Uma questão para o manuel liste.A banca Espanhola concede créditos para a aquisição de terrenos agricolas?Se sim quais as condições?Pergunto isto pois do que pesquisei a banca em Portugal não concede, nem mesmo a Caixa Agricola.
Catalunha quer abrir em breve representação diplomática em Lisboa Barcelona, 15 Jan (Lusa) - O vice-presidente e titular da pasta dos Neg ócios Estrangeiros do Governo da Catalunha pretende abrir, em breve, uma represe ntação diplomática em Lisboa, revelou hoje fonte governamental. Josep-Lluis Carod Rovira, numa conversa anterior com a agência Lusa, de fendeu a necessidade de uma delegação catalã na capital portuguesa, por consider ar que "a Catalunha é o primeiro investidor ibérico em Portugal". Para o "número dois" do Governo catalão, liderado por José Montilla, a presença da Catalunha em terras lusitanas "faz todo o sentido", tendo em conta a s relações económicas, culturais, políticas e comerciais. "Não faz sentido que a Catalunha e Portugal, que estão tão próximos pel a História e pela Cultura, não o estejam também no âmbito político e económico", disse, na altura, Carod Rovira. O executivo catalão tenciona abrir delegações em várias capitais europe ias, nomeadamente Roma e Paris, para além do Equador e em Marrocos. Em relação às "Casas da Catalunha" na Europa, nomeadamente em França, C arod Rovira pretende que a "Maison de Paris" se converta em "algo mais que um es paço gasronómico e turístico".
A economia espanhola, apesar do seu elevado ritmo de crescimento, tem acumulado desequilíbrios durante os últimos anos e arrisca-se, a prazo, a atravessar um forte abrandamento da actividade. O aviso foi feito ontem pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) e constitui também um alerta para Portugal, que tem tido no bom desempenho da sua vizinha Espanha uma ajuda preciosa para evitar uma crise mais profunda da economia.O diagnóstico feito pela OCDE não constitui uma novidade. Vários analistas, entre os quais os próprios responsáveis do Banco de Espanha, têm observado a sequência de anos com crescimento superior a 3% com bastante prudência e muitos avisos. O problema é que, tal como aconteceu a Portugal no final dos anos 90, o padrão de crescimento do gigante ibérico não é o mais saudável e, avisam os economistas, se não for alterado, tornar-se-á insustentável."O elevado diferencial de inflação prejudicou a competitividade e as taxas de juro baixas provocaram uma procura interna excessiva, que tem sido suportada em conjunto pelo crescimento do emprego e da imigração e pela subida rápida no endividamento e nos preços das casas", diz o relatório da OCDE sobre Espanha. Uma frase que, quase sem qualquer alteração poderia ser aplicada à análise da economia portuguesa quando, antes da crise iniciada em 2002, registava taxas de crescimento próximas de 3%.É por isso que a OCDE avisa que, "apesar de algumas melhorias, o crescimento manteve-se desequilibrado, como se comprova pelo elevado défice externo" e conclui que existe o risco de um enfraquecimento substancial do produto e do crescimento do rendimento per capita durante os próximos anos".Portugal dependenteSe este cenário negativo se confirmar, as consequências para Portugal poderiam ser bastante negativas, concordam os economistas. "É possível que a Espanha tenha a prazo uma crise económica importante que, não sendo semelhante à nossa actual, poderá ser grave e longa. Isso não será nada bom para Portugal", afirma João César das Neves, lembrando que "hoje a Espanha tem uma importância em Portugal muito superior ao que foi, por isso sofreremos mais que antes".A economia portuguesa, mesmo neste período de crise tem recebido uma ajuda preciosa do forte crescimento da economia espanhola, principalmente por este ser baseado, quase exclusivamente, numa subida da procura interna e, como consequência, das importações.Em 2006, as empresas portuguesas aproveitaram este facto e viram as suas exportações de mercadorias para Espanha crescer 15,2% em termos nominais até Outubro. Um resultado que explica cerca de um terço da subida global das exportações portuguesas durante o ano passado. É por isso evidente que, num cenário em que a procura espanhola seja forçada a travar, a retoma da economia portuguesa poderia sair bastante comprometida.João César das Neves tenta, ainda assim, manter um tom optimista. "Continuamos a ter muitos outros parceiros e aguentamo-nos se houver uma crise em Espanha", afirma. Mas a verdade é que, a tentar sair da crise económica mais longa das últimas décadas, Portugal não se pode dar ao luxo de dispensar o país que, nos últimos anos, mais tem contribuído para melhorar a situação.
