Novas pistolas para a GNR e PSP

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lecavo

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« Responder #180 em: Abril 24, 2007, 12:17:13 pm »
Viva!

Citação de: "oultimoespiao"
Eu ja tinha reparado nesse pormenor e ja senti varias vezes o material em esforco! Por isso deixei de fazer. ja agora tenho uma dica para si... Tente usar umas balas de marca CCI que em vez do projectil ser revestido a cobre e revestido de uma liga leve de aloy (aluminio modificado) Sao mais leves e o carregador trabalha melhor e os resultados sao identicos. Ja agora Boa sorte!
Pode ser uma boa solução para tiro em carreira de tiro. Embora estranhe a afirmação que fazes acerca dos carregadores. Será que as molas dos teus já não estarão em más condições? É que nunca me apercebi desse “problema”. Mas como ia a dizer, pode ser uma boa solução para carreira de tiro, mas para defesa pessoal tenho as minhas dúvidas. O stopping power do 7,65 Browning já não é famoso. Se reduzires o peso (massa) do projectile vais piorar ainda mais essa situação.  

Citação de: "Jorge Pereira"
Isto começa a ser insuportável!  

O Estado português não pode continuar a ficar refém dos “perdedores de concursos.”

Algo terá de ser feito e com urgência


Assim não é possível governar um país. Se qualquer decisão é impugnada, isto torna-se ingovernável. Li no jornal que o governo ia invocar o interesse público. Acho muito bem que isto avance e seja resolvido o mais rapidamente possível. Hoje foi a Walther, amanhã pode ser outra marca qualquer, há tantas por esse mundo fora! Aqui ao lado, em Espanha, no concurso para a Policia Nacional, as marcas espanholas ficaram de fora (Astra e SPS) e ninguém falou em impugnação! Cada vez me convenço mais que o tal romano tinha razão..." A Oeste da Ibéria há um povo que não se governa, nem se deixa governar".
Um abraço.

--Lecavo
 

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lecavo

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« Responder #181 em: Abril 24, 2007, 03:53:25 pm »
Viva!

Já agora e para que esta não ficasse com ciúmes da Walther PP, aqui vão mais umas fotos da bicharada:















Um abraço.

--Lecavo
 

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foxtrotvictor

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« Responder #182 em: Abril 24, 2007, 10:00:05 pm »
Excelente reportagem, amigo lecavo. Essa HK V70 sim que revolucionou. Que tal o arrasto do gatilho?
 

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lurker

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« Responder #183 em: Abril 24, 2007, 10:47:56 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Isto começa a ser insuportável! :!:  :)

Adiante, tenho confiança que este concurso prosseguirá sem grandes atrasos.
 

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oultimoespiao

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« Responder #184 em: Abril 25, 2007, 01:32:36 am »
Outra boa "reportagem" Quanto as balas elas manteem os mesmos grains nao reduz o pezo por usar aloy e compensado com mais chumbo, mas os involcuos tb sao de aloy entao nao sei se e para reduzir o preco... porque sao tao caras como as de cobre, so que na minha beretta .380 trabalhao melhor do que da mesma marca em cobre e com os mesmos grains e a mesma polvora! Nao sei explicar so pode ser do revestimento a aloy.

Ja agora pela sua generosidade tenho algumas fotos de algumas das minhas "amigas" que vou por a seguir. ja agora tb divulgo que so colecciono armas antigas. Modernas so tenho armas de caca e uma P99 que fica sempre na minha mesa de cabeceira. Espero que gostem.

http://s165.photobucket.com/albums/u51/oultimoespiao/
 

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oultimoespiao

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« Responder #185 em: Abril 25, 2007, 02:24:32 am »
Grande H&K ja tive uma e uma bela pistola, punha 18 balas e nunca me encravou. Vendi porque como ela e (double action only) o gatilho e muito pesado, e tb nao consegui encontrar o adaptador para dar as rajadas de 3 tiros, sei que algumas forao fabricadas com o mecanismo desabilitado mas a minha estava operacional so que nao consegui encontrar! Suponho que a sua tb nao tem o adaptador!
Para tiro ao alvo eu uso um S&W com um cano de 18 cm em .357 magnum mas em vez de usar balas .357 uso .38  com projecteis de ponta chata porque cortao o papel melhor e o .38 da menos coice!
 

