A Verdade Sobre a Economia Espanhola

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Chicken_Bone

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« Responder #345 em: Fevereiro 14, 2009, 06:16:41 pm »
Bem P44, ou não fui claro (outra vez) no que disse ou apressasses-te a escrever mal sobre Portugal (outra vez, outra vez, outra vez).

Brinquei com o nosso vizinho porque, pelo que entendi do post dele, colocou a palavra recessão seguida por valores negativos; isto em termos de lógica, implica que houve um crescimento.
De modo semelhante, se eu dissesse que houve um crescimento de -5 %, me diriam logo que se sucedeu uma recessão de 5 %.

Para não continuar a estar fora de tópico, ponho as ligações para os artigos em inglês:
Spain enters first recession for 15 years
http://www.ft.com/cms/s/7f05e876-f8fd-1 ... i_referer=

Spain unveils €4bn aid for motor industry
http://www.ft.com/cms/s/0/85447eb2-f9fe ... 07658.html
"Ask DNA"
 

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P44

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« Responder #346 em: Fevereiro 16, 2009, 04:09:55 pm »
dizer a verdade é dizer mal?

Enterrar a cabeça na areia é que é bom?

ou fazer como o sócrates e dizer "no pasa nada"????

Constatar FACTOS é dizer mal???????????
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Chicken_Bone

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« Responder #347 em: Fevereiro 17, 2009, 12:41:02 am »
Pareceu-me que te apressas-te a responder ao que eu disse sobre a brincadeira sobre a recessão.

Há uma coisa que reparo tanto nos tópicos dentro da área de Economia do fórum, a maioria do pessoal (vossa mercê incluído :D ) só diz mal do país e dos políticos. isso é como bater no ceguinho porque não consegue ver a cenoura que está a 500 m dele... é totalmente desnecessário, não ajuda em algo, é falar para encher o ego (como se só apontar o dedo aos erros sublevassem uma pessoa), etc. Mais vale dizer ao cego (que é Portugal) que cada vez que dá um passo na direcção da cenoura que está a ir na direcção correcta e que já esteve mais longe do que está.

Tds os dias, o comanche e o André, entre outros colocam notícias impressionantes sobre o que Portugal e os portugueses fazem e quase ninguém comenta sobre o assunto.

Estar sempre a lamentar-se e a ser pessimista não ajuda em algo.
Se tu, por exemplo, gastasses um quarto da tua retórica em comentários sobre o que se tem conseguido nos últimos 25-30 anos, de certeza que teríamos grandes e prolíficas trocas de ideias das quais o pessoal poderia mesmo beneficiar. E gostaria que tomasses isto como um elogio.

Afinal, qual é o benefício que um Medina Carreira (ou la como s chama o gajo) diga mal do sistema.....é sempre mais fácil criticar algo negativamente do que positivamente.
Nota-se que muito políticos são advogados: só mandam, mas quando chega a altura de fazerem alguma coisa.....não sabem e tentam argumentar e criticar algo para saírem da situação....
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TOMSK

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« Responder #348 em: Fevereiro 17, 2009, 11:29:20 am »
Na minha humilde opinião, é preciso fazer muito mais. Não há um verdadeiro projecto nacional, governa-se o país como um barquinho sem leme, passado 2 ou 3 anos vem outros para o poleiro, a podridão dos partidos é algo altamente prejudicial para Portugal, as reformas necessárias não sáo efectuadas porque essas, não dão votos.

A imoralidade assola Portugal. Uns vivem na pobreza, Outros como o bela bosta que é o Governador do Banco de Portugal, ganha mais que o seu homónino americano. Um salário que é uma afronta para quem vive sem dinheiro para alimentar os filhos.
Quem está na política deve ter em mente que deve servir Portugal. Não é servir-se de Portugal.

Endividamo-nos a uma ordem de 2 Milhões de Euros por hora, sobrevivemos com esmolas da U.E, mal aplicadas, pois o dinheiro que entra sai logo a seguir para o estrangeiro, já para não falar das obras públicas de milhões de euros, que irão agravar a dívida pública.

E enquanto o país vai definhando, milhares de portugueses estão no desemprego, outros em estado crítico de pobreza, o Governo decide discutir o casamento dos homosexuais. Que comentário isto merece?
Nojo, mete nojo.

Precisamos de ir ao fundo das coisas. Precisamos de um Estadista e não de um Primeiro-Ministro que acumula a pasta da Propaganda.


Citar
Ora vejam lá...
O que nós fizemos foi olhar para o anúncio de página inteira - em que o governo gastou dinheiro público - a anunciar 50% de desconto na compra de painéis solares.

Acontece porém que o anúncio não passa de uma propagação de princípios ou teorias sobre as energias renováveis - é esse, aliás, o conceito no dicionário da palavra propaganda. Nada ao longo de toda a página esclarece qualquer cidadão, seja ele mais ou menos letrado, sobre "como", "quando" ou "onde" adquirir o desconto.