Portugal e a Espanha são, a par com a Itália, os países da União Europeia com um resultado mais fraco no crescimento da produtividade do trabalho durante o ano de 2006.O relatório elaborado pelo instituto norte-americano Conference Board estima que a taxa de crescimento da produtividade laboral em Portugal tenha descido, entre 2005 e 2006, de 0,9% para 0,3%. Estes números colocam Portugal no terceiro lugar mais baixo no ranking deste indicador entre os 27 membros da UE e confirmam que a retoma da economia portuguesa durante o ano passado não foi acompanhada por um resultado positivo ao nível da produtividade, mas apenas por uma recuperação do emprego. A desaceleração de 0,6 pontos percentuais entre 2005 e 2006 foi ainda a mais forte entre todos os países da UE, apenas igualada pela Hungria.Portugal regista, em 2006, uma variação da produtividade que é idêntica à média registada desde o ano 2000 e que constitui uma quebra significativa face à média anual de 2,4% que se conseguiu entre 1987 e 1995.Com uma taxa de crescimento da produtividade ainda mais negativa esteve a Espanha. Em 2006, este indicador caiu no país vizinho a uma taxa de 0,5%, depois de nos dois anos anteriores já ter registado descidas de 0,6%. Apesar de a sua economia ser uma das que mais crescem na Europa, a Espanha destaca-se pela negativa ao nível da produtividade, sendo o único país com uma média anual negativa durante o período de 1995 a 2006.Os autores do relatório ontem tornado público pelo Conference Board dizem que "os números do crescimento económico espanhol são caracterizados por um contínuo trade-off entre o crescimento da produtividade e o do crescimento, afectando a capacidade para fazer subir o rendimento per capita da população".Em relação aos outros dois países europeus com maus resultados, a Itália e Portugal, o relatório explica que "o desempenho económico é fraco tanto do lado da produtividade como do crescimento do emprego".Apesar de o crescimento económico ser feito, quase na totalidade, através do aumento das horas trabalhadas pela população, a verdade é que a taxa de desemprego espanhola se mantém, apesar da descida dos últimos anos, entre as mais altas da Europa e consideravelmente acima de Portugal. Este fenómeno tem como uma das principais explicações o aumento muito acentuado da população imigrante a residir no País. Só assim tem sido possível às empresas de vários sectores em Espanha aumentar a sua força de trabalho sem que as pressões no mercado laboral aumentassem, provocando por essa via aumentos salariais mais elevados do que os registados.
Investimento de 140 milhões de euros 2007-02-09 00:05 Madrid quer desviar Pescanova de PortugalEspanha quer que a Galiza acolha o projecto de 140 milhões. Pescanova garante que portugal é prioritário.Miguel PachecoO investimento de 140 milhões de euros que a Pescanova vai fazer em Portugal está a incomodar o governo espanhol. O Diário Económico apurou que as autoridades de Madrid pressionaram o Governo da Galiza para convencer a Pescanova a devolver o investimento à região de origem. Apesar da pressão, o cenário continua, por enquanto, a ser apenas uma hipótese. O presidente da Pescanova, Manuel Fernandez Sousa, já garantiu que a nova fábrica de Mira é prioritária e irreversível. E depois da palavra dada, só um atraso significativo nos prazos pode levar a Pescanova a reequacionar o investimento em Portugal. Contactada pelo DE, a Pescanova remeteu-se ao silêncio. Para já, o projecto continua à espera do estudo de impacto ambiental para avançar. Confrontado com o calendário e com a hipótese da Pescanova rumar a outro porto que não Mira, o ministério da Agricultura desvaloriza as reticências e estranha as dúvidas. “Não há qualquer problema com o projecto. No próximo dia 27 teremos a primeira versão do estudo de impacto ambiental”, garante o secretário-de-Estado adjunto Luís Vieira. “E no dia 28 de Fevereiro, um dia depois, iremos assinar o contrato com a Pescanova.A tutela lembra ainda os preparativos em curso para a abertura da unidade de 140 milhões de euros. “Já há equipas na costa a avaliar os locais de instalação das tubagens. E já há pessoas a trabalhar”, remata Luís Vieira. O projecto prevê a construção de tanques de aquicultura a 200 metros da costa, tanques onde serão produzidos 10.000 toneladas de rodovalho no prazo de dois anos. Antes de ser viabilizado, há ainda algumas dúvidas a resolver. Nas mãos da agricultura, e sobre