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lecavo

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« Responder #186 em: Abril 25, 2007, 10:11:15 pm »
Viva!

Citação de: "foxtrotvictor"
Excelente reportagem, amigo lecavo. Essa HK V70 sim que revolucionou. Que tal o arrasto do gatilho?

Pesaaaaaaaaado, muito pesado e looooongo, muito longo. Mas é uma questão de hábito. O pior mesmo é o volume da corrediça. Como trabalha em blowback, necessita de uma corrediça muito pesada e de uma mola recuperadora igualmente muito "pesada". Mas não deixa de ser uma máquina. Com 17 munições de capacidade no carregador, era ao seu tempo a arma curta com mais capacidade.

Citação de: "oultimoespiao"
e tb nao consegui encontrar o adaptador para dar as rajadas de 3 tiros


Meu caro amigo, por aqui também não há esse adaptador. Originalmente para funcionar em rajada de 3 tiros, há que lhe colocar a coronha, onde está o “botão” que permite comutar o tipo de fogo que se quer dar.

PS: Mas o português tem cá uma imaginação!:wink:

Que bela colecção! A Luger P08 e a Mauser C96 são fantásticas. Parabéns.

Por aqui a Walther P99 não goza de grande fama. O pessoal queixa-se que o “gatilho” parte. A verdade é que o mecanismo de disparo de algumas cedeu!!!! Ora numa arma de defesa, não é propriamente um facto abonador. Não sei qual a causa, um colega e amigo que é instrutor de tiro já me confirmou essas avarias. Falta saber se é um problema do lote ou se é um problema generalizado (não  sei qual a avaria em concreto, apenas me foi dito que partiu sempre no mesmo sitio).

Estou a falar completamente de cor, mas esta pode ter sido a razão principal para a Walther P99 ter ficado de fora.
Um abraço.

--Lecavo
 

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oultimoespiao

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« Responder #187 em: Abril 26, 2007, 12:13:42 am »
Estou feliz que gostou! Depois eu ponho mais fotos...
A minha P99 nunca deu problema, mas so devo ter dado uns 20 tiros, mas ja ouvi dizer que as fabricadas depois de 2004 forao modificadas das originais, mas a minha e anterior, comprei porque gostei de a ver na mao do pierce brosnan  c34x!
 

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Lancero

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« Responder #188 em: Abril 29, 2007, 07:56:16 pm »
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Novas pistolas para equipar PSP e GNR chumbam nos testes
Segurança em risco
Ana Isabel Abrunhosa
O Estado quer comprar cerca de 50 mil armas, mas o negócio está em tribunal.