Por isso, o que deliberadamente fizemos não foi ligar para o ministério para falar com os assessores ou com o gabinete de imprensa. O que fez a jornalista Carla Castelo - como todos sabem, sempre particularmente empenhada por cá em questões ambientais - foi procurar esclarecimentos, como qualquer português, sobre o que vimos na imprensa. (ver vídeo)

Ora, o ministro da Economia considera "leviano" e "jocoso" termos tido esta iniciativa de pegar no telefone e perguntar. Ficou até muito zangado! Nós consideramos que pode ser falta de hábito...

Bem vistas as coisas, o ministro não contava que depois da publicação de um anúncio, basicamente imperceptível, houvesse um qualquer cidadão que se lembrasse de pedir explicações a quem o fez publicar.

”Imagine que alguém liga aqui para a SIC e faz uma pergunta do mesmo tempo, a telefonista não é obrigada a saber isso”, reagiu Manuel Pinho, acrescentado: ”mas passamos em cima do assunto”.

Não passamos, não! Porque a verdade é que nós não fomos informados pela telefonista do Ministério da Economia. Falámos com ela, naturalmente, mas nem sequer pusemos essa conversa no ar. A chamada foi encaminhada, dentro do Ministério, para uma funcionária que deveria saber do assunto - e até sabia alguma coisa.

Ficámos a saber o que faltava ao anúncio: “quer desconto nos painéis solares? Por favor dirija-se a um banco”.

Bem vistas as coisas, cumprimos a nossa função, que é informar. Ao contrário do Ministério, que afinal gastou dinheiro, sem fazer o que devia: informar os cidadãos, a quem se dirige o anúncio.

Ficamos por isso sem perceber por que é que o senhor ministro ficou assim tão zangado, ao ponto de considerar que somos "brincalhões", "levianos", "desonestos" até! Não temos nada contra os painéis solares, é bom de ver. A Carla Castelo dá até regularmente atenção ao ambiente, sublinhando as boas práticas.

Em relação a este caso, não é que tenhamos compreendido tudo, mas graças à irritação do ministro sabemos agora também que quem tiver dinheiro na mão, tem o desconto logo à cabeça, na compra dos painéis solares. Já quem não tiver dinheiro, a ideia do Governo é que fique a pagar... ao banco!

http://sic.aeiou.pt/online/noticias/pro ... olares.htm
 

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« Responder #349 em: Fevereiro 18, 2009, 04:22:36 pm »
Citação de: "Chicken_Bone"
Pareceu-me que te apressas-te a responder ao que eu disse sobre a brincadeira sobre a recessão.

Há uma coisa que reparo tanto nos tópicos dentro da área de Economia do fórum, a maioria do pessoal (vossa mercê incluído :D ) só diz mal do país e dos políticos. isso é como bater no ceguinho porque não consegue ver a cenoura que está a 500 m dele... é totalmente desnecessário, não ajuda em algo, é falar para encher o ego (como se só apontar o dedo aos erros sublevassem uma pessoa), etc. Mais vale dizer ao cego (que é Portugal) que cada vez que dá um passo na direcção da cenoura que está a ir na direcção correcta e que já esteve mais longe do que está.

Tds os dias, o comanche e o André, entre outros colocam notícias impressionantes sobre o que Portugal e os portugueses fazem e quase ninguém comenta sobre o assunto.



se eu visse o país a andar para a frente com isso...
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HSMW

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« Responder #350 em: Fevereiro 18, 2009, 04:35:48 pm »
Acabando as patentes desses produtos ou tecnologias ser adquiridas por capitais estrangeiros e nunca mais se ouve falar nada...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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André

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« Responder #351 em: Fevereiro 18, 2009, 04:44:38 pm »
Enfim comer e dizer mal, deixa lá Chicken Bone o pessoal está contente é assim dizendo mal do Governo e rebaixando e minimizando as coisas positivas  :lol:  :wink:

 

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TOMSK

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« Responder #352 em: Fevereiro 18, 2009, 08:49:41 pm »
Citação de: "André"
Enfim comer e dizer mal, deixa lá Chicken Bone o pessoal está contente é assim dizendo mal do Governo e rebaixando e minimizando as coisas positivas  :lol:  :wink:


Não se trata de minimizar as coisas positivas. Trata-se de melhorar as coisas negativas. Porque é assim que se evolui.
 

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Chicken_Bone

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« Responder #353 em: Fevereiro 18, 2009, 09:37:41 pm »
Pessoal: Proponho que se continue a discussão no "Portugal irá Recuperar"
:arrow: http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... &start=375 "
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Tiger22

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« Responder #354 em: Fevereiro 20, 2009, 10:35:32 pm »
A maior empresa de electricidade espanhola, a ENDESA, passou para mãos italianas (ENEL).