a mesa do secretário das florestas, Rui Nobre Gonçalves, está a replantação de parte do pinhal que será derrubado para dar lugar à futura unidade de produção. Em paralelo corre também avaliação das consequências ambientais para a região. O processo irá avançar, acrescenta Luís Vieira, quando “se verificarem que não há consequências significativas para o habitat.” Se “tudo correr bem”, sustenta, daqui a três semanas haverá um acordo final. No limite, o Governo pode ainda recorrer ao princípio do interesse público, relegando para segundo plano a protecção ambiental. Há poucas semanas, o Governo alterou também à medida da Pescanova o regime de incentivos MARE – Programa para o Desenvolvimento Sustentável do Sector da Pesca. Ao todo serão 40 milhões de ajudas financeiras.Negócio difícil1 - Guerra políticaA Galiza, que viveu 15 anos sob a liderança de Fraga Iribarne, virou à esquerda em 2005, com a eleição de Emilio Pérez Touriño. Pouco depois, o novo executivo suspendia a autorização que o Governo anterior tinha dado à Pescanova para construir a fábrica em Tourinán. E há, em Espanha, quem explique a decisão com a antipatia política do novo presidente da Junta para com o presidente da Pescanova, tido como próximo de Fraga Iribarne.2 - Novo projectoDepois de ser conhecido o projecto em Portugal, a Pescanova voltou a pressionar a Xunta galega para instalar um projecto antigo na zona galega de Tourinan. No final de Janeiro, o presidente Manuel Fernandéz Sousa, admitia que o grupo tinha uma “clara predisposição” para investir na Galiza e que o projecto por terras lusas não era “exclusivo”. O objectivo era construir mais uma unidade de 3.000 toneladas, mas o braço de ferro com o governo galego parece difícil de ultrapassar.3 - Chumbo técnicoA Galiza desdenhou quatro vezes o projecto da Pescanova”, fazia há poucas semanas as parangonas do ”La Voz de Galicia”, que citava oito meses de negociações infrutíferas antes de o projecto de 140 milhões rumar para Portugal. A razão? O impacto do projecto numa zona protegida. “Com isto, a região perdeu um investimento milionário”, acrescentava “levando
IGNACIO SÁNCHEZ AMOR VICEPRESIDENTE DE LA JUNTA DE EXTREMADURA«No creo que el 30% de los portugueses quisieran ser españoles»El vicepresidente de la Junta de Extremadura hablará en Aula HOY de las relaciones entre España y Portugal. «Extremadura y el Alentejo son dos mundos diferentes, pero se puede sacar provecho de la relación», afirma.M.M./BADAJOZ Ignacio Sánchez Amor hablará en Aula HOY de las relaciones entre España y Portugal ImprimirEnviar PERFIL Formación: Licenciado en Derecho por la Universidad Complutense de Madrid. Letrado del Gabinete jurídico de la Junta de Extremadura desde 1986 a 1989.Trayectoria política: Asesor ejecutivo del gabinete del Ministerio de Justicia en el periodo de Enrique Múgica. Secretario general técnico de la Consejería de Presidencia de la Junta hasta 1996. Director del gabinete del presidente de la Junta desde 1996 a 2004. Vicepresidente de la Junta desde esa fecha. Responsable de la actividad exterior de la Junta y de las relaciones con la Unión Europea y Portugal desde 1989. Presidente de la empresa pública Fomento Exterior de Extremadura. Vicepresidente de la Asociación de Regiones Fronterizas Europeas. «El avance del portugués no va a parar»Portugal a la vista Espanha à vista Publicidad Pocos políticos extremeños han dedicado tanto tiempo a trabajar en las relaciones hispano-portuguesas como Ignacio Sánchez Amor. Desde el Gabinete de Iniciativas Transfronterizas ha impulsado todo tipo de proyectos dirigidos a impulsar el conocimiento de Extremadura en el país vecino y viceversa. Y lo ha hecho en unas épocas, desde los años ochenta, en que se creía mucho menos en el futuro de esa relación que hoy. Baja el título 'España-Portugal. Las asimetrías fértiles', Sánchez Amor hablará de esas cuestiones en Aula HOY. Las conferencias tendrán lugar a las 20,15 horas del miércoles en el salón de actos de Caja Extremadura en Cáceres y el jueves a la misma hora en el hotel Husa-Zurbarán de Badajoz.-Usted ha trabajado en las relaciones con Portugal cuando poca gente creía en ello.-Mis primeras relaciones con Portugal se remontan a mi formación. Mi trabajo de licenciatura fue sobre la reforma constitucional portuguesa del 81. A partir de ahí aprendí portugués y me interesó mucho el país. He tenido la suerte de trabajar en ese asunto y me satisface mucho. -Antes las relaciones eran más retóricas que reales.