As forças de segurança precisam de pistolas novas, pois as actuais têm modelos antigos e 30 anos de utilização. Mas a data de entrega do equipamento corre o risco de ser adiada, devido a irregularidades no concurso público lançado pelo Ministério da Administração Interna (MAI), em Dezembro de 2006, para escolher o fornecedor. Além disso, as armas concorrentes não superaram os testes de segurança e resistência exigidos.
Das 10 empresas candidatas cinco foram excluídas, mas contestaram a decisão do júri e uma delas pôs o Estado português em tribunal, com um processo e uma providência cautelar, no âmbito da qual pode ser decretada a suspensão do concurso.
No documento de providência cautelar, a que o Expresso teve acesso, a deliberação do júri é considerada “ilegal e injusta”, porque “viola o princípio da igualdade e da não discriminação entre concorrentes”. São também apontadas várias irregularidades das cinco propostas aceites pelo júri, tão ou mais graves do que as invocadas para afastar as outras cinco. Faltam, por exemplo, comprovativos de certificação das pistolas, há documentos por traduzir e preços mal indicados – violações às regras do concurso que deveriam impedir a aceitação dessas propostas.
A empresa alemã autora deste processo judicial, Carl Walther, foi excluída do concurso porque no reconhecimento da assinatura do gerente não constava a expressão “na qualidade e com poderes para o acto” – exigida na lei portuguesa, mas não utilizada no ordenamento jurídico da Alemanha. Na reclamação feita junto do ministro da Administração Interna, a concorrente apresentou uma declaração do notário que reconheceu a assinatura a explicar essa diferença nas leis, mas a justificação foi desvalorizada.
A providência cautelar salienta ainda que as empresas aprovadas pelo júri não cumpriram todos os requisitos exigidos para os testes às pistolas que querem vender ao Estado português.
Assim, pede a suspensão imediata do concurso “para salvaguarda da segurança pública” e também para proteger a integridade física dos agentes da PSP e da GNR, porque falhando nos testes de segurança as pistolas podem não funcionar bem em condições adversas. “O direito do MAI e dos demais concorrentes é limitado para benefício do direito da segurança dos cidadãos”.
O Ministério garante ser falso que todas as pistolas a concurso falharam os testes exigidos. “Trata-se de pura invenção”, salienta na resposta escrita enviada ao Expresso. Argumenta também que a exclusão de cinco propostas foi “uma deliberação unânime” do júri do concurso, “com fundamentos técnico-jurídicos apoiados em consultadoria jurídica especializada”.
Guerra de argumentos
Na contestação à providência cautelar, apresentada em tribunal, o MAI alega que a suspensão do concurso “seria gravemente prejudicial para o interesse público”, porque é urgente renovar as armas ao dispor das forças de segurança (as actuais têm mais de 30 anos de utilização) e também devido aos “graves efeitos” que o adiamento do contrato de fornecimento de pistolas teria “ao nível do planeamento orçamental e ao nível dos custos económicos”.
O documento assinado pelo secretário de Estado adjunto do MAI, José Magalhães, destaca ainda que está prevista a entrega de 7.750 novas pistolas já este ano e há cursos de formação para novos agentes da PSP e GNR programados a contar com isso. O objectivo do Governo é substituir integralmente as actuais armas das forças de segurança com um modelo de 9mm, capaz de servir nos próximos 20 anos. O negócio envolve 42.000 a 50.000 pistolas e está avaliado em 14 milhões de euros. Mas também sai caro mandar arranjar o equipamento actual: 400.000 euros, estima o MAI.
Em resposta a estes argumentos, os advogados da empresa alemã contrapõem que a substituição das armas não será assim tão urgente, pois o concurso começou a ser planeado no final dos anos 90, devido à realização da Expo98. Por outro lado, as actuais pistolas ao serviço da PSP e GNR ainda têm valor comercial – apesar de antigo, o modelo é usado pelos exércitos alemão e português -, sendo possível fazer reparações a preços moderados. A Walther não compreende como se chega ao valor de 400.000 euros apresentado pelo MAI, garante ter cumprido sempre os requisitos de manutenção e desconhece que haja pedidos de reparação pendentes. Além disso, as outras pistolas ao serviço das forças de segurança são modelos de uma empresa (Star) que fechou em 2002, por isso o problema podia ter sido resolvido há cinco anos.
Quanto à formação dos novos agentes, a empresa alemã alega que o interesse público e o direito à segurança dos cidadãos sobrepõem-se sobre todos os outros. Até porque um dos cursos já começou, mesmo antes de se saber qual o modelo vencedor do concurso. E acrescenta ainda que a compra das novas armas está programada para demorar quatro a cinco anos, durante os quais vão manter-se em uso os modelos antigos, por isso nunca será inútil a formação dos agentes relativa a esses modelos.
Sobre os prejuízos orçamentais invocados pelo Estado português, a Walther pede mais esclarecimentos e lembra que o interesse público deve impedir irregularidades nos concursos e contratos do Estado, bem como a compra de material que não cumpra os requisitos de segurança.
A decisão do tribunal sobre a suspensão ou não do concurso das armas deverá ser conhecida em Maio, no âmbito da providência cautelar. Mas uma sentença definitiva, no processo principal, pode demorar mais de seis meses.


Os testes de segurança

Areia
A arma é coberta de areia durante um minuto e depois deve efectuar 26 disparos;
 
Lama
A pistola é enterrada durante um minuto em lama, composta por 3kg de barro e 10 lts de água, e depois deve efectuar 26 disparos;
 
Resistência do cano
São realizados 6.000 disparos durante seis horas, ao ritmo de 1.000 disparos por hora, para verificar se a velocidade dos projecteis se mantém rápida;

Temperatura
A arma é submetida a um ambiente de -30ºC durante 24horas e depois deve efectuar 26 disparos;

Queda
A pistola é largada em queda livre de uma altura de um metro de meio, em posição de fogo, para uma superfície de betão. O teste é superado se a arma não disparar.