Citar
Enel y Acciona firma la salida definitiva de la segunda en Endesa. La eléctrica italiana compra el 25% que tenía Acciona en la eléctrica española por un total de 11.100 millones de euros, de manera que Enel se hace con el control del 92% de la española. Pocos minutos antes de hacerse público el fin de las negociaciones, las acciones de Endesa y Acciona era suspendidas de cotización por la Comisión Nacional del Mercado de Valores.

En concreto, Acciona recibirá 9.600 millones de euros en efectivo de manos de Enel y otros 1.500 millones en dividendos de Endesa como pago por su 25% en la eléctrica. Con este dinero, se cubrirá el pago del 'put' de venta del 25% de Acciona en Endesa, valorado en 11.100 millones. Tras ello, la constructora de la familia Entrecanales comprará por 2.900 millones los activos renovables de Endesa. Estos activos consisten en 2.105 megavatios (MW) en España y Portugal, de los que 688 MW corresponden a centrales hidráulicas, y quedarán integrados dentro de la sociedad Acciona Energía.

De esta manera, termina con éxito la enésima intentona por cerrar un acuerdo sobre el que viene trabajandose desde el pasado mes de septiembre. Los continuos desencuentros y diferencias sobre las condiciones de la operación han prolongando la resolución del acuerdo hasta hoy. Sin ir más lejos, el mismo martes de esta semana, no pudo celebrarse el consejo que tendría que haber ratificado la transacción por diferentes motivos (avales, poderes...) .

Con la ruptura de su relación con Acciona, la compañía italiana eleva del 67% al 92% su participación en Endesa y asume un control que, debido al acuerdo de accionistas de marzo de 2007, le estaba limitado. El acuerdo es fruto de varios meses de negociaciones, que se intensificaron el pasado fin de semana, y que fija con detalle los términos en los que Acciona podrá ejercer de forma anticipada su 'put' de venta por el 25% de Endesa, valorado en cerca de 11.000 millones, de los que se descontarán los dividendos que reciba la constructora.

Por su parte, Enel ha logrado del sindicato de bancos acreedores de Acciona en Endesa la financiación necesaria para hacer frente a la parte en efectivo. De la parte de los activos, los negociadores manejaron la transferencia de una cartera de 2.000 megavatios (MW) renovables de Endesa a la sociedad Acciona Energía. En el tramo final de la negociación, Acciona ha pugnado por hacerse con garantías adicionales sobre contratos de obras y de suministro de turbinas.

Las negociaciones han estado encabezadas por el vicepresidente de Endesa, Andrea Brentan, en nombre de Enel, y por el consejero director general de Acciona, Valentín Montoya, quien también forma parte del consejo de la eléctrica. Acciona está siendo asesorada por el despacho Uria Menéndez y Enel, por Cuatrecasas.
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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comanche

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« Responder #355 em: Fevereiro 23, 2009, 11:57:43 pm »
O desemprego em Espanha atingirá o 16,2% em junho, segundo adecco


23 Fevereiro 2009

Citar
A taxa de desemprego atingirá o 16,2% em junho, com o que a percentagem de desempregados se terá duplicado em só dois anos, segundo o Indicador Trabalhista de Comunidades Autônomas (ILCA) elaborado por Adecco e a escola de negócio IESE-IRCO.Este índice prevê que a taxa de desemprego atinja em junho seu nível mais elevado desde setembro de 1998, com um incremento de 5,7 pontos percentuais em comparação com o mesmo mês de 2008.
O ILCA espera que a metade de ano o emprego tenha caído já um 3,9%, o que suporia que se destruíram um total de 788.400 postos de trabalho num ano e que o número de ocupados desça até as 19.636.700 pessoas, um nível similar ao registrado na primeira metade de 2006.Assim mesmo, o relatório prevê que se registrem 3.786.000 parados nos serviços públicos de emprego, mais do dobro que em junho de 2007 e o valor mais alto de em a história em Espanha.Por outro lado, adverte de que a crise “já devorou todos os empregos juvenis que se tinham criado até mediados de 2006″, quando o número de ocupados deste grupo de idade atingiu seu máximo, com algo mais de 2,1 milhões.


http://www.minutodigital.com/actualidad ... un-adecco/
 

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comanche

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« Responder #356 em: Fevereiro 24, 2009, 12:11:34 am »
O desemprego seguirá aumentando ao mesmo ritmo em Espanha e se disparará até o 18,7% em 2010

Citar
A Comissão Européia publicou hoje seu primeiro relatório mensal sobre a situação do emprego na UE, que se começou a elaborar a raiz da crise econômica e financeira, no que se destaca que a atual tendência de aumento do desemprego em Espanha continuará ao menos até mediados de 2009. O Executivo comunitário prevê que a taxa de desemprego espanhola suba este ano até o 16,1% da população ativa e se dispare até o 18,7% em 2010.
Em seu relatório, Bruxelas constata que a economia espanhola " está  a abrandar rapidamente" e que todos os indicadores de confiança se deterioraram de forma marcada. "Espanha foi até agora um dos Estados membros mais duramente golpeados pela atual crise econômica, com quedas muito fortes da produção industrial e da construção e autênticas dificuldades no setor do automóvel", sublinha a Comissão.