-Algunos intelectuales tenían un interés individual, pero la sociedad no estaba concienciada. Portugal era una referencia tópica: el (restaurante) el Cristo y las toallas. Y había una relación de superioridad. Quizá los españoles nos sacábamos la espina del complejo que teníamos con Francia y Europa.-Usted habla de 'asimetrías fértiles' entre España y Portugal.-Ni por motivos históricos ni culturales podemos pensar que el Alentejo es igual que Extremadura. Son dos mundos diferentes. Hay que meter en la cabeza a la gente que Portugal es diferente, pero aún así se puede sacar mucho provecho. Uno de los elementos claves de la relación es psicológico. El hecho de que ya no somos el final de la línea. No somos el fondo del saco. Estudiar portugués-Si se borra la frontera, el espacio se abre hasta Lisboa.-Sí. Y el interés de la gente por el portugués tiene que ver con eso. Hay mucha gente que estudia portugués sin un afán laboral, por el puro placer de conocer una lengua. Había algo por descubrir, muy cerca, y como mejor se hace es conociendo la lengua. También hay gente que estudia portugués por razones laborales, porque cada vez hay más empresas que lo demandan. -¿Cuál es la política de la Junta con Portugal?-Nuestra táctica durante muchos años ha sido hacer visible Portugal en Extremadura. A ello han contribuido los medios de comunicación extremeños. Desde los años 90 hay entre 1.000 y 1.500 noticias anuales sobre Portugal. Es una lluvia fina que cala. Después de esa primera fase, pretendemos que Extremadura sea visible en Portugal. La referencia extremeña ya es más familiar que antes. Antes los portugueses hablaban de la Estremadura española, escrita con 's'. Ya van hablando de Extremadura. Y el trato con los gobiernos es bueno. En los medios ya aparecemos como la región, junto con Galicia, que tiene más relación con Portugal. Hace siete u ocho años era sólo Galicia. Ahora estamos en pie de igualdad. En quince años hemos hecho un camino enorme. Estamos a la cabeza de la cooperación. -Esas relaciones no son fáciles porque en Portugal no hay autonomías, es un país centralizado.-No se entendía lo que eran las comunidades autónomas y ha habido que hacer mucha pedagogía. Ha costado que aceptaran la incorporación de las comunidades a la cumbres bilaterales. Eso lo pidió Juan Carlos Rodríguez Ibarra en la primera entrevista con Zapatero y comenzó en Santiago, y luego ha seguido en Évora y Badajoz. -La perspectiva del AVE y la Plataforma Logística reforzarán las relaciones. -Sí, y también la carretera entre Plasencia y Castelo Branco, que será la vía más corta entre Madrid y Lisboa. Pero yo creo que además de esas grandes comunicaciones, lo que tiene más valor es que antes había cuatro pasos fronterizos y ahora hay 12. Eso es lo que crea permeabilidad en el territorio. -Hay personas en España que todavía se plantean la unión de España y Portugal como una manera de ser más fuertes en Europa. -Aquí la gente cuando quiere resultar simpática en Portugal propone el iberismo, y en Portugal es todo lo contrario, porque provoca una sensación de imposición. Nosotros hablamos de iberismo como amistad y cooperación y ellos lo ven con toda la carga histórica negativa.No tiene sentido, como dijo Jorge Sampaio en la conferencia de Aula HOY. Hay que partir de dos identidades políticas diferentes, que pueden cooperar. Se difundió esa encuesta de una revista nueva que decía que el 30% de los portugueses querrían ser españoles. Pero no es verdad. Esa es una reacción lógica ante una situación de crisis económica y ante una pregunta hecha con inteligencia para sacar un resultado que impacte. Desarrollo desigual-¿Usted no lo cree?-Más bien creo lo contrario. Si se plantea en serio lo que provoca son rechazos. -¿Va a hablar de por qué España y Portugal se han desarrollado de manera diferente?-El primer factor ha sido la estabilidad política. Aquí los gobiernos duran cuatro años y pueden desarrollar su política. En segundo lugar está que en España se hicieron las reformas importantes en los años 80: la reconversión industrial, la sanidad, la educación, las pensiones... En Portugal no había condiciones para hacerlas; y en tercer lugar yo veo la descentralización. En España hay 18 motores económicos, que tiran todos en el mismo sentido. En España ha habido condiciones para emprender las reformas que hacían falta y en Portugal no ha habido la estabilidad suficiente.
