em 15 anos. E afinal os NPO tal como os NPC são não combatentes e ficam a destoar dos NPO da primeira série(muito bélicos).
Ou então tirem essas duas e metam 40 mm nos NPO todos, que fazia mais sentido e é o caminho a ser seguido por muito lado e com razão, se comparar-mos o potencial das munições usadas para um sistema idêntico.
O que se assiste mais recentemente é armar melhor, ao ponto de fragatas europeias que nivelavam por baixo, actualmente já existe a preocupação de aumentar o armamento seguindo a linha da Rússia com as sua fragatas. Temos então as A300 e T45 no extremo ao nível de destroyer e, as outros novos navios vem ao encontro disso até de tonelagem reduzida como as "corvetas afragatadas".
Afinal as ameaças são múltiplas e lançar misseis, drones, lanchas, é coisa potencialmente banal.
Mas por cá somos fofinhos, não queremos melindrar e vivemos neste cantinho cor de rosa