As irregularidades


As empresas excluídas apontam diversas falhas nas propostas aceites a concurso, que vão agora ser analisadas pelo Tribunal Administrativo de Lisboa:
Testes incompletos: numa das propostas faltam documentos com a metodologia e os resultados dos testes iniciais exigidos no programa de concurso e outras propostas não cumprem a metodologia indicada;
Documentos em falta: duas concorrentes não apresentam o comprovativo de certificação das pistolas passado por autoridade competente;
Preços incorrectos: uma das empresas admitidas indica preços para o material complementar não incluídos no preço das pistolas, o que viola as exigências do caderno de encargos do concurso;
Informações não traduzidas: duas das concorrentes apresentam documentos em língua estrangeira sem tradução, nomeadamente o reconhecimento de assinaturas e a lista de materiais, o que viola o programa do concurso.


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Get_It

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« Responder #189 em: Maio 02, 2007, 04:51:04 am »
Senão me engano foi aqui que há alguns posts atrás mencionaram também a segurança de várias pistolas. Ora aqui deixo um vídeo que encontrei agora, em que uma agente da polícia norte-americana dispara acidentalmente a sua arma quase atingindo um suspeito que está a ser algemado por um colega: http://video.google.com/videoplay?docid=8188373628190513265&hl=en

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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lecavo

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« Responder #190 em: Maio 02, 2007, 06:09:04 pm »
Viva!

Já conhecia o vídeo, aliás já foi usado para demonstrar que um disparo involuntário pode ocorrer se a regra de segurança  - dedo fora do gatilho e ao longo da corrediça - não for respeitada.

Citação de: "Get_It"
uma agente da polícia norte-americana dispara acidentalmente a sua arma quase atingindo um suspeito que está a ser algemado por um colega


Na minha opinião não se tratou de um disparo acidental, mas sim de um disparo involuntário. Para ser acidente, a arma teria de ter uma avaria e ter-se disparado sozinha, sem qualquer acção de quem a empunhava. Neste caso, houve acção de quem a empunhava, que não respeitando a tal regra de segurança - dedo fora do gatilho e ao longo da corrediça - premiu o gatilho na sua totalidade provocando o disparo - involuntário.

Este mau procedimento, poderia ter resultado num ferimento grave no suspeito ou no seu colega. Digo mais, aquela agente não procedeu mal, apenas por ter provocado o disparo involuntário, mas também por não ter afastado o civil que estava ali calmamente a assistir a tudo como se nada de anormal se estivesse a passar. Ou seja, não ligou patavina ao perímetro de segurança. Não sei que tipo de formação e experiência profissional tinha, mas só por esta amostra, merecia uma nota bem negativa.
Um abraço.

--Lecavo
 

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Rebolt

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« Responder #191 em: Maio 04, 2007, 09:54:41 pm »
nao me parece que fosse civil... acho que era um policia tambem... pela forma como reage.
 

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calaico

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« Responder #192 em: Junho 01, 2007, 07:41:12 pm »
não há novidades?
"Antes quebrar que torcer"
 

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jmg

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« Responder #193 em: Junho 13, 2007, 03:28:36 pm »
Olá a todos!
Sou o feliz proprietário de uma berreta 81 FS 7,65mm, que me serve perfeitamente para segurança pessoal (visto que felizmente nunca precisei), nunca encravou e dá me excelentes agrupamentos. Mas também tenho consciência que a arma se encontra algo desactualizada, gostaria que os membros das forças de segurança que participam neste forum (certamente mais conhecedores do que eu no que diz respeito à legislação) me indicassem se a nova lei das armas veio alterar alguma coisa quanto ao tipo de arma que se pode adquirir para defesa pessoal.
Calibre por exemplo, porque os construtores desinteressam-se claramente para o 7,65, enquanto o 9mm oferece uma possibilidade de escolha enorme.

PS Sou militar do quadro permanente.
Desde já obrigado.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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foxtrotvictor

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« Responder #194 em: Junho 14, 2007, 02:07:18 pm »
Olá, jmg. Como és proprietário de uma arma calibre 7,65mm, como é o caso da Beretta 81 FS, presumo que és membro de uma força ou serviço de segurança. A lei 05/2006 permite-te a aquisição de arma categoria B, onde os únicos entraves, assim de cor, é o cumprimento do cano não ultrapassar os 30cm e ser uma arma semi-automática.