Politica de Energia na Península IbéricaEspanha e Portugal vão avançar com mercado ibérico de gás[ 2007/03/08 | 12:22 ] Marta DhanisO ministro da Indústria espanhol e o ministro da Economia português garantiram esta quinta-feira que o próximo passo dos dois países é avançar com o mercado liberalizado de gás na Península Ibérica. O ministro da indústria, Joan Clos, afirmou na conferência da «Politica de energia europeia em Portugal e Espanha», que decorre no ISEG em Lisboa, que «o passo seguinte é trabalharmos para terminar o processo de liberalização do gás». Esta manhã, os dois ministros Manuel Pinho, já assinaram dois importantes negócios bilaterais e acordos sobre princípios gerais falados em Badajoz, para o relançamento do MIBEL.
Portugal e Espanha assinam acordos para relançar MIBEL[ 2007/03/08 | 11:14 ] Marta DhanisGoverno quer aumentar concorrência no sector energéticoAcordo para a criação do Mibel vai ser ratificado no próximo dia 19Governo aprova acordo com Espanha para Mercado Ibérico da Energia Eléctrica Portugal e Espanha assinam hoje, quinta-feira, acordos para relançarem o Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL).O ministro espanhol da Indústria, Joan Clos, e o ministro português da Economia e Inovação, Manuel Pinho, estão a assinar dois importantes negócios bilaterais e acordos sobre princípios gerais falados em Badajoz, para o relançamento do MIBEL. O ministro espanhol disse, em Lisboa, na conferência da Política de Energia Europeia em Portugal e Espanha, a decorrer no ISEG, que «estes acordos que são fruto de fortes negociações marcam a história da integração energética de Portugal e Espanha». É ainda assinado um acordo para a gestão das reservas estratégicas de energia de Portugal e Espanha. Em causa está um plano para harmonizar o quadro regulatório nos dois países, integrar o OMIP (entidade gestora responsável pela organização do pólo português do MIBEL) e o OMEL (que organiza o pólo espanhol), e também integrar o sistema de redes através do cruzamento de participações da Rede Eléctrica Nacional (REN) e de Red Eléctrica de España (REE).
CaceresSánchez Amor: «La relación con Portugal está en su mejor momento»El vicepresidente de la Junta alertó en Aula HOY de los peligros que pueden «enturbiar» el buen entendimientoEl vicepresidente de la Junta de Extremadura, Ignacio Sánchez Amor, afirmó ayer que las relaciones entre España y Portugal «atraviesan el mejor momento, quizás no de toda su historia, pero sí al menos de su historia moderna». El político socialista ofreció una conferencia sobre el país luso dentro del ciclo Aula HOY en el salón Yuste del Hotel Meliá.Sánchez Amor centró su intervención en advertir de los peligros que, a su juicio, pueden «enturbiar» esa buena relación. En primer lugar mencionó la «asimetría informativa», generada por el hecho de que en Portugal se conoce mejor la realidad española que al contrario, pues aquí existe una «absoluta desatención» por parte de los medios, con la excepción de los extremeños y los gallegos, las dos comunidades autónomas que mantienen hoy en día una relación algo más fluida con los portugueses.También denunció Sánchez Amor lo que llamó «contaminación economicista», es decir, el discurso por el cual «parece que toda la relación entre España y Portugal está reducida a quién invierte y quién tiene acciones dónde». «Debemos intentar revertir eso para que no contamine a otros aspectos de la relación», afirmó.Tensión territorialComo tercer peligro se refirió a las «sutiles invitaciones» que a veces le llegan a Portugal para que juegue algún tipo papel en las actuales tensiones territoriales de España, unas invitaciones que para el presidente de la Junta «son peligrosas».Recordó asimismo el papel de «bisagra o cabeza de puente» que juega Extremadura en estas relaciones bilaterales, y papel que, según dijo, debe impulsarse sobre todo desde el punto de vista económico, para traer inversiones a la región.CompresiónDesde el punto de vista cultural las cosas están más avanzadas, pues en España sí se percibe ya a Extremadura como la comunidad que mejor comprende a Portugal, y como la que puede enseñar ese país al resto de los españoles. «Al mismo tiempo tenemos ya en portugal una imagen fuerte como gobierno, como región y como sociedad», argumentó, pese a que los portugueses «muchas veces no perciben bien el hecho regional en España».Para el vicepresidente, la mejor prueba de este acercamiento es que hasta hace poco en Portugal siempre se referían a la región como «la Extremadura española», mientras que ahora una mayoría la menciona ya simplemente como Extremadura.La conferencia de Sánchez Amor contó con la asistencia de dirigentes socialistas cacereños y destacados representantes de colectivos sociales de la ciudad.