A taxa de desemprego mais alta da UE

O desemprego aumentou com força e Espanha tem já a taxa de desemprego mais alta da UE. O número de desempregados aumentou em 1,3 milhões em 2008 até situar-se em 3,2 milhões, o que elevou a taxa de desemprego no 13,9%, o máximo em 9 anos, segundo os dados da Enquete de População Ativa dos que se faz eco o Executivo comunitário. "Se prevêem novos incrementos e se espera que a tendência atual continue ao menos até mediados de 2009", ressalta a Comissão, que recorda que o número de pessoas registradas como desempregados aumentou em 200.000 só em janeiro.
Pelo que se refere ao conjunto da UE, os últimos dados de finais de 2008 e janeiro de 2009 põem de relevo que a crise econômica começa a afetar ao mercado de trabalho de forma generalizada. Até dezembro, a taxa média de desemprego da UE se tinha visto menos afetada pela desaceleração do que a de Estados Unidos.   ......]





http://www.eleconomista.es/empleo/notic ... -2010.html
 

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comanche

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« Responder #357 em: Fevereiro 24, 2009, 09:18:21 pm »
'Financial Times' alerta de uma depressão em Espanha



Diz que será uma situação "nunca vista desde os anos 30"



Citar
A economia espanhola, vítima da crise econômica global e do estalido da borbulha imobiliária, poderia chegar a ter que se enfrentar com uma depressão nunca vista desde os anos 30, segundo adverte o diário britânico Financial Times. Numa reportagem titulada "A dor em Espanha" ("The pain in Spain"), o rotativo assinala que "como o resto de Europa, Espanha encara a perspectiva de algo pior do que uma recessão, uma depressão de um tipo nunca visto desde 1930", e adverte de que os primeiros sintomas de recuperação poderiam atrasar-se "ao menos até a primavera de 2010".
No caso de Espanha, recorda que a taxa de desemprego é a mais alta da União Européia e do que já há mais de três milhões de pessoas em desemprego, enquanto aponta que as principais companhias do setor imobiliário do país, agrupadas no denominado G-14, não iniciaram a construção de nenhuma moradia no passado mês de dezembro.Assim mesmo, o jornal aponta que os bancos espanhóis "podem ter esquivado o pior da crise subprime de EEUU, mas têm seus próprios problemas", já que contam com milhares de milhões em créditos que poderiam transformar-se em "maus" em seu próprio país.
Deste modo, FT afirma que, ainda que os analistas econômicos não se põem de acordo em prognosticar quanto se contrairá a economia espanhola em 2009, todos estão de acordo em augurar que a recessão será "profunda e dolorosa".Neste sentido, Fernando Ballabriga, professor da escola de negócios Esade, prognostica que a dinâmica potencial da atividade econômica espanhola nos trimestres vindouros terá "forma de L", o que implica uma pronunciada queda da atividade em 2009 e quiçá em 2010, para depois manter-se plana.Por sua vez, o presidente de Fibanc, Carlos Tusquets, admite que a dependência do sistema financeiro espanhol do mercado interbancario e da colocação de titulõs no exterior provoca que "devido à crise de crédito agora se sofra muito para obter financiamento exterior".
Assim mesmo, o líder de CIU, Artur Mas, sugere a necessidade de acometer algumas reformas como no caso do mercado trabalhista, a Administração pública, o sistema fiscal e o modelo produtivo, mas se mostra pouco otimista com respeito à vontade do governo espanhol para levarlas a cabo, pelo que vaticina que o país terá "um pouco mais difícil" sair da crise.


http://economia.e-noticies.es/financial ... 26285.html
 

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Hymy

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« Responder #358 em: Fevereiro 26, 2009, 07:49:36 pm »
Los más agoreros hablan de siete millones de parados. Luctuosos tiempos están por venir.
Aprendiz de português. Tenham paciência com os meus pontapés à lingua de Camões xD
 

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teXou

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« Responder #359 em: Fevereiro 26, 2009, 07:58:12 pm »
Citação de: "comanche"
'Financial Times' alerta de uma depressão em Espanha


Diz que será uma situação "nunca vista desde os anos 30"
.........

Infelizmente isto não diz nada de bom para Portugal.  :sil:
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
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" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org