La banca lusa ya gana dinero en España y asume nuevas metas La Caixa Geral se ha sacudido las pérdidas y el Banco Espírito Santo despliega su nueva ofensiva Francisco Barcia. Lisboa. La pequeña armada de bancos portugueses que navega en España ha dejado de lamentarse de su presencia testimonial y ha adoptado una postura mucho más ambiciosa. Animados por los buenos resultados de 2006, los portugueses se han lanzado definitivamente a la conquista de un mercado que multiplica por cuatro la población de su país y que crece a un ritmo vertiginoso. Mientras la economía española galopa a una tasa del 3,9% anual, la portuguesa se conforma con un modesto 1,3%.Con prioridades, estrategias y dimensiones muy diferentes, Banco Caixa Geral (antiguo Simeón), Banco Espírito Santo (BES), Banco Finantia Sofinloc, Banco Privado Portugués (BPP) y Banco Portugués de Investimento (BPI) asumen abiertamente, sin tapujos, que el gran objetivo es crecer en España. En el caso del BES, su radar rastrea el mercado en busca de alguna adquisición “a un precio que no destruya valor para nuestros accionistas”, como repite su presidente, Ricardo Salgado, aún sorprendido por el precio que alcanzó el Urquijo en la puja que ganó el Sabadell.Discurso El gran cambio de discurso se ha producido en la imponente y fortificada sede del grupo estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD), a pocos metros de la coqueta plaza de toros de Lisboa. Durante años, el antiguo Simeón ha sido un dolor de cabeza para el banco más importante de Portugal y sus gestores reconocían públicamente que no encontraban el norte en el mercado español.La profunda reestructuración del Simeón, que ha incluido el cambio de nombre y de sede en Madrid, comienza a dar sus frutos. El nuevo Banco Caixa Geral (denominación que adoptarán todas las operaciones de la CGD en el extranjero) concluyó 2006 con un resultado neto de 568.000 euros, después de unas pérdidas de 31 millones en 2005. La filial española ganó, antes de impuestos, 4,57 millones el ejercicio pasado.En un año 2006 marcado por numerosos cambios, Banco Caixa Geral abrió 13 oficinas y concluyó con una red de 188 en España. Para 2007, su consejero delegado, Manuel López Figueroa, se ha marcado el objetivo de inaugurar otras 18 agencias. Con una presencia significativa en Galicia y Extremadura, proseguirá el reajuste de su red comercial y se reforzará en las regiones más ricas, como Madrid, donde ya cuenta con 25 oficinas, Cataluña o la Comunidad Valenciana. Su ambición es competir en la banca de particulares.Otro frente de batalla para el renovado Simeón será la bancaseguros, un negocio en el que quiere aprovechar las sinergias con la aseguradora del grupo CGD (Caixa Seguros), líder en su país de origen con una cuota de mercado del 24% y un volumen de primas de 3.175 millones en 2006.El Banco Espírito Santo (BES), a diferencia de su rival CGD, ha adoptado por atacar segmentos muy especializados en nuestro país, como la banca privada, la de inversión o la de empresas. En 2006, un año en el que fue protagonista por la aparatosa y mediática operación lanzada por el juez Garzón, el BES ganó 8,8 millones en España, frente a los 1,44 millones del año anterior. Los objetivos de Salgado, perteneciente a una de las grandes estirpes de banqueros portugueses, es llegar a un beneficio de 27,6 millones en 2010 e invertir 44 millones de aquí a ese año. La entidad está presente en las principales ciudades con una red poco numerosa (25 oficinas), pero muy selectiva, y su estrategia pasa por reforzar los centros especializados en empresas, un modelo que le ha dado buenos resultados en Portugal.El brazo más activo del BES en España es posiblemente su banco de inversión (BES Investimento), que opera en áreas como las fusiones y adquisiciones, los proyectos de infraestructuras y el corretaje. Quinto puesto Este broker se encaramó el año pasado en un sorprendente quinto puesto en el ránking español, tan sólo por detrás del Santander, BBVA, Morgan Stanley y Sociéte Générale. La firma de origen luso intermedió más de 100.000 millones de euros y arañó una cuota de mercado del 4,62% (3,68% en 2005).
Un grupo portugués adquiere el 33,3% de las acciones de Banca PueyoREDACCIÓN/BADAJOZ ImprimirEnviar Publicidad El grupo minoritario de accionistas de la Banca Pueyo ha vendido su participación en la entidad, un 33,32% de las acciones, al grupo portugués Banco Internacional de Funchal, conocido en el país vecino como Banif. Esta entidad, que no guarda relación con la banca privada del SCH que opera con el mismo nombre en España, es uno de los grupos financieros más potentes de Portugal. Anunció el año pasado su llegada al mercado español con su entrada en Bankpyme.El 33,32% de las acciones que ha sido objeto de la operación corresponde al paquete propiedad de los hermanos Luis, Petra y Mercedes del Pueyo, que al menos desde hace un año mostraban interés de encontrar comprador a sus valores. Sin embargo, el 66% restante del capital de la sociedad sigue en manos del resto de la familia, que seguirá manteniendo el control total de la entidad.El presidente de Banca Pueyo, Ricardo del Pueyo, valoró el acuerdo asegurando que «la incorporación de accionistas internacionales de reconocido éxito empresarial, con clara intención de permanencia y estabilidad en sus inversiones, además de resultar de nuestro agrado, nos satisface, por lo que supone de apuesta en nuestro proyecto empresarial», según aseguró en una nota de prensa. Además, fuentes de la entidad aseguraron a HOY que esta entrada aportará estabilidad a la entidad, pero no afectará a la dirección del proyecto, que seguirá estando en manos del grupo de accionistas mayoritarios.
Destaque Expresso Prosperidade Centenas de alentejanos procuram do outro lado da fronteira o que não encontram em Elvas. Uma cidade onde valha a pena viver e investir Badajoz é nossaAlterar tamanho Alunos da UniversidadePopular de Badajozdurante uma invulgar aulano En Canto, um barde portugueses ondese pode ouvir cantar o fado Nos dias que correm, Badajoz bem poderia candidatar-se ao título da mais portuguesa das cidades espanholas. É público e notório o interesse crescente de «nuestros hermanos» em aprender a língua de Camões, mas não é menos notória a presença portuguesa na capital económica da Extremadura espanhola. Vivem actualmente em Badajoz mais de 2000 portugueses, sendo que muitos deles continuam a trabalhar do lado de cá da fronteira. São funcionários públicos, trabalhadores por conta de outrem e até empresários que continuam a ter em Elvas a sua principal fonte de rendimento, mas que na primeira oportunidade saltaram para Espanha.Professor de Educação Física na Escola Secundária de Elvas, João Bagulho, tem tanto de alentejano como de estremenho. Vive em Badajoz desde 1996 com uma espanhola de quem tem três filhos. Foi casado até 1995 com uma portuguesa de quem tem outros dois. Mantém uma propriedade agrícola nas proximidades de Elvas. Conhece em detalhe a situação política e económica dos dois lados da fronteira. Fala fluentemente as duas línguas.Bagulho garante que vive em Badajoz - tal como muitos outros portugueses - por questões de ordem económica. “Quase tudo aqui é mais barato”, afirma e dá exemplos: “O carro, a gasolina, o gás, o supermercado e até as próprias casas”.‘O mito do preço do leite’ João Bagulho, professor em Elvas, vive em Badajoz porque a vida é mais barata Mas há quem assim não pense. Pedro Costa, tem 23 anos, e vive em Badajoz há cerca de três com a mãe e a irmã. Para este estudante de farmácia, “vive-se por aqui o mito do preço do leite”. Explica Pedro Costa que, “se levarmos em consideração a baixa qualidade da construção, as casas até são mais caras do que em Elvas. Os vencimentos são bastante mais altos do que em Portugal”. Pedro fala na perspectiva do empresário. É que aos estudos de farmácia na universidade madrilena Alfonso X, acumula a gerência do recém-inaugurado bar En Canto, pelo que todos os meses tem ordenados para pagar. Não é um local só para portugueses, como faz questão de frisar, mas antes um espaço para a cultura portuguesa. Celestina Banana abriu a dois passos do Corte Inglés a Casa Portuguesa Às paredes decoradas com obras do pintor de Elvas, Jorge Apalavra Costa, junta-se a ementa guarnecida de pratos emblemáticos da gastronomia lusa, com especial destaque para o «bacalau dorado», o mesmo será dizer ‘à Brás’, muito procurado pelos espanhóis. A completar o ramalhete, as noites de fado enchem o En Canto de estudantes de língua portuguesa, todos eles ‘lusitanos’.É assim que Pedro Costa chama àqueles que vivem por estas bandas, dos dois lados da fronteira. “Os espanhóis desta região identificam-se mais com os alentejanos do que com os bascos ou os catalães, tal como os alentejanos têm maior afinidade com os estremenhos do que com os minhotos”, afirma convicto. A família Costa investiu num bar onde se canta o fado Pedro integra uma família absolutamente ibérica. Como vimos, estuda farmácia em Madrid, a irmã, Ana Costa, 20 anos, frequenta o 3.º ano do curso de «design» no IADE, em Lisboa. A mãe, Ana Conceição Costa, 48 anos, é proprietária de uma farmácia em Elvas e o braço-direito de Pedro no ‘En Canto’.A família, que se diz “muito desiludida com o Portugal político”, rumou para Badajoz na sequência do divórcio dos pais. Não menos desiludida com a vida em Elvas está Celestina Banana, ex-jornalista, que recentemente inaugurou, a dois passos do emblemático El Corte Inglés, a sua Casa Portuguesa, uma pequena loja que vende produtos tradicionais, dos pastéis de nata ao artesanato, dos queijos aos grandes vinhos alentejanos. “Em Elvas nada vale a pena”, afirma convicta, acrescentando que “Badajoz evoluiu muito nos últimos 30 anos, enquanto Elvas estagnou”.Casada com um militar, Celestina continua a trabalhar do lado de cá, mas a viver do lado de lá. Os pediatras das suas filhas são espanhóis e será para Badajoz que, mais tarde ou mais cedo, as crianças irão estudar. A loja é um sonho antigo.Em Badajoz, a renda é o dobro do que pagaria em Elvas, o vencimento da empregada também é mais elevado, os vinhos portugueses têm de pagar taxas alfandegárias, mas ainda assim nem pensou duas vezes. “Tenho aqui tudo o que leva um espanhol a ir até Elvas.” Textos Carlos AbreuFotos Luís FaustinoTRÊS PERGUNTAS A Luís de la Macorra, professor da Universidade da Extremadura P Defende a constituição de uma eurocidade no eixo Elvas-Badajoz. O que é uma eurocidade?R Uma eurocidade é simplesmente um acordo. Ninguém retira soberania a ninguém. Nada é feito sem a unanimidade e o acordo das diferentes instituições envolvidas. Num primeiro momento, são chamadas a colaborar as autarquias de Elvas e Badajoz bem como a Diputación de Badajoz. Serão ainda convidados a co-participar o governo regional da Extremadura espanhola, o governo descentralizado de Évora e os governos nacionais.P O que é preciso fazer para ‘construir’ esta cidade?R Trata-se de criar um agrupamento europeu de cooperação territorial. Esta nova figura vai substituir o agrupamento de interesse económico europeu. Ao nível dos estados-membros, o projecto do TGV é um bom exemplo de um agrupamento de interesse económico europeu.P Para que serve afinal uma eurocidade?R Uma eurocidade serve para organizar e programar todo o tipo de matérias. Para alcançar entendimentos entre todas as instituições dos dois lados da fronteira nos mais variados projectos como por exemplo: programas conjuntos de ensino das três línguas - português, espanhol e inglês - apoiados pela UE; coordenação dos planos urbanísticos; um sistema de reconhecimento de competências profissionais que facilitasse a mobilidade neste espaço; desenvolvimento de cartografia conjunta; gestão conjunta do sistema de transportes urbanos a partir da futura estação do TGV; promoção conjunta da cultura e do lazer; um canal de televisão bilingue.